Saint Seiya: Hades - Saga do Submundo/Elisios 2.0! escrita por Drygo


Capítulo 4
4. Minos de Griffon Sequestra Shun!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. Hoje tem capítulo novo. Espero que estejam gostando da minha versão.

Boa leitura ;)



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Shiryu e Hyoga se olham assustados. Kuroko revelou que Ikki foi morto por ele. Dohko olha para os dois.

— Vão para a segunda prisão imediatamente. Eu enfrentarei esse espectro.

— Mas mestre...

— Sem questionamentos Shiryu. Vocês devem seguir em frente.

Shiryu e Hyoga aceitam. Kuroko olha para Dohko com desdém.

— Por favor, Mestre Ancião, vingue o Ikki! – Diz Hyoga correndo. Shiryu choroso vai logo atrás.

 

GIUDECCA

 

Pandora larga sua harpa e se mostra tensa. Ela já recebeu a informação da traição de Daidaros e das derrotas de Caronte de Aqueronte e do guardião Cérbero na entrada da segunda prisão. Logo alguém adentra o Palácio e fica diante dela.

— Pediu para me chamar senhora Pandora?

— Sim, preciso do seu auxílio Minos de Griffon, um dos três juízes do Submundo. Preciso que me traga o receptáculo de Hades que já se encontra no Submundo, mais precisamente na segunda prisão. Incrivelmente ele é um cavaleiro de Athena. Preciso que o traga até aqui sem nenhum dano e se livre do parceiro dele, o tal de Pégaso.

Minos se surpreende com a informação e se coloca a disposição.

— Farei o que foi pedido senhora Pandora.

— Pois bem. Então vou transportá-lo até lá.

Minos é transportado. Pandora volta a tocar sua harpa.

 

SEGUNDA PRISÃO DO SUBMUNDO

 

Seiya e Shun entram na prisão que mais parece um templo egipcio. A chuva não para de cair no local.

— Vamos nos apressar Seiya. Tenho a impressão que essa chuva molha até os meus ossos.

— Sim Shun. Essa chuva não para desde que deixamos o vale do vento. E ela é de granizo! Vamos correr senão vamos acabar morrendo afogados ou apedrejados.

Eles correm e adentram a prisão sentindo um cheiro estranho.

 Eles avistam alguém surgindo a sua frente.

— Alguém parece ter se teletranportado para cá Shun! – Comenta Seiya.

— Sim. Parece um espectro! – Responde Shun.

Minos fica diante dos dois cavaleiros de Bronze. Ele encara Shun.

— Sem dúvidas é ele!

— Quem é você? – Pergunta Seiya.

— Sou Minos de Griffon, a estrela celeste da nobreza e um dos três juízes do Submundo a serviço de Hades. Aliás, saia da minha frente. Não quero perder tempo com você!

Seiya cerra seus punhos e se coloca na frente de Shun.

— Se você é um dos juízes deve saber onde está Athena! Me leve até lá!

Minos ignora Seiya e volta a olhar para Shun. Seiya prepara seu golpe.

— Vai me responder por bem ou por mal: “Meteoro de Pégaso.”

Minos detém com muita facilidade e desvia seu olhar para Seiya.

— De fato minha missão também é te eliminar. Adeus cavaleiro de Bronze: “Marionete cósmica.”

Minos controla os movimentos de Seiya com seus fios invisíveis. Ele se contorse todo. Shun resolve agir, mas Minos também o prende em suas marionetes cósmicas. Na mão esquerda Minos controla os movimentos de Shun, na mão direita ele controla os movimentos de Seiya. Minos começa a brincar com Seiya ameaçando quebrar seus ossos, Seiya tenta resistir, mas não consegue superar o poder de Minos.

— Chegou o momento de eliminá-lo Pégaso. Vou quebrar seus ossos.

— Argh... Os meus ossos estão trincando. Eu não consigo reagir!

Mesmo preso, Shun consegue lançar sua corrente contra a mão direita de Minos, evitando ele quebrar os ossos de Seiya. Minos olha com raiva para Shun, mas resolve não fazer nada, só mantê-lo preso. Shun acha estranho não receber o revide.

— O que está fazendo aqui senhor Minos de Griffon?

Minos vira de costas e avista Faraó de Esfinge se aproximando.

— Então é você, Faraó de Esfinge, a estrela celeste da besta.

— Sim e eu sou também o guardião dessa segunda prisão. Por que está aqui?

— Estou aqui por ordem da senhora Pandora. Ele pediu para levar esse rapaz, o cavaleiro de Andrômeda, até o Palácio do Imperador Hades, já que ele é o receptáculo do nosso Imperador do Submundo.

Shun e Seiya escutam o que é revelado por Minos e se recusam a acreditar.

— Isso é mentira, há algum engano. Eu sou um cavaleiro de Athena! – Grita Shun.

— É isso mesmo! – Seiya já está novamente consciente. – Shun jamais seria Hades. Ele é a pessoa mais pura e bondosa que já conheci!

Minos e Faraó se olham e sorriem. Minos encara Seiya.

— Eu tenho certeza que sim.  De fato a alma de Hades é sempre encarnada no corpo do homem mais puro daquela Era – Explica Minos. 

— Não pode ser! – Responde Seiya perplexo.

— Não posso acreditar nisso! – Grita Shun desesperado.

Minos lança uma corda contra Seiya, que vai ao chão. Seiya se levanta novamente e salta na frente de Minos.

— Eu vou enfrentá-lo Minos. Eu não vou deixá-lo levar o Shun para lugar nenhum.

— Pode levar ele senhor Minos. – Interrompe Faraó. – Cumpra a ordem de Pandora que eu enfrentarei o Pégaso.

Minos segue prendendo Shun em suas marionetes cósmicas e se prepara para se teletransportar do local. Seiya se desespera e tenta atacar Minos, mas Faraó se coloca na frente. Ele olha para Shun.

— Shun!

— Seiya!

Minos se teletransporta do local. Faraó ataca Seiya.

— Pare de gritar rapaz!

Faraó golpeia Seiya que vai ao chão machucado. O cavaleiro de Pégaso está revoltado e indignado por não conseguir impedir Shun de ser levado.

— Vai pagar por me atrapalhar espectro: “Meteoro de Pégaso.”

Faraó detém com facilidade.

— Muito fraco. Além de tudo já vi sua técnica contra o Minos, não conseguirá me atingir. Agora vou acabar de vez com você cavaleiro: “Balança da maldição.”

— Aaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhh... Mas o que é isso?

Seiya está com os olhos arregalados sentindo seu coração pulsar.

— Essa minha técnica retira o coração do oponente e o leva até a balança sagrada. Caso o coração pese mais que uma pluma, o dono do coração terá seu corpo e alma aprisionados na segunda prisão para ter sua penitência e depois ser enviado ao Cocytos. – Diz o espectro de Esfinge.

Seiya vê o espelho mágico do Faraó refletindo a luz do sol e, lentamente, Seiya perde seus sentidos. Faraó volta a derrubá-lo no chão.

— Agora vou matá-lo!

Faraó sente que cosmos estão se aproximando. Ele fica em alerta.

Se passam alguns minutos e Seiya está desacordado dentro de uma cela da prisão. Ele abre os olhos e percebe estar em um lugar pequeno e escuro. Ele percebe que está preso.

— Onde estou?

Seiya percebe estar em uma cela e do seu lado tinha uma outra cela com outro prisioneiro. Era Daidaros de Cefeu que estava desacordado. Seiya não o conhece, mas acha que sua sapuris parece com uma armadura de cavaleiro de Athena. Ele percebe que tem um guarda vigiando as celas.

— Quem é esse sujeito?

Seiya olha para o homem e estranha.

— Mas esse homem... Ele traja uma armadura de Prata!

 

PRIMEIRA PRISÃO DO SUBMUNDO

 

Dohko e Kuroko se encaram e elevam seus cosmos.

— Os moleques de Bronze não chegarão tão longe cavaleiro de Ouro. – Avisa Kuroko.

— Concentre-se no nosso combate espectro de Benu.

Kuroko anda em círculos encarando o cavaleiro de Libra.

— Então você é o famoso Dohko de Libra, o cavaleiro que sobreviveu a geração passada e que guardou o selo de Athena nas estrelas de Hades.

— Sim exatamente. Muitos anos se passaram e eu já estava entediado. Já estava na hora de eu derrotar novamente espectros.

Kuroko fecha os olhos demonstrando tranquilidade.

— Se julga capaz disso? Não sou igual aqueles espectros que derrotou anteriormente.

— Não estou com tempo para respostas. Quero abrir caminho nessa prisão logo. Receba a “Cólera dos cem dragões.”

O ataque de Dohko faz a prisão tremer. Dohko não avista o espectro de Benu.

— Parece ter sido suficiente para deter aquele espectro.

— Atrás de você Libra!

Dohko sente um frio na espinha. Kuroko está atrás dele e ele nem se deu conta.

— Mas como você...

— Acho que tantos anos de inércia te deixaram lento Dohko. Vou te fazer voltar à realidade. “Explosão da coroa solar.”

Um turbilhão de chamas negras saem do braço de Kuroko. Dohko se vira e usa seu escudo para se defender, mas as chamas tomam o escudo e todo o seu corpo. Dohko sai rodopiando no turbilhão.

— Argh... Aaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhh....

Dohko vai ao chão e sangra. Kuroko surge do outro lado quando Dohko tenta se levantar e lhe dá um chute. Dohko é lançado para o outro lado.

— Aaaaaaaaaahhhhhhh...

— De fato você luta como um velho Dohko. Está enferrujado hein. Saiba que embora eu não seja um dos três juízes do Submundo, meu poder é considerado similar. Vingarei todos os problemas que nos causou na guerra anterior e está causando agora.

Dohko está machucado no chão. Ele percebe a grande habilidade do espectro.

 

SAÍDA DA PRIMEIRA PRISÃO

 

Radamanthys segue irritado com a audácia de Kanon durante o combate.

— Você que foi um traidor de Athena se acha justiceiro agora? Vamos Kanon, lute pra valer, mostre o valor dos cavaleiros de Ouro.

Radamanthys golpeia Kanon diversas vezes. O cavaleiro de Ouro acaba sendo derrubado próximo ao precipício que existe no local.

— Você não vai conseguir fugir de seu punido nessa prisão Kanon! Ou você vai cair nesse precipício ou vai sucumbir aos meus golpes: “Máxima precaução.”

— Aaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhh...

Kanon se segura e consegue se afastar do precipício. Radamanthys se aproxima.

— Eu reconheço a sua força, Radamanthys de Wyvern, um dos três juízes dos cento e oito espectros,.

— É um pouco tarde para reconhecer a diferença entre nossos poderes Kanon! Morra agora!

Kanon contra ataca e fica de costas a Radamanthys. Um fica de costas ao outro e Radamanthys se sente travado.

— Mas o que é isso? Sinto meu corpo paralisado... – Comenta Radamanthys.

— Você recebeu o golpe Satã Imperial. Ele é bem diferente do que aquele que disparei contra Lune, que só o fez ter ilusões. No seu caso você não recuperará seus sentidos até que mate a pessoa que eu determinar.

Radamanthys se assusta com a maléfica técnica que Kanon domina.

— Como?

— Que tal me levar até Hades sob efeito dessa técnica? Será ele quem deverá executar, o que acha?

— Você está querendo que eu assassine nosso Imperador com minhas próprias mãos?

Kanon fecha os olhos e sorri.

— E por que não? Isso me pouparia tempo e trabalho.

Kanon se vira de frente a Radamanthys. O juíz do Submundo tenta resistir ao domínio de Kanon.

 

GIUDECCA

 

Minos chega ao local trazendo Shun com seus movimentos presos pelo poder de sua marionete cósmica. Minos faz com que Shun fique de joelhos com seus braços estendidos diante do trono de Hades que naquele momento estava envolto por uma cortina negra. Pandora avista a cena e se aproxima.

— Finalmente encontramos você. Agora você será nosso Imperador Hades.

— Eu não sou quem vocês procuram. Isso só pode ser um engano. – Grita Shun sem conseguir se desvencilhar das cordas invisíveis de Minos.

Pandora se aproxima de Shun e toca o seu rosto.

— Não há engano nenhum.

Pandora percebe que Shun está usando uma corrente em volta de seu pescoço e a estica até avistar o pingente em forma de pentagrama que Shun usava desde quando era criança acreditando que era um presente de sua mãe.

— Está aqui a prova de que você é o corpo de Hades. – Revela Pandora segurando o pingente pendurado na corrente que Shun usava em seu pescoço.

— Impossível! – Shun teimava em não acreditar. – Esse pingente foi da minha mãe.

Pandora balança a cabeça negativamente e fecha os olhos.

— Há treze anos, quando você nasceu, já sabíamos você estava destinado a se tornar o corpo do Imperador Hades desta Era.  Eu te encontrei quando você ainda era um bebê.  Tentei te trazer para o seu devido lugar, mas seu irmão me impediu.

Shun fica perplexo. Ele tenta entender o que Ikki tem a ver com a tal história contada por Pandora.

 


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya: Hades - A Saga do Submundo 2.0:

"A Possessão de Hades."



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