— O que achou? — Sua voz revelava uma ansiedade palpável, mas Eduardo buscou disfarçar com um sorriso enviesado. — Preciso que seja sincera comigo, como da primeira vez, mas tente não ser tão... hum, malvada. Talvez o meu coração não aguente.

— Você nunca vai me deixar esquecer isso, não é?

— Não. Vai ser para sempre nossa piada interna. Você meio que merece — riu.

Ela observou as obras de Eduardo mais uma vez, maravilhada. O amadurecimento dele como artista era evidente. Adorava todas as novas experimentações.

— Eu adorei — sorriu. Então, sentindo uma chispa, acrescentou: — E não digo isso apenas porque estou apaixonada por você.