Neo Saint Moon Ares escrita por OrochiYashiro


Capítulo 41
O amor dos Marinas e das Bruxas Espaciais




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No dia seguinte, algumas coisas se passavam em Atenas.  Até o presente momento, não havia nenhum sinal de ataque por parte dos berserkers de Ares, mas os heróis, mesmo assim, mantinham-se de antena ligada, para qualquer eventualidade.  Naquele momento, Mark Bennett, o único dos Cavaleiros que é cristão, aproveitava para visitar alguma paróquia que por ali houvesse.  E encontra a Catedral da Anunciação, que faz parte da Ortodoxia grega, de rito antioquino.  Beth Phoenix estava com ele, já que ambos professam juntos o Cristianismo.   

 

MARK:  Que bom que encontramos esta paróquia por aqui, Beth!  Estava sentindo mesmo falta de participar de uma missa – diz. 

BETH:  Eu também.  Não é mole ficar rodeado daqueles pagãos - em referência aos Cavaleiros de Atena. 

MARK:  Vamos rezar por eles, para que se convertam em Cristo.  É o melhor que podemos fazer. 

 

Instantes depois, a catedral estava quase toda lotada.  O primaz responsável pela mesma, Padre Georg Nicodemou, se apresenta ao altar, com seus auxiliares, fazendo o incensário.  No entanto, ambos não se deram por conta que Camus, sua irmã, Ami, e a mãe de ambos, Saeko, também lá estavam, assim como Hyoga e Michiru.  Durante a missa, Ami segurava em sua mão o rosário com a Cruz do Norte, que seu amado Hyoga lhe dera de presente, como parte da promessa que fizera à sua finada mãe.  Cruz essa que é, também, uma joia irmã do Cristal de Prata.  Durante a homilia, Padre Georg cita os constantes bombardeios que a Ucrânia vem sofrendo por parte da Rússia. 

 

PE. GEORG:  O que vem se passando na Ucrânia, ultimamente, é uma grande vergonha.  Os líderes dos dois lados desse conflito parecem ter perdido totalmente a sua fé, de forma que, covardemente, expõem inocentes aos horrores de uma guerra que nada mais é que fruto da falta de humanidade das pessoas.  Tanto Ucrânia quanto Rússia se dizem países a serviço de Deus, a serviço de Nosso Senhor.  Onde está a Cristandade de ambos?  Por isso, meus caros irmãos em Cristo, devemos, incansavelmente, rezar pela paz em ambos os países envolvidos nessa guerra, e no mundo todo, para que Nosso Senhor, do Alto de Sua compaixão, interceda por nós.   

 

Finda a missa, quando os fiéis estavam a se retirar, na saída, Mark e Beth encontram o grupo formado pelos heróis de gelo e água. 

 

MARK:  Camus...  Hyoga...  vocês por aqui? - indaga. 

HYOGA:  É verdade, Mark.  Não pudemos deixar de vir à missa. 

AMI:  Mamãe e eu somos muito cristãs, e trouxemos o mano junto conosco, relembrar quando estávamos juntos, antes do ocorrido na Sibéria... 

CAMUS:  Sim...  de fato, foi muito bonito – sorri. 

SAEKO:  Que bom que somos novamente uma família...  pena o pai de vocês não estar mais aqui conosco, mas ainda tenho a meus amados filhos. 

MICHIRU:  E a todos nós aqui também, Senhora Mizuno – diz a Princesa dos Oceanos. 

BETH:  Nada como nos fortalecermos espiritualmente, e estamos precisando mesmo... 

 

Sem dúvida, nossos heróis terão que estar muito bem fortalecidos para a guerra vindoura contra o terrível Ares.   

 

Mais tarde, no começo da noite, outras coisas aconteciam.  Os Marinas de Poseidon e as Bruxas Espaciais estavam, mais uma vez, de volta à superfície, aproveitando essa nova vida que tiveram direito, após a redenção e consagração pelas mãos do Imperador dos Mares.  E ambos os casais estavam a curtir os lazeres proporcionados pelo mundo dos homens.   

 

Na frente de um cinema, encontravam-se Bian de Cavalo Marinho, o Príncipe das Tempestades, e Yuko Arimura, ou simplesmente Eudial, a Princesa das Chamas.  Será que ambos pretendem assistir a um filme?  Na fachada do cinema, um cartaz com a ilustração de um personagem azul, que se assemelha a um ouriço, e ao fundo, um homem bigodudo, com cara de mau, e estava escrito “Sonic The Hedgehog”.   

 

EUDIAL:  Meu bem...  o que acha de vermos o filme desse carinha todo azul?  Parece ser legal – diz, apontando para o pôster do Sonic. 

BIAN:  Sonic...  já ouvi falar dele.  Deve ser interessante... sim, minha linda – e se dirigem à bilheteria. 

 

Instantes depois, a sala de cinema estava lotada para a exibição do filme de Sonic, o ouriço velocista do universo dos games mais querido da Terra.  Bian e Eudial não entravam num cinema desde as batalhas anteriores, onde, a princípio, teriam perdido suas vidas, e agora, já com uma nova chance, para um novo recomeço, aproveitam melhor suas novas vidas. 

 

Duas horas depois, encerrado o filme, Eudial e Bian saíam do cinema, ainda desfrutando de um copão de pipoca e refresco.   

 

EUDIAL:  Até que aquele ouriço azul é super veloz, além de ser um carinha boa praça...  será que pode mesmo existir tal criaturinha, ainda que numa outra dimensão paralela a nossa? - indaga. 

BIAN:  Quem sabe...?  Tudo é possível.  O universo, além de infinito, é também, em grande parte, desconhecido.   

EUDIAL:  Sim, é verdade.  Minhas amigas e eu, enquanto ainda fazíamos parte dos Caçadores da Morte, já vimos pessoalmente vários planetas, mas nenhum deles é como a Terra.  Mesmo os mais avançados por via tecnológica não gozam da mesma beleza que aqui.  Sem falar no povo.  Aqui, as pessoas da Terra são mais amáveis - olha de forma carinhosa para o Marina do Pacífico Norte. 

BIAN:  Eh...  verdade, sem dúvida, temos o mais belo planeta em todo o Universo.  E pensar que no passado, tentamos destruí-lo...  foi um grande erro mesmo.  Mas hoje, tudo que mais queremos é poder ter uma vida nova, sem os erros do passado. 

 

Nisso, eis que ambos se entregam a um beijo bem apaixonado.  

 

EUDIAL:  Te amo, Bian...  de todo coração. 

BIAN:  Também, Eudial...  te amo intensamente. 

 

Enquanto isso, outras coisas se passavam em outro lugar, mais precisamente, num clube com pista para patinação no gelo.  Lá estavam Isaak de Kraken, o Príncipe da Fera Marinha, e Yui Bidou, ou simplesmente Viluy, a Princesa do Prisma.  Criado e treinado na gélida Sibéria, e guardião do Ártico, Isaak via, em tal lazer, uma forma de estar em contato com o local onde treinou, e também onde desapareceu, ao salvar Hyoga da morte.   

 

VILUY:  Foi bom você me trazer até aqui, Isaak, adoro patinar no gelo – diz. 

ISAAK:  Também, mas faz anos que não pratico.  Vamos ver se não estou muito enferrujado – brinca. 

 

Ambos colocam os patins com lâminas para deslizar no gelo e vão até a pista, onde haviam mais outras pessoas a se divertir.  Camus, Hyoga, Ami e Michiru também amam patinar no gelo, mas, dessa vez, a noite era só de Isaak e Viluy.  Apesar do receio de sentir-se “enferrujado”, já que não patinava há anos, o Marina de um olho só consegue se sair bem, e num dado momento, patina suspendendo sua amada no ar, fazendo-a sentir-se nas nuvens.   

 

VILUY:  WOW  que incrível!  Me sinto a andar nas nuvens... 

 

Ambos sentiam uma felicidade que nunca sentiram antes na vida.  Lutaram por causas totalmente erradas, mas agora, as coisas são diferentes, têm uma chance de um novo recomeço. 

 

Mais tarde, após terminada a diversão, Isaak e Viluy se retiravam e faziam um giro pelo vilarejo de Rodorio, nas proximidades do Parthenon.   

 

VILUY:  Nossa, Isaak, foi tão maravilhoso patinar no gelo.  Sempre gostei, mas já tinha muito tempo que não o fazia – diz, contemplando a noite. 

ISAAK:  Eu também, minha querida.  Foi tão gostoso relembrar os tempos em que era mais jovem, e ainda estava em treinamento pelas mãos do Mestre Camus, ao lado do Hyoga...  e agora, ao que parece, Hyoga e eu temos também uma Mestra, já que Mestre Camus agora tem seu amor também. 

 

Instantes depois, Isaak e Viluy, tal qual Bian e Eudial, também se entregam a um beijo. 

 

VILUY:  Te amo muito, Isaak.  Você mudou completamente a minha vida... 

ISAAK:  Também te amo muito, Viluy.  Ter o seu amor é muito importante para mim. 

 

Enquanto isso, Yo de Scylla, o Príncipe das Bestas, e Cyprine, a Princesa da Multiplicidade, faziam um passei por um parque com uma lagoa enorme, com direitinho a pedalinhos (ao estilo Lagoa Rodrigo de Freitas, Rio de Janeiro).   

 

CYPRINE:  Querido, olhe aqueles casais nos pedalinhos...  o que acha de andarmos em um? - indaga. 

YO:  Muito interessante...  tudo bem, minha linda – sorri. 

 

E ambos alugam um dos pedalinhos para fazer um giro por sobre a lagoa.  Por ser fim de semana, o movimento estava muito grande, tanto da parte de moradores locais, quanto de turistas.  Scylla e Cyprine, enquanto andavam no pedalinho, dividiam um algodão doce.   

 

CYPRINE:  Realmente, aqui é tão lindo...  diferente lá do Japão. 

YO:  De fato!  Embora eu ame de coração o Pacífico Sul, e suas belas ilhas, vide Samoa, essa região dos Bálcãs também é muito agradável. 

 

Assim como os Cavaleiros de Atena e as Marinheiras Lunares, os Marinas e as Bruxas Espaciais também estavam muito felizes por desfrutar da alegria e felicidade de amar.  Mesmo sabendo que estavam no meio de uma guerra contra um deus insano e sedento por poder e guerras, o amor entre os heróis era o que os fazia mais fortes e esperançosos de poder vencer Ares. 

 

Alguns instantes mais tarde, os dois já tinham terminado o passeio na lagoa a bordo de pedalinho.   

 

CYPRINE:  Adorei esse passeio, amor, foi tão maravilhoso – diz. 

YO:  Também, minha bela, foi muito agradável mesmo.   

 

Ainda apreciando aquele passeio pelo parque de Rodorio, Scylla e Cyprine se entregam a um beijo. 

 

CYPRINE:  Te amo muito, meu belo guerreiro...  muitíssimo - diz. 

YO:  Também te amo, minha bela princesa... 

 

Enquanto se beijavam, Cyprine alternava entre ela e Ptilol, seu outro eu, sem ninguém ali ao redor notar, nem mesmo o próprio Príncipe das Bestas.  Era como se ele tivesse duas namoradas ao mesmo tempo, o que, em tese, é verdade. 

 

Em outra parte da cidade, Kryshna de Chrysaor, o Príncipe da Lança, e sua amada, Lulu Teruno, ou simplesmente Tellu, a Princesa das Plantas, estavam a visitar um grande orquidário.  Sabendo que Tellu é botânica, e ama plantas, o guerreiro tâmil concordou em acompanhá-la a tal lugar.   

 

TELLU:  Puxa vida, que legal ter me trazido a esse lugar, meu belo tâmil - diz. 

KRYSHNA:  Sabendo que você é uma grande entusiasta de plantas, não tive como não trazer-lhe aqui, minha bela. 

 

Nisso, eis que Tellu observa, através do vidro da estufa, uma flor colorida, com detalhes em rosa, que lhe chama a atenção. 

 

TELLU:  Que interessante...  um cardo!  

KRYSHNA:  Gostou dessa rosa, meu bem? - indaga. 

TELLU:  Muito!  É uma belíssima espécie, da família Asteraceae.  No entanto, é uma pena que é muito predada por besouros, sobretudo os besouros-das-rosas, que delas se alimentam.  

 

Não se pode negar que Tellu é mesmo uma grande entendida de plantas e flores, e isso desde os tempos que servia ao Professor Tomoe, quando era um membro dos Caçadores da Morte. E mesmo agora, sendo um dos muitos servos de Poseidon, e já regenerada, ainda mantém sua paixão por botânica. 

 

Mais tarde, após fechado o orquidário, ambos se retiram. Instantes depois, observavam o luar sobre o Mar Mediterrâneo, onde a lua podia ser vista de um ponto do Cabo Sounion.  

 

KRYSHNA: O Cabo Sounion está bem iluminado essa noite... foi ali que o Imperador Poseidon se manifestou, e foi onde Kanon, quando ainda era malvado, foi preso por Saga, seu irmão gêmeo, por querer conspirar contra Atena e a Rainha Serena. 

TELLU: Nossa, que história macabra... mas ainda bem que o Kanon, depois de tudo, conseguiu entender o quão errado estava – diz. 

KRYSHNA: De fato, Kanon se redimiu, e além de voltar a ser um dos nossos, ainda encontrou seu amor. 

 

Embora ame de coração o Sri Lanka, sua terra natal, e pátria dos tâmils, seu povo de origem, Kryshna estava cada vez mais familiarizado com o ambiente do Mediterrâneo, e com a parte sul dos Bálcãs, onde situa-se a Grécia. Tellu, por sua vez, se sentia cada vez mais parte da Terra, assim como todas as demais Bruxas Espaciais. Nisso, ambos se entregam a um beijo apaixonado. 

 

TELLU: Kryshna... obrigada por estar em minha vida.  Te amo muito! 

KRYSHNA: Também te amo, Tellu. Você me trouxe um novo significado à minha vida. 

 

Nisso, outras coisas se passavam em outra parte de Atenas. Sorento de Sirene, o Príncipe da Melodia, e sua amada, Mimi Hanyu, ou simplesmente Mimete, a Princesa da Estratégia, estavam num típico restaurante grego. As decorações locais lembram um pouco Santorini, ilha grega próximo à costa turca. Ambos degustavam água tônica e uma salada caesar acompanhada de ostras. Mimete, por sua vez, estava muito feliz por estar ao lado do Marina flautista. 

 

MIMETE: Puxa, meu amor... que bom você me trazer até aqui! Adoro frutos do mar – diz, sorridente.

SORENTE: Que bom que gostou, minha querida. E aqui é um de meus lugares preferidos.  

Nisso, um dos funcionários do restaurante, que conta com palco para apresentações musicais ao vivo, vai ao microfone. Certamente anunciar alguma atração. 

 

HOMEM: Boa noite, senhoras e senhores. E agora, com muita honra, anunciamos a apresentação da flautista norte-americana Ragan Whiteside!  

 

O público aplaude. Nisso, Ragan Whiteside, uma jovem flautista de origem afro, conhecida por sua enorme e fronhosa cabeleira cacheada, sobe ao palco, com sua flauta. A musicista afro agradece os aplausos e começa a tocar. Sorento sente algo profundamente mágico na melodia da flauta de Ragan Whiteside. 

 

SORENTO (pensando): Nossa... sua melodia realmente é incrível! Talvez eu devesse usá-la, futuramente, num novo embate contra os berserkers de Ares... 

MIMETE: Que música maravilhosa, querido! Ela toca muito bem – diz. 

SORENTO: Verdade... e isso me deu uma ideia – segura a mão de sua amada – gostaria de conceder-me a honra de uma dança? 

MIMETE: Nossa... que romântico! Sim, meu lindo... 

 

Sorento e Mimete, assim como alguns outros casais ali presentes, vão ao centro do restaurante para dançar ao som daquela suave melodia. Todos os casais ali presentes eram pura felicidade. Para Mimete e Sorento, era um momento mais que especial; era a celebração de seu amor. Enquanto dançavam, os dois se entregam a um beijo de amor. 

 

MIMETE: Te amo, Sorento. Mais que tudo, meu belo... 

SORENTO: Também te amo, Mimete. Você é minha linda princesa.

 

Pelo visto, a noite foi maravilhosa para os Marinas e as Bruxas Espaciais.  

 

No Parthenon, eis que Shion aproveita a ocasião para subir até a Montanha Estelar. O mesmo local onde ele, no passado, fora emboscado por Saga, quando este estava sob influência maléfica de Ares. Lá no topo, o Patriarca observava o movimento das estrelas, e vê a maior de todas brilhar de forma um tanto incomum. 

 

SHION: A Estrela do Norte... ela está mais radiante que nunca. No entanto, não é um brilho comum. Sinto que este seja o sinal da vindoura batalha final contra Ares e seus berserkers generais. Temos que estar preparados, pois este vilão não dorme no ponto. Mas eu confio nos Cavaleiros, eles podem vencer esses bandidos. E também confio nas Marinheiras Lunares, elas têm o poder que as conduzirá à vitória, e têm também a proteção do poderoso Cristal de Prata e sua joia irmã, a Cruz do Norte. 

 

Instantes depois, Shion se retirava dali. 

 

No Santuário Submarino, Poseidon, que estava em seu trono a meditar, sentia uma certa anormalidade nos céus. Era o brilho mais intenso da Estrela do Norte, o que dava a certeza de uma vindoura batalha final contra Ares e seus berserkers. 

 

POSEIDON: A Estrela do Norte está brilhando de forma mais intensa... e isso é sinal de uma batalha ainda mais sangrenta que está por vir. Ares não vai medir esforços para conseguir o que quer, e precisamos estar preparados para conter este grande mal. 

 

No Templo de Atena, Saori, que estava acompanhada de Darien, também nota o brilho incomum da Estrela do Norte. 

 

SAORI: Darien... a Estrela do Norte está brilhando de forma intensa, e também diferente. E isso só acontece quando um grande mal está por ameaçar a humanidade – diz. 

DARIEN: Mal esse que se chama Ares – completa. 

SAORI: Exato! Mais um bom motivo para derrotá-lo de vez, ou ele vai mergulhar a Terra num mundo infinito de guerras e morticínios. 

DARIEN: Haja o que houver, Ares não levará adiante sua sanha diabólica, meu amor. Não permitiremos isso! 

 

Aquele evento um tanto incomum liga o sinal de alerta nos heróis. Mais uma vez, ninguém poderá dormir de touca, enquanto Ares e seus assassinos não forem definitivamente vencidos. 


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