As Oneshots De Séries 1.0 escrita por Any Sciuto


Capítulo 91
Dream Protector - Miggy - Magnum PI




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Thomas Magnum não conseguia pregar seus olhos e dormir. Aquela seria a quarta noite que ele trocaria o dia pela noite e a noite pelo dia.

Ele não estava realmente reclamando, mas se essa situação continuasse, ele teria que comprar uma lente com infravermelho para cuidar de seus casos.

Começou como qualquer outro caso. Ele e Juliet no La Mariana, tomando um mai tai, flertando até que a cliente do dia entrasse e começasse a contar tudo.

Em pouco tempo, absorta em lágrimas, a cliente saiu do bar, um pouco melhor e com a promessa de que os traidores seriam revelados. Pagando a conta dessa vez, Thomas observou sua garota indo até a Ferrari e tendo um olhar confuso.

— Juliet? – Thomas correu até ela quando viu o papel pardo em suas mãos. – Quer que eu veja?

— Faria isso? – Ela estava assustada com o conteúdo, significando que não era o primeiro envelope. – Acho que não consigo.

— Tudo bem, eu faço. – Thomas abriu o envelope, Rick e TC se juntando ao casal. – O que diabos é isso?

Fotos da mulher ao seu lado em seus braços, dando um beijo roubado e ambos dançando na noite anterior na boate eram vistas e arranhões estavam no que era sua cara.

Thomas a sentiu tremendo e Rick pegou seu celular ligando para Gordon.

— Venha comigo, querida. – Thomas a pegou nos braços e a levou para os fundos do bar, olhando cada rosto presente. – Você quer algo forte?

— Não, apenas você. – Ela se agarrou ao marido e deixou que seus olhos fecharem. – Desculpe estar sendo fraca.

— Querida, olhe para mim. – Ele estendeu o queixo para si. – De tudo o que eu penso de você, fraca é a única opção que não vem na minha cabeça. Todos precisam de um momento de fraqueza, como você chama. Não é errado.

— Certo, eu nem vou me atrever em perguntar se foi o primeiro envelope que você recebeu, porque claramente não é. – Gordon se sentou. – Eu preciso me preocupar?

— Começou há um mês. – Juliet nem ousou negar. – Eu os guardo no cofre. Achei que era uma piada, mas cada vez mais ficou sério.

— “Sangrando em uma poça de sangue vermelho, seu cabelo loiro se transforma em carmesim. Ao seu lado, seu homem sangra já morto de um tiro no peito, aberto por minhas mãos.” – Gordon começou a ler o bilhete. – “Suas lágrimas não me comovem, você mereceu cada gama desse sofrimento.” Isso aqui é claramente uma ameaça.

— Eu acho que eu não quero mais ouvir. – Juliet olhou para o amigo. – Eu já recebi muitas no MI-6, mas nunca envolvendo alguém que eu amasse. Ou que fosse casado comigo.

— Certo, desculpe. – Gordon suspirou. – É que vocês dois são meus amigos e isso é horrível. Você e Thomas estavam em um clube noturno ontem à noite?

— Como todas as noites de quarta-feira. – Thomas respondeu. – Gostamos de dançar. E essa tem salas temáticas no fundo.

— Certo, não preciso realmente saber. – Ele fez uma careta. – Thomas, até segunda ordem, você e Juliet estão proibidos de ir ao clube. Peguem o que conseguirem na mansão, coloquem os cachorros no canil e fiquem em um hotel. Thomas, fique ao lado de Juliet 24 horas, 7 dias por semana. De dia posso designar alguém para ajudar na segurança.

— Não se preocupe com isso, Gordie. – Thomas segurou Juliet mais perto de si mesmo. – Passarei as noites em claro.

E aqui estava Thomas. Acordado durante a madruga, observando a janela do apartamento e torcendo para as janelas serem realmente super blindadas.

— Eu comprei algumas coisas para vocês dois. – Rick entrou, sacolas nas mãos. – É como um apartamento mesmo. Tem até geladeira.

— Sim e obrigada, Rick. – Juliet pegou as compras e viu Thomas bocejar. – Agora você pode descansar, sabe?

— Ah, ok. – Ele finalmente se deitou no sofá e dormiu.

Na semana seguinte, após Juliet ir ver Zeus e Apollo no hotel para cachorros, ambos foram para uma caminhada no parque.

— Cuidado, querida. – Thomas segurou Juliet antes que ela atravessasse a rua, embora não houvesse carros vindo. – Agora, sim.

Eles foram comer em um restaurante e Thomas fez questão de provar a comida dela antes. Juliet sabia o que aquilo significava.

— Thomas, você vai ficar bem? – Ela estava preocupada com ele e com toda razão. – Escute, vamos achar esse cara, mas você precisa diminuir o ritmo.

— Ele está atrás de você, Jules. – Thomas abraçou a esposa, tentando ignorar seus próprios medos. – E eu não posso...

— Vamos voltar. – Juliet jogou algumas notas sobre a mesa e o puxou para longe do restaurante.

— O que foi? – Thomas olhou para Gordon chegando perto deles com rapidez. – Gordie? O que está havendo?

— Outro envelope foi deixado. – O detetive olhou para Thomas e deslizou uma única foto.

A foto mostrava Thomas deitado no chão com uma poça de sangue. Claramente havia sido editada. O celular dele começou a tocar, sons de uma perfuradora o fizeram enlouquecer...

— AHHHHHHHH! – Thomas se ajoelhou e fechou os olhos. – Não é justo.

Ele acordou dentro de seu quarto de hotel, o sol nascendo no horizonte. Juliet estava ao lado dele, velando seu sono. Vendo que estava apenas de camiseta e cueca, ele quase se perguntou se foi um sonho.

— Você está melhor? – Ela deslizou uma xicara de chá para ele. – Estava preocupada com você.

— Ontem? – Thomas olhou para o relógio e entendeu. – Não foi um sonho?

— Você estava há quase quatro dias acordado, Thomas. – Juliet entregou uma pílula para o marido. – Acabou tendo um colapso. Então não fique se martirizando.

— Eu só precisava te proteger, amor. – Thomas suspirou. – Fiquei com medo.

— Está bem, mas não a ponto de quase morrer. – Juliet deu a ele uma bandeja com um café da manhã reforçado. – Depois do que aconteceu, peguei o número da sua prima em DC e liguei para ela. Conseguimos prender o cara. Ele estava ameaçando-nos porque o flagramos traindo a esposa. Caso fechado. Vai passar uns bons 15 anos na cadeia.

— Por perseguição? – Thomas mordeu um sanduiche e sentiu seu corpo muito melhor. – Caramba...

— Acharam armas, granadas de mão e um pacotinho de maconha no carro. – Jules cortou uma laranja e mordeu um dos gomos. – Aparentemente, ele não entendeu o que provocou e eu fiz questão de mostrar a ele.

— Estou feliz que você esteja bem. – Thomas a sentiu dar um beijo. – Melhor eu guardar essa bandeja.

— Deixe a calda de maçã aqui. – Ela pegou o frasco e sorriu enquanto colocava um pouco no pescoço dele. – Preciso de uma dose de açúcar.

Thomas sorriu para ela, guardando o resto do café da manhã. eventualmente, Thomas descobriu que o apartamento era de ninguém menos que seu próprio tio. Era como se o homem tivesse lugares assim em todos os lugares do mundo.


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