Aurora Boreal - Twilight escrita por Julie Álvares


Capítulo 5
Contratempo


Notas iniciais do capítulo

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E antes que eu pudesse pensar e digerir tudo o que havia acontecido, Jake. Edward. Jake me amava?

 

 

Minha cabeça estava cheia de dúvidas, me deitei e cobri meu corpo com o edredom de corujas, que devia ter a minha idade.

 

 

Suspirei com pesar, o que Jake quis dizer com tudo aquilo? Ele desistiria de seu casamento? Olhei para o meu celular ainda na escrivaninha e revirei os olhos.

 

 

Edward Cullen estava de volta.

 

 

Ainda me lembro no último dia de aula no segundo ano...

 

 

O professor de química estava dando os resultados dos exames e das provas finais, e pediu para que Edward se despedisse de seus "amigos".

 

 

Amigos... Chegava a ser engraçado, ele parecia não notar ninguém, apenas... Não queria ser incomodado.

 

 

Edward disse as palavras:

 

 

— Eu espero que todos tenham vidas muito felizes. Minha família e eu não pretendemos voltar à Forks. Vamos estabelecer residência no Alasca.

 

 

Dito isso. Nunca mais ouvi a voz dele, ou qualquer coisa sobre sua vida.

 

 

Não tinha redes sociais.

 

 

Nenhum deles. A baixinha estilosa, a loira metida, o irmão mais alto, e o outro que tinha olhos muito expressivos. Todos extremamente lindos.

 

 

Me viro pra janela e me deparo com ela aberta.

 

 

Eu tinha certeza que estava fechada. Me levantei para fecha-la, olhando pro escuro lá fora.

 

 

Meu celular acendeu de novo.

 

 

Novas mensagens:

 

 

Ramon: Bella, tô te enviando umas fotos iradas da Grécia, eu mesmo que tirei. Não paro de pensar no quanto você iria gostar desse lugar!

 

 

Enviada à 3 min.

 

 

Edward: Posso te ligar agora?

 

 

Enviada à 6min.

 

 

Edward sempre seria estranho.

 

 

Peguei o celular e visualizei as mensagens de Edward. O número não era local, provavelmente era do Alasca.

 

 

Sem pensar duas vezes eu clico para fazer a ligação para aquele que assombrava meus sonhos e agora deu um jeito de assombrar minha vida.

 

 

Ele atendeu no primeiro toque.

 

 

— Bella.

 

 

Ele sussurrou. Tinha o mesmo efeito através do telefone.

 

 

Firme, forte e másculo.

 

 

— Como descobriu meu número? - Eu disse com raiva. Odiava parecer sem controle.

 

 

Por que ele causava aquele efeito em mim?

 

 

— Bella, esse é um de meus muitos talentos. - disse. - Quero ve-la, e preciso vê-la agora... Venha Bella, ao meu encontro.

 

 

A verdade é que eu não podia ceder. Eu não podia ceder jamais. Tudo o que eu sabia sobre ele, é que ele iria embora para nunca mais voltar.

 

 

Eu tinha tantas dúvidas.

 

 

— Quero fazer algumas perguntas. - eu disse.

 

 

Ele suspirou, e parecia suspirar de prazer.

 

 

— Que bom, Isabella, agora sim você parece a mesma. A mesma garota que conheci.

 

 

— Quero fazer essas perguntas pra você e pode ser por telefone, Edward.

 

 

— Não, Bella. - Ele disse, parecia estar sorrindo. - Você precisa vir e responderei. Estarei na clareira. Você parece saber exatamente como chegar sem muitos erros.

 

 

Mudo.

 

 

O desgraçado desligou.

 

 

Coloquei uma calça jeans, meus coturnos e um moleton Gap turqueza.

 

 

Sem sutiã, estava com pressa.

 

 

Charlie tinha saído com Sue, o que era perfeito.

 

 

Havia deixado um bilhete na geladeira.

 

 

"Bella, estamos indo pra reserva. Leah precisa de Sue."

 

 

Eu suspirei de alívio, eu precisaria pedir ao universo por Leah, acabara de me salvar.

 

 

Provavelmente Charlie não iria gostar de me ver saindo outra vez a noite, ainda mais se sonhasse que pegaria a pick-up e dirigiria ate uma estrada que dava na parte da floresta que ele considerava muito perigosa.

 

 

E antes que me desse conta, eu e minha pick-up estávamos chegando ao destino, deixei-a na estrada e segui para a clareira.

 

 

Eu parecia estar em uma espécie de transe, causado pela voz muito gostosa e sexy de Edward Cullen.

 

 

Assim que pisei no espaço cheio de flores, me frustrei ao ver que hoje não havia a luz da lua para iluminar aquele vale na floresta.

 

 

Estava escuro.

 

 

Olhei em volta, esperava ver ele o quanto antes.

 

 

Havia urgência. Pois começava a ter medo, a escuridão se intensificava mesmo que agora, meus olhos passassem a se acostumar um pouco mais.

 

 

Eu suspirei. Edward estava atrasado. Talvez aquilo fosse uma armadilha, talvez ele tivesse me atraído até ali só pra furar e me deixar ali, sozinha por horas.

 

 

Pra provar pra si mesmo que ele teria quem quisesse ao seus pés.

 

 

— Desgraçado. - Sussurrei já começando a me irritar e tremendo de medo.

 

 

Mas então ouvi uma voz vir de trás de mim, muito próxima:

 

 

— Que lástima, Isabella. - Edward disse, me fazendo quase desmaiar de susto.

 

 

Me virei num sobressalto, meu coração acelerado.

 

 

— Seu desgraçado filho da mãe! - eu disse de novo, alto demais para uma noite fria e quieta no meio de uma floresta cheia do desconhecido.

 

 

Ele sorriu, mesmo muito escuro eu pude ver o reflexo de seus dentes brilhantes.

 

 

Ele ria de mim 6 anos atrás.

 

 

Ria de mim agora.

 

 

— Sabia que estava me chamando de desgraçado, e ai você confirmou agora. - ele sorriu. - Venha comigo, Bella.

 

 

Eu já havia ido até ali.

 

 

Não tinha mais como fugir àquela altura.

 

 

— Onde iremos? - eu sussurei.

 

 

— À minha casa.

 

 

Meu Deus do céu.

 

 

A loira bonitona, o guri alto pra cacete, a mãe linda de morrer e o doutor Carlisle?! Sem falar nos que agora não me lembrava pelo nervosismo.

 

 

Eu não estava em condições físicas e mentais de dar de cara com aquela gente.

 

 

— Eu não posso ir, Edward. Eu não quero incomodar sua família. Eu...

 

 

— Bella! - ele me interrompeu. - É péssimo o suficiente não saber o que está pensando, mas muito frustrante é saber que acha que nós somos esnobes. Além do mais, meus pais e irmãos estão na Noruega. Está tudo bem. - Sorriu.

 

 

Aquele sorriso me tranquilizou.

 

 

Ele parecia um anjo, meus olhos se acostumaram a escuridão e agora eu conseguia ver o contorno de seu rosto perfeito e de seus olhos com brilho amendoado.

 

 

Olhos maravilhosos, mas muito enigmáticos.

 

 

O que será que ele queria fazer me levando pra sua casa? Apenas conversar, né? Tomara que não.

 

 

Enquanto caminhávamos lado a lado de volta à estrada. Peguei o celular no bolso e digitei a seguinte mensagem para Liza:

 

 

"Talvez eu não seja mais virgem à partir de hoje, guria. Segura essa."

 

 

Quando chegamos na estrada, o carro de Edward estava logo atras da Pick-up.

 

 

Entramos em seu volvo, um XC-40 totalmente elétrico, uma versão mais moderna do seu... De tantos anos atrás. Ainda me lembrava dos detalhes.

 

 

Eu adorava seu gosto pra carros.

 

 

Ele percebeu minha admiração.

 

 

— Você tem uma queda por volvos. - ele sussurrou sorrindo. Rápido demais, talvez eu não tivesse entendido se não estivesse tão facinada e concentrada em sua voz.

 

 

— Você também. - sorri.

 

 

Ele tava me levando pra trepar. Certeza. E isso me fez sentir arrepiada. De medo? De excitação? Tinha um emaranhado de sensações, eu não sabia o que pensar.

 

 

Tentei ignorar a sensação. Sempre foi Edward Cullen, talvez o destino esteja querendo ajudar, já que ele me esnobou depois de um tempo à seis anos, o que atrasou minha vida sexual... até agora.

 

 

Por quê deveria ser ele.

 

 

Entramos em mais estradas sinuosas pela floresta até darmos de cara com a construção mais charmosa e endinheirada que já havia visto.

 

 

Uma moderna construção, um estilo arquitetônico único, 2 andares ou mais, quadrada, as paredes inteiras em vidro, não havia muita privacidade ali.

 

 

Era sem dúvidas uma mansão, feita por algum arquiteto famoso, pois jamais havia visto aquele formato em casas, bem, casas comuns em Forks.

 

 

Aquele tipo de construção era reservado aos muito ricos.

 

 

Ela estava iluminada, e mesmo sem ter entrado eu sabia que estava vazia.

 

 

Ele saiu do carro e veio abrir a porta pra mim. Muito cavalheiro.

 

 

Eu sai, estava com mais frio agora. E caminhamos juntos para a grande entrada em madeira.

 

 

O formato da porta também era quadrada. Madeira maciça com certeza, quem deixaria a entrada daquela mansão apenas por uma porta de madeira? Os Cullens eram sinistros.

 

 

No mínimo eu teria colocado um portão com cercas elétricas em volta de toda essa construção.

 

 

Mas e claro que eles não fariam isso, fizeram essa casa se misturar a paisagem e ao resto da floresta, uma forma de se camuflar?

 

 

Talvez eu descobrisse hoje. Em nossa conversa ultra franca.

 

 

A sala era linda, haviam paredes que esconfiam uma parte da sala, e que os vidros davam pra parte de trás da sala, e nesse lado só havia mais floresta, bem, era muito privativo aqui, ao seu modo.

 

 

Parei de analisar a casa e me sentei no sofá, olhei pra ele.

 

 

Ele estava me observando, nunca tirava seus olhos de mim. Absolutamente para nada. Só enquanto esteve dirigindo. O que era estranho.

 

 

Bem, Edward sempre foi estranho. Por isso estamos aqui.

 

 

— Você sempre ama essa casa. Da última vez que veio você amou também. - ele sorriu.

 

 

Eu pisquei confusa.

 

 

— Perdão? - Ele havia dito que... - Está dizendo que eu...

 

 

— Sim, você já esteve aqui. - me interrompeu para confirmar. - Você não lembra, Bella. Mas se você descobrir o que sou, posso te contar o que aconteceu.

 

 

Eu o encarava confusa. Tolamente confusa.

 

 

Agora a sensação de medo me assolava. Edward era totalmente louco? Ou eu começava a delirar com a presença dele?

 

 

— Me diga o que está pensando, Bella. - ele diz baixo. Mas eu pude escutar.

 

 

Ele estava longe, parado perto das paredes envidraçadas, com os braços cruzados me olhando de forma muito profunda e esquisitamente sensual.

 

 

— Que você tá longe. - eu sorri.

 

 

Talvez aquilo fosse um joguinho. Sabia que Edward era adepto a isso. Talvez fosse uma forma de tentar me dizer que havia sonhado com minha presença ali?

 

 

Não sei, mas se ele gostava de jogar, eu aprenderia.

 

 

Ele se aproximou sorrindo, e sentou-se à 2 lugares de mim.

 

 

Então me aproximei. Pulei os 2 lugares. O bastante pata ficar apenas à alguns centímetros dele. Senti seu cheiro ainda mais inebriante do que no carro, era o tal cheiro almíscar inconfundível e delicioso de Edward Cullen, disso eu me lembrava.

 

 

Nos encaramos agora muito próximos. Ele não tinha nenhuma marca em sua expressão, a única coisa que notei foi sua estrutura agora um pouco mais musculosa do que no passado.

 

 

A única alteração em sua aparência perfeita.

 

 

— Agora estamos próximos demais. - ele sussurrou. Ainda me olhando de forma profunda.

 

 

Os olhos amendoados agora pareciam brilhantes e dourados.

 

 

Tudo fruto da minha imaginação excitada?

 

 

Eu teria de tomar a atitude Edward Cullem?

 

 

Ele parecia não respirar. Será que ele estava tão nervoso quanto eu?

 

 

Então me sentei em seu colo, muito rápido, para ele não ter como me impedir ( se é que me impediria! ) e colei meus lábios nos seus.

 

 

Lábios gelados.

 

 

Pele gelada. Não exatamente gelada. Mas com certeza fria demais.

 

 

Ele abriu os lábios e recebeu minha lingua e logo me ofereceu a sua.

 

 

Em um beijo doce e lento, estava tentando me seduzir de forma branda. Estava tentando me deixar excitada aos poucos...

 

 

Mas eu já estava louca por ele à anos, então aprofundei o beijo, não ligando para sua pele fria na minha. Me separei do seu beijo apenas para tentar tirar sua blusa, estava sentada de frente pra ele, ele entre minhas pernas, não havia cenário mais sensual que esse.

 

 

Iriamos começar na sala e terminaríamos em sua cama em algum lugar lá em cima.

 

 

Ele segurou minhas mãos. Me impedindo de continuar puxando sua blusa. Vestia um suéter preto de cachemere, eu podia sentir, a gola V lhe dava uma aparência sexy feito o diabo.

 

 

Parecia estar excitado, eu o tocaria pra confirmar assim que largasse minhas mãos.

 

 

— Bella... - ele parecia estar voltando a respirar agora. Estava nervoso? Sua expresão era de dor e de desejo. Difícil decifrar. - Eu não previa que você me tocaria, assim, sem nenhuma reserva.

 

 


Ele sussurou, agora sorria.

 

 

 

 

 


Suas mãos em meus pulsos, estavam incomodando agora, o tanto que estavam frias


em minha pele quente.

Eu sorri. Tentei me desvenciliar de suas mãos, sem sucesso, ele tocava minha pele com exagerada gentileza, mas seus braços pareciam pesar mil kilos, eu não consegui mover um centímetro meus pulsos. Ele era muito forte.

— Quero tocar você. Intimamente, se é que me entende. - sorri ao dar uma piscadela.

Ele sorriu de volta, um sorriso safado.

— Bella, o que aconteceu com você? Nem parece a mesma. - ele deu uma pausa, uma pausa exagerada para demonstrar sua total confusão. - Eu não posso leva-la pra cama sem causar muita estranheza. - ele sorriu. O sorriso torto esplêndido como quem se desculpa pelo que acaba de dizer.

— Não vai me causar nenhuma estranheza, Edward. Eu quero você à muito tempo. - sussurei olhando em seus olhos. - Por favor, me deixe me aproximar de você. - parecia uma súplica

Ele me olhou de novo com seu olhar mais profundo e apaixonado.

— Tudo o que sonhei nesses anos era beijar você, Isabella Marie Swan. - ele sorriu. - Você só precisa descobrir de novo o que sou. - Ele sorriu. - Esse... segredo, nos impede de termos mais... mais disso. Porque eu posso machucar você, Bella. Não é seguro. Eu quero você com a mesma intensidade de 6 anos atrás. Eu juro. - ele estava analisando minhas expressões, as lendo para decidir até onde poderia me levar com aquelas afirmações.

Estava tentando não me assustar.

— Edward, seja lá o que você for, não pode me machucar. Eu quero você. - eu sorri. Estava ignorando todo o resto que ele havia dito. - Vamos aproveitar, você voltará pro Alasca ou pra Noruega, seja lá onde estiverem agora e eu vou pra Nova York ficar ocupada demais com a medicina para ter qualquer tipo de rolo estritamente sexual com alguém que eu sempre quis tão... desse jeito que eu te quero. Nem sabia que estava esperando por esse momento Edward, mas estava. E agora eu sei.

Eu sorri. E aproximei meu rosto do seu. Ele não tentou me impedir. Apenas me olhava daquele jeito gostoso e tentador.

Eu confirmei algo sobre ele que estava notando a algum tempo.

Meus instintos médicos não falharam, Edward não respirava. Eu cheguei bem perto da sua boca em busca de sentir seu ar, seu hálito, mas ele não respirava, apenas mechia o peito para me dar essa impressão.

Eu estava um pouco assustada agora.

Me afastei um pouco e o analisei. Com mais atenção aos detalhes.

Mas fui distraída pelo som da sua voz.

— Eu não quero ser um caso estritamente sexual, Bella. - ele sussurrou. Não estava nada feliz com aquele comentário em particular.

Agora suas mãos em meus pulsos começavam a querer esfriar o resto de meu corpo.

— Pode largar meus pulsos? - Perguntei sorrindo de um jeito safado. Não queria que ele percebesse qualquer incômodo da minba parte.

Ele sorriu finalmente depois de um tempo um pouco carrancudo.

— Se eu te largar, você não pode voltar a me tocar, ok? - ele sorriu. - Eu não posso segurar isso, Bella. Eu não posso te levar pra cama desse jeito. Eu preciso me controlar.

Assim largou meus pulsos eu me aproximei mais. A fim de sentir seu cheiro em seu pescoço, e o beijei ali, na veia firme que ali estava, na lateral de seu pescoço, a jugular...

O corpo de Edward era muito firme, o pescoço duro, mas a pele era suave e fria. Nunca havia visto ou sentido nada parecido antes.

— Bella... - ele sussurou me fazendo arrepiar de tesão. - Você vai me deixar louco.

Era mais do que justo.

— Eu quero você, Edward. Por favor... - Supliquei voltando a olhar nos seus olhos. - ele sorriu apenas, estava satisfeito com meu desespero sexual por ele.

— Você tem que descobrir o tipo de monstro que sou, Bella. E ai eu poderei ser seu. - ele balançou a cabeça, estava confuso? Falava consigo mesmo. - Você já descobriu uma vez, Bella. Só tente se lembrar. Tente. - sua expressão era de tristeza. Lamentava por algo, mas pelo que?

Eu devia estar assustada por estar na presença de alguém que não respirava a um tempo considerável.

Não era humano.

E eu não estava com medo.

Meu celular tocou no bolso de trás da minha calça e o peguei em um sobressalto.

A palavra "Pai" pairava ali. Charlie nunca me ligava. Tinha horror a falar no telefone, apenas em emergências.

O que era tão urgente que não podia esperar até o café da manhã de amanhã quando voltasse pra casa?

— Pai. - Eu disse ao atender.

— Bella, é Leah, nós estamos bastante assustados, não conseguimos chamar nenhum médico, o mais próximo está longe e só chega amanhã, Leah está muito nervosa, tá tendo mais uma de suas crises de pânico talvez, os calmantes não resolveram. Filha, precisamos de você. Sua irmã está muito mal.

Minha irmã.

E a considerava irmã de todo o meu coração.

Sai de cima de Edward, sabia que ele tinha ouvido tudo.

Não sabia como. Mas eu tinha certeza que ele havia ouvido.

— Minha irmã precisa de mim, pode me levar até a pick-up? - sorri, mas estava muito assustada e nervosa. - Desculpe, achei que passaria a noite aqui.

Ele se levantou.

— Você não tinha irmãos. - ele disse sorrindo.

— Agora tenho. Sempre quis ter e ai ganhei 2 já adultos no último casamento do meu pai. Um golpe de muita sorte. - sorri.

Ele sorriu também, parecia estar me analisando.

— Você está muito diferente agora Bella, mas eu gosto muito mais dessa Bella. Com certeza.

Nós não tínhamos tempo, mas eu queria muito entender o que ele estava dizendo. Mas Leah precisava de mim, meu coração doía, ela estava sofrendo muito de novo, eu já sabia o motivo. Era sempre o mesmo motivo.

Sam.

Edward pegou minha mão e andamos de volta ao volvo prateado lindo com muita pressa.


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Notas finais do capítulo

Obrigada pra você que me acompanhou até aqui! Ja já tem mais! ^.^



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