P.O.V. Claire

“Querido diário, Essa é a primeira vez que estou escrevendo em você. Mary minha nova mãe (é assim que eu a chamo) que me deu você, hoje pela manhã. Mary é muito querida comigo e com a Amber, minha Irmã – ela não minha irmã de verdade, mas eu a considero – que não quer saber muito da Mary. Quando estávamos vindo para cá, Amber, no avião conheceu um policial chamado Charlie, tenho que informar que ele mora na casa a frente, Amber faz de tudo para não velo, está conseguindo, mas não sei por quanto tempo. Hoje é nosso primeiro dia de aula. Amber já comprou sua gloriosa moto e só estamos aqui há Dois dias!”.

-Claire, você vai se atrasar para o primeiro dia de aula, Amber está te esperando – Gritou Mary do Primeiro andar. Pude ouvir Amber buzinando com a sua moto.

-Como sempre! Vamos Claire!– Gritou Amber.

Eu tranqüilamente desci de cima da minha cama, já feita há algumas horas atrás e sai pela porta com minha mochila e meu casaco nas mãos, aqui não é tão frio como o Alasca.

Ao chegar do lado de minha “Mãe” sussurrei para ela um “Bom dia” e dei um beijo nela. Fui para garagem onde Amber estava na moto me esperando, ela não gosta que eu demore muito e principalmente não gosta que eu chame a moto dela de moto, ela fica brava e diz que ela tem nome.

-Até que em fim desceu! – falou Amber ligando a moto. – Pensei que teria que ir lá em cima e te trazer a chutes.

-Desculpe a demora, empolguei-me com meu diário – Disse pegando meu capacete preto, que eu tive que comprar porque Amber não ia comprar pra mim e principalmente não deixou eu nem escolher a cor do capacete. Subi na moto e tentei falar para ela: – por favor, vai de vagar.

-Pode deixar maninha, não vou passar dos 120 – disse ela, arrancando com tudo.

-# Ao chegar à escola #-

P.O.V. Amber

-Clairizinha – falei educadamente, tirando o capacete – SAI LOGO DESSA MOTO, CARALHO! – gritei, chamando a atenção de quem passava.

-Não! – disse ela – não vou entrar lá, você disse que aqui não tinha muita gente!

-Eu menti, essa é a única escola de Forks – falei. –. Agora saia logo daí.

-N-A-O-~, NÃO! – Gritou ela.

-Então tá – disse empurrando-a. Ela caiu de bunda no chão, fazendo um barulho.

-Aii, isso machuca, agora vai ficar um hematoma no lugar – falou levantando-se e massageando o local. – jeitinho legal de mostrar que me ama em.

-tá, que seja – disse puxando o capacete da cabeça de Claire. – Vamos, temos que falar com a praga da secretaria.

-hum... Hum – pigarreou Claire, fazendo um sinal para eu olhar para trás, mas não queria saber o que tinha atrás de mim.

-Claire, a mundisa está nos esperando, vamos logo – disse para ela que estava parada olhando para trás de mim.

-Cala a boca Amber! – falou ela.

-Ela e-está atrás de m-mim, n-não é – gaguejei.

Esse era o meu maior problema, mesmo sendo valente o tempo todo, sempre quando sou pega de surpresa começo a gaguejar.

-Sim senhorita. Estarei na secretaria esperando-as e vou esquecer o que aconteceu agora, não quero mandá-la para direção no seu primeiro dia. –disse direta mente para mim – não temos o dia todo então comecem a si meche - falava uma mulher magra e de cabelos castanhos, era morena e de olhos pretos, aparentava ter uns 40 anos.

-estamos a caminho... – falou Claire toda certinha e se encolhendo atrás de mim como uma criança sendo xingada pelos pais. –...Da sua sala. – a secretaria passou por nos e resmungou alguma coisa que se eu ouvisse já teria mandado ela se ferrar. – você mandou muito mal Amber.

-Para de ser dramática Claire, essa escola não pode ser tão ruim. – falei botando uma mão no ombro dela. Como era difícil para eu ser uma boa pessoa, por dentro eu estava me xingando por ser uma metida a aconselhar.

-Sai do meu caminho – falou uma menina que passou pelo meio de nós duas, tirando o meu braço do ombro da Claire. A Piruá tinha mais duas meninas atrás dela.

(Lauren)

-EI – chamei a atenção dela – você quis dizer com licença, não foi? – perguntei caminhando até ela.

-claro, se no seu mundo você entende assim – falou me jogando um olhar, do mau.

“Oh, que medo. Como se eu não soubesse fazer um olhar assim” – pensei. Meus pensamentos que são piores que eu mesma.

-em primeiro lugar, claro é uma operadora de celular e em segundo não se meta comigo se não você vai ver Piruá metida. – falei cara a cara para ela com o mesmo olhar diabólico que o dela.

-Do que foi que você me chamou? – perguntou à loira. Foi quando percebi que a voz dela era linda, mas não combinava com ela.

-Acaba com ela Lauren! – Falou as duas meninas atrás dela.

-Janaina e Scheila, Calem a boca – gritou a tal Lauren. Nesse momento dava pra ver que muita gente parava para nos olhar. – VAMOS, FALA! – falou alto comigo.

(Janaina)

(Scheila)

- Melhor tu começar a baixar esse seu tom de voz P-I-R-U-Á. – soletrei as ultimas palavras bem altas para todo mundo ouvir.

-você não sabe com quem está lidando – falou colocando um dedo direcionado para mim, eu simples mente revirei os olhos e fiz que estava bocejando alto. – esteja avisada – disse dando as costas pra mim e jogando os cabelos loiros. As tais Janaina e Scheila fizeram à mesma coisa.

-Amber – falou Claire correndo para o meu lado – não vai se meter em brigas novamente vai?

-Claro que não, prometo – tinha cruzado os dedos na frente da cara dela a provocando. Todo mundo estava indo para dentro da escola cochichando. – Para secretaria! – falei imitando o super-homem.

-Para Amber, as pessoas vão começar a olhar – cochichou ela para mim.

-Claire, deixe-os olharem – disse a ela – tenha um pouco de censo de humor, caramba! – disse botando minha mochila nas costas e caminhando para secretaria.

Ao chegar ao prédio, entramos rapidamente, já estávamos atrasadas por cauda da tal Lauren. O tempo lá fora estava nublado com ameaça de chuva e não estava gostando disso, motos e chuva não combinam.

-Que posso fazer por vocês? – perguntou uma mulher atrás do balcão, não era a mesma secretaria, essa era uma mulher de cabelos ruivos e ela não era nada jovem.

-Eu quero uma porção de batatas fritas e um refrigerante... - não consegui terminar de falar, claire me empurrou para o lado e dei na parede. Devia estar se vingando porque a derrubei da moto.

-Você não nos conhece, somos novas aqui. – sempre a dona certinha e seu jeitinho meigo.

-O que posso fazer por vocês? – perguntou novamente. Virou gravador a coitada.

-BATATA FRITA E REFRI – gritei batendo o pé no chão que nem uma criança.

-ignore-a, quando era criança bateu a cabeça no cortador de grama. –disse Claire.

-O que posso fazer por vocês? – perguntou, mais uma vez.

“ESSA MULHER ESTÁ ME DANDO NOS NERVOS” – pensei. Foi quando tive uma grande idéia.

-Sallut! Comment allez-vous s’il vous plait... Tive Francês na minha outra Escola. De qualquer modo... - Claire tampou minha boca.

-Traduzindo, pode dizer onde ficam nossas próximas aulas? – perguntou claire.

-ah, estão aqui! – pegou duas folhas que estavam em cima de sua mesa.

-Obrigada – disse claire pegando os dois papeis e me arrastando para fora do prédio

-E ai cara, o que temos agora?- perguntei imitando um cara, tentando fazê-la rir.

–tenho História agora e depois tenho Educação física no segundo, era o que eu temia. Nos teremos aulas juntas no terceiro e no quinto. – me entregou o papel e saiu correndo que nem uma desesperada – Boa sorte. Estou atrasada! – gritou ela.

Olhei meu papel e vi que minha próxima aula era Inglês e a Claire havia se mandado com o único mapa da escola. Ela faz isso pra provoca, só pode.

“Que merda Claire”.

Vi uma menina de cabelos Ruivos, sentada num banco e lendo um livro. Não ia matar aula como sempre fazia na minha outra escola, porque eu vou adorar encher os professores dessa escola, então iria perguntar a ela onde ficava minha aula. Caminhei até ela e ela me olhou como se tivesse ficado surpresa de alguém chegar perto dela.

-Oi, poderia-me dizer onde fica a sala de Inglês? – perguntei há ela muito calmamente. Claro que com muito esforço pra não descontar em cima dela o que Claire havia feito. Ela se levantou.

-direita, descendo o corredor, sala 201 – falou indicando o caminho com as mãos, sua voz era mais bonita que as três peruas que havia encontrado mais cedo hoje, era perfeitamente que nem a de um anjo, claro que nunca ouvi um anjo falar, mas se tivesse com certeza teria a voz dela. – é a minha sala tambem, posso ir com você?

-por que não poderia? – falei caminhando e ela se pos ao meu lado – sou Amber Brandon – disse apertando a mão dela – sou nova aqui, mas isso já deu pra perceber.

-O prazer e todo meu, sou Renesmee Cullen, mas pode me chamar de Nessie, todos chamam – falou retirando a mão da minha – Não sou nova aqui, claro que isso já deu pra perceber tambem. – ela sorriu pra mim e eu concordei com um aceno de cabeça – então foi você que enfrentou a Lauren?

-é, fui eu. Que guria metida, ela certamente merece uma bela surra. – falei para a Nessie como se eu não fosse nenhum pouquinho metida.

-Ninguém nunca a enfrentou, você recém chegou e já vez o que todos queriam fazer, mas eu ficaria longe dela se fosse você – falou ela para mim.

- você não sou eu, então não se preocupe ok – falei.

-Tem razão, sabe gostei de você – falou ela e eu só a conheço ela há 3 minutos.

“Como pode alguém gostar de mim, além de Claire”.