Lucca tentou ser forte, mas bastou o garoto lhe dar a última colherada, que acabou por despencar em lágrimas.

Desde o dia 0, era Lucca quem cuidava de alguém. Era ele quem precisava estar sempre alerta, disposto a imolar tudo para pegar seu fiel companheiro e correr para o mais longe possível. Essa era a primeira vez em incontáveis dias que estava sendo cuidado e alimentado por outra pessoa. Alguém vivo. Um ser humano de verdade.

— Obrigado - sussurrou.

— Você não precisa agradecer, vai ficar tudo bem. - O garoto tinha um sorriso tão calmante como camomila. - Prazer, Nicolas.