Acordei tarde no outro dia, já eram 12:32. Ed não estava mais na cama comigo.

Me levantei e rumei para o banheiro. Depois de tomar banho, coloquei uma roupa simples. Short, regata e rasteirinha, deixando os cabelos soltos.

Desci as escadas e fui para a cozinha. Peguei a caixa de cereal, leite na geladeira, colocando em uma tigela e Voilá! Me sentei na mesa para comer.

-- Boom dia querida – falou Carl entrando na cozinha e me dando um beijo na testa.

-- Bom dia pai, cadê todo mundo? – perguntei, pois não vi ninguém e ninguém veio falar comigo hoje!

-- Edward, Jasper, Alice, Emm e Rose estão caçando e Esme foi ao supermercado comprar comida para você – falou sentando-se ao meu lado na mesa.

-- Por isso o silencio, o que é quase impossível com o Emm morando na mesma casa que você – falei sorrindo. Por mais que logo a tarde teremos a nossa ‘adorada’ visita, eu estava feliz hoje – como se algo estivesse novo.

-- Bella posso te perguntar uma coisa? – perguntou Carl. O que seria? Assenti com a cabeça. – Está feliz conosco? – perguntou.

-- Claro que sim, nunca estive tão feliz em toda a vida – falei – Agora eu tenho uma família e o amor da minha vida, coisas que eu nunca tive realmente. Mais por que a pergunta pai? – perguntei confusa. Minha felicidade aqui não era obvia?!

-- Que bom que esta feliz aqui. Querida, não somos normais, longe disso. Um humano conviver tão bem com vampiros, e logo os volturi viram, deve ser uma pressão para a sua cabeçinha – falou.

-- Sinceramente? Eu não estou nem ai para esses tals de Volturi. Se tiver que me transformar, que me transforme, sabemos que ira acontecer mais cedo ou mais tarde – dei de ombros.

-- É de seu desejo ser uma da nossa espécie Bella? Não é fácil conviver com isso...

-- Eu sei que não, mais eu quero que isso dure para sempre, e se vocês conseguem, eu também querido – falei. Ele sorriu e assentiu somente.

Mudamos de assunto, falamos de escola, nessie, do trabalho de papai...

Estávamos na sala – eu meio sentada/deitada entre as pernas de papai no sofá e ele mexendo no meu cabelo.

Era bom ficar assim com Carl, era como se eu sempre o tivesse como meu pai.

Estávamos tão entretidos na conversa que não percebemos quando todos chegaram, ate que Emm (tinha que ser) abriu a boca.

-- Ount, que lindo o momento papai e filinha deles – fungou, fingindo chorar.

-- Desde quando estão ai? – perguntei.

-- Não faz muito tempo – falou Alice. Endireitei-me no sofá e mamãe sentou-se ao meu lado, a abracei pela cintura e ela devolveu o abraço. Beijou minha testa e falou.

-- Ed quer falar com você querida, está te esperando no quarto – eu assenti e lhe dei um beijo na bochecha, me levantando e subindo as escadas.