Em verdade, todo o restante parecia piroso perto da criaturinha.

— O que é você? — Veridiana arguiu, os dedos acima da substância brilhosa, deslumbrada. — Quem é você?

— A tradição realmente morreu no reino dos Antonelli — a voz respondeu, com um tom de desapontamento e ironia. — Estou aqui há mais de cinquenta anos, sozinha, expectando. E quando finalmente vossa majestade chega, nem mesmo sabe o que sou.

— Esperando por mim? — A princesa parecia surpresa.

A criatura suspirou, antes de responder:

— Aguardei seu pai por muito tempo, mas depois desisti, percebi que ele era covarde demais, jamais viria. Então depois sim, por você.