Bloodthirsty escrita por a grumpy panda


Capítulo 16
Capítulo 16 - Não há ciúme


Notas iniciais do capítulo

AAAAEEEEEE!

Voltei para a tristeza de todos vocês -q Como esperado, eu perdi todos os capítulos que estavam prontos, que beleza né?
Maaas já estou trabalhando nos novos, e aqui está este que acabei de escrever õ/

Tá uma verdadeira bosta então, já sabem né, peguem leve :B.
Boa leitura, espero que gostem!



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Luck P.O.V

- E então, vocês acham que ela já pegou no sono? – Perguntou Clark, observando Suzan dormindo.

- Acho que sim. – Alec disse. – Então, como vocês sabem, nós desregulamos o nosso dia de caça, o que é proibido em Gorgoroth. Não podemos sair do controle. Segunda e quinta-feira era o nosso dia normal de caça, e acabamos caçando no domingo.

- E o que pretende fazer? – Perguntei coçando a nuca.

- Caçar só na quinta-feira, é claro. – Respondeu Alec. – Depois conseguimos nos regular novamente.

- Você tá louco, Alec? – Perguntei encarando-o. – Só na quinta-feira? É simplesmente suicídio.

- A gente consegue se manter no controle, Luck. – Clark disse, se levantando, e agora andava de um lado para o outro. – Já fizemos isso antes, se lembra?

- Sim, eu me lembro, mas-

- Mas não foram tantos dias, é, eu sei. – Alec me cortara. – Grande coisa. A gente consegue.

O que eu duvido muito. Esses caras são malucos. Até quinta-feira sem comer, tsc tsc tsc. Meu estômago revira de fome só de pensar.

***

- MAS O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? – Ouvimos alguém gritar, e quando olhei era a mãe da Suzan.

- Calma Victoria, errr, nós podemos explicar e... – Clark tentava explicar. – Porra que cheiro de paçoca.

- Nós passamos a noite aqui porque os vampiros que querem capturar sua filha ainda não foram pegos, e eles sabem onde vocês moram! – Eu comecei a explicar, já que alguém tinha que colocar ordem nisso aqui. – Fomos descobrir isso somente ontem a noite, nos desculpe, é...

- Mas o que tá acontecendo aqui? – Suzan indagara com os cabelos ruivoz bagunçados e uma cara amassada.

- Quem tava comendo paçoca? – Clark perguntou coçando a cabeça.

- Então tudo bem. – Victoria disse, atravessando o quarto para abrir as janelas. – Mas arrumem a bagunça que fizeram. E da proxima vez, vocês avisam. – E saiu do quarto com os braços cruzados.

- “Vocês” ela quis dizer só vocês mesmo, porque eu vou tomar um banho. – Suzan disse se levantando da cama, foi até o guarda-roupa e pegou roupas e toalhas.

Ela saiu do quarto e ficamos nos entre olhando. Pois é, além de babá, agora somos empregados também.

Mas enfim, não demorou muito para o quarto estar em ordem. Arrumamos a cama, limpamos a sujeira e dobramos as roupas espalhadas pelo quarto. A Suzan veste umas roupas tão pequenas, parece que tem cinco anos de idade.

Depois descemos para a cozinha. O cheiro de café da manhã invadia toda a casa.

Victória se encontrava fritando ovos com bacon no fogão, com um avental preso à cintura. Havia bolo, suco e leite em cima da mesa, e pratos, copos e talheres postos.

- Onde está Suzan? – Ela perguntou enquanto servia dois pratos, e nós nos sentávamos.

- Tomando banho. – Respondeu Alec.

- Estão servidos? – Ela perguntou novamente, com um sorriso no rosto, ainda segurando a frigideira com óleo borbulhante.

- Não, não. – Sorriu Alec. – Preferimos sangue. – E riu de lado.

- Posso me servir de leite? – Indaguei, sorrindo amarelo.

- Mas é claro, meu querido. – Ela respondeu voltando ao fogão. Colocou a frigideira em cima do fogão e tirou o avental, logo colocando dentro de um armário. Sentou-se conosco à mesa e pôs-se a comer, enquanto eu colocava leite em um copo.

- Eu to morrendo de fome. – Suzan disse chegando à cozinha. Usava um short curto jeans e uma blusa roxa de alça fina, não que eu tenha reparado.

Ela se sentou à frente ao prato de ovos com bacon e colocou suco em um copo grande de vidro.

- Como você consegue tomar coisa que vem de vacas? – Clark indagou enquanto me via tomar o leite.

- Do mesmo jeito que você se alimenta do sangue das pessoas. – Suzan respondeu.

- Opa, tá fácil aqui não em! – Alec exclamou e riu.

Depois do café da manhã fomos até a sala de estar enquanto Victoria fazia algo na cozinha, provavelmente limpando algo. Suzan assistia alguma coisa na televisão, alguma coisa bem chata. O tédio era visível nos nossos olhos, o que era insuportável.

Resolvemos sair, mas resolvemos tarde demais. Aqueles amiguinhos irritantes da Suzan chegaram e não sabiamos o que responder se perguntassem o que estavamos fazendo alí. Ah, simples, a amiga fresca de vocês é uma dividida e precisa seriamente ser protegida senão ela vai morrer, fim.

Acabamos saindo. Os quatro adolescentezinhos na frente, e a amigas de Suzan saltitando alegremente – e irritantemente também – enquanto Suzan ria. Aquele Jimmy viadinho tentando segurar a mão de Suzan, e nunca conseguia. Fraco.

Pararam para se sentarem embaixo de uma árvore. As amigas de Suzan com algodões doces nas mãos e é claro, Jimmy tentando ser o fodão, tentando pegar a minha Suzan.

Tá, não é minha. Não é pra ser minha. Eu não quero que seja minha. Ah, que se foda.

Estávamos em pé, com certa distância deles, Clark e Alec discutindo sobre algo e eu somente observando, com os braços cruzados, o modo como Jimmy se encurvava para Suzan, e o modo como os olhos da ruiva estavam assustados.

- Suzan. – Eu a chamei e a vi pular de alívio por dentro.

Jimmy, é claro bufava, parecendo não acreditar. A ruiva se levantou, veio até mim e sussurrou um “obrigada”.

- Eles já perguntaram o porquê estamos te seguindo? – Sussurrei de volta.

- Já. – Ela respondeu. – Aí eu disse que vocês são amigos do meu pai e estão me protegendo.

- Pirralha, você é idiota? Eles podem perguntar mais sobre o seu pai. Eles devem saber que ele está morto.

- É só eu dizer que ele está morando em outra cidade, e eu passei minha vida toda achando que ele estava morto.

- Quero só ver. – Cruzei os braços. – Pode voltar aos braços do seu viadinho. Ele te ama ruiva, corra para ele.

Ela mostrou a língua e voltou a se sentar ao lado dos amigos. Reparei que haviam deixado mochilas na casa da Suzan, e me virei para Clark e Alec.

- Não é cedo demais para eles terem saído da escola? – Perguntei ainda com os braços cruzados.

- Provavelmente fugiram da escola pra ver a pirralha. – Alec disse. – Veja como eles a amam. É patético.

***

Passamos a tarde toda observando os pirralhos sendo felizes e alegres e saltitando feito gazelas. Depois voltamos à casa de Suzan, onde eles se instalaram na cozinha para comer alguma coisa. São cinco horas da tarde, esses moleques não tem casa não? Pai ou mãe?

- Tá achando que eles são órfãos, Luck? – Disse Clark rindo. Estávamos na sala de estar, absolutamente sem fazer nada. – Tá pensando alto demais. Quase gritando.

- Ah. Desculpem-me. Dei dor de cabeça nas bonecas?

- Não, é que seu ciúme te faz gritar nos pensamentos e isso irrita. – Alec respondeu não conseguindo segurar o riso.

- Não há ciúme, viado. – Eu disse, jogando algumas almofadas na cabeça dele. – Eu poderia jogar a televisão, mas não tenho dinheiro pra pagar.

- A gente sabe, padeiro. – Clark disse, logo depois levando um tapa mais parecido com um soco na nuca. – Olha o que o ciúme faz com o Luckzinho!

Depois de um tempo os pirralhos foram embora e Suzan acompanhou-os até a porta. Depois ela subiu as escadas e depois de certo tempo resolvemos subir, já que já havia muito tempo que estava lá. A porta do quarto estava aberta e a vimos na cama, sentada em frente a um notebook. Nada que me surpreenda, afinal esses adolescentes de hoje em dia, né.

- Mas o que demônios é isso? – Clark perguntou se aproximando de Suzan, logo depois sentando-se ao seu lado. – O que é que você está fazendo?

Suzan olhou fixamente para Clark com um olhar de “olha minha cara de quem quer responder” antes de lançar sua resposta:

- Estou fazendo uma pesquisa, e isso se chama notebook. É um computador. To fazendo pesquisa pra escola.

- Deve ser pra entregar amanhã. – Alec disse indo se sentar em uma poltrona que tinha no quarto, perto da janela. – Eu me lembro bem da minha época de escola. Não parava em uma única escola. Ou em uma única prisão...

- Prisão? – Suzan perguntou, olhando por cima do notebook que apoiava entre a barriga e as cochas.

- É, prisão! Eu era pequeno e não agüentava ficar muito tempo perto dos mortais. E eu também tinha muita fome.

- Que horror. – Suzan disse e voltou a atenção ao notebook.

- Daqui a pouco você fica assim, pirralha. – Eu disse, indo fechar as janelas. – Vá se acostumando!


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Notas finais do capítulo

Meio pequeno e deve estar cheio de erros, mas enfim -q

Obrigada por ler! :3



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