Te Amarei Para Sempre escrita por deboradb


Capítulo 5
Um Amor Para Recordar




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“Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós.”

***

— E então, Doutor, o quão grave é o estado da minha filha? — a voz chorosa de Karen cortou o silêncio mórbido que havia se instalado naquela sala de espera a pouco mais de duas horas, este sendo tão incômodo quanto ter centenas de agulhas perfurando cada poro de sua pele.

— Bem... desde a última vez em que Chloe esteve aqui, seus exames mostraram que o seu quadro clínico já havia se agravado bastante, com isso, os riscos de um rompimento já eram altíssimos, mas agora... — Steve balançou a cabeça e encarou cada um presente naquela sala, observando suas expressões de tristeza e agonia enquanto ansiavam por boas notícias, mas ele infelizmente não as possuía — O que Chloe teve é conhecido como hemorragia subaracnóidea. Esse sangramento irrita as artérias e pode causar vários estrangulamentos vasculares, conhecidos por vasoespasmos. Isso faz com que o paciente fique sem irrigação em um setor do cérebro, provocando inchaço cerebral e falta de circulação. — ele suspirou longamente antes de prosseguir — Em outras palavras... o aneurisma se rompeu, e não há nada que possamos fazer a respeito. Sinto muito. — concluiu com pesar.

Louise, que até então tentava segurar suas lágrimas, simplesmente desabou nos braços de Alice, sentindo seu coração ser comprimido dentro do peito, como se alguém o estivesse esmagando com as próprias mãos. Já Karen, por outro lado, tinha o seu choro abafado pela camisa de James, que se via completamente estático, enquanto sua mente tentava processar o que o Doutor acabara de falar.

— Quanto... Quanto tempo ela ainda tem? — quem perguntou foi Diana, sua voz saindo trêmula devido à emoção.

— Infelizmente, não muito. — aquelas palavras foram como facas acertando em cheio os corações de cada um ali presente — Eu aconselharia vocês a se despedirem agora, enquanto ela ainda está consciente, enquanto o tempo ainda parece estar a nosso favor. — Steve avisou antes de deixar a sala, sentindo-se extremamente abalado com tudo aquilo. Apesar das inúmeras situações já vivenciadas em seus vinte anos de carreira profissional, nunca seria fácil dar aquele tipo de notícia.

Após a saída do Doutor todos se entreolharam, e, um a um, eles foram caminhando em direção ao quarto onde a morena se encontrava internada. Karen e James foram os primeiros a adentrarem o ambiente, avistando Chloe sobre aquela cama com os olhos fechados, a pele mais pálida que o seu normal e com inúmeros fios ligados ao seu corpo. E aquela imagem fora a responsável por acabar com qualquer resquício de autocontrole que a matriarca Madsen poderia ter. Não foi somente doloroso. Foi a dor mais excruciante, a tortura mais angustiante ao qual ela poderia ser submetida ao ver sua filha naquele estado, presa na pequena linha tênue entre a vida e a morte. Então James a abraçou pelos os ombros carinhosamente, impedindo que a mesma fosse de encontro ao chão.

Seria injusto pensar que, enquanto para você talvez existisse um amanhã, talvez até mil ou dez mil amanhãs, tanto tempo que você poderia até mesmo se dar ao luxo de desperdiçá-lo, para alguns de nós só existiria o hoje, o agora? Era surreal a forma como o tempo passava tão rápido, em como pessoas entravam e saíam constantemente de nossas vidas. Era tudo tão delicado, semelhando-se a aquela florzinha do mato chamada de dente-de-leão. Bastava um soprinho à toa, em qualquer direção, e tudo se desmanchava. Por isso nunca deveríamos perder a oportunidade de dizer para aqueles que amamos o quanto significavam para nós, pois em um único segundo tudo poderia mudar, e então ser tarde demais.

— Oi, pequeno floco de neve. — James sentou-se ao lado de Chloe e apertou levemente sua mão, porém a mesma permaneceu inerte sobre a cama — Estamos todos aqui, filha... e nós te amamos muito. — sua voz saiu embargada por conta do turbilhão de emoções que o dominavam naquele instante — Você nos deu muito mais do que motivos para sorrir. Você nos trouxe de volta à vida, nos deu uma razão para tentar ser melhores e, acima de tudo, nos mostrou que o amor existe. Agradeço pela luz que trouxe para o nosso mundo. E eu quero que saiba que, você sempre estará conosco, em cada recordação de cada momento que passos juntos ao longo desses 19 anos. — sorriu de forma melancólica — Eu não prometo uma vida sem lágrimas, porque haverá momentos em que a saudade será tanta que simplesmente escorrerá por nossos olhos. Mas eu prometo que continuaremos vivendo, por você, sempre. — ele beijou a bochecha da morena, sentindo na pele aquela dor tão dilacerante que era ter que dizer adeus à próprio filha.

Foi como no momento em que havia recebido a notícia sobre o falecimento de seu pai e, alguns meses depois, o falecimento de sua mãe. Suas mortes, contudo, em nada se relacionavam além disso. Apenas tornaram James mais apto a conformar-se com a morte.

— Nós não queremos perder você, meu amor. — Karen acariciou com delicadeza os fios escuros de Chloe, do mesmo jeito que fazia quando ela era somente um bebê — Mas sabemos que partir não é uma escolha sua, porque se fosse, tenho absoluta certeza de que você escolheria ficar. — fungou — Você foi a melhor coisa que nos aconteceu. Foi o presente mais lindo e gracioso que a vida poderia nos dar. Você mudou a nossa forma de pensar, a nossa forma de agir e colocou em nossos sonhos os seus sonhos também. — sorriu em meio às lágrimas e James a acompanhou — Eu quero que você saiba que foi e sempre será a melhor parte de nós, filha. — ela beijou de forma demorada a testa da morena — Nós te amamos querida, e jamais esqueceremos de você.

Eles então saíram do quarto, tristes e quebrados após o terrível adeus. As lágrimas grudadas nos olhos, a cada instante forçando o caminho por seus rostos. Com a melancolia apertando o peito. Com a saudade rasgando ambos os corações, mas ainda assim, com a promessa de serem felizes. Se despedir era uma tarefa realmente difícil, às vezes até impossível. Mas o adeus seria sempre algo provisório, pois a presença daqueles que amamos sempre seria eterna em nossos corações.

— O que nós iremos fazer sem você, marrentinha? — questionou Diana, sua voz saindo carregada de angústia e tristeza ao adentrar o quarto e dar de cara com a morena naquele estado.

— Foram tantas as lembranças, tantas as brincadeiras, tantos momentos bons que deixarão saudades. — Alice suspirou e repousou a mão sobre o ombro de Chloe — Você foi especial de tal forma que, deixará até mesmo o pôr do sol sentindo a sua falta. — os olhos caramelados da loira mais baixa se tornaram marejados, no exato momento em que Diana lhe deu as costas e começou a se afastar, com o rosto banhado pelas lágrimas — DJ? — chamou de modo inquisidor, um tanto confusa com a atitude da amiga.

— Desculpa, mas eu não consigo me despedir. — respondeu sem olhá-la — Eu achei que poderia lidar com isso, mas dizer adeus para quem a gente ama é doloroso demais.

— Então não encare isso como um adeus. Encare apenas como um até logo. — argumentou.

— Eu... — balançou a cabeça negativamente — Não dá... E-Eu sinto muito. — e então ela saiu, sentindo o coração ser comprimido no peito pela angústia.

Diana não se sentia preparada para se despedir de sua melhor amiga, não se sentia preparada para aquela saudade sufocante amarrada a certeza de que nunca passaria. Era uma saudade eterna. Um vazio que preenchia o âmago. Um desespero imensurável, torturante. Mas uma hora sua ficha cairia, e quando isso acontecesse, ela se veria completamente entregue à amargura.

Alice suspirou profundamente, encarando por alguns segundos a porta por onde a loira maior havia passado, antes de voltar seus olhos para Chloe. Ela não poderia culpar Diana por aquela decisão, afinal de contas, despedidas nunca eram fáceis e cada um tinha uma maneira de lidar com elas. Mas até mesmo Alice, fielmente religiosa, às vezes se culpava por questionar, vez ou outra, o porquê de as pessoas ainda não terem entrado em colapso com a futilidade da própria existência. Tudo se resumia a um ciclo infinito de vida e morte. Qual era a origem de todo aquele sofrimento, afinal? Tempo, destino, ações, consequências. Era tudo tão complexo, tão relativo, inúmeras perguntas para qual a humanidade talvez nunca obtivesse respostas. E estava tudo bem, desde que forçássemos a nós mesmos a aprender como lidar com tudo aquilo.

— Obrigada por tudo, Lo. Você foi a melhor amiga e irmã que poderíamos ter. — sorriu emocionada — E não se preocupe, eu prometo cuidar direitinho da Louise. Nunca deixarei que nada de mal aconteça a ela. — afagou os cabelos da morena enquanto as lágrimas faziam caminho por suas bochechas, indo de encontro ao colchão — Dizer adeus a você é doloroso demais, mas me consola saber que para sempre terei nossas lembranças para reviver na memória. Até a próxima, amiga. — despediu-se, e aquelas palavras saíram tão amargas de seus lábios quanto o ferro.

Após a saída abalada de Alice do quarto, a italiana respirou fundo e finalmente entrou. Ela sentia suas pernas fraquejarem devido ao compilado de sentimentos que a embalava naquele momento, por isso foi necessário que a mesma se apoiasse na porta para não ir de encontro ao piso gélido do cômodo. Com o coração acelerado e um pouco relutante, Louise enfim ergueu o olhar e encarou Chloe. A visão da britânica deitada sobre aquela cama, com inúmeros fios e tubos ligados ao seu corpo enquanto seus olhos encontravam-se fechados, fez com que os pulmões da italiana simplesmente parassem de bombear o ar, tornando quase impossível a simples tarefa que era respirar.

Com passos incertos e cambaleantes, Louise se aproximou até estar parada ao lado de sua amada. Com a mão um pouco trêmula, ela tocou-lhe o rosto, rememorando os traços tão bem desenhados da morena. Chloe, por outro lado, permaneceu inerte, sem mover um único músculo. Aos poucos o corpo da Gutiérrez começou a tremer devido ao choro e ela levou as mãos até a boca, com o intuito de abafar os soluços. Já sem forças nem mesmo para permanecer de pé, Louise sentou-se no espaço vazio que havia sobre a cama e tocou cuidadosamente o braço da morena, notando naquele instante o quanto a pele da mesma estava pálida e fria.

— Oi, amor. — suas palavras não passaram de um sussurro — Vai ficar tudo bem. Eu estou aqui com você, sempre. — inclinou o corpo um pouco para frente e colou seus lábios nos de Chloe, em um breve, porém significativo selinho.

— É sempre bom acordar assim. — a voz um pouco falha e extremamente rouca da morena ecoou pelo quarto, fazendo os olhos de Louise se arregalarem levemente. — Oi. — sorriu para a italiana após abrir os olhos, tendo sua visão levemente distorcida por alguns segundos antes de enfim acostumar-se com a claridade.

— Oi. — Louise sorriu mais abertamente e enxugou os resquícios de lágrimas em suas bochechas — Como você se sente?

— Dolorida, mas respirando. — brincou, tentando ajeitar-se sobre a cama, porém a dor em sua cabeça a impediu.

— Shh... Fica quietinha, não faça esforço. — pediu preocupada.

— Eu só queria dar espaço para você deitar aqui ao meu lado. — Chloe se moveu com mais cuidado desta vez — Vem. — abriu os braços e a italiana não pensou duas vezes antes de se deitar ao lado da namorada, repousando a cabeça em seu peito, tendo o prazer de ouvir o som ritmado de seu coração. Ambas ficaram ali abraçadas e em completo silêncio por incontáveis minutos, apenas apreciando a sensação de estarem na companhia uma da outra, até o momento em que Louise resolveu quebrá-lo.

— Você sabia, não era? — questionou com a voz embargada — Sabia que hoje possivelmente seria o seu último dia.

— Sim. — murmurou antes de soltar um pesaroso suspiro, fazendo com que a Gutiérrez erguesse o rosto para poder encará-la — Não sei bem ao certo como, mas de alguma forma eu sabia.

— E por que não me contou? — voltou a questionar, sentindo os olhos arderem mais uma vez por conta do choro.

— Porque eu não queria que você sofresse. — respondeu com calmaria, enquanto dedicava-se a enxugar cada lágrima que ousava escorrer pelas bochechas rosadas de Louise. Naquele momento, Chloe descobrira o quanto odiava ver sua amada chorando, ainda mais por sua causa.

— Eu já estou sofrendo, Chloe. — um bolo se formou na garganta da italiana — E eu não quero ter que me despedir de você, por isso, apenas lhe agradeço por ter feito parte da minha vida.

— Nossa despedida nunca acontecerá, meu amor. Duas almas não podem ser separadas, jamais! — sorriu de forma a dar veracidade a suas palavras, enquanto a olhava profundamente — E eu tenho uma solução perfeita para isso.

— Ah, é? E que solução seria essa? — indagou, perdida na pequena e hipnotizante galáxia que eram os olhos de Chloe.

— Em uma outra vida, eu voltarei como outra pessoa. Talvez uma roqueira maluca que se joga na plateia a cada final de show.

— E eu estarei lá, te assistindo. — completou, sorrindo-lhe de modo genuíno, porém com certo ar de melancolia também — E será amor à primeira vista.

— E será amor à primeira vista. — repetiu, vendo a imagem de Louise se tornar embaçada conforme a dor em sua cabeça ia aumentando. Estava perto. Muito perto.

— Nossa história pode não ter sido para sempre, mas foi incrível enquanto durou. E eu quero que saiba que, mesmo que eu pudesse, não mudaria nada. Não desistiria de um segundo sequer do nosso pequeno infinito juntas. — a italiana declarou em meio às lágrimas, o coração se tornando cada vez mais apertado em seu peito.

— Eu também não, meu amor. — Chloe colou suas testas, sentindo as próprias lágrimas se encontrarem com as de Louise no final de suas bochechas — Sabe? Quando eu descobri sobre a minha doença, eu passei a desejar mais tempo do que provavelmente teria. Mas então você apareceu e me deu a eternidade dentro dos nossos meros dias já contados, me mostrando que o valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas sim na intensidade com que elas acontecem, e não sabe o quanto sou grata a você por isso, Ise. Eu te amo. E esse amor eu levarei comigo para muito além da vida. — externou igualmente emocionada.

— Eu também te amo, Lo. Sempre e para sempre.

E então elas se beijaram. Se beijaram com todo o amor, intensidade, afeto e carinho que sentiam uma pela outra. Tendo o gosto salgado de suas lágrimas se misturando ao beijo, o último beijo. Seus corações estavam acelerados, seus pulmões reclamavam por ar, mas elas não pararam, não enquanto não houvessem saboreado e aproveitado cada gota daquele último toque tão significativo e singelo. Mas quando a necessidade por ar se tornou realmente necessária, elas foram obrigadas a se separarem, entretanto, suas testas permaneceram coladas enquanto seus olhos estavam igualmente hipnotizados um pelo outro. O verde no castanho. O mar e a tempestade. O desastre e a beleza.

Foi quando aquela estranha sensação tomou posse de Chloe novamente. Era aquela mesma leveza, como se o seu corpo não fosse seu, como se ela estivesse observando tudo de longe, do alto, só que agora com muito mais intensidade. Era quase como se sua alma estivesse sendo puxada por uma força muito maior dentro do espaço-tempo, enquanto cada fibra de seus músculos parecia ser forçada de uma forma absurda. Então ela soube. Sua hora havia enfim chegado. E não parecia ser tão assustador como a grande maioria das pessoas fazia parecer. Na verdade, era apenas um processo, tal como nascer.

— Foi um imenso prazer conhecer você, Srta. Gutiérrez. — a morena despediu-se, com seus olhos verdes incrivelmente brilhantes e um sorriso de canto de lábios.

— O prazer foi todo meu, Srta. Madsen. — devolveu Louise, esforçando-se para retribuir o mesmo sorriso, enquanto sentia o vazio tomar conta de seu coração.

E então a italiana apenas ficou ali, observando a forma lenta e preguiçosa com que os olhos de Chloe foram se fechando, as batidas de seu coração parando, e sua respiração cessando. Era quase como se ela estivesse caindo no sono, gradativamente e de repente, só que desta vez para nunca mais acordar.

Quando o bip da máquina ao seu lado se tornou ensurdecedor e continuo, Louise soube o que havia acontecido. Aquele havia sido o primeiro e último Natal que ela passara ao lado de Chloe. Havia sido o último eu te amo proferido pela mesma. Havia sido o seu último suspiro, o último sorriso, a última vez em que sentia o seu cheiro. A última vez em que ela tivera o prazer de admirar os olhos extraordinariamente verdes que a morena possuía. A última vez em que ela ouvira a melodia rouca e aveludada de sua voz. A última vez em que a italiana sentira a maciez dos lábios carnudos dela sobre os seus. Não havia adeus mais difícil do que aquele que sabíamos que seria para sempre, entretanto, mesmo que a despedida houvesse causado tanta dor, ela não diminuía as alegrias que haviam sido vividas até a hora do adeus.

E foi ali, naquela manhã fria de 26 de dezembro de 2019, que Chloe Elizabeth Madsen fora levada pelos braços da morte, tornando-se um fragmento cósmico, como todos um dia estariam destinados a ser.

Momentos. Nossa vida é um conjunto de momentos, e cada um deles é uma jornada para o fim. Amar, desapegar, sofrer, se apaixonar. A vida não espera você parar para se lamentar das coisas que deram errado, muito pelo contrário, ela continua mesmo com a sua ausência, por isso você deve viver a cada momento, amar a cada minuto. Como Chloe, que mesmo que houvesse partido cedo demais, sem ter tido a chance de ser tudo o que estava destinada a ser, viveu o suficiente para fazer sua existência ser marcada nas linhas do tempo, assim como uma agulha poderia eternizar um desenho na pele. Nenhum infortúnio seria mais forte que o seu legado. E fazendo jus a sua promessa, Louise não permitiu que sua amada fosse esquecida. A italiana fez questão de pôr o nome da morena em cada canto do mundo, quando decidiu imortalizar a história delas em um belíssimo e significativo livro de capa dura. A morte havia deixado uma dor que ninguém poderia curar, mas o amor havia deixado memórias que ninguém jamais poderia apagar.


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Notas finais do capítulo

Essa história foi escrita em meados de 2017 para uma coletânea de fanfictions. Mas o enredo me envolveu de um modo tão genuíno e inesperado que, quando me dei conta, estava a reescrevendo de um jeito muito mais intenso... Te Amarei Para Sempre não é somente uma história de amor entre duas jovens. Ela também é uma história sobre superar medos, enfrentar dificuldades, aprender a lidar com as pedras que são postas em nosso caminho. Mas, acima de tudo, essa é uma história sobre como aprender a lidar com a vida e a morte. Apesar dos acasos, Chloe aprendeu a viver intensamente e saboreou cada segundo de seus últimos dias. Ela viveu, e não apenas sobreviveu como a maioria de nós. Quiçá possamos ser um pouquinho mais como ela, não?

Esse foi o último capítulo, mas preparei um pequeno epílogo que será postado até o fim do mês. Espero de coração que tenham gostado dessa história que escrevi com tanto amor e carinho (e um pouco de lágrimas também rsrsrs)... Até logo, pessoal ;)



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