Sei que Vou Te Amar escrita por Regininha


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Bom,ta ai mais um cap,espero que gostem e se gostarem comentem,e se não gostarem comentem tbm!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/83413/chapter/18

Não estava mais ali deitada na cama de hospital, mas sim na sala da minha casa, estávamos eu, minha mãe, meus irmãos, e o namorado da minha mãe (George), estávamos discutindo algo, mas não parecia, pois todos estavam alegres e felizes.

Minha mãe caminhava de um lado para o outro com uma revista e dizia:

 

- Você tem que escolher esse. - ela apontou para a revista e a jogou pra mim.

Peguei e fiz cara de reprovação com o que ela me amostrou, folheei mais a revista e parei em uma folha, lhe repassei a revista e disse:

 

- É esse!

 

Ela olhou, examinou e exclamou: - É perfeito.

 

Como ela estava sob a revista, aproximei-me para olhar o que tanto estávamos discutindo e me assustei quando vi.

Era uma revista de noivas!

 

Olhei para os lados e não estava mais na sala da minha casa, estava de volta pra o quarto do hospital.

Fiquei muito feliz com a minha visão, apesar de não entender muito o que significava.

 

Minha mãe entrou no quarto depois de algum tempo junto ao médico, ele me explicou que minha memória tinha voltado, devido à pancada, que eu quebrei algumas costelas, mas que já podia ir para casa.

Fiquei muito feliz, pois ficar em hospital definitivamente eu detestava.

Minha mãe arrumou minhas coisas e meus irmãos me ajudaram a ir para o carro e partimos. Quando cheguei em casa e minha mãe abriu a porta, eu senti uma sensação de alívio, de felicidade por me recordar de tudo.

Puxei meus irmão e minha mãe para o abraço, meus irmãos se desviaram.

 

- Aff..chega com isso,sou nem mulherzinha – eles argumentara rindo e ajeitando os cabelos levemente desarrumados

 

- Isso não é coisa de mulherzinha – lhes disse.

 

- Pronto,já lhe ajudei,fiz minha obrigação, agora vou ver minha namorada – Johnny  disse já na porta.

 

- Espera. - lhe chamei.

Ele veio ate mim e sentou-se do meu lado

 

 – Eu queria lhe dizer que eu adoro o fato de vocês estarem namorando, eu já lhe disse isso, mas estou reafirmando. – lhe disse e dei um beijo em sua bochecha.

 

- Que bom! – ele retribuiu o beijo e despediu-se indo pra porta e acenando com a mão.

 

- Filha,o médico recomendou repouso – minha mãe disse vindo da cozinha.

 

-Vou te ajudar, venha! – ela se aproximou e estendeu a mão para me ajudar a levantar.

 

Subimos pro meu quarto,e ela me ajudou a a trocar de roupa e a me deitar na cama,depois foi embora. Já estava pegando no sono,quando...

 

- Sophia - a doce voz de minha mãe soou por meu quarto, acompanhada de uma leve batida na porta.

 

- Entre – disse e me ajeitei na cama.

Ela entrou e veio sentar-se ao meu lado na cama.

 

- Filha, eu sei que você ta evitando pensar no que aconteceu, mas isso não é certo. – ela pausou,me axaminando. – O Dylan ligou várias vezes pra você, deixou recado, quer muito falar com você.

 

- Mãe ele mentiu pra mim, e além do, mas eu não gosto dele – eu falei,desejando que aquilo fosse a, mas pura verdade.

 

- Mas... - ela tentou falar,mas a interrompi.

 

- Mas nada, eu não quero vê-lo durante algum tempo, preciso colocar a minha cabeça no lugar. Por favor, não insista. – eu pedi

 

- Tudo bem! – ela respondeu levantando-se da cama e indo pra porta. – Só, mas uma coisa, o Cauã ligou para você. – ela disse fechando a porta.

 

Decidi ligar para Cauã, ele era meu amigo e com certeza me entenderia, e eu sei que o que ele disse sobre o seu primo, foi só apenas para me alertar.

Levantei-me com dificuldade da cama e procurei pelo meu celular na bolsa, em fim achei, e voltei a me deitar na cama.

Realmente tinha várias chamadas não atendidas de Cauã, então disquei seu número.

 

- Sophia? – a voz rouca de Cauã soou preocupadamente do outro lado da linha.

 

- Oie, sou eu- respondi.

 

- Como você esta? Esta sentindo dor? Ta melhor? Você ta em casa? Estava tão preocupado. – ele perguntou atropelando as palavras.

 

- Eu estou bem, não estou sentindo dor, estou em casa, e obrigada por se preocupar comigo. – respondi

 

- Ai que bom então, você não sabe o que eu fiquei preocupado.

 

- Já estou bem, e tenho uma novidade

 

- Qual? – ele perguntou entusiasmado.

 

- Eu recuperei a memória – respondi

 

- Sério? Mas...como ? – ele quis saber.

 

- A batida na minha cabeça ajudou. –respondi

 

- Se soubesse já tinha lhe rebolado uma cadeira em você – ele disse em tom de brincadeira.

Eu ri e depois disso um enorme silêncio tomou conta da ligação.

 

- Hã... Sophia? – chamou

 

- Estou aqui.

 

- Hum...é que eu queria pedir desculpas pelo o que eu falei em relação ao Dylan,me desculpa? - ele pediu.

 

- Desculpo, não estou com raiva de você, estou com raiva dele! – eu disse friamente, e era verdade, eu nunca senti raiva de Cauã na minha vida, mas já de seu primo sim, por me fazer de idiota.

 

- Mas... – Ele estava prestes a falar, mas cortei. – Não quero, mas falar disso.

 

Ficamos mas um tempo conversando, mas fomos interrompidos pelas batidas insistente da minha mãe na porta.

 

- Já vai. – gritei pra ver se ela para de bater.

 

- Tenho que desligar Beijos. – disse

 

- Tudo bem, amanhã passo ai, não esqueça que te amo! – ele disse e desligou.

Joguei meu celular na cama e fui atender a porta, antes que minha mãe a derrubasse.

 

- Diga – disse e abri a porta.

 

- Tem alguém que quer lhe ver. – ela disse

 

- Quem? – perguntei, mesmo já imaginando qual seria a resposta.

 

- O Dylan, ele ta insistindo pra falar com você.

 

Eu não queria olhar para cara dele e ver que tudo aquilo que vivemos apesar de ser pouco, foi apenas um sonho, e que na verdade ele tinha namorada e que só estava brincando comigo.

Mas decidi falar com ele, aquela situação não podia continuar assim.

 

- Diga que já estou descendo – pedi, e ela desceu.

 

P.O.V Dylan


Conhecer a Sophia foi uma das melhores coisas que me aconteceram desde que meus pais me mandaram estudar naquele colégio.

 

Ela era uma garota diferente de todas as outras que conheci e namorei, ela é amiga, simples, carinhosa, gentil... e principalmente não era fútil, como as garotas que namorei,acho que é isso a principal característica que me chamou a atenção.

 

Assim que cheguei ao colégio, ela era o assunto do momento, devido a sua falta de memória, mas não me importei. Então a chamei para sair e pra minha surpresa ela aceitou.

 

Aquela tinha sido a melhor noite que já tive, e decide fazer uma coisa que desde que a conheci queria fazer: beijá-la

 

Tomei coragem e a beijei, ela não me recusou e nossos lábios se moviam em perfeita sincronia.

 

Ela estava preocupada com um amigo, que por sinal, se ela não dissesse que era seu amigo, eu suspeitaria que fosse alguma coisa a mais, pois ela estava muito inquieta e preocupada, mas ela disse que era só seu amigo e relaxei.

 

Pedi pra acompanhá-la ate a casa dele, e pra minha surpresa.

O amigo dela era o meu primo: Cauã. Que não o via há muito tempo.

Ele nos recebeu de maneira diferente, parecia feliz ao ver Sophia, mas quando me viu seu sorriso se apagou.

 

E ele falou à coisa que não era pra falar, pois apesar de não ter mais importância pra mim, eu não tinha comentado com Sophia.

O que eu mais temia aconteceu, ela pensou que eu ainda tinha namorada e saiu correndo de mim, tentei falar com ela, mas foi em vão.

 

Agora estou aqui na sala de sua casa,lhe esperando descer para mim poder explicar e pedi-la em namoro.

 

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bem,tentei recompensar pelos capítulos pequenos..axo que consegui.
E a fic ta chegando ao fim..

Beijokas *--*