Era noite em Yoshiwara. A luz da lua atravessava as frestas da janela, iluminando o ambiente com o auxílio de uma única vela vermelha, a sua chama balançava para o lado e para outro por conta da pequena brisa que o vento se formou. Havia duas pessoas sentadas junto de algumas garrafas de bebidas alcoólica próximo a uma mesa de centro.

“Shinigami Tayuu combina com você, pequena lua.”

“Você solicitou os meus serviços mesmo sabendo que não sou uma cortesã de verdade, por quê?” – Tsukuyo o serviu com uma dose de saquê.

“Sua beleza me atraiu.”

“Entendo, obrigada.”

“Não se preocupe, não vim aqui atrás dos serviços de uma cortesã, apenas queria conversar com você.”

 “Então em que posso ajudá-lo?”

“Para você, o que é se casar?”

“A-h...” – Ela refletiu. – “Bom, creio que é quando se as duas pessoas comemoram a união.”

“Só isso?”

“É... eu acho.”

“Você não acha que falta algo?”

“Hum... Acho que o amor envolvido reflete, mas acredito que a cereja do bolo não seria essa.”

“E qual seria?”

“Construir o futuro juntos.”

“E qual seria o principal requisito para se casar?”

“O amor... eu acho.”

“Entendo, obrigado.” – Ele se levantou para ir embora, colocando o copo com o saquê sob a mesa. — “Esqueci de avisa-la, eu não tenho o costume de ingerir coisas com álcool.”

“Espere.” – Ela se levantou. – “Para você, o que seria se casar?”

“Eu não sei.”

“An?”

“Por isso que eu lhe perguntei.”

“Ah, faz sentido.” – Ela riu.

“Por que você não me ensina?”

“Como assim?”

“Case-se comigo, Tsukuyo.” – A vela se apagou.

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