Enquanto estávamos na banheira, fizemos novamente amor. Logo depois Bella ficou muito quieta.

 

- Amor eu te machuquei?

 

- Não. Eu apenas estou sentido aquelas dores de novo.

 

- Você está sentindo dores, e ainda fala assim? – Peguei-a no colo e levei para cama.

 

- Edward eu não quero que se assuste.

 

- Como não? Você não está bem. Qual é a intensidade da sua dor?

 

- Bem grande. – Ela mordia os lábios na hora de falar. Peguei para ela uma roupa, e ajudei a vesti-la.

 

- Vou ligar para Aro, espere só um minuto.

 

- Alô. Poderia falar com Aro.

- Quem deseja?

- Diga a ela que é Edward Cullen.

- Edward, é Tânia. Estava com saudade de falar com você, tudo bom?

- Tudo sim Tânia. Agora por favor, passe o telefone para seu pai, é urgente.

- Só um minuto.

 

- Edward precisa de algo?

- Bella está sentindo novamente aquelas dores novamente. O que devo fazer?

- Ela ficou nervosa com alguma coisa? Você voltou.. sabe o que né.

- Eu parei de beber Aro. Mas ela recebeu um bilhete anônimo a ameaçando.

- Nossa. Ela não poderia ter fortes emoções. Edward na verdade não há nada que possamos fazer, converse com ela, de o suco de maracujá.

- Pode deixar Aro. Desculpe por te incomodar.

- Não tem problema, qualquer coisa pode me ligar.

 

Fui ate o closet e peguei meus equipamentos médicos. Medi a pressão de Bella, e estava meio baixa.

 

- Amor, não vou fazer o suco agora porque sua pressão esta baixa. Mas se você quiser eu posso fazer alguma coisa.

 

- Tudo bem, eu estou bem. Apenas fique aqui comigo, preciso de carinho.

 

Assim fiz. Fiquei fazendo carinho, até ela adormecer. Depois fui ao carro pegar as fotos que estavam no porta-malas.

 

Coloquei todas em seu devido lugar, ficaram ótimas. Chequei o sistema de segurança, para ver se as câmeras tinham registrado alguma coisa, mas a pessoa que deixou as flores estava encapuzada.

 

Quando ia subindo para dormir, avistei outro bilhete.

 

“Acho que poderia começar a te chamar de Bella, já que é assim que gosta.

Vi que hoje saiu, e voltou feliz para casa. Passou o dia em família? Aproveite bem seus momentos, inclusive de modelo, e em hipótese nenhuma envolva seu marido, a não ser que queria vê-lo encrencado.”

 

Tentei tocar o menos possível no papel, talvez ainda encontrássemos resquícios de digital. Amanha de manha ligaria para o melhor detetive de Los Angeles, e depois faria uma denuncia a policia.

 

Peguei o telefone e liguei para mamãe.

 

- Mãe.

- Sim querido.

- Acordei a senhora?

- Não, eu e Alice acabamos de chegar da obra. O que quer?

- Bella passou mal de novo.

- Meu Deus! O que aconteceu? Vocês brigaram?

- Claro que não. Bella recebeu um bilhete anônimo, alguém ameaçando ela.

- Que horror. Esse mundo está realmente perdido.

- Sim, sim. Mas eu liguei, pois preciso que fique com Bella amanha.

- Se precisar vou ainda hoje.

- Não será preciso. Ela dormiu, o pior é amanhã mesmo.

- Tudo bem querido. As 9:00 eu apareço ai.

- Obrigado mãe. Boa Noite durma bem.

- De nada. Boa Noite.

 

 

No dia seguinte..

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- Já vai mãe?

 

- Sim. Bella deve acordar em breve. Você vem?

 

- Depois. Agora preciso resolver uns assuntos sérios.

 

- Mas não demore, Bella precisara de nosso apoio. Tudo isso é uma tremenda barbárie.

 

- Com certeza. – Mamãe me deu um beijo e saiu.

 

Logo depois peguei minha bolsa, liguei para uma pessoa, e fui para casa de Mike.

 

 

 

- Bom dia Alice. A que devo a honra da sua visita tão cedo?

 

- Bom dia Mike. Não vai me convidar para entrar?

 

- Claro. – Ele deu espaço para eu passar. – Deseja alguma coisa? Água, café, suco?

 

- Não obrigada. Acho melhor irmos direto ao assunto.

 

- Não me diga que quer fazer algum trabalho comigo?

 

- Nunca. Não sou dessas pessoas que fazem trabalho sujo.

 

- Você está maluca? Me acusando dentro da minha própria casa.

 

- A me desculpe. Prefere conversar na minha casa?

 

- Estou bem aqui.

 

- Pois bem. Mike eu gostaria de saber o porquê disso. – Coloquei a montagem de Bella em sua frente.

 

- Ual. Não me diga que Bella traiu Edward.

 

- Não se faça de inocente. Eu sei que foi você que realizou essa montagem. Só preciso saber quem foi o mandante.

 

- Ora, ora. Vamos com calma Alice, você não tem provas contra mim.

 

- Mike eu não tenho tempo para conversinhas. Você vai me dizer por bem, ou por mal?

 

- Não sou obrigado a dizer nada que eu não queira.

 

- A não? Querido pode entrar. – Sempre sonhei em fazer isso. Tinha chamado um segurança muito forte, para me acompanhar, e se fosse preciso obrigar Mike a dizer.

 

- O que pensa que está fazendo? Eu vou chamar a policia.

 

- Chame. Eu faço o maior alvoroço na sua vida, contarei a todos seus segredos de faculdade. Ate mesmo que você abandonou um filho.

 

- Mike o que está acontecendo aqui? – Jéssica apareceu no topo da escada, enrolada a um lençol.

 

- Nada de mais Jéssica. Quero apenas que seu namorado me de algumas informações. Se quiser pode se juntar a nos.

 

- Quem abandonou um filho?

 

- Ele não te contou? Mas isso é uma coisa horrível. – Fiz uma cara de espanto. – Seu namorado simplesmente engravidou uma garota na faculdade, e não quis mais saber dela. Ela sofreu tanto, o amava né?

 

- Mike isso é verdade?

 

- Claro que não. Você não está vendo que ela quer nos separar?

 

- Eu nunca faria isso. Acho terrível a idéia de tentar separar um casal. Agora chega de especulações, eu não tenho tempo a perder com vocês.

 

- Alice eu não tenho nada a dizer. – Olhei para Rick, e ele já sabia o que era para fazer. Encostou Mike levemente na parede, mas isso já o fez arrepiar.

 

- Jéssica eu vou contar.

 

- Nem pensar.

 

- Por que não pode contar Jéssica? Prometo manter segredo. – Nisso Mike já suava frio.

 

- Fo-o-o-i, foi a Tânia. Ela e Jéssica tramaram tudo, eu apenas fiz o combinado.

 

- Como eu imaginava. E foi só isso mesmo?

 

- Sim. Eu apenas fiz a montagem, e entreguei a ela.

 

- Um.. Rick pode solta-lo agora. – Nunca presenciei uma cena tão hilária em toda minha vida. A vontade que tinha era de rir muito.

 

Aproximei-me de Jéssica, a empresando na parede.

 

- Precisa de ajuda dona Alice?

 

- Obrigada, mas posso me virar sozinha.

 

- Há há há. Acha realmente que vai bater em mim nanica? – Ninguém me chamava de nanica e ficava barato. Enchi minha mão, e lhe dei um tapa.

 

- Nunca duvide do meu poder, queridinha. – Dei-lhe mais alguns tapas.

Um por me chamar de nanica. Outro por Bella. Outro por meu irmão. E por fim pois ainda queria informações.

 

- Vai me dizer ou não, o que Tânia ainda esta tramando?

 

- Nem morta.

 

- Você está dificultando as coisa. Prefere dizer isso a policia?

 

- Você não tem prova contra nós.

 

- A não? – Peguei o gravador e mostrei a ela. Nisso Mike veio para cima de mim. – Rick. – Bastou apenas uma palavra, e Mike estava imobilizado.

 

- Já que não quer abrir a boca, vou embora. Tenho todas as informações necessárias. Agora pode ter certeza, depois que descobrir mais alguma coisa, colocarei todos vocês atrás das grades.

 

- Esperarei sentada, esse dia chegar. Porque em pé tenho certeza que irei cansar.

 

- Fique com esse pensamento, porque mais dia, menos dia, eu estarei rindo de você. E avise Tânia para tomar cuidado, não estou brincando.

 

- Alice, por favor, se retire da minha casa. Não preciso ouvir suas acusações, já disse tudo que precisava saber.

 

- Desculpe e obrigada por tudo. – Já estava saindo sem dizer uma ultima coisa. – Acho bom procurar a Marcela, daqui uns dias ela te processa e ainda pede pensão pelo filho de vocês.

 

- Agora já chega. Por favor se retire da minha casa.

 

- Já estou indo. Beijinhos e obrigada pelas informações, elas foram muito úteis.

 

Sai rindo. Finalmente eu consegui uma prova.

Nunca achei que fosse conseguir ser tão debochada. Mas confesso que Rick foi essencial.

 

 

- Obrigada Rick. Acho que agora podemos voltar, ou melhor hoje pode tirar o dia de folga. Tenho certeza que os outros darão conta de tomar conta da casa.

 

- Obrigado dona Alice. E foi um prazer ajuda-la.