Uma Era De Ordem E Honra escrita por Landgraf Hulse


Capítulo 5
4. Você pode cansar, pode não desejar, mas deve cumprir, pior do que sentir-se ruim é envergonhar.




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11|03|1759 Newcastle House, Londres

A Newcastle House, uma bela e grande mansão londrina do século passado construída com tijolos, sempre foi um lugar de luxo e de grandes festas. Quando o duque e a duquesa se casaram, a mais de quarenta anos atrás, eles ficaram conhecidos pelas festas que faziam na casa. Eram festas grandes, luxuosas, e com grande parte da sociedade londrina as frequentando, inclusive os inimigos do duque. A casa era um símbolo, e ela continuava a ser usada para festas, como hoje, por exemplo.

Mas era muito interessante pensar que o primeiro marquês e sua esposa já estiveram lá, a segunda marquesa e seu marido também, e agora era a vez de Alfred e sua futura esposa. Esse era um pensamento interessante, mas também estranho isso Alfred sabia.

Não era realmente da vontade de Alfred estar presente nessa festa. Quando ele soube que Elizabeth também estaria presente, seu desejo foi de continuar em Kensington. Ele ainda não conseguia olhar para Elizabeth sem deixar de sentir-se envergonhado ou culpado, e agora mais ainda, Elizabeth estava grávida. Ele veio quase que obrigado.

Mas era o dever de Alfred estar nessa festa, e um Tudor-Habsburg sempre deveria cumprir seus deveres, por mais ruins que eles pudessem ser. E havia também uma parte de Alfred que queria muito aproveitar o baile da duquesa para falar com Elizabeth, para esclarecer tudo e ele se sentir menos culpado. Alfred percebeu então que a carruagem havia parado.

Alfred respirou fundo e desceu de sua carruagem, no mesmo instante que a carruagem dos Carlisle chegou, em uma bela sincronia. Mas que estranho, só haviam duas pessoas. De qualquer forma Alfred sorriu quando um dos lacaios abriu a porta.

  — Lady Carlisle, Lady Elizabeth, uma bela noite, não?— E como um belo príncipe Tudor-Habsburg, Alfred foi até elas e as cumprimentou.— E Lord Carlisle?

  — Doente.— Lady Carlisle foi bem curta e suou chateada, ela nem mesmo aceitou a mão de Alfred para descer da carruagem, ela com certeza ainda estava muito irritada com ele, não se poderia a julgar.

  — Perdão, Sua Alteza Sereníssima, mas papai não estava se sentindo muito bem.— Para a esperança de Alfred, Elizabeth sim aceitou sua mão. Mas foi uma faca dupla isso, ela poderia ter aceitado sua mão e ter sido muito gentil, mas Elizabeth foi muito formal, quase nunca Alfred era chamado de Alteza Sereníssima, não por ela.

  — Espero que ele melhore e fique bom logo.— Ninguém queria um enterro pouco antes de um casamento.— A milady está muito bonita hoje, essa cor, creme, lhe fica bem.

  — Ele vai.— Elizabeth corou pelo elogio, e mudou o foco.— Mas essa é a Newcastle House preparada para um baile? Estou me sentindo privilegiada por estar aqui.

  — Elizabeth minha filha, guarde um pouco da sua admiração para quando estivermos no interior, porque o exterior logo vai se tornar normal.— Lady Carlisle falou com todo o orgulho e experiência de uma dama. Mas na verdade, Alfred se sentia quase como Elizabeth, ele nunca esteve em um baile da duquesa de Newcastle.— Podemos ir, Alteza Sereníssima?

  — Mas é claro.

E assim foram eles, Alfred não desejava irritar mais ainda Lady Carlisle. E antes de eles entrarem, Elizabeth respirou fundo e sorriu, talvez fosse ainda muito difícil para ela ser o centro das atenções na maioria das vezes. Alfred as vezes também se cansava dos olhares, sorrisos e perfeição.

Logo que eles entraram e foram então direcionados ao Salão de Bailes, e quando eles entrarão no salão, Alfred descobriu porque as festas dos Newcastle eram tão famosas.

Era um grande salão branco, com colunas de mármore e pequenas molduras de gesso douradas nas paredes, com lindos detalhes de flores, e além disso o salão era iluminado tanto pela luz noturna de três grandes janelas, talvez com vista para o jardim, quanto por três grandes lustres de cristal. Era um lugar que mostrava riqueza e poder. A riqueza e o poder do duque de Newcastle, o primeiro-ministro, e de sua esposa, a neta do duque de Marlborough, um herói de guerra.

  — Sua Alteza Sereníssima, meu senhor, chegou finalmente e junto com Lady Carlisle e Lady Elizabeth.— E a presença deles logo foi notada por muitas pessoas, incluindo a anfitriã, Harriet, a duquesa de Newcastle, que se aproximou.— Fico feliz de terem vindo a minha humilde festa.

  — Humilde, Sua Graça? Como seria então uma festa opulenta.— Lady Carlisle falou sorrindo, mas a única coisa que ela conseguiu da duquesa foi um sorriso rápido.

  — Ficamos muito agradecidos pelo convite, Sua Graça, e peço perdão pela falta de minha mãe, a marquesa.

  — Eu entendo o motivo dela, a marquesa ainda está de luto.- A duquesa sorriu gentilmente, ela era uma pessoa muito compreensiva.— E Lord Carlisle?

E a duquesa fez a mesma pergunta de Alfred para a condessa. Foi nesse momento em que Alfred deixou as duas damas com a duquesa, Lady Carlisle e Elizabeth sabiam muito bem se comportar a viver na alta sociedade, embora Lady Carlisle fosse muito alegre, e as vezes muito evasiva e falante.

Alfred começou a andar pelo salão, procurando seus amigos. E Realmente, havia muitas pessoas no baile da duquesa, pelo que parecia todos desejavam esquecer da guerra na Alemanha, e de uma possível invasão francesa. Mas quando era que os franceses não estavam ameaçando uma invasão? E logo Alfred encontrou as pessoas que procurava, a princesa Augusta e o príncipe Edward, a irmã mais velha e o irmão mais novo do príncipe de Gales, o melhor amigo de Alfred.

Como sempre eles estavam envoltos por pessoas, não era sempre que a princesa viúva deixava seus filhos estarem em festas, principalmente de festas Whigs. Mas essas pessoas também estavam lá para dar atenção ao príncipe Edward, que era uma figura muito popular na sociedade londrina, todos gostavam dele. Edward era tolo, frívolo, um pouco tagarela, e alguém que adorava uma boa brincadeira, e isso o fazia ser uma companhia muito agradável. E nem mesmo Alfred estava imune a isso.

  — Aqui está Rivers! Ou seria Niedersieg? Bem não importa. Acabo de descobrir uma coisa muito chocante sobre você.— Edward falou em tom de piada, fazendo o seu grupo rir um pouco.

Alfred olhou para a princesa Augusta, e ela simplesmente balançou a cabeça. Que brincadeira curiosa.

 — Estou curioso, Edward.— Alfred também entrou na brincadeira, fazendo o príncipe olhar de forma maliciosa para os que estavam ao seu lado.

  — Você irá se surpreender, mas há alguém com mais beleza do que você aqui.— E Edward sempre fazia essa brincadeira sobre beleza.

Todos diziam que os Tudor-Habsburg estavam entre as grandes belezas inglesas, e os amigos de Alfred sempre comentavam que ele agia como uma grande beleza, sempre calado e sem expressão, seu rosto belo era o que importava, não se referindo apenas a ele, mas também aos outros Tudor-Habsburg, a marquesa, Anne e um pouco a Amélia, nunca Henry, ele tinha uma beleza mais Orange.

  — É mesmo!? E quem seria tal pessoa? Quem cometeu tal pecado?— Novamente, Alfred iria participar da brincadeira. O príncipe Edward sorriu mais.

  — Alguém muito próximo de você. Lady Elizabeth Howard, sua noiva, ela lhe eclipsa em beleza. Ouso dizer que não existe um Tudor-Habsburg, homem ou mulher que a supere.— Isso foi recebido com risos dos outros, e Alfred mesmo achou isso engraçado. Mesmo que de certa forma fosse uma verdade, os Tudor-Habsburg não eram os mais belos, na verdade estavam entre os mais belos.

  — Mas está certo então. Não tenho a capacidade de ter inveja de damas, e principalmente de Lady Elizabeth.

  — Inveja de mim?— E a própria Elizabeth também entrou na conversa, quase assustando Alfred. Ela estava tão perto dele, estavam lado a lado, ele percebeu. E o sorriso do príncipe Edward apenas aumentou.

  — Sim, Lady Elizabeth, estávamos aqui nos perguntando como é se casar com a pessoa mais bela da festa.

  — E quem seria essa pessoa?— Elizabeth inclinou levemente sua cabeça, ela estava brincando claramente.— Ah, sou eu? Não, Sua Alteza Real, não acredito que exista uma pessoa com beleza suprema, mas creio que o príncipe de Niedersieg é um dos mais belos.

  — A milady é muito gentil.— E o comentário de Alfred causou mais risinho.— Não ligue para eles, estão com inveja de nós, pessoas muito superiores.

 — Casais sempre tão... tão apaixonados.

Apaixonados? Edward riu muito com sua piada. Mas ele claramente não sabia como isso foi doloroso, como a paixão havia deixado certas marcas muito difíceis de desaparecer, marcas que doíam. O sorriso de Alfred morreu simplesmente, e ao olhar para Elizabeth, ele a viu sorrindo ainda, mas muito tensa.

  — Edward! Você está sendo desagradável. A união entre os Bristol e os Carlisle é acima de tudo uma aliança para dar um ar inglês nos Tudor-Habsburg, para aumentar a popularidade da família entre os ingleses.— Mas Augusta logo tomou o controle da conversa, ganhando um sorriso feio do irmão mais novo.— Mas você, Lady Elizabeth, como está sendo o aprendizado?

Elizabeth estava realmente aprendendo muito bem com as aulas, Alfred estava impressionado que ela conseguia falar com o príncipe ou com qualquer um sem falhar. Parecia até mesmo sua mãe ou Anne quando conversavam com alguém que não era íntimo, sempre sorrindo, e nunca falhando com voz doce, a única diferença era que sua mãe e Anne sempre tinham um ar superior, arrogante, mas não Elizabeth, era parecia... sincera.

                     *****

Sorrir e parecer adequada para ser uma princesa Tudor-Habsburg estava sendo muito mais difícil do era esperado. Não era fácil parecer feliz, ser gentil, não se importar com comentários de outros, e nunca parecer inferior. A parte da gentileza não era a grande dificuldade, Elizabeth sabia que era naturalmente uma pessoa gentil e sociável. Mas o resto não.

Também não era fácil responder as perguntas que lhe faziam, perguntas mais inclinadas ao que os Tudor-Habsburg e sua família iriam esconder eternamente, no caso detalhes do casamento, do que seus pensamentos.

Um alívio de tudo isso foi quando as danças se iniciaram, algumas conversas sim iriam continuar, mas as damas solteiras estavam muito mais interessadas na dança e se iriam ser chamadas para dançar, significando então que ela iria se calar e respirar por alguns instantes.

Os primeiros a liderar o minuet, a dança que iniciava um baile, foram Alfred com a princesa Augusta, e o príncipe Edward com Lady Henrietta Bentinck, uma das filhas do 2° duque de Portland. Os bailes sempre iniciavam as danças com os cavalheiros com mais alto status dançando com as damas de maior status, sendo assim, Elizabeth nunca imaginou que iria dançar um minuet com Alfred, de qualquer forma ela era ainda apenas a filha de um conde, um conde imperial, o agora conde de Ehreschöne, mas isso não era algo público e nem deveria ser público.

Elizabeth fracamente preferia olhar os outros dançando o minuet do que ela mesma dançar. Não era uma dança para se divertir, era algo mais para mostrar beleza e graça, quase como um bellet da corte. Elizabeth gostava mais das danças campestres, elas eram alegres, lhe davam alegria e também não haviam regras ditando com quem. Elizabeth iria esperar pacientemente por esse momento.

Mas ela, ao observar Alfred dançar com a princesa, percebeu que eles falavam em quanto dançavam e pareciam se alegrar muito, como bons amigos. Isso fracamente não deu em Elizabeth um sentimento de ciúme, mas na verdade, ela se perguntou se um dia eles iriam ter uma boa amizade como antes, Elizabeth sabia que eles ainda tinham uma, mas Alfred agia como se tivesse medo, como se não quisesse a machucar.

Elizabeth sentia falta de como tudo era antes, das conversas, da alegria e talvez da paixão, ela não se via pronta para ter novamente com Alfred uma paixão, mas ela queria uma amizade boa.

Logo a primeira dança acabou, e segunda começou com Alfred dançando com Lady Ann Somerset, filha mais velha do 4° duque de Beaufort, e logo essa dança também acabou e Alfred depois sumiu estranhamente da vista de Elizabeth.

Elizabeth se repreendeu muito por pensar assim, mas ela ficou muito curiosa em saber onde Alfred estava. Vários pensamentos vieram em sua cabeça, alguns não muito bons, e nem mesmo quando chegou a vez de Elizabeth dançar, eles saíram.

Quando Elizabeth se deu por si, sua dança com Gustav Baster, o 3° conde Baster, já havia acabado, e ela novamente estava sentada em seu lugar, Elizabeth pelo menos esperava que o conde não tenha percebido sua distração, e nem ninguém. Mas alguém sempre percebia, e dessa vez também.

  — A milady dança muito bem. E está realmente muito bela, eu gostei muito do seu vestido verde.— Elizabeth surpreendeu pelo comentário da princesa Augusta, e em parte ela sentia-se feliz por ter sido bem vista pela realeza, mas também poderia ser ruim ser vista pela realeza.— Mas a milady parecia procurar alguém durante a dança.

E ela percebeu que Elizabeth estava procurando Alfred, mas Elizabeth fez seu melhor para continuar calma.

  — Eu agradeço, minha princesa, eu tento dançar bem.— A princesa não demonstrou reação, mas ela nem mesmo estava olhando para Elizabeth agora.— Mas sim estou procurando alguém. Meus olhos perderam minha mãe, e minha princesa, sabe como é ruim não saber onde está sua proteção.

  — Ah, minha cara, Lady Elizabeth. Eu sou uma princesa de nascimento, e posso não ser bela, mas sou inteligente e observadora. Sei que procura Alfred.— Agora Elizabeth não conseguiu se impedir de ficar visivelmente desconcertada.— Não há necessidade de ficar envergonhada, é normal.

  — E que minha princesa acha que estou pensando?

 — Deve estar pensando onde está Alfred. Mas a resposta é que ele deve estar no jardim, respirando o bom ar. Alfred tem um problema com a respiração, a milady tinha conhecimento disso?

Um problema com a respiração. Elizabeth nunca havia imaginado isso, ela nunca foi informada disso, Alfred nunca a falou. Mas olhando agora, ele nunca corria, nunca fazia esforço e nunca estava perto de lugares empoeirados.

  — Minha princesa parece conhecer muito bem Alfred.— Elizabeth tentou mudar de assunto gentilmente.

  — Certamente conheço. Crescemos juntos, os filhos da marquesa cresceram conosco, somos quase como irmãos.— Quase irmãos. Isso mostrava uma grande amizade, uma que os dois lados assim viam.

Mas agora sabendo onde Alfred estava e o que ele fazia, algo em Elizabeth a fez se levantar e sair para o jardim da duquesa. Foi uma benção que ninguém a impediu, talvez estivessem muito ocupados com a dança, e logo iria se iniciar as campestres.

Não foi muito difícil encontrar Alfred. Primeiro porque ele não estava longe, e segundo porque o pórtico do jardim era muito bem iluminado. Ele estava sentado e parecia distraído, Elizabeth pode perceber que ele estava escrevendo em algo. Uma marca de Alfred, estar sempre escrevendo, Elizabeth bem se lembrava das tardes que eles passavam nos jardins de Kensington, e Alfred também tinha a seu lado um pequeno caderno e lápis. Sempre sujando suas mãos de grafite.

Mas Alfred não estava realmente tão distraído a ponto de não ouvir nada a sua volta. Quando Elizabeth estava prestes a chamar Alfred, ele mesmo se virou e a viu.

  — Elizabeth? Há algum problema? Sua mãe deseja ir embora?— Confuso e preocupado, Alfred já estava colocando novamente as suas luvas.

  — Não! Não há nenhum problema. E mamãe estava com a duquesa de Richmond e a duquesa de Clifton quando eu a vi pela última vez, ela não vai embora tão cedo.— Não era sempre que o conde e a condessa de Carlisle estavam entre duques e duquesas, e quando estavam, as duquesas não davam atenção a sua mãe, ela era apenas uma Byron, e era muito alegre.— Eu vim apenas ver como você estava.

  — Por que eu não estaria bem?

 — A princesa Augusta me contou sobre o seu pequeno problema.- Elizabeth também desejou perguntar o motivo de ele não a falar, mas poderia não ser bom.

 — Ah, meu problema. Não se preocupe Elizabeth é apenas cansaço, danças não são o suficiente para me fazer um grande mal.— Era bom saber disso, levando em consideração que Elizabeth sabia apenas que era um problema de respiração, haviam muitos.— Antes que me esqueça, você está agindo muito bem, você será uma princesa perfeita.

Elizabeth ouviu muito essa frase hoje, mas ouvir Alfred falando poderia ser muito mais valioso do que os outros.

  — Fico feliz de você pensar assim. Estou fazendo meu melhor, eu não desejo ser vergonhosa.

  — Você não será, Elizabeth, há algo em você que impede de ser vista como vergonhosa, ser vista com maus olhos.- Poderia ser assim, mas um escândalo iria a destruir certamente.— E como está crescendo o... aquilo.

Aquilo? Não era assim que se deveria chamar um bebê, e também não se deveria falar disso em público. Mas logo Elizabeth descobriu o motivo, a impedindo de ficar com raiva.

  — Aí estão vocês. As danças campestres logo irão se iniciar.— A presença do príncipe Edward explicava isso, mas era um desserviço ele estar aqui apenas para perguntar isso.— E o que está crescendo?

  — É um filhote que Lady Elizabeth ganhou recentemente.

  —... Sim, estou com muita pena do pequeno, não posso ficar com ele, terei que o dar para meu irmão.

O príncipe Edward não fez mais perguntas e pareceu ter acreditado. Uma alegria, mas agora Elizabeth teria que arranjar um filhote, um que poderia um dia se tornar um cão de caça pelo jeito como o irmão dela era. 

O resto da noite passou para Elizabeth de uma forma muito mais rápida, ela finalmente pode dançar com Alfred, e decidiu que eles realmente ainda tinham uma amizade, uma que teria que ser muito trabalhada.


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Notas finais do capítulo

Um baile, o primeiro dos muitos que vamos ver. Eu tenho muitos problemas em fazer festas e bailes, mas eu posso dizer que me superei no número dessa vez.