Justin narrando:

Depois de uns 2 minutos, percebi que ela estava sangrando muito, e estava meio zonza.

-Ai, meu Deus, você tá bem?

-Não, sempre passo mal com cheiro se sangue...- Num reflexo rápido, eu tirei a camisa e pûs na testa dela.

-Isso deve abafar o cheiro.

-Você está sem camisa...

-Tenho um casaco. Você precisa disso mais que eu.- Ela sorriu, e eu disse:

-Aguenta mais um pouco que já estamos chegando.

Minutos depois, vi um hospital, então parei, pûs um boné e óculos escuros e a levei para dentro, e fui falar com a atendente. Tá, eu estava meio desesperado.

-Oi, com licensa, uma amiga minha está com a testa sangrando, e semi-consciente, eu preciso de ajuda!- Ela viu Magali sentada numa cadeira e  me pediu minha identidade:

-Eu não sou brasileiro, sou canadense.- Ela me olhou e disse que não tinha problema. Tirei a carteira do bolso e peguei a identidade:

-Só deixa em segredo, ok?

-Ok.- Dei pra ela e ela olhou, e arregalou os olhos. Depois disse, baixinho:

-Justin Bieber?- Assenti e pedi que ela me chamasse de Drew, meu nome do meio, por que eu não podia estar lá, devia estar num show. Ela assentiu e me apontou uma sala. Eu deveria esperar lá, enquanto Magali (que já estava sendo levada para um consultório)era atendida.

Fui pra lá e esperei. Uma menina me reconheceu lá.

-Você é Justin Bieber?- Ela perguntou. Ela parecia ter uns 8 anos. Respondi que sim, e pedi que ela falasse baixo. Eu me abaixei a pedido dela, e ela cochichou em meu ouviido:

-Eu amo suas músicas! Meu nome é Jazmyn!

-Eu tenho uma irmã que se chama Jazmyn. Ela tem 3 anos.- E mostrei uma foto dela pra xará.

-Que fofa!- Fiz uma cara de desapontamento.

-Queria ter alguma coisa pra te dar... Ah, já sei.- Tirei meu boné, o meu favorito, e entreguei pra ela. Ela ficou super contente. Os olhinhos dela brilhavam, até que o médico me chamou. De Drew, claro.

-Tenho que ir. Fiquei muito feliz em te conhecer, Jazmyn.

-Eu que fiquei!- Uma moça a chamou, e ela foi embora. De longe ela disse:

-Obrigada pelo boné!- Sorri e entrei na sala do médico que me chamava.

UM TEMPINHO DEPOIS...

-O corte não foi profundo, nem muito grande, só foi numa área que tem mais sangue.- O doutor dizia. Magali estava com um curativo do lado da sobrancelha.- Além da camisa cheia de sangue, mais nada de grave.

-Então não posso ser processado?- Ele riu e disse que quem decidia isso. Magali Narrando

Tá, ele realmente era uma pessoa decente, não o metido e esnobe que eu pensava que ele era. ISSO NÃO QUER DIZER QUE AINDA NÃO O ODIAVA!