O Passado Oculto escrita por Dani Ferraz, Luisa Hale


Capítulo 29
Nada Mais Importa PDV Damon


Notas iniciais do capítulo

Esse cap. é dedicado à brunaluiza pela segunda recomendação da fic. Brigada de verdade Bruna, por acompanhar a historia desde o início, e sempre dar bons conselhos! :DTá aí mais um cap., espero que gostem!



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Chegamos finalmente à festa dos fundadores, que hoje seria ao ar livre.

Parece que eles comemoravam isso todo ano, era uma tradição desde a época em que eu morava aqui.

Ao chegarmos, a maior parte da cidade já estava lá, no enorme quintal da antiga mansão dos Lockwood. Paramos na porta para esperarmos que a senhora Lockwood nos convidasse para entrar. Depois disso, levei Lizzie para dar uma volta. Cumprimentamos alguns conhecidos da Robert E. Lee, e depois a convidei para dar uma volta à margem do lago que invadia a fronteira sul da propriedade. Andamos de mãos dadas por cerca de quarenta minutos, e depois voltamos à festa.

– Eles chegaram. – Disse Lizzie. Segui seu olhar e vi Stefan, que acompanhava Elena Gilbert. Ridículo, com suas idéias impossíveis de namorar uma humana. (¬¬)

– Você já sabia que eles iam vir, não é? – Perguntei.

– É, sabia. Eu perguntei ao Stefan se ele não ia vir, ele disse que viria com a Elena. – Disse ela dando de ombros.

– Admita, se ele não viesse com ela você ia convida-lo para vir com a gente, estou certo? – Perguntei incisivo.

Ela parou e cruzou os braços, me encarando.

– Ia sim; algum problema com isso? Ainda estão brigados e eu não estou sabendo? Tem alguma coisa que você quer me contar, ou..? – Ela parecia realmente irritada.

Respirei fundo.

– Não Lizzie, está tudo bem. Só não nos tornamos melhores amigos ainda. – Eu disse meio irônico.

– Deixa de ser cínico Damon! Que droga, não pode nem ao menos fazer as pazes com seu irmão? Eu já disse e repito: Chega de brigas, vocês dois! Você disse que faria isso, por mim. – Disse ela me dando as costas. Parecia realmente chateada, mas mesmo assim não fez barraco nem nada; tudo isso tinha sido mais baixo do que uma conversa humana normal.

– Lizzie, me desculpa, por favor? – Eu disse tentando virá-la para mim. Ela se esquivou.

– Olha, eu sei que para você isso é só uma rixa idiota, mas pra mim não é, ok? Eu realmente não consigo perdoa-lo pelo que aconteceu. Não consigo.

Ela virou-se para mim, seus olhos estavam cheios d’água. Eu odiava ver Lizzie chorando.

– Me desculpe Damon, Mas não quero viver em uma casa com esse clima pesado, não quero estar no meio dessa briga. E não quero ficar discutindo com você. – Ela disse e passou as mãos no cabelo, puxando-o pra trás. Sinal de que estava nervosa. – Quer saber? Faça o que bem entender, não vou mais perder meu tempo repetindo o que você já sabe que eu sinto. Pense bem no que vai fazer, Damon. Pra mim não dá mais. Chega. – E assim ela se afastou de mim, sumindo no meio das outras pessoas. Eu queria muito ir atrás dela, mas não podia, não agora.

Primeiro tinha que pensar no que ela havia dito. Tinha que decidir o que eu iria fazer.

E eu achando que hoje seria um dia agradável. Suspiro.

Todos a minha volta estavam se divertindo. Eu não; Lizzie também não.

Comecei a caminhar pelo bosque ao lado do lago, enquanto pensava.

O que era mais importante para mim: O amor de Elizabeth, ou a vingança contra Stefan?

De qual dos dois eu poderia abrir mão? Sei que parece estúpido comparar meu amor por Lizzie com minha sede de vingança, mas eu realmente não estava pronto para simplesmente perdoar meu irmão de tudo o que ele tinha feito. Mas não podia perde-la, não depois de tudo o que passamos juntos, e tudo o que eu disse a ela.

Fui atrás dela, usando meus poderes para localiza-la no meio da multidão. No caminho, passei por um pequeno jardim de tulipas, e peguei uma vermelha, a mais perfeita que achei ( para minha sorte, tulipas vermelhas eram suas flores preferidas).

Cheguei perto dela e vi que estava chorando, sentada em um banquinho de madeira com vista para o enorme lago.

Sentei-me ao seu lado, ela olhou para mim com aqueles lindos e grandes olhos verdes, emoldurados por cílios compridos e molhados com as lágrimas. Mesmo em um momento tão triste, ela ainda parecia um anjo.

– Lizzie, me perdoe. Eu sei que agi como um idiota, mas eu peço desculpas. – Eu disse entregando a flor. Ela deu um meio sorriso, e seus olhos brilharam ao reconhecer a flor.

– Tulipa vermelha, você se lembra. – Disse ela cheirando a flor.

– Primavera de 1863, você ficou encantada com o jardim novo do parque. Era todo feito de tulipas; então eu e Stefan passamos por cima da cerquinha e pegamos algumas para você. – Eu disse revendo a cena em minha mente. – Eu sei que você espera que eu esqueça tudo isso de uma vez, mas Lizzie eu sou fraco, eu não consigo. Mas prometo me esforçar, um dia de cada vez, e prometo que vou melhorar meu comportamento; desde que tenha você ao meu lado, eu sei que vou conseguir. – Eu disse segurando suas mãos. – Você me dá outra chance?

– É claro Damon, - Disse ela sorrindo – Porque você é o amor da minha vida. O que eu faria sem você? – Disse enquanto me abraçava.

– Eu te amo. – Eu disse. E percebi que não importava o quanto fosse difícil resistir a vontade de matar Stefan, desde que estivesse com ela, nada mais importava.

Ficamos assim por mais alguns minutos, ou horas, eu não sei ao certo, o tempo pareceu parar. Aproveitamos mais um pouco a festa e depois voltamos para casa.

Eu tinha uma coisa em mente, e muito importante;mas era surpresa.


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Notas finais do capítulo

Muá haha *risadinha do mal* Parei na melhor parte, eu sei.. O que será que Damon planeja? Alguem consegue adivinhar? Quem tiver algum palpite, mande pelo review, e no proximo cap. eu digo se alguem acertou! Bjão