P.o.v. Asheley

Own... Tipo… QUE FOFO! Morri! (De novo... Na verdade eu já até perdi a conta de quantas vezes eu já usei essa expressão... Ta parei!)

O que importa é que...

O Nico gosta de mim!

Tipo... Não que ele goste de mim, ele se preocupa comigo. Bom... Mas parece que o pai dele não gostou muito de saber disso... Vixe... FERRO!

- Nico. Preciso falar com você. – Hades disse. – A sós. – Ele completou olhando mortalmente para mim. Pronto... Agora eu estou mais do que ferrada. Acho que eu nem vou sair daqui. Hades vai me matar.

 - Sim senhor. – Nico disse o fazendoele desviar o olhar de mim.  *alivio* eu devo essa pro Nico. E então Hades desapareceu. Acho que Nico já sabia onde encontrá-lo. Depois de alguns segundos, o Nico se virou para mim.

- Bom... Já volto. Não saia daqui Ash. É sério. Nem um passo. Volto logo. – ele disse frio e serio. E foi saindo. – Como assim? Eu não posso o deixar ir assim sem mais nem menos.

- Nico... – Eu segurei o braço dele e o virei. Nossa, em seus olhos podia se ver, confusão, desespero e até medo, mas, os meus não deviam estar melhores. – Ele não vai te machucar né? – Continuei cada palavra saia como uma navalha cortando minha garganta. Minha voz falhava. Estava com muito medo do que Hades podia fazer com Nico. E se acontece alguma coisa com ele, ia me culpar pro resto da minha vida. Afinal ele só estava aqui por minha culpa.

- Ele não teria coragem. – ele soltou de minha mão e foi andando em direção a uma sala que parecia ser uma sala de jantar. Não fiz mais nada. Apenas abaixei a cabeça tristemente tentando não pensar nos horrores que Hades podia fazer com Nico.

Silencio...

OMG! O que eu estava pensando? Eu não posso apenas abaixar a cabeça e ignorar tudo o que estava acontecendo... Eu sei que Nico me mandou não sair dali, mas, e se ele precisasse de ajuda. Bom... Eu estou com o presente de meu pai aqui. Talvez eu possa ajudar. Eu não vou ficar aqui parada enquanto Nico enfrenta Hades sozinho. De jeito nenhum. A culpa de ele estar aqui é minha. Depois que decidi ir ajudar Nico despistei alguns esqueletos que estavam passando e segui em direção a sala que Nico foi.

Quando cheguei vi Hades gritando com Nico.

- CALE-SE. – ele gritou. – NICO DI ANGELO... EU O PROIBO DE SE APAIXONAR PELA FILHA DE ASCLÉPIO. 

O que estava acontecendo? Hades achava que Nico estava apaixonado por mim? E se estivesse... Qual seria o problema disso? O que estava acontecendo ali? Na hora que ia sair me esbarrei em alguma coisa e pude ver Nico olhar pra mim.

DROGA! Eu acabei de entrar na maior enrascada da minha vida. Mas pelo menos Hades estava tão furioso com Nico que nem me notou. Pelo menos isso. Depois de alguns segundos olhando pra mim pensativo Nico virou para seu pai o olhando nos olhos o que me deixou surpresa foi que ele fazia isso numa naturalidade tremenda.

- Tarde de mais. –Ele disse. O que me deixou surpresa, então Nico estava mesmo apaixonado por mim. Feliz, esse pensamento veio a minha mente como uma bomba, mas eu fiquei extremamente feliz ao saber que meu sentimento por ele era recíproco. E também fiquei com medo. Medo do que Hades iria fazer em relação a essa desobediência de Nico. Não era qualquer um que desafiava e desobedecia Hades que ficava vivo para contar a história. Mas antes que Hades pudesse falar alguma coisa Nico veio andando em minha direção. Ele passou por mim andando rápido e eu o segui. Estava tão envergonhada, também feliz. Minha vontade era de pular no pescoço de Nico e o abraçar dizer que também gostava dele e que tudo ia ficar bem (nossa falar que tudo ia ficar bem é foda! Que coisa de historinha para criança dormir, mas era a minha vontade). Mas me segurei. Sabia que aquele não era o momento certo.

- Nico, aonde vamos? – foi à única coisa que consegui dizer. Pelo menos eu consegui fazer minha voz sair um pouco mais alto do que o barulho de nossos passos, e admito estava muito confusa do que íamos fazer, e também um pouco confusa com a cena de Nico e Hades que tinha acabado de presenciar.

- Nos campos do Elísio. – Nico finalmente disse. Sua voz saiu fria, mas também indiferente. Ele estava serio e nem olhou para mim quando respondeu. Estávamos andando rápido em direção a saída do castelo.

- Mas, seu pai não nos deu permissão para entrar... – eu comecei a falar, mas ele me interrompeu.

- Não vamos entrar... Seu pai vai sair.