A Família Olimpiano e suas nações - Parte 3 escrita por Anne Claksa


Capítulo 14
Segunda Guerra: Uma grande surpresa


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Agora que os Estados Unidos fazem parte dos aliados, Stanley participa de uma missão ao lado de Elisabeth e Sarah.
Boa leitura!!!



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Elisabeth e Sarah se reuniram com Stanley. A deusa inglesa mal se segurava de tanta felicidade, depois de tanto tempo lutando sozinha, finalmente recebeu ajuda. Stanley aceitou entrar na guerra para salvar a irmã e o pai e também, para revidar o ataque covarde que seu país sofreu. Elisabeth queria que a invasão se iniciasse pelo Mediterrâneo, assim chegariam a um país do eixo e já o tirariam da guerra. Sarah concordou, com a Itália fora do caminho, seria mais fácil chegar ao centro da Europa. Stanley foi contra, começar pelo mediterrâneo, iria afastá-lo da França e não era o que ele queria, seu plano era invadir a França direto, pois assim resgataria a sua irmã. As duas não aceitaram a ideia muito bem e a discordância entre os três foi grande.

— Desde o início eu falei que o meu principal objetivo era salvar Francine e meu pai, é por isso que quero invadir a França primeiro. Mas se não querem fazer como eu digo, saio imediatamente dessa aliança e resolverei sozinho minha briga com Nihon. — Disse Stanley bastante nervoso.

— Sei disso, também quero salvar Francine e o tio Zeus, mas é mais fácil tirarmos a Itália do nosso caminho, ter um inimigo a menos para lutar. E quando ganharmos essa batalha e prendermos a Ivana, nós partiremos para a França e salvamos os dois, mais do que isso, podemos libertar os outros deuses que estão presos pelo caminho. — Disse Elisabeth. — Por isso, o mediterrâneo é o melhor caminho para a invasão.

— Elisabeth, está se esquecendo de um detalhe, Ivana não irá facilitar. Nossa prima irá batalhar com força máxima e enquanto estivermos batalhando lá, a minha irmã permanecerá presa, quem sabe até esperando para ser resgatada. Por tanto, nós vamos para a França e acabou.

— Ô, vá com calma, novato. Não é assim que funciona, vai chegando e dando ordem. Sei que sua irmã e seu pai estão correndo perigo, mas nós temos que fazer esse resgate com calma e estratégia. — Disse Sarah. — Stanley, a França faz fronteira com a Alemanha, se nós a invadirmos, isso chamará a atenção da Delayoh e ela virá para nos enfrentar, capaz até de virarmos prisioneiros dela. Com estratégia, eu consegui derrotar o exército alemão, por isso, eu concordo com a ideia da Elisabeth, indo pelo mediterrâneo, nós tiraremos a Itália e a Ivana do caminho e abrir passagem para entrar na Europa, assim poderemos salvar Francine e Zeus.

Stanley ainda não concordava, a discussão seguia, não chegavam em um acordo, até Elisabeth se manifestar dizendo que com o rumo que a conversa estava tomando, não haveria invasão alguma, por isso, se decidiu fazer o resgate de Francine no próximo ano, quando todos estivessem mais calmos. Stanley não concordou muito, mas pensou melhor, estava mais preocupado com os próprios interesses, uma aliança não funciona assim, ele pediu desculpas para a prima e para a semideusa da União Soviética. Elisabeth aceitou as desculpas de Stanley e lhe deu um abraço, Sarah também aceitou, mas ainda demonstra certa implicância com o deus americano.

...

Depois de muita conversa, Stanley aceitou fazer a invasão pelo mediterrâneo. Na madrugada do dia 10 de Julho de 1943, os exércitos americano, britânico e soviético adentraram na região da Sicília. O céu estava com uma mistura de tons de azul e laranja, ventava muito, porém, isso não impediu os aliados de realizarem a sua missão. Sarah alertou Stanley e Elisabeth que o vulcão Etna entrou em erupção, os dois deuses protegeram e esconderam seus exércitos em cavernas próximas, o exército soviético fez o mesmo, enquanto Sarah usava o seu poder de fogo para controlar a lava, depois de um tempo, ela conseguiu. Logo depois, os três se reuniram.

— Foi a Ivana, com certeza, ela sabe que estamos em seu país. — Disse Stanley.

— Não acredito que tenha sido ela. Mas se por algum acaso foi ação da Ivana, porque não apareceu para nos enfrentar? Será que está com medo de ser presa? — Perguntou Elisabeth.

— Medo não sei, mas isso não vai nos impedir de realizar a nossa missão. — Respondeu Sarah. — Sugiro deixar os nossos exércitos seguirem a estratégia deles e nós vamos procurar a Ivana, não ficaremos aqui parados, esperando ela aparecer. Todos de acordo?

Elisabeth e Stanley se olharam e concordaram com Sarah. Os deuses procuravam pelo ar, enquanto Sarah caminhava e procurava por terra, porém, nenhum deles encontrou a deusa italiana. Em fumaças brancas e azuis, os três foram até a casa de Ivana, em Roma, mas também não a encontraram por lá.

— Ivana sumiu, só pode ser isso, não está em lugar nenhum. A não ser que não esteja na Itália, será que foi se refugiar na Alemanha? — Perguntou Sarah.

— Duvido muito, Ivana não gosta de se envolver em guerras, mas não foge de uma, ela faz o possível para defender a sua nação. Eu sei bem disso. — Disse Elisabeth respirando fundo e se lembrando de quando lutou com Ivana.

— Ela não fugiu, ainda está na Itália. — Disse Stanley.

— Como assim? — Perguntaram Sarah e Elisabeth.

— Há um lugar em que nós não olhamos.

— Sim, é verdade. Agora me lembro, a antiga casa da tia Demeter, fica na região de Bologna. — Disse Elisabeth, ajeitando uma mecha loira ondulada. — A fazenda.

Os três partiram em busca de Ivana.

...

Enquanto isso em uma pequena fazenda, bem gramada, cercada por um dourado trigal e várias árvores e parreiras, Ivana se escondia com os pais. Priamo ficava vigiando da varanda e Demeter estava em quarto, deitada em uma cama com lençol, colcha e fronha floridos, fazendo carinhos nos cabelos pretos da filha, a abraçava, fazendo de tudo para acalma-la.

Priamo viu quando Stanley, Elisabeth e Sarah se aproximavam, ele prontamente foi proteger a filha.

— Posso saber o que fazem aqui? — Perguntou Priamo, de forma rígida.

— Nós queremos falar com a Ivana. — Respondeu Sarah.

— Lamento, ela não está. Per favore vai via, se retirem de minha fazenda.

— Priamo, sabemos que a Ivana está aqui, é o único lugar para o qual ela viria no meio de uma guerra. Ivana, aparece, precisamos falar com você. — Chamou Elisabeth.

No quarto, Ivana e Demeter ouviram a conversa.

— Eu conheço essa voz, é a voz da Elisabeth. — Disse Ivana saindo do abraço da mãe.

— Eu também reconheci a voz da Sarah e do Stanley. Será que eles vieram te buscar? — Perguntou Demeter assustada.

— Não sei, mãe. Mas se for isso, não precisavam ter vindo. — Ivana se levantou da cama e caminhou em direção a porta.

— Por que não? Ivana, o que está pensando em fazer? — Demeter estava receosa com a resposta da filha, ela apertava as mãos contra o peito.

— O certo, mãe. Peça para meu pai os deixar entrar, eu quero falar com eles pessoalmente. — Ivana se aproximou, segurou as mãos da mãe e lhe deu um sorriso. — Não se preocupe, mãe. Eu sei o que estou fazendo, dará tudo certo.

Em lágrimas, Demeter deu um abraço apertado em Ivana. Logo em seguida, Demeter foi até a janela, abriu as cortinas brancas e pediu para Priamo deixar os sobrinhos e Sarah entrarem. Stanley, Elisabeth e Sarah entraram na casa acompanhados de Priamo.

Demeter apareceu e logo depois surgiu Ivana, vestindo um vestido verde simples e dizendo algo que causou uma grande surpresa a todos ali:

— Eu me rendo!


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Notas finais do capítulo

Per favore vai via, significa: Por favor, vão embora, em italiano



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