Neo Saint Moon Ares escrita por OrochiYashiro


Capítulo 28
A dissimulada




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No apartamento dos Mizuno, Ami e Camus decidem contar à mãe deles sobre a ideia de ir ao Parthenon, na Grécia. 

 

SAEKO:  O que...  vocês pretendem ir à Grécia? - indaga. 

CAMUS:  Mamãe...  é que nós...  não queremos envolver a senhora, nem ninguém mais, nessa batalha contra Ares.  Ami e eu nos sentiríamos muito mal, se algo ruim lhe acontecesse. 

AMI:  É verdade, mamãe.  Já basta que nesses últimos dias, tivemos diversos conflitos que quase puseram muitas vidas inocentes em risco, e não queremos que isso aconteça de novo. 

SAEKO:  Não...  eu não aguentaria ficar longe de meus amados filhos, sabendo que eles correm perigo.  Ami...  Camus...  não façam isso!  Vocês não têm esse direito de ir e me deixar aqui.  O que será de mim sem vocês? - e derrama umas lágrimas. 

 

Ami e Camus, assim como Hyoga e Michiru, se sentem mal por dentro, em ter que ir para o Parthenon, e deixar a Senhora Mizuno sozinha.   

 

HYOGA:  Senhora Mizuno...  entendo o que a senhora sente.  É duro, para uma mãe, perder um filho, igual é duro para um filho perder sua mãe.  A ordem natural da vida é que os filhos sepultem seus pais.  Para os pais, sepultar seus filhos é ainda mais triste. 

MICHIRU:  Verdade.  Eu também passei a ter a senhora como uma segunda mãe, já que perdi meus pais antes dos dez anos.  Até então, minha família eram a Haruka e as demais.   

SAEKO:  Por isso não quero que vocês vão embora daqui.  Ou então, se assim for preciso...  ao menos, me levem com vocês! - e olha para o filho mais velho - já foi terrível esses quinze anos que passei sem você aqui, Camus. 

 

Aquilo deixa os heróis do gelo e da água perplexos. 

 

HYOGA:  Mas, Senhora Mizuno...  lá é um lugar um tanto sombrio.  Ao menos, para pessoas que não são da Cavalaria de Atena.   

SAEKO:  Não importa!  Eu vou com vocês.  São as vidas de meus amados filhos que estão em jogo, e você e a Michiru também poderiam ser meus filhos, Hyoga.   

 

A decisão da mãe de Ami e Camus de acompanhá-los até o Parthenon os deixa completamente arrepiados por dentro, pois se preocupam com a sua segurança.  Mas, vendo que não lhe podem dizer não, não lhes resta outra alternativa, senão concordar. 

 

CAMUS:  Mamãe...  tudo bem, então - sorri. 

SAEKO:  Camus...  sabia que vocês iam entender – o abraça. 

 

Embora aquilo os deixe desconcertados, além de ainda mais preocupados, os heróis não podem dizer não à Senhora Mizuno.  Afinal, trata-se de uma mãe que se preocupa com a vida de seus filhos. 

 

Enquanto isso, outras coisas aconteciam.  Lita voltava de mais umas compras no supermercado.  Estava cada vez mais feliz pelo que estava a sentir por Shiryu, e este também estava muito feliz por estar junto dela.   

 

LITA (pensando):  Shiryu...  meu lindo dragão...  como estou tão feliz!  Você me fez superar o medo de amar novamente.  E fico feliz por ter ajudado você a superar a decepção do passado.   

 

Nisso, eis que uma outra pessoa vinha caminhando pela mesma calçada, no sentido contrário.  Mas...  oh, não, era Shunrei!  E estava perto do local onde Lita mora.  Será que ela conseguirá destruir a vida de nossa heroína?  Queira Deus que não! 

 

SHUNREI (pensando):  Preciso acabar de uma vez por todas com a alegria daqueles idiotas!  Eles conseguiram tomar o Shiryu de mim, principalmente aquela troglodita ridícula...  isso tem que acabar! 

 

E como ela pretende fazer isso?  Afinal, Lita é expert em karatê, e não falta muito para obter graduação de instrutora.  Eis que Lita, que vinha meio distraída, acaba por esbarrar, e justamente na própria rival.  E agora? 

 

LITA:  Ai...  essa não, perdão... 

SHUNREI:  Uf...  não tem do que... 

 

Quando Shunrei bate o olho nela, reconhece àquela a quem culpa por lhe ter tirado Shiryu.  Embora nós saibamos a verdadeira história. 

 

SHUNREI (pensando):  É ela...  a troglodita que tomou o Shiryu de mim.  Maldita... 

LITA:  Perdão, tudo bem, não se machucou? - indaga. 

SHUNREI:  Hã...  não...  não foi nada – sorri para disfarçar. 

LITA:  Que bom!  Não foi minha intenção, estou cheia de compras... 

SHUNREI:  Tudo bem, eu já notei. 

 

Nesse momento, Shiryu vinha passando, e do outro lado, vê Shunrei diante de Lita. 

 

SHIRYU (pensando):  Shunrei...  o que será que ela quer aprontar com Lita?  Depois de tudo que ela fez... 

 

E corre na direção das duas. 

 

LITA:  Bem, se me dá licença, tenho que subir com as minhas compras... 

SHIRYU:  Cuidado Lita!  Cuidado com ela! - grita. 

LITA:  Shiryu!  O que está havendo? 

SHUNREI (pensando):  É ele...  ele apareceu... 

SHIRYU:  Lita, essa é Shunrei!  Foi ela quem causou todos os pandemônios mais recentes.  E foi ela quem me traiu! 

 

Ao ver que estava diante daquela que foi a responsável pelo começo do inferno astral de Shiryu, Lita fica atônita. 

 

LITA:  Então...  então foi você...  quem o fez sofrer? - aperta a mão direita com raiva, enquanto segura com a outra suas compras. 

SHUNREI:  Não...  não foi bem assim...  eu... 

SHIRYU:  CHEGA!!!  Não adianta começar com suas mentiras.  Eu vi tudo!  Eu e também o Mestre Dohko...  nós vimos tudo!  Você lá, aos beijos com um turista dos Balcãs...   

SHUNREI:  Shiryu...  você já não ligava mais para mim...  preferia estar envolto com batalhas e mais batalhas... 

LITA:  Shunrei...  quem ama sabe esperar, e também confia.  Se Shiryu estava envolto em batalhas, foi porque ele precisou.  O tempo todo ele lutou por você, pelos amigos e por todas as pessoas com quem se importa.  E você retribuiu o traindo...  isso é imperdoável! - diz, com raiva. 

DOHKO:  Ela está certa, Shunrei! - diz seu ex-tutor, ali chegando. 

 

Shunrei se vê numa verdadeira saia curta, diante daquele que a expulsou de Rozan.  E Dohko não estava só; estava acompanhado de sua amada. 

 

SETSUNA:  Então essa é a jovem que você expulsou de Rozan por traição, meu bem? - indaga. 

DOHKO:  Exatamente, amor – e se volta para a ex-discípula - e você, por que está aqui?  Não foi o bastante trair o Shiryu, agora quer tentar terminar de destruir ainda mais sua vida, logo agora que ele encontrou um novo amor? 

SHUNREI:  Mestre...  por favor...  eu errei...  e gostaria de lhe pedir perdão... 

DOHKO:  BASTA!!!  Pensa que nós aqui não sabemos que foi você quem sabotou o mecanismo da montanha-russa, e quase matou muitas pessoas do coração?  E o incidente do circo sul africano, com os artistas dopados, pensa que não sabemos também? 

SETSUNA:  Isso mesmo.  Ninguém aqui nasceu ontem.  Meu amor fez muito bem em banir você de onde morava, pois você, além de mentirosa e manipuladora, se mostrou também uma ingrata.  E os ingratos são todos infelizes, lembre-se disso por toda a sua vida! 

 

Aquelas palavras ditas por Setsuna pareciam queima-la por dentro.  Até mais que levar uma bofetada.  Shunrei sabia que fez o que não devia ser feito, mas agora é tarde demais para pedir desculpas.  Os estragos já foram feitos, ela cometeu dois crimes que quase custaram vidas inocentes.  Por mais que ela queira uma segunda chance, Dohko estava irredutível, pois uma pessoa que não valorizou a primeira chance que teve, sem dúvida, não há de valorizar a segunda. 

 

SHUNREI:  Sim...  eu reconheço...  reconheço que errei ao fazer com o Shiryu o que fiz...  não devia ter feito o que fiz...  me sentia tão só desde que ele partiu em mais uma guerra santa.  Assim como eu me sentia tão só também, quando o Mestre foi nessa mesma guerra, e não voltou mais.  E eu na certeza que ele estava morto...  como achei que o Shiryu poderia não mais voltar... 

LITA:  Isso não é desculpa para fazer o que você fez!  Devia ter esperado pela volta de Shiryu, ele ia voltar.  E mesmo se não voltasse vivo, devia ter esperado mais, até ter certeza que ele poderia ter sucumbido no front de batalha.  Mas você, de forma deliberada, o traiu.  Traiu o amor que ele tinha por você.  E traiu também a confiança de Mestre Dohko por você.   

SHIRYU:  Ela está certa!  Você fez muito mal, Shunrei.  Por isso o Mestre a baniu de Rozan.   

DOHKO:  E mais do que nunca, vejo que agi certo ao tomar essa atitude.  Infelizmente eu criei um monstro... 

SHUNREI:  CHEGA!!!  Não quero ouvir mais nada! - grita, colérica. 

SETSUNA:  Se doeu porque dissemos a verdade, foi?  A verdade é sempre dolorosa, mas é preferível a mais dolorosa verdade que a mais bela mentira. 

 

Nisso, Shunrei pega uma coisa que estava na parte de trás da roupa; um objeto esférico bem minúsculo.  Em seguida, o taca no chão, criando um grande estouro, seguido de uma forte fumaceira.  Era uma bomba de fumaça!  Mas onde ela conseguiu tal artefato, uma arma de fuga muito usada por ninjas? 

 

LITA:  COF COF uma bomba...  de fumaça... 

SHIRYU:  COF COF  onde...  onde ela conseguiu isso...? 

 

Quando a fumaça se dissipa, nenhum sinal de Shunrei.  Ela fugiu mais uma vez! 

 

DOHKO:  Droga...  ela fugiu! - brada de raiva. 

SETSUNA:  Mas para onde ela pode ter ido?  Enquanto essa moça que você criou estiver à solta, ela pode causar muitos estragos, meu bem.  Ela é muito perigosa! 

DOHKO:  Shunrei, de fato, está agindo semelhante a uma viúva-negra. 

 

Instantes depois, Shunrei estava num outro canto da cidade, escondida, um tanto ofegante por ter corrido muito para despistar Shiryu, Dohko, Setsuna e Lita. 

 

SHUNREI:  AFF AFF  consegui...  consegui fugir...  AFF  maldita troglodita...  ela...  não vai levar a melhor... 

 

Melhor ela parar de brincar com fogo! 

 

No dia seguinte, algumas coisas se passavam no Aeroporto Internacional de Tóquio. Mark Bennett, que já tinha conseguido licença do Circo Pastorius, estava no saguão do aeroporto. Mas não estava de viagem marcada, pois não carregava consigo bagagem nenhuma. Parecia estar a esperar alguém chegar de viagem.  

 

MARK (pensando): Beth... por que ela quis vir ao Japão? Será que saiu na imprensa internacional o que aconteceu aqui, o incidente com o circo, naquele dia...? 

 

De fato, o ocorrido no circo onde ele estava a trabalhar reverberou no mundo todo, através da internet. Redes sociais do mundo inteiro divulgaram imagens feitas por pessoas presentes ao circo. E como Beth Phoenix viu o que aconteceu, por isso se preocupou com seu amado, e resolveu se licenciar do mundo das lutas para ir ao encontro de Mark, em Tóquio. 

 

Instantes depois, o voo que Beth pegara em Stamford – com escala em Vladivostok – acabara de pousar em Tóquio. Passa pela alfândega local, e pelo setor de despacho de bagagem, onde pega duas maletas de rodinhas, ambas com o emblema da fênix.  

 

BETH (pensando): Enfim, cheguei em Tóquio... espero que o Mark não tenha se atrasado... 

MARK: Beth... aqui! - a chama. 

BETH: Mark... que bom! 

 

Ambos se abraçam, em meio a um beijo. 

 

MARK: Beth... por que foi se incomodar em pedir licença da WWE, só para vir aqui? - indaga. 

BETH: Ora, Mark... eu vi na mídia o que aconteceu aqui, o pandemônio no circo onde você estava a trabalhar. Que diabos foi aquilo, afinal de contas? 

MARK: É uma longa e complicada história, melhor contar tudo noutro lugar, aqui é público. 

 

Ambos pegam um táxi e vão para o hotel onde Mark estava hospedado, desde que saiu do Circo Pastorius por algum tempo, para dedicar-se a combater o mal de Ares. Minutos depois, os dois lá estavam. Mais alguns minutos depois... 

 

BETH: Como?! Um grupo de demônios... apareceu? - indaga, perplexa. 

MARK: Exato! Se disseram berserkers de Ares. E pelo que eu já li a respeito, quando jovem, Ares é o deus grego da guerra, que vivia em nome de armar conflitos e motins pelo mundo. Mas sempre achei que fosse uma mera lenda. 

BETH: Eu também, sobretudo, até você ter achado esse anel que usa – em alusão ao anel do Cruzeiro do Sul. 

MARK: Bem... confesso que até hoje fico surpreso quando tenho que invocar a força deste anel, e vestir a armadura do Cruzeiro do Sul. No entanto, foi graças ao poder do Cruzeiro do Sul que eu consegui vencer o Urso Polar. E como Ares pode voltar a atacar, pedi licença do circo do Sr. Pastorius. Não quero botar mais ninguém em perigo, já basta o incidente daquele dia. 

BETH: Eu também me licenciei da WWE, conversei com seu pai... a princípio, ele não queria que eu fosse embora, já que me considera a melhor do plantel.  

MARK: HAHAHAHAHAHAHAHA O velho Vince, como sempre, teimoso que só... mas faz parte dele.  

BETH: Ele até queria botar o Hogan atrás de mim... onde já se viu, uma mulher adulta que nem eu, que sabe se cuidar, ter guarda-costas?  

 

Nisso, algumas coisas se passavam em Hikawa, no templo de Rei. 

 

REI: Como? A ex do Shiryu... apareceu? - indaga. 

LITA: Sim, Rei. E pensar que ela tentou se aproximar de mim, fingindo ser amiga... 

SEIYA: Era só o que faltava! Depois de tudo que ela nos aprontou... 

SERENA: Mas você chegou a se atracar com ela, Lita? 

LITA: Não, não foi preciso. Até porque Shiryu, Mestre Dohko e Setsuna estavam presentes, daí, ela não tentou nada. Entretanto, Setsuna lhe jogou um monte de verdades na cara. 

SHIRYU: Mestra Setsuna foi incrível naquela hora! Fez Shunrei descer do salto alto, embora ela não quisesse admitir. 

IKKI: Shunrei já foi longe demais nessa sua loucura de querer o Shiryu de volta, depois de ter feito o que fez com ele. Quem trai uma vez, trai outras vezes, enquanto viver.  

REI: É verdade, meu bem. A menos que ela seja presa, ou admita seus erros, e saia das nossas vidas para sempre, essas loucuras não vão parar. 

LUA: Não duvido nada que ela possa também estar sendo usada por Ares e seus soldados para nos afetar – diz a tutora de Serena. 

ARTEMIS: Sim! Em se tratando do deus da guerra, ele pode fazer de tudo para nos atingir, até manipular pessoas. Ares é sujo e maquiavélico, não escolhe meios para chegar à vitória. 

 

De fato, os heróis estão certos. Um vilão como Ares não mede esforços para conseguir o que quer. 

 

Enquanto isso, algumas coisas aconteciam em Jamiel, na Índia, próximo à China. Mu, o Cavaleiro de Áries, tivera que retornar à sua terra natal para fins de meditação, e também para aprimorar sua técnica de conserto de armaduras. Estava em estado de meditação, no topo da torre que usa como sua segunda casa. Nisso, eis que chega Kiki, seu discípulo, trazendo um pouco de comida. 

 

KIKI (pensando): Que estranho... o Mestre Mu segue há dias meditando... o que será que está havendo, afinal? 

MU: Kiki... - ainda de olhos fechados – o pior de Ares ainda está por vir. E pra isso, devemos estar bem preparados. 

KIKI: Mestre... quer dizer que Ares, o deus da guerra... 

MU: Sim! Ele quer, de qualquer jeito, sua vingança contra Atena, e também se apoderar do Cristal de Prata da Rainha Serena, bem como de sua joia irmã. Se isso acontecer, será o fim de tudo. 

 

Aquilo deixa o pequeno lemuriano arrepiado por dentro. 

 

KIKI: Minha nossa... então Ares quer também os poderes do Cristal de Prata? - indaga. 

MU: Exato! Mais um bom motivo para que todos os Cavaleiros estejam prontos para lutar, mesmo que isso signifique morrer nessa guerra.  

 

Do alto de sua torre, o lemuriano observava o sol no horizonte. 

 

MU (pensando): Atena... Rainha Serena... haja o que houver, daremos tudo de nós mesmos nesta guerra contra Ares e seus berserkers. Não deixaremos que ele faça da Terra um mundo de terror e sangue.  

 

No Parthenon, dentro do templo zodiacal de Virgem, Shaka também estava em seu estado de meditação. O indo-persa, conhecido como o mais próximo de Deus, procurava manter sua mente completamente livre de quaisquer pensamentos negativos, e sua alma limpa de mácula. 

 

SHAKA (pensando): Se for para darmos nossas vidas em batalha contra Ares, que assim seja. Estamos preparados para morrer o tempo todo, pela glória de Atena, e com a supina compaixão da Rainha Serena.

 

Pelo visto, os Cavaleiros de Ouro, mesmo que tenham como dever resguardar o Parthenon, terão que, cedo ou tarde, deixar a zona de conforto para lutar. Alguns já o fizeram, vide Saga, Shura, Camus e Dohko, a partir do momento que passaram a se relacionar amorosamente com as Outer Senshis.  


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