Nebulosa escrita por Camélia Bardon


Capítulo 13
XII — 'Till the stars fall from the sky




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“Agora, eu vou te amar

Até que o céu pare a chuva

Eu vou te amar

Até que as estrelas caiam do céu

Por você e por mim”

(Touch Me — The Doors)

 ★

Quando Alex ainda era uma criança, e ainda não havia se entendido como uma Estrela, toda sua vida se resumia a ler e a cavalgar. E a trabalhar na fazenda, é claro. 

O pai havia lhe prometido um potro se ele aprendesse a arar a terra e semeá-la. Porém, Alex era uma criança ambiciosa. Proporcionou o seguinte: se ele aprendesse a arar, semear e colher, ganharia uma égua Quarto de Milha – especificamente, uma de pelos avermelhados brilhantes que se chamasse Petra – em seu aniversário de 14 anos. Em todo o Michigan, ninguém encontraria alguém mais dedicado do que Alexander Weber. Quando ele comprometia-se a algo, era garantido que daria seu sangue e seu suor para aquela missão. Por mais que, para isso, precisasse acordar antes do sol nascer e dormir quando a lua já estava no alto da fazenda onde morava com os pais. 

Havia apenas uma escola nos arredores de onde morava. E, em sua escola, havia apenas dois professores: a senhorita Scott, que dava aula para as crianças pequenas, e o senhor Saunders, que dava aula para as crianças maiores. Crianças, essas, que cobriam a idade de até dezoito anos. Às vezes, elas passavam dos vinte e um, por dificuldades de aprendizado. A sala de aula era dividida em duas fileiras: uma para meninos e outra para meninas. Ao lado direito dele sentava-se Théophile Simmons, e ao esquerdo a bela Honoria Coombs. Ele a detestava. Todos os dias, Alex caminhava por cerca de quarenta minutos para chegar até a escola, apenas para fingir que aprendia alguma coisa.

Lembrava-se de tudo. Como se tudo tivesse ocorrido no dia anterior àquele.

Era claro que Alex aprendia alguma coisa. Entretanto, todo o seu conhecimento sistemático estudantil era proveniente da senhorita Scott. Alexander não simpatizava de forma alguma com o senhor Saunders. Ele fazia piadas cruéis e dava notas mais baixas propositalmente para os alunos pobres – como Théophile –, para imigrantes e para os que ousavam questionar seus métodos de ensino – como Alex. Em retrospecto, Alex perdeu a conta de quantas vezes o senhor Saunders usou uma vara para castigá-lo por “suas impertinências”. Uma coisa levou à outra e Alex optou por abandonar os estudos. 

Isso, é claro, decepcionou os pais. No entanto, o jovem Alex convenceu-os de que aprenderia bem mais nos livros da biblioteca – e na labuta – do que apanhando na escola. Um belo dia, a senhorita Scott foi visitá-lo na fazenda e ofereceu-se para completar os estudos dele. Ela o trazia livros – Frankenstein, Mansfield Park, todos os publicados por Dickens, Tolstoi, Dostoiévski, peças de Shakespeare – e o incentivava a pensar por si mesmo. Ele podia ser um fazendeiro e viver no mundo da imaginação quando conveniente. 

Com o atraso na educação, Alex conseguiu sua égua apenas aos dezesseis anos. E, adicionalmente, ela não era completamente avermelhada. Tinha uma mancha esbranquiçada bem no focinho, por isso ganhava o título de Paint Horse.

Petra era a criatura que mais amava no mundo. Na fazenda, havia cachorros, coelhos e galinhas, mas Petra era sua. Podia fazer compras na cidade grande com ela, podia viajar a Detroit para frequentar as grandes bibliotecas, podia fazer excursões pelos lagos do estado. Alex gostava particularmente de passear com a senhorita Scott nos dias de folga. O único assunto em comum eram os livros - afinal de contas, ela era do tipo que pessoas como ele chamava de “ricas”, e ele era do tipo que pessoas como ela preferiam chamar de “menos favorecidas”. Fosse como fosse, Alexander Weber estava determinado a não ser apenas mais um caipira. Por isso, de alguma forma, conseguiu que ela lhe desse um beijo em seu aniversário de 18 anos. Era o seu primeiro beijo, e guardaria a professorinha como uma boa lembrança de uma época onde a ignorância era uma bênção.

Ele tinha 21 anos quando o pai lhe contou sobre o sangue deles. Se ele ainda fosse vivo, agradeceria a ele por ter esperado a maioridade para contar a Alex sobre tudo que suas meras existências significavam. Aos 21 anos, foi ideia de Alex que ele, o pai e a mãe viajassem até Utah para encontrar alguma trégua com Ozan. Após tantos anos, ele pensou, a raiva dele deveria ter se aplacado. Havia cometido um crasso erro ao subestimar quem conhecia apenas por relatos de quem gostaria que a vida fosse mais gentil.

Parte de suas culpas começava ali. Alex insistiu para que fizessem aquela viagem. Se tivesse o poder de voltar ao passado, teria dado algum jeito de avisar que era uma decisão idiota. Ou, se não pudesse mudar as coisas, teria dito para aproveitar enquanto os pais ainda estavam ao seu lado.

Com 21 anos, Alexander achava que sabia tudo sobre a vida. De certa forma, ele sabia. Sabia como ser humano, mas não tinha a menor noção de como ser uma Estrela. 

Ozan recepcionou-os com uma falsa simpatia. Petra conseguiu decifrar seu caráter, pois a todo momento relinchava e soltava bufos nervosos. Tentava fugir. E Alex tentou acalmá-la, em vão. A última vez que viu os pais foi quando o pai sugeriu que ele fosse dar um passeio com Petra pelas montanhas. Aydin pode acompanhá-lo, Ozan acrescentou. Os meninos do acampamento o chamam de Levi, porém eu reconheço minhas origens e me orgulho delas.

Ele deveria ter entendido as implicações, as entrelinhas daquela declaração. Os pais não se orgulhavam de suas origens, por isso haviam fugido. E Alex pouco se importava se seu sangue era poeira estelar ou se era feito de água e páprica, tudo o que desejava era viver um dia após o outro com a certeza de que, por mais que fosse uma vida longa – que sonho viver sem expectativas, simplesmente fazendo o que bem entendesse –, seria uma vida tranquila. 

Ao final do dia, Alex escutou o estampido seco dos tiros e os gritos no acampamento. Petra deixou Luke para trás, em meio às montanhas, e galopou contra o vento. Os jóqueis de corrida sempre desdenham de um Paint Horse, atribuindo apenas funções agrícolas a ele, porém Petra era uma exceção à regra. Se não estivesse tão apavorado, Alex teria tirado tempo para admirar o desempenho esportivo da égua. 

Foi tarde demais. Tarde demais. O solo já havia sido regado com sangue. 

A única coisa de que Alex não se recordava – e aquilo variava entre bênção e maldição – era do que havia sentido ao ver os pais mortos. O grande problema é que talvez fosse essa a resposta: ele não havia sentido nada. Apenas um grande vazio. E foi guiado por aquele vazio que o fez fugir com Petra, de volta para Michigan.

Ele só tinha 21 anos de idade.

Levi o procurou muitos anos depois. Os pais haviam dividido forçadamente onde haviam morado durante todos aqueles anos, então não foi exatamente mérito dele que Alex foi descoberto. Naquela época, Alex já havia adquirido suas cicatrizes devido ao trabalho. Ele havia se contentado em vender a fazenda e trabalhar com algo que ninguém queria. Suas economias eram muito bem controladas. Enquanto tinha Petra ao seu lado, ainda havia um resquício de motivação em suas veias. 

Sua motivação morreu junto a ela. Quando a Grande Seca consumiu os campos, Petra não tinha onde pastar. Por mais que a tentação de deixar-se sucumbir pela seca fosse gigantesca, algo de muito humano compelia Alex a sobreviver. Ele tinha de ajudar a alimentar as crianças, às mães que perderam seus maridos. Sempre que via aqueles rostinhos famintos, sabia que estava trabalhando por elas. 

Num dia de outono, sob um sol escaldante, Alexander Weber sacrificou sua preciosa égua Quarto de Milha. Não suportava mais vê-la sofrer. Pastar a terra seca. Foi a última vez em que ele chorou. As lágrimas arderam na face, rasgaram os cortes abertos e sangraram. 

Foi a primeira vez que tirou a vida de outro ser. Tinha prometido a si mesmo de que aquela seria a primeira e última vez.

Ao menos Levi teve a decência de esperar uma década após a Grande Seca. Parando para pensar, foi uma decisão muito bem calculada. Alex já estava calejado o suficiente para aceitar a culpa sem esforços. Sim, era culpa dos pais que aconteceu a Debandada. Se eles não tivessem questionado o modo de as coisas serem feitas, nada daquilo teria acontecido. Um pouco como o senhor Saunders. Entretanto, ele já não era mais um adolescente questionador. Tornou-se um pouco como aquelas crianças que aceitavam as regras impostas e preferiam manter os dedos sem flagelos do que tentar provar o próprio ponto. Um pouco como Rosa. Mas Rosa tinha brio.  

Ele conheceu Rosa no acampamento. Vinte anos antes, ela ainda tentava adequar-se aos pensamentos de Ozan. Por mais que não concordasse com eles, preferia baixar a cabeça. Sabia que o mundo lá fora para pessoas como ela – pessoas de cor, como diziam – não era nada fácil. Nada fácil era eufemismo. Enquanto pudesse proteger-se e cercar-se de pessoas que a enxergavam por quem era, e não por sua aparência, faria isso com unhas e dentes. Mal percebia ela que estava trocando seis por meia dúzia; aquelas pessoas poderiam não ver sua cor, mas decidiam que dom era útil e qual não era. 

Era por isso que não conseguia odiar Levi. Alex o admirava por conseguir acumular tantas linguagens dentro de seu subconsciente. Ainda assim, Levi queria provar o próprio valor para o pai. Então, começou a se aproximar de Alex e sua persuasão imbatível. Tinham um plano, desde aquela época. E esperavam pacientemente pela época certa de colocá-lo em ação.

Levi, ao menos, tinha um plano. Alex o seguia em silêncio. 

Parte das Estrelas Caídas tinha sido levada pela Grande Seca. Rosa fugiu, mas no último encontro deles, disse que Alex era mais do que um peão medroso. Naquele momento, Alex queria acreditar que Rosa estava certa. Porque ela, bem mais do que ele, saiu perdendo em vinte anos de perseguição. Por mais que tentasse protegê-la, Alex não a julgava por não confiar mais nele.

As Estrelas também se vendiam por pouco.

Com Valerie em seus braços, Alex não conseguia interromper os pensamentos. Eles vinham como uma locomotiva desgovernada, mesmo já tendo puxado o freio. Subitamente, seus pensamentos furaram a bolha da fala. 

— Com quantos anos você deu o seu primeiro beijo?

Valerie o encarou, parecendo achar graça da pergunta. Certo, talvez não fosse a pergunta mais adequada para se fazer, mas sentia que precisava expor qualquer coisa que fosse antes de explodir. Ou, pior, implodir.

— Foi com 17 — ela abriu um sorriso. — Foi com Freddie Nelson Stirling, no jogo da garrafa. Mas eu não sei se eu conto esse.

— Ah, é? Por que não? 

— Não foi um beijo, beijo. Foi só um selinho.

— Certo. Então quem vem depois? 

As bochechas dela avermelharam-se de uma maneira adorável. O que Alex mais amava em quando ela sorria era como ela sempre erguia a cabeça ao fazer isso. E os olhos quase se fechavam. A linha do maxilar marcada, as sobrancelhas bem cheias em comparação aos olhos pequenos e os lábios em formato de coração faziam com que o rosto dela fosse perfeitamente desproporcional. Não precisava do menor esforço para visualizar o rosto dela, onde quer que estivesse.

— Você… Você vem depois.

— Eu? — ele arqueou as sobrancelhas, surpreso. — Quer dizer então que eu tive a honra de ser o primeiro beijo real de Valerie Bowman? 

— Teve, sim. Não vá ficar se achando. 

Ele gargalhou, a rodopiando com delicadeza. A música que soava do gramofone não era lenta, porém Alex era um adepto obstinado do conceito de dançar conforme a música.

— Jamais. Mas eu poderia pedir para você falar isso para eu gravar? Só de garantia?

— Bobalhão — Valerie riu, encostando-se ao peito dele no final da pirueta. — E você?

— Eu o quê?

— Seu primeiro beijo! Não foi comigo, porque você disse que antes quebrava corações.

— Eu disse isso? — Alex franziu a testa. — Quando eu disse isso?

— Bem, não foi com essas palavras exatamente, mas foi o que deu a entender! 

— E depois eu sou o bobalhão!

Valerie fez uma careta de brincadeira, acariciando as costas dele com as pontas dos dedos.

— O nome dela era Jemima Scott. Mas todo mundo a chamava de Minnie.

— Bonita? 

— Claro que era bonita! E o seu Freddie Nel… Alguma coisa? 

— Ah, não, ele era feinho… 

Alex riu mais uma vez, aproximando mais seus corpos. O coração dela batia forte contra o peito, ele conseguia sentir através do vestido branco. Será que ela também sentia-se próxima à beira de um penhasco quando estava com ele? Porque era assim que Alex ficava: como se estivesse prestes a cair, mas ansiava por chegar ao fundo. O lado errado do fundo do poço era a beira, e não o chão.

— A gente não pode vencer todas as vezes — Valerie comentou com um sorriso pueril. — Se não for muito meloso dizer, acho que meus lábios estavam esperando os seus.

Segundos depois, ela abaixou o tom da voz para um murmúrio divertido:

— Meus lábios e todo o resto… Parece que tudo estava apenas esperando por você. Preparando o terreno. Isso não pode ser saudável… 

O coração dele deu um salto inesperado. Valerie sempre o surpreendia com suas palavras.

— E ainda quer que eu não fique me achando…? — Alex devolveu o sussurro, correndo as mãos por todo o corpo dela. Valerie ofegou baixo, e Alex escutou quando ela engoliu em seco na tentativa de disfarçar o barulho anterior. Ele poderia fingir que não tinha escutado nada, mas que graça isso teria? — Eu discordo por completo, Valerie… Acho que não pode ser saudável negar isso.

— Você é mesmo muito pretensioso. 

— Não acho. Se eu fosse pretensioso, me comportaria como se fosse tê-la garantida por todo o tempo. E aí eu iria tratá-la de qualquer maneira. E a maior graça é flertar com você. Nunca sei como vai reagir. 

— Porque eu sou autêntica! 

Ele assentiu com a cabeça, aproximando-se o suficiente da boca dela para provocar, mas não a beijou. Ele observou os olhos dela piscarem rapidamente, decepcionados pela expectativa frustrada. 

— Autêntica, e… — ele baixou os olhos, escutando-a soprar o ar levemente. — Irresistível.

— Para alguém que me acha irresistível, eu acho que você está falando demais. Você está resistindo, Alexander.

Alex não conseguiu não rir de seu comentário. Valerie era a pessoa mais espirituosa que conhecia e, mesmo num momento de flerte, conseguia arrancar um sorriso de seu rosto.

Com a mesma delicadeza com que ela havia acariciado suas costas, Alex percorreu a pele nua dos ombros dela, satisfeito em sentir que a pele dela estava arrepiada. Devagar, Alex inclinou-se para beijar toda a extensão de sua clavícula, cobrindo cada centímetro com os lábios. Valerie arquejou baixo, agarrando-se aos cabelos dele.

— Isso é prova suficiente? Você não é a única que pode ser imprevisível, aqui… Não seria justo, seria?

Ela negou com a cabeça, balbuciando algo ininteligível. Alex riu com maldade de sua confusão, mesmo não estando muito melhor do que ela. Podia sentir a rigidez do próprio corpo retesando seus músculos. Impelindo-o a parar de resistir.

— Muito bem — ele repousou um dedo no queixo dela, movendo a cabeça delicadamente para dar-lhe um beijo lento. Valerie retribuiu-o com languidez, enfiando as mãos debaixo de sua jaqueta para tirá-la. Alex sorriu com sua tentativa de disfarçar a pressa. — E eu sou o pretensioso? 

— Tenho que me equiparar a você, não acha? Esse é um jogo para duas pessoas, meu amor.

E então aconteceu. Meu amor. Duas palavras tão simples, mas que reiteraram o sentimento que Alex hesitava em admitir. A irmã dela o havia questionado se ele amava Valerie, e ele não colocou as palavras em voz alta, mas… Ah, Deus, sim, ele a amava. Não era justo que ele a dissesse e partisse logo em seguida. O que Valerie faria com um amor ausente, afinal de contas?

Alex sorriu. Valerie era muito doce. E ele a amava! Alex não se recordava da última vez que tinha sentido amor por outro ser que não fosse Petra. Tudo que ele já tinha amado estava perdido para sempre. Ou, no caso de Valerie, fadado à perda desde o início. 

Valerie murmurava o refrão da música como se fosse uma canção de ninar – now, I’m gonna love you… ‘till the heavens stop the rain… I’m gonna love you ‘till the stars fall from the sky… —, e Alex jamais a tinha visto tão serena e selvagem em simultâneo. Com o coração prestes a sair pela boca, desatou o nó do vestido dela, deslizou o tecido macio pelos ombros e não tirou os olhos dela quando o vestido caiu ao chão.

Como era difícil ter consciência da mudança. Já tinha feito amor com ela diversas vezes, mas seria a primeira vez que ele faria amor.

Quando ele estava prestes a fechar as cortinas e apagar a luminária, Valerie impediu-o com gentileza. Segurou sua mão e conduziu-o até a cama, fazendo com que ele se deitasse primeiro. Valerie sorriu, sentando-se sobre as pernas dele sem pressa.

— Não apague as luzes — ela murmurou, acariciando a bochecha dele. Os dedos repousaram bem onde a pele era avermelhada e macilenta. Alex não resistiu ao impulso de encolher-se sob seu toque, por mais gentil que ele fosse. — Eu quero ver você, Alex. Me deixe amar você. 

Sim. Sim, sim, sim. Era essa a súplica silenciosa que fazia a ela todas as vezes em que os lábios deles se uniam, quando os corpos tornavam-se um só. Me ame. Por favor, me ame.

— Valerie, eu… 

— Não precisa — ela o interrompeu com gentileza. — Eu sei. Eu vejo. Não conheço todas as suas motivações. E tudo bem não querer compartilhar isso comigo. Não poder. Vou respeitar se não quiser. Não vou insistir se não quiser. Mas adoraria que me permitisse… 

Alex apenas assentiu e ergueu o corpo para poder beijá-la, não sem antes sussurrar: 

— Há muitas coisas das quais eu me arrependo. Mas você nunca será uma delas, Valerie Bowman.


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Notas finais do capítulo

*assoando o nariz*
Esse capítulo aqui tem pedacinhos de informações escondidas que serão importantíssimas lá na frente, mas não vou dizer quais rs
Um beijo e até o próximo!



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