Saindo de lá, fui ate a empresa.

 

- Bom dia Selena. Meu irmão está?

 

- Bom dia dona Alice. Pode entrar.

 

- Aprendeu diretinho. – Dei uma piscadinha e sai.

 

 

- All o que faz aqui?

 

- Bom dia para você também irmãozinho. Mas eu venho da casa de Mike.

 

- E o que eu tenho haver com isso?

 

- Consegui as provas que você tanto queria. Aqui está a confissão de Mike.

 

- Não me diga que você conseguiu? – Ele ouviu tudo. – Então era mesmo verdade. Eu sou um monstro.

 

- Esquece isso. O importante é que você percebeu seu erro a tempo.

 

- Isso é verdade, já marquei minha consulta. Mas você acha que Tânia também tem algo haver com as flores?

 

- Sinceramente não sei. Mas acho que posso ajudar o detetive, você já chamou um né?

 

- O melhor de Los Angeles. Coincidentemente é Peter, aquele paciente que ficou super grato, quando papai salvou a vida da mulher dele.

 

- Lembro-me. Ele é um senhor muito simpático, acho que faremos um ótimo trabalho juntos.

 

- Esteja lá em casa as 19:00.

 

- Estou indo ver Bella agora, aguardo vocês. – Nos despedimos e sai.

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- Esme que bom vê-la aqui. Desculpe meus modos. – Ainda estava deitada, e me encontrava apenas com roupas intimas.

 

- Não há problema. Se sente melhor querida?

 

- Sim. Você sabe que as dores são passageiras.

 

- Entendo. Sinto muito por tudo.

 

- Nem me fale. Estou muito preocupada com toda essa situação.

- Amores Mios cheguei.

 

- All que bom que veio.

 

- Como está meu bebê?

 

- Bem.

 

- Beliinha você não sabe onde eu fui hoje. – Ela fez uma cara confusa. – Na casa de Mike Newton.

 

- Posso saber o que foi fazer?

 

- Consegui provas. Foi Mike que fez a montagem, mas ele não pensou isso sozinho, Tânia mandou.

 

- Não acredito. Sempre soube da sua inveja de mim, mas a ponto de fazer isso.

 

- Bella, o mundo está perdido. Mas chega de coisas ruins, ontem eu e Alice fomos à obra, e garanto que vai amar.

 

- Estou muito curiosa.

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- Selena vou almoçar, e depois tenho uma consulta. Qualquer problema me ligue.

 

- Tudo bem Edward.

 

 

Consultório:

 

- Boa Tarde Edward.

 

- Boa Tarde Doutor.

 

- Me diga no que posso te ajudar?

 

- Doutor, na adolescência fui viciado em bebidas alcoólicas, e alguns dias retomei meu vicio.

 

- Você se lembra de alguma coisa que aconteceu antes de você começar a beber?

 

- No colegial eu amei muito uma garota, achei que realmente casaria com ela. Mas um dia chegando em sua casa, encontrei-a na cama com outro. A decepção foi muito grande.

 

- E como você parou? Na primeira vez, quero dizer.

 

- Depois de alguns meses conheci uma nova garota. Ela chegou toda tímida na escola, mas algo nela me encantava.

- Aconteceu algo com vocês?

 

- Nós casamos. Depois que a conheci, parei de beber.

 

- E o que aconteceu para você retornar o vicio? Pelo que parece você é apaixonado por sua mulher.

 

- Sou mesmo. Mas ela é modelo, e nos últimos dias saiam especulações que ela me traia. Cheguei a duvidar que o filho não fosse meu, disse barbáries para ela.

 

- Toda essa desilusão te afetou muito. Hoje você fica inseguro quando sua mulher não o corresponde, e volta a beber. Teremos que fazer algumas sessões, conversar mais sobre o assunto.

 

- Entendo doutor. E essas sessões serão diárias? Semanais?

 

- Acredito que podemos nos encontrar todos os dias. Escolha um horário e venha, se for preciso posso ficar depois do meu horário.

 

- Não será preciso. Virei sempre no meu horário de almoço. Obrigado, foi um prazer.

 

- O prazer foi todo meu.

 

Sai do consultório e voltei para a empresa. Ainda havia muito trabalho para ser realizado.

 

- Selena algum recado?

 

- Edward, houve um problema em uma das empresas. Acho que você precisará viajar para resolver.

 

- Qual delas?

 

- Da Itália.

 

- Faça um favor para mim. Ligue para eles, e depois me passe a ligação. – Quando ia saindo, ouvi alguém me chamando.

 

- Edward?

 

- Sim. – Percebi que era a vendedora da cobertura. – Caroline, tudo bom.

 

- Tudo ótimo, e com você?

 

- Alguns problemas, mas nada que não possa ser resolvido. Venha ate minha sala, a quantia já esta separada para você. – A conduzi ate minha sala. – Aceita alguma coisa?

 

- Não obrigada. Se não se importa estou com um pouquinho de pressa.

 

- Desculpe-me. – Peguei o envelope e entreguei a ela. – A maior parte esta em dinheiro, fiz apenas um cheque para complementar.

 

- Não há problema. Desde já obrigada, foi um prazer fazer negocio com você.

 

- O prazer foi todo meu.

 

 

 

- Alo?  Edward?

- Sim. Quem fala?

- É Ben. Que bom que ligou.

- O que está acontecendo com a empresa?

- A produção diminui. Os operários por algum motivo estão desmotivados. As lojas querem os veículos.

- Mas há algum motivo para isso acontecer?

- Eles alegam que os donos abandonaram essa empresa. Seu pai sempre vinha aqui.

- Mas isso não é motivo para pararem a produção. Todos sabem que depois que papai morreu as coisas mudaram.

- Eu sei Edward. Mas acho que será preciso uma visita sua. Eles precisam de uma voz com mais peso.

- Ben vou tentar ir quarta feira. Antes disso é impossível, pois tenho problemas pessoais para resolver.

- Tudo bem. Esperaremos você.

- Tchau.

- Tchau. E obrigado.

- De nada.

 

O resto do dia passando rapidamente. Fui embora as 18:30.

 

- Boa Noite família. – Dei um selinho em Bella, beijei mamãe e Alice no rosto. – Como passou o dia meu amor?

 

- Impossível não ficar bem com três mulheres cuidando de mim. Lourdes me encheu de comida, sua mãe e Alice ficaram pensando em como fazer o quarto do bebê. E deu dia como foi?

 

- Na medida do possível bem. Hoje fui ao medico.

 

- Fico tão feliz por isso. Agora vá tomar seu banho.

 

- Você está insinuando que estou cheirando mal?

 

- Claro que não. Só falei, porque Peter chegará em breve.

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Logo que Edward subiu, a campanhia tocou.

 

- Boa Noite, pode entrar.

 

- Obrigada. Boa noite a todos.

 

- Boa Noite Peter. Como está? – Esme levantou-se para cumprimentá-lo.

 

- Estou bem e vocês?

 

- Tudo bem. Tirando o motivo pelo qual te chamamos aqui.

 

- Edward não chegou?

 

- Está tomando banho. Caso não se lembre sou Alice Cullen.

 

- Claro que lembro seu pai sempre falava muito de você.

 

- Pois bem, pois eu estou disposta a te ajudar.

 

- Mas isso é muito bom. Você pensa em seguir carreira?

 

- Não. Eu só quero defender o que é meu. E digo que já comecei bem meu trabalho.

 

- Como assim? Você já teve alguma pista? – Alice entregou a ele o gravador.

 

- Acredito que o mandante pode ser um deles.

 

- Entendo. Mas acho que o primeiro passo, é olhar os bilhetes, depois chegar o sistema de segurança.

 

- Comecemos então.

 

- Alice não acha melhor esperar seu irmão?

 

- Falando de mim?