A Viúva Negra e o Soldado Invernal escrita por Lia_S
Notas iniciais do capítulo
Olá, meu povo! Capitulo novinho para vocês depois de algumas semanas meio turbulentas aqui ! Espero que gostem!!!
Os dias se passaram e nada de Barnes ligar ou dar sinal de vida. A preocupação da moça aumentava mesmo sabendo que ele já era crescido.
Ao mesmo tempo que Natasha procurava por pistas do stalker, os pensamentos dela se voltavam para o que Barnes falava sobre os flashes e até que ponto o homem tinha essas imagens.
Está bem: Desde que comecei a passar com a psicóloga e melhorar as vezes tenho flashes ... Imagens aparecendo na minha cabeça...
Aquelas palavras a transportava para um certo lugar de seu passado que ela evitava estar. Um lugar doloroso, cheio de memórias que não poderiam ser desfeitas e que escondeu de seus amigos Vingadores por muito tempo.
Havia um pouco de medo na mulher, que temia até que ponto os flashes revelariam para Barnes o que ela escondeu de todos.
Depois de quase cinco dias ligando e mandando mensagens para contatos que diziam que demoraria um pouco para um resultado e várias pesquisa com programas hackers, Natasha recebeu finalmente algo de seu amigo de Hell’s Kitchen.
Assim que chegou a notificação, Natasha pegou seu laptop, sentou-se em seu pequeno escritório ao lado de Liho que dormia tranquilamente sobre a escrivaninha de madeira.
— Por favor, que seja algo útil – ela dizia consigo mesma enquanto dava alguns cliques com o mouse.
No breve e-mail, seu contato dizia não tinha nada útil, mas que não havia registros de propriedades, bens ou processos no nome daquela identidade na cidade de Nova York, o que a fez concluir algo.
— Não estamos lidado apenas com um stalker, Liho – Ela disse se recostando na cadeira e cruzando os braços sobre o peito- Temos mais um espião por aqui...
Natasha então entrou em outro de seus programas de espionagem e começou a traçar o quadrante o onde Barnes havia dito que tinha visto o stalker na Louisiana: Não havia muitos prédios perto da marina onde o velho barco da família de Sam ficava o que aumentava um pouco a linha pra procura de um possível esconderijo/ dormitório.
Depois de praticamente imergir na procura, com o uso de até mapas físicos, Natasha ouviu o interfone tocar, o que a fez parar.
Ela abriu o programa que vigiava a entrada do prédio e novamente deu de cara com Barnes, a esperando responder.
Dessa vez, ele trazia uma mochila que parecia estar cheia e bem pesada e se não fosse marca, deveria estar rasgada. Sua mão metálica, estava dentro do bolso de seu moletom escondida, mesmo que usando uma luva.
— Voltando de viagem? – Ela questionou o homem através do interfone, olhando para sua imagem dentro de seu apartamento – Ou apenas está de mudança?
— Engraçado, Romanoff – Ele disse notando a câmera que o observava se mexer – Acabei de pegar algumas coisas no museu. A exposição do Steve tecnicamente me devolveu algumas das minhas coisas e consegui algumas noticias do nosso stalker. Posso entrar?
A espiã não hesitou e liberou a entrada dele no prédio que em alguns poucos minutos já estava batendo em sua porta.
Ela abriu e deixou-o entrar e pode sentir o quão admirado ele estava ao chegar, mas não menos que da última vez.
— Então... Quem começa? Eu ou você? – ela disse gesticulando enquanto iam para a sala de estar.
— A dona da casa começa – ele se decidiu sentando-se no sofá confortável enquanto ela pegava seu laptop no quarto.
Natasha contou tudo que tinha encontrado o que foi pouco, mas o suficiente para iniciar mais uma parte da procura.
Ela notou os olhos azuis de Barnes fixados em seu rosto prestando atenção em cada palavra e em cada movimento que dizia, num completo e profundo silêncio. Ela sabia que aquilo era um dos velhos hábitos adquiridos por ele dos velhos tempos de lacaio, onde qualquer barulho durante a explicação, seria castigado.
Entretanto, o jeito que ele a olhava fez um velho arrepio em sua coluna acordar. Um arrepio que a muito tempo não havia sentido, voltou a vida, mas manteve-se seria e explicando suas descobertas.
— Sua vez – Ela se sentou ao seu lado curiosa para saber um pouco mais do que ele descobrira.
— Fiz uma pesquisa nessa ultima semana que estive com Sarah. Ela disse que um pouco antes de mim e Sam chegarmos, ela notou uma mulher ruiva, um pouco mais de 1,50 m observando a casa por uns dois ou três dias e depois sumiu. Pela descrição juraria que era você.
— E ela tentou alguma coisa contra eles? - Natasha perguntou preocupada. Ela não era ter muito sentimentos com quem não quem conhecia, mas era a família de Sam, que eventualmente era seu amigo.
— Não. Sem nenhum ferido ou problemas de ordem pública – Ele disse olhando para ela- Perguntei numa barraca se alguém com as mesmas descrições suas e disseram que no mesmo dia, a mulher comprou um sorvete e pagou em dinheiro. Falava inglês mas tinha algo diferente que o atendente não conseguiu descrever muito bem.
— Então tecnicamente... talvez ela não esteja por aqui em Nova York, e esteja ficando ou morando apenas na Lousiana – Ela ponderou depois de ouvi-lo.
— Tentei dar uma volta, mas de algum modo senti que ela me observava – Ele disse olhando para baixo dando uma pausa antes de continuar- Talvez devessemos ir pra lá e ver com próprios olhos o que está acontecendo.
— Eu irei só tenho que organizar algumas coisas aqui e comprar passagens – Ela disse séria mas não brava. Foi bom ele o ter dado mais novidades, mas ela não queria sair de casa.
— Sabe.. comprei duas passagens de avião para amanhã cedo para irmos – Ele disse tirando os tickets do bolso – Se não se importar posso ficar aqui essa noite e amanhã partimos.
— Touché – Ela disse deixando o ar escapar pelas narinas fazendo barulho.- Por mim tudo bem. Teve mais algum flash?
— Apenas um, mas foi praticamente igual ao outro: nós dois, lutando. Dessa vez terminou um pouco diferente do outro... Você ganhou de mim – Ele olhou para ela com um tom brincalhão, claramente relaxado – Você conseguiu me derrubar.
— Bem... essa é uma das vantagens de ser a melhor Viúva Negra da Sala Vermelha. Aliás, já te derrubei diversas vezes– Ela disse cruzando os braços sobre o peito – Vou pedir algo para comermos. Você gosta de pizza?
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