Maybe we can try again season 1 escrita por Evil Swan Regal


Capítulo 46
The incident


Notas iniciais do capítulo

CAP INEDITO! DA REPOSTAGEM



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A manhã na cidade de Boston tinha começado agitada. Emma estava desde as 5:30 da manhã na rua.  Comunicaram que os suspeitos de um homicídio que eles estavam investigando, tinham sido vistos pela zona, no momento apenas um tinha sido aprendido.

Os detetives Swan, Humbert, Lucas e Jones estavam na captura de três fugitivos. As patrulhas estavam também ajudando.

Controlando as ruas. Procurando por qualquer cara suspeito que os levasse até onde eles queriam chegar.

Quando Emma saiu de casa Regina estava dormindo profundamente, a loira então não quis acordá-la. Agora já eram as 8:40min e ainda não tinha conseguido mandar uma msg para a morena.

E: Alguma novidade por esse lado Graham? – mandou uma msg de áudio

G: Nada Swan! As coordenadas dizem que eles estão escondidos por aquí em algum  lugar. Obviamente que não vão  sair enquanto tiver todo esse movimento de policiais. – enviou a msg.

Eles estavam dispersos para não levantar mais suspeita aos suspeitos.

Emma estava olhando entre as pessoas que começavam a circular no horário de trabalho pela rua, em um determinado momento reconheceu um dos suspeitos saindo de uma loja de celulares com um gorro e uma jaqueta preta, totalmente tentando passar desapercebido. Olhou para o lado, a Detetive Jones estava a alguns metros dela.

Percebeu que o homem começou a apurar o passo, ela fez o mesmo se misturando com a multitude de civil.

O homem percebeu que estava sendo seguido.

E: Milah! – falou no walkie tokie para a Detetive Jones.

MJ: Em caminho Swan! – olhou para ela e seguiu os seus passos.

O homem olhou para tras e reconheceu a Detetive nesse mesmo momento começou a correr, Emma fez o mesmo!

Em uma violência extrema o homem corria tentando escapar, jogando várias pessoas no chão, Emma ia tão rápido quanto podia.

Jones tinha avisado aos outros Detetives e patrulheiros a direção que o homem se dirigia, correndo, tentando chegar aos passos de Emma.

Para despistar a Detetive o homem entrou em um beco, Emma o viu e foi atrás, com arma em punho, medindo cada passo que dava.

Sem perceber o homem saiu do nada dando um encontrão no corpo da Detetive, fazendo com que a arma caísse a uns metros de distância, ela tentou levantar mais o homem lançou um chute em sua direção, Emma cubriu o rosto, ele acertou em suas costelas,  o homem lançou outro chute, esse sim ela conseguiu esquivar, machucando um pouco o braço, o homem então pisou no pulso da loira, disposto a socar seu rosto.

Milah chegou nesse momento, vendo a cena, em uma fúria, sozinha conseguiu imobilizar e render o homem. Com um golpe na nuca, o homem ficou tonto e ela colocou as algemas.

Os policiais chegaram e colocaram o homem no patrulheiro.

Emma tentou levantar mas sentiu muita dor.

MJ: Não mexe Swan! Já liguei para os paramédicos.

E: Ah desgraçado – estava sendo difícil respirar. Tentou levantar mais uma vez.

MJ: Emma, não mexe!

E: Minha arma Milah... Ele chutou!

MJ: Já localizei. Tá comigo! Agora fica quieta – abaixou tocando o braço da loira.

Emma tentou levantar a blusa para ver o seu abdômen, mas não podia mexer nem um milímetro que doía insuportavelmente.

E: Vê aqui Milah! – fez um gesto para seu abdômen que a mulher entendeu, com cuidado ela levantou a blusa de Swan se deparando com um hematoma enorme por toda a extensão direita das costelas, fez uma cara de dor ao ver – Ah que merda! – Emma percebeu que estava feio, tentando respirar devagar para não sentir tanta dor.

Assim que chegaram os paramédicos, com todo cuidado, colocaram ela na maca. Era uma movimentação de policiais no local. Já tinham conseguido levar o suspeito para o distrito.

— Vamos levar ela para o hospital mais próximo.

MJ: Eu vou com ela.

Subiu na ambulância, os paramédicos deram a ela todos os pertences de Emma. Coldre com a arma, distintivo, celular e documentos. Na recepção do hospital o celular de Emma começou a chamar, logo apareceu a foto de Regina na tela, Jones não conhecia a esposa de Swan pessoalmente, levou uma surpresa quando viu a foto de Mills, e ainda mais por como estava nos contatos “Amor" não foi tão difícil para ela deduzir de que se tratava. Não atendeu as duas primeiras ligações, já tinha oito chamadas perdidas, ela tinha ligado umas seis vezes antes do ocorrido. A mulher voltou a ligar, e dessa vez Milah decidiu que seria melhor atender.

MJ: Olá!

R: Emma...? Alô?

MJ: Não... – Regina interrompeu.

R: Quem é você? O que está fazendo com o telefone da minha esposa?

MJ: Eu sou a Det Jones... Swan teve um incidente, por isso estou com o telefone dela.

R: Incidente? – seu corpo gelou – Que tipo de incidente? Cadê a Emma?

MJ: Estamos no Hospital Central. Ela está sendo atendida em emergência.

R: O Que? – teve que sentar pois tinha ficado tonta pelos nervos – Estou indo para aí. No Hospital Central?

MJ: Isso! Estou na sala de espera. Espero por você aqui!

[...]

Antes de sair de casa Regina ligou para Kathryn, mas a amiga não estava de plantão.

K: Regina calma! Como assim a Emma está no hospital?

R: Quando acordei ela não estava mais em casa, não sei que horas ela saiu, liguei muitas vezes pra ela, agora uma Detetive atendeu a ligação, dizendo que Emma estava no hospital! Estou indo para lá.

K: Espera que eu passo pra te pegar!

R: Não precisa! – fungou

K: Regina não sai assim. Me espera! Estou ligando para o Hospital agora, pra ter informação da entrada de Emma.

R: Ok! Me avise! Espero você! Por favor não demora! – a morena não se conteve e chorou.

K: Calma! Já estou saindo!

E não demorou nem 15min e Kathryn estava estacionando em frente a casa delas.

Ao a ouvir o carro a morena saiu de casa.

R: Teve notícias?

K: Não, não souberam me dizer, teve várias entradas de Detetives. Parece que hoje não é um bom dia para eles.

R: Você está brincando?

K: Já estamos indo para lá! Respira! Você não pode se alterar assim!

R: Que se dane Kathryn! – tinha a voz trêmula – Eu não sei o que aconteceu.

Kathryn nada mais disse, apenas ligou o carro e partiu rápido para o Hospital. Chegando lá, Regina nem esperou ela estacionar e desceu entrando rápido no lobby.

Milah logo reconheceu a mulher da foto e foi até ela.

MJ: Oi! Eu falei com você agora pouco no telefone, eu sou a Det. Jones – a mulher pôde reparar agora que Regina estava grávida – Vem vamos sentar ali.

R: Não, me ouve! Me diz o que aconteceu? Cadê a minha esposa?

MJ: Ela está lá dentro. Eles estão tomando conta dela. Tínhamos um suspeito na mira, Swan foi capturá-lo, e ele bateu nela.

R: Como assim, bateu nela? Teve tiro?

MJ: Não! Por sorte ele estava desarmado.

R: Graças a Deus! – respirou um pouco aliviada

K: Regina – Kathryn se aproximou – Oi Milah – cumprimentou a Detetive – Vem ela está na sala 12.

R: Com licença – olhou para a Detetive.

MJ: Aqui ó – passou a ela o celular e os documentos, ficando com a arma e o distintivo – Ela está bem Kathryn?

K: Esta recebendo calmante.

MJ: Vou comunicar a minha unidade.

Regina e Kathryn adentraram as salas. A médica sinalizou onde Emma estava e Regina entrou sem pensar.

Emma estava deitada, com uma via recebendo calmante. Tinha o braço esquerdo cheio de escoriações, o abdômen estava descoberto, Regina ficou espantada com o tamanho do roxo.

R: Meu amor... – chegou perto pegando a mão dela – Meu deus...

K: Tá certo... – Kath respondeu alguém do corredor – Regina, eles têm que levar ela pra fazer uma radiografia. Ela estava sentindo muita dor, tem que descartar se quebrou alguma costela.

R: Ah eu não acredito...

K: Vem, vamos beber uma água. Liguei para Belle pra ela vir te fazer companhia. Eu vou estar por aqui também Ok?

R: Ok, obrigada. Ela vai acordar?

K: Sim, ela só está com o efeito do medicamento, quando ela voltar vai estar acordada. Vem, vamos até a sala aqui do lado.

Regina a acompanhou, se despediu depositando um beijo na face de Emma.

Kathryn deu a ela um copo com água, Regina estava muito nervosa.

Milah chegou até ela novamente para se despedir.

MJ: Oi! Estou indo para o distrito. Qualquer coisa que precisar estou a disposição – passou o cartão para Regina – Fique tranquila que capturamos o cara, não só pelo que ele fez com Swan más porque é um criminoso. A gente se vê por ai Kath!

R: Obrigada Detetive!

K: Tchau Milah!

A Detetive saiu da sala deixando as amigas sozinhas novamente.

R: Você não mencionou que à conhecia.

K: Ah ela é uma velha conhecida, ela trabalhava em outro distrito, a gente se cruza quase sempre.

R: Nunca à tinha visto antes.

K: Mas ela já tinha te visto... – lançou no ar

R: O que?

K: Nada não, deixa eu ir lá ver como estão indo as coisas. Já volto!

A médica saiu deixando Regina pensativa, mesmo sem entender nada, ela pegou o celular ligando para Zelena, que ficou espantada com a notícia e disse que já estava indo para lá.

Regina tinha boas pessoas ao seu lado, que estavam sempre dispostas a ajudá-la e acompanhá-la.

Emma demorou alguns bons minutos para voltar da radiografia. Kathryn avisou que ela estava no quarto e que deveriam esperar um pouco para saber o resultado.

Regina perguntou se poderia entrar e Kath deu o ok.

Dessa vez quando a morena entrou no quarto, Emma estava acordada.

R: Emma! – foi correndo ao encontro dela, parando antes de encostar nela.

E: Gina... O que você está fazendo aqui? Ah não... Não, não. – viu o quão nervosa a mulher estava – Quem ligou pra você?

R: Emma isso não importa!

E: Eu estou bem! Não precisa se preocupar, estou bem ok?

R: Ok... – viu que a loira somente queria acalmá-la, pois pôde notar que ela estava respirando com dificuldade.

E: Eles não te falaram quando eu posso ir pra casa?

R: Tem que esperar o resultado do exame meu amor. Onde dói?

E: Tudo – choramingou e Regina teve vontade de abraçá-la.

R: Não precisa se fazer a durona! – pegou na mão da mulher – Eu estou aqui!

E: Eu sei, não quero que você fique nesse hospital!

R: Deixa de ser boba! Estou aliviada que você não levou um tiro! Eu não vou sair do seu lado nunca!

E: Vai pra casa amor – levou a mão aos olhos tentando dissimular as lágrimas.

R: Emma!

E: Sério amor, sério...

R: Você está morrendo de dor, vou pedir outro calmante para você.

E: Obrigada – não se conteve e chorou.

Regina saiu do quarto com o coração partido, definitivamente odiava o trabalho da loira cada vez mais, procurou por Kath e pediu se ela poderia dar outro calmante a Emma. Ela disse que já iria até o quarto para conferir.

Depois de alguns minutos, Emma voltou a dormir, o calmante fazia efeito.

Regina estava na cafeteria com Belle e Zelena.

R: Você tinha que ter visto...

Z: Imagino, uma ato tão violento assim. Mas o quê ela foi fazer sozinha.

R: Você não conhece a Emma. Eu odeio isso nela! Graham mandou uma msg, tadinho, estava se sentindo tão culpado.

Z: Mas ele não estava com ela?

R: Não, ele estava com Ruby na outra zona. Emma estava com a nova detetive.

B: Você conheceu ela!

R; Sim! É uma mulher verdadeiramente bonita, mas em fim... Emma avisou e saiu em disparada sozinha atrás do homem, não deu tempo da Detetive seguir. Mas ainda bem que ela chegou, mesmo que algo tarde. Poderia ter sido pior.

Z: Salvadora né...

R: Nem me fale. Custa caro viu!

K: Gina! – a Dra adentrou a cafeteria – Saiu a radiografia, Swan tem um anjo da guarda que não dorme em serviço, não quebrou nada!

R: Sério?

K: Sim, foi só o golpe, ficou machucado internamente, o que vai doer e queimar e parecer que quebrou mas não quebrou – sorriu – E vai demorar umas semanas pra o hematoma desaparecer. Vamos ir controlando. Essa noite é recomendado que ela fique aqui, porque o calmante pela via intravenosa faz efeito mais rápido. Amanhã monitoramos Ok?

R: Ok Kath! Obrigada por tudo.

K: Você está bem? – analisou a face da amiga.

R: Estou!

K: Sério?

R: Nada do que se preocupar. É tudo causado pelo susto!

K: Se sentir qualquer coisa me avisa!

R: Sim! Fica tranquila.

Depois de ter boas notícias, Zelena e Belle tiveram que deixar a morena para irem ao seus respectivos trabalhos. Manter Swan na cama ia ser uma luta, o consolo seria melhor por saber que não tinha quebrado nada o que resumia em quase nada o seu tempo de repouso.

Regina passou todo dia no hospital acompanhando a mulher. Já estava chegando a tardinha, ela estava sentada na poltrona do lado da cama, Emma mexeu e deixou escapar um gemido de dor.

R: Oi meu amor.

E: Oi... me da um pouco de água?

R: Claro meu anjo! – levantou servindo – Temos boas notícias, você não quebrou nem uma costela!

E: Oh que bom – disse se ajeitando lentamente para pegar o copo.

R: Mas Kath disse que vai doer como se... vai ter que ficar em casa ao menos uns dias. Seu pulso também estava machucado.

E: Sim, ele pisou... – Regina fechou os olhos.

R: Também foi só machucado.

E: Que bom... ao menos isso. Quando posso ir pra casa?

R: Seguramente amanhã.

E: Você vai agora para casa!

R: Você está me dando uma ordem Detetive? Você que não respeita nenhuma?

E: O quê?

R: Você vai ser sancionada.

E: Pelo quê? – se alterou levantando de repente recebendo uma pontada de dor – Ah merda!

R: Aparentemente por você não esperar o seu colega. Você sabe que não pode ir sozinha. Ao menos foi o que Graham comentou.

E: Eles vão me deixar atrás de uma mesa... Por quanto tempo?

R: Não sei!

E: Eu não estou acreditando. – Regina deu de ombros – Já sei que você está feliz com isso.

R: Hey! – Emma olhou para ela – Pare com isso! É claro que eu prezo pela sua segurança, mas não quero te ver infeliz no trabalho. É um fato que você vai ter que se recuperar para poder voltar! Então para com isso.

Regina saiu do quarto deixando -a sozinha. Tinha recebido uma msg de Graham que passaria para ver a amiga. Saiu para fora do hospital para tomar um ar, quando viu o moço estava descendo do carro e a viu sentando no banco de fora.

G: Oi Regina! – olhou para ela.

R: Oi Graham

G: Esta tudo bem? – sentou do lado dela.

R: Emma está em um péssimo humor e nem passou 24hrs do ocorrido.

G: Você sabe como ela é quando se trata do trabalho.

R: Eu sei Graham! Mas você entende que o homem poderia ter chutado a cabeça dela e a história seria outra? Você consegue perceber o perigo que vocês correm todos os dias?

G: A gente acostuma Regina! – sorriu fraco.

R: Sim meu anjo, mas as famílias de vocês não!

G: Eu sei! – pousou a mão na de Regina – Eu sei!

R: Você pode ficar hoje aqui com ela?

G: Claro que sim.

R: Eu vou pra casa, tomar um banho, tentar me acalmar e amanhã cedinho eu volto!

G: Sim fica tranquila, eu vou falar com ela. Vá descansar.

Regina levantou, se despediu do homem com um abraço e foi para o estacionamento pegar o seu carro. Agora com a barriga maior, ela sentia mais cansaço.

O homem entrou no Hospital e se dirigiu ao quarto de Swan.

A Detetive estava deitada olhando para o teto quando ele adentrou.

G: Hey Detetive!

E: Oi Humbert! Cadê a Regina, você à viu aí fora?

G: Cruzei com ela, ela foi pra casa descansar. Tá sendo grossa com a sua mulher é? – sentou do lado – Deixa eu ver esse machucado?

A loira mostrou a ele.

E: Regina não entende! – respirou profundo.

G: Mas a sanção é real e você sabe! É uma regra, por isso temos parceiros! Você foi imprudente e não esperou pela Det. Jones é um fato! Não adianta fazer birra agora! Poderia ter sido pior, você pôs sua vida em risco. Aguenta as consequências como todos nós tivemos que aguentar em algum momento! Pensa na sua mulher e seu filho e fica em uma boa em casa, recuperando.

E: Já entendi Graham! – falou brava, tentando virar pro lado.


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