Ok eu acho que tenho que dar essa explicação

 Olá meu nome é Arley Cristian e eu sou uma espécie de repórter investigativo... Ou pelo menos é assim que eu me apresentava.

Resumindo minha história. Eu tinha completado meus 18 anos e fiz o teste para entrar na polícia civil. No qual com muito esforço passei. Tive que fazer vários cursos e uma faculdade mas, isso e irrelevante comparado com as tretas que me colocaram aqui.

 Bem eu entrei para a área interrogativa, identificações de sinais corporais e investigação e etc. Basicamente meu trabalho era descobrir informações.

 Só fazia alguns pouco meses que eu estava no departamento, e já estava sofrendo com um caso complicado. Duas garotas que eram amigas próximas tinham desaparecido. Parece simples porém, isso foi complicado pra uma desgraça... ( Perdoe-me a exaltação)

 Pelo que descobri uma delas tinha desaparecido e pouco tempo depois a outra parou de ir a escola. Daí aparentemente ela ficou uns três meses sem sair de casa e então por motivos “DESCONHECIDOS” ela fugiu de casa. Tudo que ela deixou foi um bilhete escrito adeus. Ambas famílias se recusam a cooperar. Já estou com esse caso a mais de seis meses e quase não houve progresso. Então eu simplesmente desisti ou pelo menos dei um tempo.

 Bem isso é história para outro dia. Eu estava quase desistindo de tudo fui arquivar o caso. E quando eu estava na sala do arquivo morto eu me deparo com dois colegas de trabalho, Samuel e o Oliver.

 Eu estava estressado por causa do sentimento de derrota. Então eu não queria falar com ninguém. Arrumando as gavetas com os documentos quando um dos dois vem puxar papo.

  -E aí Zé, que cara e essa?

  -É aquele caso daquelas duas amigas (suspiro), infelizmente não deu em nada.

  -é foda... Então, eu encontrei algo que talvez te anime.

  -Oque?

 -Você já ouviu falar na grande quebra?

 -Oque é isso? Parece nome de um evento de rock, exposição de museu ou coisa do tipo.

 -É mais ou menos isso, espera aí.

 Ele então vai numa gaveta e pega uma pasta com pelo menos uns quatro dedos de largura e depois volta.

 -Senta aí que lá vem história.

Samuel tira uma lanterna do bolso e ilumina a cara para tenta imitar aqueles contos de histórias de terror.

—A um tempo atrás um serial Killer matou 4 pessoas de alto escalão que tinham influência em vários mercados ilícitos diferentes. Dizem que ele torturava suas vítimas antes de finalmente matar elas. Além desses 4 ele matou qualquer pessoa que tentasse impedi-lo, seja capangas, policiais o exército seja quem for. Somando a poha toda ele matou mais de 200 pessoas o cara era um mostro.

—E porque ninguém resolveu o caso?

—Ordens superiores. Isso ia dar uma polêmica, além que tinha pessoas do governo inclusas. Sem contar no nome da polícia que iria pro ralo. Além de que tudo sobre o caso e relacionados foram apagados da história. Provavelmente essa pasta é um dos últimos registros existentes sobre o assunto.

 -Posso dar uma olhada?

 -Não, porém como isso não e problema meu faça o que quiser. Apenas saiba que nunca tivemos essa conversa.

Eu aceno com a cabeça pego aquela pasta coloco na minha mochila e deixo o local.

 Era final Do expediente eu vou diretamente para casa analisar esse caso.

Fico algumas horas lendo os arquivos.

Eu fiquei inacreditado. Eu já tinha visto muita coisa mas, em que cacetaralhos esse cara se meteu? (Novamente desculpe-me pela exaltação). Eu não sei o porque mas, eu simplesmente quero descobrir a motivação dele. Não é comum um rapaz de dezessete anos fazer duas chacinas quatro atentados e mais uma porrada de coisa. A ficha criminal dele era maior que meu número de telefone. Entretanto, ele não matava inocentes então ele tinha seus motivos...

Muitas pessoas realmente não queriam que essa história saísse da delegacia mas, ainda sim eu estava me remoendo de curiosidade.

—vou ou não vou, vou o não vou. Quer saber de uma foda-se as consequências eu vou ir a fundo nessa história custe o que custar.