Escolhas escrita por naathy


Capítulo 2
1. Fixação.


Notas iniciais do capítulo

Oi, bom esse primeiro capítulo, e acredito que o segundo e talvez o terceiro, a Gabriela irá nos contar como conheceu o "amor da sua vida" e o que aconteceu com ela até o momento do prólogo.Então, espero que gostem. Pra mim essa fic está sendo um desafio, pois é bem diferente da minha outra fic.Beijo e boa leitura.Ah, muito obrigada aos reviews Juh_banana, Jenny_Chan e NCullen, espero que gostem da fic. =D



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    Chamo-me Gabriela Albuquerque e hoje estou com dezoito anos. Minha vida sempre foi relativamente fácil e tranquila, até conhecê-lo. Ele: lindo, cobiçado e possuia um jeito de garoto problema que me fascinava. Eu tinha apenas quinze anos quando o vi pela primeira vez. Havia acabado de me mudar para aquela cidade, estava na minha segunda semana de aulas e o vi. Ele encontrava-se no portão do colégio, fumava um cigarro e conversava com uma garota. Não consegui mais desviar meu olhar dele, por mais que eu tentasse parecia que um imã atraía a minha atenção para ele. Depois de algum tempo, ele notou a minha presença, olhou em minha direção e me lançou um sorriso. Meu coração acelerou, pois aquele garoto "perfeito" havia sorrido para mim. Ele pareceu notar a minha surpresa e admiração, pois piscou e deu um leve aceno com a cabeça. Eu engoli em seco, baixei a cabeça, com certeza estava corada,  e, então, entrei o mais rápido que pude para dentro do colégio. Não demorou muito e o sinal indicando o início das aulas, tocou.

    Aquela semana de aulas foi conturbada. O motivo? Aquele garoto. Ele não saía da minha cabeça. Aquele sorriso perfeito, aquele rosto, aquele corpo... Tudo nele era extremamente convidativo. Até mesmo o hábito de fumar que ele possuía, nele se tornou extremamente sensual e atraente. Com essa constatação, veio a minha primeira mudança por ele: Eu odiava cigarro, mas fumar combinava com ele, lhe dava um ar de garoto rebelde que era superior a qualquer regra, e isso despertava em mim aventura, algo muito tentador para uma garota que tinha uma vida pacata e normal, como a minha era naquela época. E assim, passei o restante daquela semana indo para o colégio apenas com um objetivo: vê-lo.  No entanto, isso não aconteceu. Passaram-se duas semanas e ele não foi mais na entrada ou saída das aulas, e isso me entristeceu. E já não consegui me concentrar nas aulas, todas me pareciam muito chatas e sem importância. 

Eu estava perdendo a esperança de vê-lo novamente, quando em uma terça-feira, assim que cheguei, o avistei parado fumando seu cigarro e conversando com a mesma garota. "Pode ser irmã ou prima dele." pensei, enchendo-me de esperanças. Então, abri meu melhor sorriso, ajeitei meus livros e minha bolsa, ergui minha cabeça e confiante caminhei até o portão, porém quando já estava muito próxima da entrada do colégio, os dois se beijaram. Meu sorriso desapareceu, baixei minha cabeça e entrei. Minhas amigas me perguntaram o que havia acontecido, eu contei e elas, que acabaram me consolando.

    Aos poucos me conformei com aquela paixão platônica. Vi ele mais algumas vezes, sempre acompanhado pela namorada. Até que dois meses depois aconteceu uma festa. Me arrumei mais que o normal aquela noite, talvez apenas para aumentar a minha auto-estima, porém, o mais provável seria por que eu tinha esperanças dele estar lá. Até por que, o fator auto estíma, não fazia muito sentido era apenas uma desculpa, pois alguns garotos do colégio haviam pedido para ficar comigo nesse período, porém estava obcecada por aquele garoto e se não fosse ele, não queria mais ninguém.

    Cheguei à festa e lá estava ele, lindo como sempre e na companhia do seu inseparável cigarro. Suspirei. Olhei ao redor dele e estranhei, pois a sua namorada não estava ali. Uma ponta de esperança surgiu e acabei sorrindo com isso. Passei pelo bar e peguei uma cerveja, bebi rapidamente... Eu não gostava de beber, eu achava o gosto de cerveja horrível, mas naquela noite precisava de coragem para falar com ele, e sempre me disseram que quando você bebe cria coragem.

    Então, após beber duas cervejas, já estava um pouco tonta, mas me sentia corajosa. Me levantei e caminhei na direção em que ele se encontrava, ainda sozinho.

    - Oi! - disse assim que cheguei próxima a ele, enrolando uma mecha dos meus cabelos no meu dedo. Ele me olhou dos pés à cabeça e sorriu.

    - Olá. - respondeu e mais uma vez levou seu cigarro à boca, tragando-o. - Você é aluna do colégio que está promovendo a festa, não é? - eu assenti, ele sorriu novamente e me encarou. - Acho que me lembro de você.

    - Eu tenho certeza que eu me lembro de você, muito bem por sinal. - disse analisando-o também dos pés à cabeça. Ele sorriu maliciosamente e mordeu o lábio inferior. Aproximei meus lábios do seu ouvido e disse. - Aliás, lembro-me também da sua namorada. - me afastei um pouco e foi à vez dele se aproximar e sussurrar ao meu ouvido.

    - Eu não tenho mais namorada. - ao terminar, mordeu o lóbulo da minha orelha, o que acabou me surpreendendo e ao mesmo tempo me causando arrepios.

   Conversamos mais um pouco e logo nos beijamos. E com isso o sonho dos meus últimos meses estavam se realizando. Nos encaminhamos para um canto mais afastado da festa, era escuro e não tinha muita gente ali, suas mãos percorreram por todo o meu corpo, minha consciência gritava para fazer algo e detê-lo, porém a ignorei e apenas me deixei levar pelo momento. Afinal, estava realizando minha maior vontade, das últimas semanas, e se fosse apenas um sonho, ao acordar teria certeza que aproveitei ao máximo.

     - Vamos sair daqui? - ele sussurrou ao meu ouvido. Eu apenas assenti. E assim saimos daquele local. Quando estávamos próximos a saída da festa, parei e lembrei que não sabia nem ao menos o seu nome.

     - Eu não posso. - Ele parou e me olhou.

     - Por que não, princesa? - ele fez uma expressão triste, e isso o deixou ainda mais lindo. Vacilei por um instante, beijando-o novamente.

     - Não posso sair daqui com uma pessoa que nem ao menos sei o nome... - disse olhando para o lado. Sua mão encostou em meu rosto e ele fez uma carícia naquele local. Fechei meus olhos aproveitando ao máximo aquela sensação gostosa que aquele gesto estava me proporcionando.

    - Eduardo, princesa. - Virou meu rosto para encará-lo. - Me chame de Edu, ou como preferir. - me beijou novamente. - Eu não lhe faria mal algum. Eu sei que você quer ficar comigo, da mesma forma que eu quero ficar com você. - a forma sedutora com que ele pronunciou aquelas palavras, me desarmou e naquele momento não me importava mais se eu havia aprendido a nunca falar com estranhos e muito menos sair com alguém que, agora, eu só sabia o nome. Nos encaminhamos até o carro dele. Entramos no automóvel e em pouco tempo, este estava em movimento. Novamente a razão veio a tona, me dizendo que eu estava louca por estar em um carro com um desconhecido indo para não sei aonde e sem avisar ninguém. O silêncio incomodo tomava contada do carro, ajudando a  dar vazão aos meus pensamentos.

      - Gabriela. - disse nervosa e ele me olhou confuso. - Meu nome... - dei de ombros e ele sorriu maliciosamente depositando uma mão em uma de minhas coxas.

    - Lindo nome, princesa!

    Corei e agradeci o elogio, sua mão em minha coxa me dizia que estávamos indo rápido demais.

     - Para onde estamos indo? - perguntei nervosa.

    - Relaxa, Gabi! Você vai gostar! - disse piscando e com um sorriso torto nos lábios. Medo, agora eu estava com medo. Talvez o efeito da bebida estivesse passando e cada vez mais minha consciência gritava que eu precisava sair dali.

    - Eu preciso voltar, devem estar me procurando e...

    Ele parou o carro, levou um dedo a minha boca, pedindo para que eu me calasse. Eu o fiz.

    - Não se preocupe, princesa. Você voltará sã e salva, mas não agora. - dizendo isso começou a beijar meu rosto, sua boca desceu para o meu pescoço e sua mão que estava em minha coxa, a apertou com um pouco de força. Soltei um gemido involuntário e percebi que ele sorriu. Sua mão foi subindo pela minha coxa, encontrando a minha feminilidade e com isso fechei as pernas rapidamente. - Relaxa, você vai gostar Ga-bri-ela. - sussurou em meu ouvido e eu cedi.

    Ele desceu uma alça do meu vestido e começou a beijar meu colo, a sensação era muito boa. Então, ele desceu um pouco o meu vestido revelando os meus seios. Ele levantou a cabeça, sorriu para mim e depois começou a beijá-los.

    - Eu... Não... posso. - ele ignorou o que eu disse, levei as mãos a sua cabeça afastando-a dali. Ele me olhou incrédulo. - Eu sou virgem. - ele sorriu.

    - Eu sei, e já lhe disse que não vou lhe machucar e que você vai gostar. - Novamente deixei a razão de lado e me entreguei pela primeira vez  a alguémali, dentro daquele carro, no meio do nada para um homem que eu só sabia o nome e conhecia apenas de vista e que não saía da minha cabeça desde a primeira vez que o vi. Mesmo com as incertezas, estava feliz de estar ali com ele.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Não?A fic está no começo e não sei ainda o que vai acontecer. Uma ideia que me surgiu ontem: 27/08, e não sei aonde vai parar. =XEnfim, reviews me motivam e me deixam muito feliz.Críticas construtivas, elogios, sugestões... Tudo é muito bem aceito aqui.Beijo ;*Naathy



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