Depois do primeiro show, vieram outros. Marlene ia em todos, fazia propaganda e participava das festas de confraternização. Tornou-se uma espécie de empresária da banda, ficando com sua porcentagem, quase sempre torrada em bebidas e pizza. Estávamos em nosso melhor momento. Finalmente teria dinheiro para viver por conta própria, fugiria daquela mansão horrivel e passaria pela estrutura de bocel cinzenta para viver em qualquer outro lugar com minha nova garota preferida.

Tudo parecia perfeito, exceto por um único e irritante fator: o que tínhamos era amizade colorida. E no fim do dia, não era eu que a esperava em casa.