Tudo que não pudemos ver escrita por Little Alice
Notas iniciais do capítulo
Contriste: entristecer, magoar, causar tristeza [flexão do verbo contristar].
Enfim, a nossa história chegou ao prólogo. O capítulo de hoje é uma continuação dele.
Para quem não se lembra:
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— Esta é a sua ideia de aventura? — questionou, enquanto Emília retirava os doces de dentro da cesta. — Um piquenique ao luar?
— Nunca fiz isso. Você já?
— Definitivamente não.
— É uma aventura, então. Podemos molhar os pés no riacho também.
— Não é perigoso?
— Perigoso?
— Pode ter bichos.
Emília riu, gostosamente.
— Ah, não seja medroso! Só vamos molhar os pés… não me contriste, hein?
— Claro. Serei corajoso por você, querida. — Sorrindo, Álvaro segurou a mão dela. Delicado e ardentemente.
A verdade, então, a inundara.
Era como se um véu caísse e, enfim, ela pudesse ver tudo, inclusive os desejos do próprio coração.
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Se tem uma coisa que odeio no desafio são os verbos conjugados no presente, porque eu narro no passado. Foi o caso dessa palavra de hoje: verbo no presente. Eu não queria usar errado, como um substantivo (por um momento, eu considerei essa hipótese rs... mas sei que verbo só pode exercer função de substantivo se estiver no infinitivo). Também não queria mudar o tempo verbal da narração. Esse meu ódio por verbos conjugados no presente vem desde desafios passados HAHAHA. Felizmente aqui consegui encaixar no diálogo, ufa! Poderia ter sido pior né, ao menos essa palavra tinha um significado legal e que era de boa usar em um diálogo. Ok, parei o desabafo (apenas torcendo para que não venha outra no desafio).
Essa foi a "aventura" dos dois: um piquenique noturno. E FINALMENTE EMÍLIA PERCEBEU! Já não era sem tempo, hein? Agora que a Emília teve a epifania (esse quase foi o título do capítulo, mas não quis entregar demais contando que rolaria uma epifania) e sabe que gosta dele, vamos parar de chover no molhado... ou será que não? Eu queria muito ter descrito mais a parte da revelação, porém tive que contextualizar a "aventura" e não deu, então é o que temos.
O Álvaro com medo de bichos é muito eu, eu entro em rios ou no mar e já fico louca pensando nos bichos que tem por ali. E está de noite, muitos animais costumam ter hábitos noturnos, eu hein... Passo longe.
Beijos e até a próxima :*