Werewolf : A escolhida escrita por Alina Black


Capítulo 43
(Renesmee): Correspondência




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Nos ultimos três meses eu havia me organizando financeiramente para sair da casa dos meus pais, e depois de uma pequena discussão com Jacob que insistia em me dar um apartamento eu acabei aceitando um empréstimo, as coisas estavam indo bem na minha vida profissional e meu relacionamento com Jake estava cada vez mais forte.
— Parabéns, a senhorita adquiriu um excelente apartamento - disse o vendedor me entregando os papéis para assinatura da compra.
Jacob havia pedido a Paul para me ajudar com a compra do meu apartamento, Paul pegou os papeis e após ler tudo com calma liberou para que eu assinasse- Prontinho - Falei sorrindo e entreguei os papéis assinados ao vendedor.
— A transferência está programada para daqui a uma hora- Disse Paul ao vendedor que me entregou a chave do imóvel e se despediu noa deixando a sós.
— É um belo apartamento - Disse Paul caminhando até a sacada- Meu primeiros apartamento ficava de frente para a lixeira do prédio vizinho.
Baixei a cabeça e ri- É eu tive sorte, agora vem a segunda parte, deixar isso aqui com a minha cara.
— Tenho certeza que vai conseguir- Paul respondeu olhando para o seu relógio - Eu preciso ir, tenho um cliente para encontrar em uma hora do outro lado da cidade, você quer uma carona?
— Eu pretendo ficar um pouco mais, Harry virá me buscar vou almoçar com o Jake e temos trabalho mais tarde.
— Tudo bem- Disse Paul se despedindo - Se precisar de alguma coisa, só me ligar.
— Obrigada Paul- Falei o acompanhando até a porta.
Olhei para o apartamento vazio e dei um sorriso largo, era o MEU apartamento um lugar onde eu teria privacidade e finalmente iniciaria minha vida de adulta responsável por mim mesma longe de fantasmas do passado.
Peguei meu bloquinho de anotações e comecei a fazer minha lista do que precisaria enquanto caminhava pela sala e segui até o banheiro- Eu tenho uma banheira só pra mim - Falei dando pulinhos como uma criança após ganhar um presente.
O som da campainha interrompeu minha comemoração, e eu aai do banheiro retornando a sala - Será que Paul esqueceu alguma coisa? Sussurrei abrindo a porta, mas para minha surpresa não havia ninguém, ouvi o som de passos e sorri quando um casal passou pelo meu andar indo para a escada.
Olhei desconfiada para os lados e senti algo tocar meus pés, havia um envelope jo chão, chutei o objeto ppr precaução e em seguida me abaixei o juntado do chão, entrei no apartamento e fechei a porta.
— Mas o que é isso?
Me sentei no chão e descolei a borda o abrindo, haviam alguns papéis dentro junto com um pendrive, os papéis eram fotos de algumas pessoas mortas Olivia era uma delas.
— Ai meu Deus! Soltei os papéis no chão e corri para o banheiro querendo vomitar.
Me olhei no espelho da pia após colocar todo o café da manhã para fora e lavei meu rosto tentando me recuperar, aquelas imagens eram fortes demais para meu estômago, respirei e retornei a sala olhei para os papeis no chão os juntado, decidi não olhar as imagens, apenas li algumas fichas - São todos os que estavam na festa naquela noite- sussurrei.
Abri novamente o envelope e percebi que havia mais uma folha dentro, a retirei, era um aviso colado com letras de revistas " Não confie em ninguém nem mesmo no seu pai."
Voltei a olhar as fichas mas não consegui entender as ultimas folhas, estava escrito em códigos ou em uma linguagem que eu desconhecia, eu estava tão concentrada nas fichas que quando o som do meu celular tocou eu tomei um grande susto, olhei para o aparelho e era Jacob, suspirei atendendo a ligação.
" Princesa, estou a caminhou."
" Oi Jake achei que o Harry viria me buscar."
" Estou sendo trocado pelo meu motorista? Pensei que iria pular de felicidade."
Dei um sorriso- " Seu bobo, claro que estou feliz que venha me buscar, estou esperando você."
" Chego em cinco minutos."
" Está bem Jake." Encerrei a ligação.
Organizei os papeis e coloquei na minha bolsa, olhei para o pendrive me perguntando o que teria nele e então sai do meu apartamento olhando para os lados antes de descer as escadas.
Eu estava a três minutos na calçada quando Jacob parou o carro ao meu lado- A princesa quer uma carona- Ele falou após baixar o vidro da janela, dei um sorriso ao vê-lo abrir a porta e entrei no veiculo.
— Então onde vamos? Perguntei dando um tímido sorriso, precisava disfarçar que aquele envelope havia mexido comigo.
Jake olhou para mim e sua expressão se tornou mais séria - Está tudo bem?
Mantive o sorriso em meus lábios - Sim.
A mão destra dele tocou meu queixo- Está pálida, tem certeza que está se sentindo bem?
Lembrei o bilhete sobre não pensar em ninguém e pensei rápido - Eu não me alimentei direito no café.
Ele suspirou e tocou minha testa- Está gelada, vamos almoçar sua pressão deve ter caído.
— Jake eu estou bem só preciso me alimentar- tentei não preocupa-lo.
Tarde demais, ele já estava preocupado.
— Vamos almoçar e ir para casa, você vai descansar e depois te deixo em casa- Ele falou dando partida no carro.
Neguei com a cabeça - Preciso terminar as planilhas.
— Precisa descansar.
Virei meu corpo no banco do carro e beijei o rosto dele, ele sorriu sem tirar a atenção da rodovia- Não posso decepcionar os sócios, posso fazer isso no quarto, e você me ajuda.
Ele me olhou com o canto doa olhos- Que golpe baixo senhorita Cullen.
Dei uma risada e deitei a cabeça no ombro dele, ele beijou meus cabelos - Você sempre me dobra.
Durante o resto da manhã eu decidi não pensar no que havia ocorrido no apartamento, almoçei com Jake que me obrigou a repetir meu prato de comida e a sobremesa, e fomos para a sua casa terminar os relatórios sobre os danos causados ppr Rhanz, além de assistente do presidente e agora namorada eu também era a economista responsável pelos assuntos financeiros da empresa, o melhor de tudo era que eu havia conseguido isso por méritos próprios e não por estar me relacionando com o chefe.
Apesar de no inicio Jacob Black estar mais interessado em namorar do que no trabalho eu havia conseguido fazer ele se focar — Eu preciso da sua senha senhor Black- Falei entregando o notebook a ele.
Ele pegou o Notebook e deixou ao seu lado e curvou seu corpo aproximando seus labios dos meus- Podemos negociar.
Ri baixinho, no fundo eu sabia que ele não conseguiria se segurar por muito tempo —Qual sua proposta?
— Em troca eu quero - Ele sussurrou e beijou suavemente o meu pescoço, minha pele arrepiou com aquele gesto- Aproveitar um pouco o domingo com minha namorada, a sós, nesse quarto- completou me deitando lentamente na cama.
Apesar de querer terminar o trabalho eu apenas ri, apesar de confiar nele nós ainda não tinhamos indo um pouco mais adiante na nossa relação - Nós estamos traba...
Jake não me deixou encerrar a frase, sua boca buscou a minha e deslizei minhas mãos pelas costas dele buscando a barra da sua camiseta, quando a mão dele apertou minha coxa eu arfei puxando sua camisa e teríamos ido um pouco mais longe se o bater na porta do quarto não tivesse nos interrompido.
— Eu deveria ter dado folga a todos - Ele reclamou frustrado e eu apenas ri.
— Teremos outro momento- Falei tentando acalma-lo- Posso dormir aqui amanhã.
— Essa proposta é irrecusável - Ele falou sorrindo e levantou indo abrir a porta- Algum problema Sue? Aproveitei para pegar o notebook e voltar ao trabalho interrompido pelo fogo de Jacob Black.
— Algum problema? Perguntei ao vê-lo parado na porta.
Ele se aproximou novamente da cama curvando seu corpo na direção do meu- Paul está aqui, vou ver qual a emergência- Ele selou meus lábios.
Eu sorri concordando- Está bem.
Jake se afastou e saiu fechando a porta do quarto.
Olhei para a porta fechada e suspirei, apesar de estar mais tranquila na companhia de Jacob o envelope recebido ainda me atormentava.
Deixei o notebook na cama e me levantei, precisava beber alguma coisa e diminuir minha ansiedade, sai do quarto e caminhei pelo corredor vazio mas antes de chegar as escadas meus olhos pararam na porta azul localizada no fim so corredor, eu tinha a curiosidade de saber porque aquela porta era diferente das demais, retornei pelo corredor me aproximando da porta a tocando, minha curiosidade aumentou ao toca-la, era fria, não era se madeira como as demais e sim de algum tipo de metal.
Seria um cofre? Jacob não guardaria dinheiro em casa, não fazia o estilo dele, lembrei ter visto o molho de chaves sobre o criado mudo, corri até o quarto e peguei o molho de chaves retornando até a porta, olhei para os lados enquanto testava as chaves na fechadura até que bingo, finalmente a porta se abriu.
Para minha surpresa não havia nada naquele quarto, estava totalmente vazio.
Entrei no quarto lentamente, observei que não haviam janelas, busquei alguma tomada tentando deixa-lo mais claro, meus olhos se arregalaram ao ver que em uma das paredes haviam algemas presas em correntes grossas, não havia nada suspeito, o local estava limpo, seria Jacob Black aqueles caras que gostavam de torturar mulheres? Eu ruborizei lembrando do personagem do livro que havia lido cujo o personagem principal algemava a namorada e realizava seus desejos sexuais com ela, apaguei a luz e fechei a porta correndo de volta ao quarto, deixei as chaves sobre o criado mudo e me sentei na cama, meu celular vibrou, peguei o aparelho e havia uma mensagem de minha mãe me lembrando que ela faria plantão durante a noite.
Olhei para as chaves e imaginei Jacob usando as algemas em mim, agora sim eu precisava beber alguma coisa.
Sai do quarto correndo na direção da escada dando de cara com Jacob, dei um sorriso tentando não entregar meu nervosismo- Aconteceu alguma coisa amor? Ele perguntou olhando para mim com uma expressão de curiosidade.
— Jake! Ela pulou em seus braços e selei seus lábios, essa era q unica forma de evitar que ele me fizesse algum tipo de pergunta embaraçosa - Estava indo salvar você do Paul, você demorou.
Como esperado a estratégia havia dado certo, ele sorriu retribuindo ao meu selinho- Já estava com saudades?
—Sim, mas preciso ir, a temporada na casa de meus pais está me cobrando ser babá em determinados dias da semana, minha mãe ligou e está a minha espera.
— Você sabe que pode confiar em min não sabe? Que pode me falar qualquer coisa? Ele perguntou olhando em meus olhos e tocou suavemente minha bochecha.
— Sim eu sei- Respondi olhando nos olhos dele, Jake era tão doce e carinhoso comigo que não conseguia imagina-lo usando algemas comigo.
Eu me perdi em meus pensamentos quando senti seu beijo em minha testa e me abraçou forte- Vou me vestir para deixa-la em casa.
— Não é necessário, eu disse eu Harry para ele ne esperar- Falei saindo de seus braços.
— Faço questão- Ele insistiu.
— Não confia no velho Harry? Ele vai ficar bem magoado.
Ele riu me puxando novamente para seus braços e selou meus lábios - tudo bem- Ele sussurrou- No aparelho celular que dei a você tem uma função emergência, se um dia você estiver em perigo quero que a aperte entendeu?
Olhei para ele sem entender o porque dele está falando aquilo, talvez fosse apenas uma preocupação com tudo que vinha acontecendo em Seattle - Sim, mas, porque está me falando isso?- Perguntei olhando nos olhos dele.
— Nada importante, só medo que algo ruim aconteça a você.
Tentei tranquiliza-lo, passei meu dedo indicador no rosto dele fazendo um carinho suave - Ligo para você quando eu chegar em casa.
Jake concordou, sai dos braços dele e fui para o quarto após pegar minha bolsa ele me acompanhou até o carro onde Harry me esperava.
Entrei no carro e olhei meu aparelho celular respondendo a mensagem de minha mãe e em seguida olhei pela janela jogando um beijo para Jacob e então Harry deu partida no carro.
Quando finalmente cheguei em casa Mamãe estava a minha espera e como estava atrasada saiu as pressas. Tomei um banho e troquei de roupa indo para a sala onde meus irmãos menores assistiam uma serie na TV, decidi pedir um ifood para o jantar.
Já passavam das 22 horas quando coloquei meus irmãos na cama, deixei o ifood do meu pai sobre a mesa e fui para o meu quarto, tranquei a porta e peguei minha bolsa retirando o envelope de dentro- Não confiar em ninguém - sussurrei retirando as folhas com as letras não descifraveis e em seguida abri meu guarda-roupa e escondi o envelope debaixo das minhas roupas.
Peguei meu notebook o ligando e comecei minhas pesquisas no Google " códigos de guerra" digitei não encontrando nada parecido com o que estava no papel- Certo, vamos tentar novamente - sussurrei digitando "linguagens nativas " e li atentamente os resultados.
Olhei para o notebook e olhei para a folha de papel, meus olhos se arregalaram.
— Meu Deus, está escrito em quileute.


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