É amor escrita por strawberry
Oliver
Era o terceiro dia de Oliver na QC e as coisas não estavam fáceis. Passou um mês desde o sequestro e ele ainda estava a lidar com as consequências, sobretudo mentais, que isso trouxe.
— Era só o que me faltava! Todos os apontamentos para a reunião estão aqui! - reclamou Oliver sozinho depois de derramar o café no portátil.
— Sr. Queen algum problema? - perguntou a assistente pessoal depois de ver o bilionário sair nervoso da sua sala.
— Aaaaa sim Martha só preciso de ir ao departamento de IT rapidamente. Sabe qual a melhor pessoa para me ajudar?
— Felicity Smoak é a melhor que temos.
Oliver dirige-se o mais rápido que consegue em busca da loira.
— Felicity Smoak? Olá eu sou o Oliver Queen - apresentou-se para a mulher que estava distraída a trabalhar enquanto mastigava um caneta.
— Eu sei quem você é Sr. Queen - responde a mulher notavelmente nervosa.
— Nah Sr. Queen era o meu pai - retruca Oliver suavemente.
— Sim mas ele morreu... foi morto na sua frente e tu conseguiste sobreviver e eu já estou a falar de mais e devo parar de falar... o que vai acontecer em 3...2...1. Desculpe em que posso ajudar? - balbucia Felicity
— Derramei café no meu portátil e preciso mesmo do que está nele para a reunião de logo à tarde. Podes ajudar? - pergunta Oliver com um sorriso sincero
— Ahh sim claro
Oliver sai da sala deixando o computador com a mulher pela primeira vez desde o mês passado o bilionário sentiu-se calmo, sereno e disposto a falar com alguém e isso não lhe passou indiferente. Ele sobe novamente até ao andar executivo sentindo-se bem mais leve e com alguma vontade de trabalhar.
— Oliver qual é o teu problema? Vim aqui há 5 minutos e tu estavas sei lá onde em vez de estar aqui a tentar perceber como tudo funciona antes de assumires o cargo de CEO - entra Moira Queen pelo escritório dentro já a reclamar com o filho.
— Estava a embebedar-me com vodka - responde irónico.
— Olha o respeito!
— Não o tenho por ti!
— Oliver é o suficiente! Não queres estar aqui? Eu também não quero que estejas, mas estava no testamento do teu pai e eu vou honrá-lo!
— Enfim a hipocrisia...
— Acabou esta discussão aqui! Temos...
— Que manter as aparências da família feliz e unida - interrompe Oliver não estando interessado em ouvir o que a mãe tem para dizer.
Moira sai do escritório deixando um Oliver visivelmente alterando sozinho. A relação entre os dois nunca foi fácil (assim como a relação entre Oliver e o seu pai), mas desde a morte de Robert parece que as coisas ainda estão piores.
Já após a hora de almoço Felicity já perto de terminar de recuperar todos os dados do computador de Oliver avisa-o que em 5 minutos tem o trabalho feito.
— Ei Felicity isto é para ti como forma de agradecimento - saúda Oliver entregando um copo de café à loira.
— Aaaa obrigada, mas não era preciso é o meu trabalho.
— Eu queria - responde com um sorriso - Obrigada! Nem quero imaginar o que iam reclamar comigo se perdesse todo o trabalho.
— Nesse caso um café não é suficiente - retruca prontamente Felicity ficando logo de seguida corada por ter falado.
— O que queres? - pergunta Oliver com um sorriso querendo prolongar a conversa o mais possível pois aquela sensação de contentamento por estar na presença desta mulher voltou.
— Nada! - responde rapidamente Felicity ainda envergonhada - o café foi perfeito e muito surpreendente. Obrigada de verdade.
— Foi um prazer. Vejo-te em breve? - pergunta timidamente.
— Sabes onde trabalho, mas da próxima vez que matares um bebé com café eu faço-te sofrer - ameaça Felicity.
— Prometo que da próxima vez venho por outro motivo. Tenho de ir trabalhar - afirma com um sorriso e sai em direção ao seu escritório.
Felicity
— Então eu vi que o Queen veio cá duas vezes, passou tempo a falar contigo e TROUXE CAFÉ – diz subitamente Curtis invadindo o espaço da loira.
— CURTIS NÃO GRITES! Ele teve problemas computador veio pedir ajuda e o café foi agradecimento. Não cries histórias! – ordena Felicity ao amigo intrometido.
— As histórias que eu queria criar com ele… - diz pensativo.
— Tens namorado! E pelo que sei ele não é gay infelizmente para ti.
— Pelo que sabes? Andaste a pesquisá-lo? Sua danada! – provoca
— Curtis pelo amor do Google! É a família Queen… estão em todos os jornais de fofocas sobretudo ele e as suas aventuras.
— E se ele quiser o que te impede de ser uma aventura?
— Eu ter um filho! Não estar à procura de nenhum relacionamento! Precisar de estabilidade! Quantos mais fatores queres que liste?
— Em defesa dele desde o incidente parece que ele acalmou.
— 1 vais chamar um sequestro que levou à morte do Sr. Queen um incidente? E 2 tu estás a querer juntar-me com o Oliver Queen?
— Felicity todos precisam de sexo e ele é um Deus grego!
— Okay esta conversa vai acabar aqui porque temos trabalho para fazer e eu quero sair a horas para ir buscar o meu filho. Vai trabalhar!
— MAMÃ! MAMÃ! – grita Lucas quando vê a mãe a entrar na sala do jardim de infância.
— Oi meu príncipe! Tive tantas saudades tuas bebé – fala alegremente Felicity enquanto abraça e beija o filho que aceita o carinho de bom grado.
— Casa? – pergunta o menino ainda abraçado à mãe e visivelmente cansado.
— Sim vamos ara casa. Como foi o teu dia? – pergunta ao filho já abrindo a porta do carro e colocando-o na cadeirinha.
— Desenhos mamã! Muitos desenhos
— O quê que desenhaste bebé?
— Tu, eu e um au au – responde animadamente
— Uau e brincaste com o Theo e a Anna? – pergunta novamente Felicity não querendo que o menino faça perguntas sobre ter um cachorro.
— Hmmhmm. Tu mamã?
— Eu trabalhei muito e agora quero muitos beijinhos e abraços teus pode ser?
— Beijos mamã! Muitos muitos muitos beijos!
Oliver
— Ollie! AIIIIIIIII a tua cara amigo.
— Que foi? Não estou com paciência Tommy!
— O que se passou? – pergunta o moreno quando se senta ao lado do amigo no bar.
— Moira e os seus dramas e o trabalho que ao fim de três dias está a infernizar a minha vida ainda mais. Juro Tommy ver a minha mãe durante 8 horas por dia está a consumir a minha alma.
— Bem nós antes de… antes… bem nós já tínhamos o projeto para o nosso clube mas adiamos por razões obvias. Que achas de avançar com isso?
— Tommy eu não tenho tempo para estar focado nisso com o trabalho na QC. Desculpa amigo…
— Olha estás o tempo que consegues... precisas de alguma distração e eu também. Quando for mesmo necessário tu vens a reuniões e ajudas a tomar as decisões, mas no dia-a-dia eu trato de tudo. Que me dizes?
— Sim vamos em frente. Já tínhamos quase tudo decidido podes começar a tratar de tudo.
— É disso que estou a falar! Vamos sair depois do jantar?
— Não Tommy. Eu já vou para casa e não estou com vontade de sair mais de lá. Só quero estar sozinho.
— Bem se mudares de ideias e quiseres companhia eu logo tenho encontro com 2 morenas que não me importo de dividir – brinca mexendo as sobrancelhas par dar mais enfase.
— Não acho que isso vá acontecer mas se mudar de ideias eu ligo. Agora só quero ir para casa.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Obrigada por lerem!!!
Qualquer sugestão é bem vinda