Teve vontade de fechar a porta na cara dele, mas não deu tempo.

― Vou ser direto, Tampinha. Preciso de seus serviços.

Se ela tivesse um espículo, teria enfiado nele.

― Problema seu.

― Você é monitora!

― Tivesse se lembrado disso antes de passar meio ano me enchendo o saco.

― Mas só tem nerd monitorando nessa escola!

Os olhos dela se estreitaram.

― E daí?

Ele suspirou.

O tom sarcástico desapareceu tão rápido que ela franziu o cenho, surpresa.

― Madeleine, eu preciso de sua ajuda.

Era a primeira vez em meses que ele a chamava pelo nome.