Accidentally In Love 1 escrita por Juh__Felton


Capítulo 4
...E diz que me ama!


Notas iniciais do capítulo

Juro que melhora =)



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~>...E DIZ QUE ME AMA!

Hermione parou de chorar e olhou para Jorge, incrédula:

-Jorge, mas... Eu nunca...

Jorge pôs um dedo nos lábios de Hermione, pedindo que ela se calasse:

-Hermione, eu nunca te obrigaria a nada que você não quisesse... Longe de mim querer que você pare de gostar do Malfoy porque eu sei que você está... Eu sei que nunca conseguiria isso, pelo que você me falou vocês tem algo mais do que uma simples paixão. Se ele agiu assim, é porque não te merece, mas não é um indicativo que ele te odeie... Por isso eu disse que se você gostasse dele e vice-versa eu apoiaria. Mas, apesar de tudo Mione, eu acho que nunca me senti assim com outra garota, e acho que é melhor te ver feliz com outra pessoa – mesmo que seja com o Malfoy – do que te ter enquanto você pensa em outro... E também acho que – disse Jorge, interrompendo Hermione mais uma vez – eu prefiro ter uma relação de amizade contigo do que não ter nada.

-Jorge, eu realmente não sabia disso... Nunca fiz idéia! A última coisa que eu quero é te magoar, um amigo como você...

-Magoar? Ah, Hermione, só por estar contigo, saber que você me tem como amigo já é uma felicidade! Mas vamos fazer assim, hoje depois do jantar vamos eu, você e o Fred falar com a Minerva, ok?

-Então ta! Mas o senhor me dá a honra de um jantar?

-Se não for incômodo para a madeimoselle – disse Jorge, com uma voz fina que lembrava muito a de Fleur Delacour. Rindo, os dois saíram para a Torre, mas uma dúvida pairava na cabeça de Hermione. Jorge dissera que ela gostava do Malfoy, mas seria verdade? Ele achava mesmo isso? Ela não se atrevia a perguntar ao garoto, achava que mesmo disfarçando ele se sentia triste, e ela se sentia mal com isso. Foi direto para o dormitório feminino e tomou um bom banho, tentando inutilmente esfriar a cabeça. Vestiu uma saia comprida, verde claro, até a altura dos tornozelos, uma blusa tomara-que-caia branca com detalhes verdes e uma tiara branca escrita H.J.G. em verde. Uma sandália de salto alto pensando “pra que trazer essas mil roupas de trouxa para uma escola de magia?” e desceu para se encontrar com Jorge. Ele tinha vestido uma calça jeans largada, uma blusa das Esquisitonas e um tênis cano alto (sem merchan). Os dois desceram conversando e Malfoy tinha como companhia uma garota sextanista que Hermione sabia se chamar Jandy. Mas a garota estava tão entretida com a piada sobre os pelúcios que Jorge lhe contava que ela nem reparou. Chegando à mesa da Grifinória encontraram com Fred e ficaram conversando até McGonagall sair da mesa.

Já Draco, inconformado com a indiferença aparente da garota, atraiu muitas alunas do sexto e sétimo anos e ficou conversando, dando olhares para a mesa dos grifinórios, até que os três saíram da mesa e ele não pôde sair, ficou preso pelas sonserinas e irritado foi para a Torre.

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Harry e Rony estranhavam tudo o que acontecia naquele jantar. Hermione chegando com Jorge, sentando com Fred e os três saindo... Muito estranho (êêê maldade!)! Além disso, Draco Malfoy estava com um olhar de ódio mortal para Hermione, e, além disso, Hermione continuava sumindo misteriosamente. Antes, eles consideravam a hipótese de que fosse culpa do trabalho, mas os dois ouviram perfeitamente Hermione dizer a Fred e Jorge que já havia acabado sua pesquisa. Resolveram tirar essa história a limpo e saíram furtivamente da mesa da Grifinória em direção ao gabinete da diretora.

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-Senhores Weasley e Senhorita Granger! A que devo a honra?

-Bom, professora, eu e o Fred temos uma loja, que a senhora já deve ter ouvido falar, a...

-Gemialidades Weasley, sim conheço e – que isso não saia desta sala – tenho um Mini-Pufe comprado lá. Continuem por favor.

-Então. A loja tem dado muitos lucros, temos muitos funcionários e só cabe a nós fornecer ajuda a eles quando estão fabricando. Com esse tempo de sobra, queremos ter outro emprego.

-Sabemos que o professor Flitwick está querendo se aposentar, então gostaríamos de saber se a senhora teria alguém em mente para ocupar o cargo. E que, se não tivesse, nós queremos essa vaga.

-Bom, garotos, seria uma idéia... Posso pensar no caso de vocês com carinho. – disse a diretora com um sorriso – E a srta. Granger, o que deseja?

-Professora, desde que fiz meu NOM a professora que administrou meu teste disse que eu tenho aptidão para a matéria de Transfiguração. Eles enviaram minhas notas à Escola de Magia no Brasil, EUA, Grécia e Alemanha. De três dessas escolas recebi respostas afirmativas, me convocando para lecionar lá – dizia Hermione, tremendo – mas temo que sejam muito longe de casa... Gostaria de ficar em Hogwarts ano que vem, pois não é perto de casa, e sim eu considero minha casa desde o 1º ano...

-Senhorita Granger, está querendo a vaga de professora de Transfiguração? Pois é uma boa hipótese também... Tenho estado cansada desde a morte de Dumbledore... Falarei com o Conselho Administrativo da Escola e transmitirei a resposta a vocês assim que puder. Voltem a suas casas comunais. Senhores Weasley, vocês podem dormir aqui na escola, se quiserem. Providenciarei camas no dormitório masculino do 7º ano. Boa noite a todos.

Hermione estava radiante. Suas notas em Transfiguração eram realmente boas. Se o Conselho não tivesse nenhum nome em mente, seu nome já estava praticamente pré-aprovado, assim como o de Fred e Jorge. Jorge disse:

-Mione, eu não te disse? A Minerva não morde!

-Então ta, ano que vem pode ter três professores novos!

-Meninos, eu to morta de cansaço... Já vou me deitar! – E deu um beijo na bochecha de Jorge e na de Fred (Ai Merlin por que eu to fazendo isso – pensou) e saiu em direção à Torre.

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Rony não acreditou quando ouviu o que Fred e Jorge disseram. Eles, que só obtiveram três NOMs cada, iriam ensinar em Hogwarts ano que vem! E Hermione! Rony ficou muito feliz por ela e decidiu falar com a garota, a sós.

--

Draco sonhava com ela, acordava pensando nela, tomava banho pensando nela... Que brega eu estou, pensou. E ela nem o notara no jantar! Mas isso não ia ficar assim. Ele jurou falar com Hermione antes da 1ª aula sem falta.

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Harry estava tentando achar uma brecha para o modo como Hermione estava agindo. Sumia, aparecia, conversava com Fred e Jorge e procurava emprego. Ele quase não estava reconhecendo a amiga. Não parecia a Hermione que ele conhecia. Decidiu conversar com ela no café da manhã.

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Jorge deitou em sua cama pensando na garota para a qual ele havia se declarado. Uma garota que ele conhecia a muitos anos, que antes seu irmão mais novo tinha uma grande afeição, garota que era motivo de gozação, hoje em dia atraia até mesmo Draco Malfoy. Realmente havia algo ali que eles ainda teriam que conversar. Havia muita coisa para falar com Hermione desde aquela conversa no corredor. Decidiu falar com ela no café da manhã.

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Enquanto isso Hermione pensava em tudo o que acontecera até ali. O tempo de trabalho entre ela e Malfoy, a briga, a conversa no corredor, as discussões entre ela e seus antes melhores amigos... Ainda estava curiosa para saber o que tinha havido com Draco. Ainda queria saber o que Jorge deixara pendente, o tom dele dizia que faltava alguma coisa mais. Ainda queria saber o motivo de tanta burrice de Harry e Rony. Mal sabia ela que isso já seria descoberto pela manhã.

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No café do domingo, o Salão estava vazio. “Claro, a viagem para as férias de Natal é hoje!” pensou Hermione. Sentou-se na ponta da mesa da Grifinória e começou a se servir. Quando chegou o correio, cinco corujas desceram em direção a ela. Uma do Profeta Diário, e as outras eram cartas pessoais. Uma delas era em um envelope verde, com um brasão M floreado. Dizia:

Hermione,

Desculpa por tudo o que eu disse naquele dia, mil perdões mesmo (Draco... Por que você não me deixa em paz?) e quero falar com você agora. Não estou na mesa, te espero na Sala Precisa. Draco.

Hermione olhou para a carta, triste e pensava se iria ou não. Decidiu abrir as outras.

Hermione,

Eu sei que errei, nem prestei atenção em você esses dias! Desculpa-me, quero falar contigo agora. Estou na orla da floresta agora. Rony.

A garota estranhou ainda mais. Faltavam outras duas cartas.

Mione,

Ainda falta muita coisa pra te dizer. Espero-te no mesmo corredor. Jorge.

E a última ela não tinha idéia de quem mandou. Surpreendeu-se quando viu:

Hermione,

Antes de tudo desculpa por não me preocupar com você. Encontre-me na sala dos monitores. Harry.

Hermione achou graça. Comeu mais um pouco e saiu em direção ao interior do castelo. Havia alguém com quem ela realmente precisava conversar. E esse alguém era alguém que ela estimava muito.

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Fred estava no dormitório, arrumando as coisas de Jorge e dele, já que o irmão tinha um “compromisso inestimável”, quando bateram à porta e ele ouviu:

-Fred, eu quero falar com você. Tem um tempinho agora?

-Claro Hermione! Vamos pra sala comunal.

Os dois se sentaram à frente da lareira durante um bom tempo, conversando e depois desceram para a cozinha tomar um chocolate quente. Hermione desabafou totalmente com Fred, desde o início do trabalho com Malfoy até as cartas de uma hora atrás. Eles voltaram para a sala comunal e conversaram ainda mais, onde Fred contou que estivera a algum tempo namorando Angelina Johnson, mas eles não tinham muito tempo para se ver, aí o namoro foi esfriando.

-Mas você ainda gosta dela, Fred?

-Ah, Hermione, quem dera eu não gostar mais... Ela foi morar no Brasil, e a gente não se fala mais...

Ficaram horas e horas conversando, e Hermione se esqueceu de seus problemas por um tempo. Até a hora do café do dia seguinte.

Draco foi o único que não desistiu de falar com Hermione. Para os outros garotos a chance era que ela estivesse realmente chateada, e Jorge não podia continuar na Escola, tentaria falar com ela mais tarde. Draco pensava em deixar mais algum tempo sem falar com Hermione, mas no dia seguinte a garota recebeu um buquê de rosas com um envelope verde e um brasão M.


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