Pelo Outro Lado escrita por MariiLuck


Capítulo 8
Capítulo 7 – Os Volturi


Notas iniciais do capítulo

Oie gentee!
Voltei!
Eu ia postar ontem, mas tive uns problemas e não deuuu!
Gente, amanhã é meu níverrr!!!
Ebaaaa!
*Viva eu * *Dancinha da vitória*
KKKKKKKKKKKKKKK
Obs:
Mudei uma coisinha, o Jared não é primo da Lê mais, é o ex-namorado, tah?
Enjoy.



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Capítulo 7 – Os Volturi

 

“Ela nunca perceberá como você desliga-se do mundo para olhá-la onde quer que ela passa

E você não percebe que eu te quero do jeito que você a quer

Mas você é tudo pra mim

E eu apenas quero te mostrar

Ela nunca vai te amar com eu te quero

Você apenas ve através de mim mas se você apenas me entendesse

Nós poderiamos ser um lindo milagre inacreditável em invéz de apenas invisível.”

 

Flash Back ON

  

- Olá. – Uma voz veio por trás e eu me virei de repente, dando de encontro com uma figura que eu nunca tinha visto antes. Ele era muito pálido e usava um manto preto. Deus, ele estava na minha casa, como ele havia entrado? – Sou Alec... Alec Volturi.

 

Flash Back OF

 

- Quem é você? – Eu disse recuando para trás. O medo fazia meus olhos quase pularem e meu coração acelerar de tal modo que eu nunca imaginei antes.

 

- Eu já disse... Alec é o meu nome. – Ele riu ao ver a distância que eu mantinha dele. – Não tenha medo... Sou um vampiro, mas não vou te morder... – Ele ria e eu percebi os olhos dele. Vermelho sangue. Aquilo fez um calafrio percorrer minha espinha e minhas pernas bambearem.

 

 - Você é louco... Vampiros não existem... Vai embora. – O medo me mortificava, e em um piscar de olhos ele não estava mais lá, e eu senti a respiração fria dele na minha nuca. Totalmente paralisada, e inclinei um pouco o pescoço enquanto ele cheirava o mesmo.

 

- Acalme-se Cuore mio... (N/A: Cuore Mio é meu coração em italiano) Eu nunca te faria mal algum... – Ele riu e recolheu a cabeça, mas continuou atrás de mim. – Primeiro acalme-se... – Ele voltou a ficar na minha frente. – Juro que não lhe farei mal... Agora, venha, vamos nos sentar no sofá e conversar civilizadamente... – ele foi até a sala e eu continuei parada.

 

Mas o jeito com que ele disse que não me faria mal... A voz dele despertava em mim um sentimento de confiança e eu não sabia por que, mas eu confiava e acreditava nele.

 

Eu o segui até a sala e me sentei no sofá que estava na frente do que ele estava sentando, quando ele voltou a falar.

 

- Meu nome, como já sabe, é Alec Volturi. Moro em Volterra, Itália, junto com o resto da família... Ou clã, como quiser chamar, com os Volturi. E somo vampiros. – Ele acrescentou dando um sorriso. Ele parecia um vampiro. Era muito pálido, rápido, gelado, tinha olhos vermelhos...  – Pode ser difícil de acreditar, mas sim, somos vampiros. E os Volturi são uma família muito antiga de vampiros, nossa missão é fazer com que os outros vampiros cumpram as regras.

 

- Há regras? – Eu perguntei curiosa e agora já um pouco conformada com tudo que ele disse.

 

- Só uma. Manter nossa existência em segredo. Nós damos um jeito naqueles que expõem nossa existência. Muitos nos vêem como vilões, mas na verdade não somos. Somo como... Uma família real que proteger a paz somos temidos por todos. – Ele sorriu e eu sorri também.

 

- Deus... Nunca imaginei isso. Mas como você me conhece? E como veio parar aqui? Não existem vampiros por aqui... Nem nada disso. – Pelo menos que eu conhecesse. Completei mentalmente.

 

- Conhece os Cullen? – Eu assenti – Pois bem... Eles são vampiros. – Fiquei assustada com a descoberta. Então as lendas diziam a verdade. – Nosso chefe... Aro, ele é como nosso pai sabe, criou todos nós. Alguns vampiros têm poderes a mais, como é o meu caso e da maioria dos Volturi. Aro pode ler cada pensamento que já teve com um toque. – Fiquei mais surpresa ainda. Será que não havia nada que eles não faziam? – Ele viu na mente de alguém você, e contou para nós sua história. Vim para cá te procurar, e quando te vi há alguns dias e me encantei.

 

- Isso é... Estranho. – Ele riu de mim e eu fiquei sem jeito.

 

- Quer vir para Volterra comigo? – Ele mandou de repente. O que? Será que eu deveria?

 

- Mas... Eu nem te conheço direito e... Não posso deixar todo mundo aqui. Eles são minha família. – Principalmente Jacob. Mesmo não falando com ele, eu não me imaginava tã longe dele.

 

- Nós seriamos sua família... Todos iriam te adorar, e você ia adorá-los. Agente ia te amar, e nunca ia te deixar. Como uma família. – Eu fiquei pensativa. – Pense nessa oferta. Eu volto em um mês. – Ele se levantou e ficou me encarando sentada no sofá. Ele estendeu a mão e algo em mim fez com que eu estendesse a mão.

 

Ele me puxou, me fazendo levantar e me puxou para si, fazendo minha boca colar na dele rápido demais para que eu pudesse fazer qualquer objeção. Mas mesmo se eu o pudesse, não o faria. Porque naquele minuto, algo dentro de mim acreditou que talvez houvesse uma possibilidade de tudo ficar bem.

 

Os lábios dele eram duros como Mamoré, e fria como pedra. O cheiro doce - quase enjoativo – dele me fazia bem, e ao invés de rejeitar o beijo, eu me entreguei ao momento. A boca dele se movia junto com a minha perfeitamente, sincronizadas. Era como se ele me entendesse. Ele passou a mão pela minha nuca e me puxou para mais perto, e eu sentia meu corpo arrepiar aos toques dele.

 

Ele separou a boca da minha e foi até meu ouvido.

 

- Pense em tudo que poderia ter... Em tudo que poderíamos ser. – Ele me deu outro beijo rápido, e quando eu percebi, ele já tinha ido embora.

 

Meu Deus, o que eu fiz. Eu beijei um vampiro. Há mais ou menos uma hora eu nem desconfiava sobre tudo isso, esse mundo de conto de fadas, ou pesadelo, encare como quiser. Para mim parecia que poderia ser o início de um belo conto de fadas.

 

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Duas Semanas depois...

 

(Nesse período de uma semana, pequenas coisas aconteceram: Os Cullen voltaram e Bella e Alice já salvaram Edward, Jacob está, bem, sozinho e triste.)

 

-----------------

 

Eu finalmente tinha tirado aquela maldita faixa da cabeça. Como era boa a sensação de liberdade. Continuei andando pela casa, procurando onde tinha deixado meus remédios, quando o telefone tocou e eu corri para atender.

 

- Oi pai. – eu disse ao ver o identificador de chamadas.

 

- Querida! Estou com saudades... Como estão as coisas aí? – ele disse apreensivo.

 

- Bem... – eu menti e ele riu.

 

- Que bom então... Adivinha? Eu consegui o emprego! – Ele disse animado e eu também me animei.

 

Meu pai era fotografo, e estava concorrendo um emprego em Seattle. È claro que agora ele ia ter que ficar lá, e se vir para cá em fim de semanas. Eu ficaria sozinha definitivamente. Mas mesmo assim eu estava feliz, pois aquele emprego ia nos ajudar muito. Precisávamos urgentemente de dinheiro para pagar os meus remédios.

 

- Que perfeito pai! Já começou a trabalhar?

 

- Sim, e eu aluguei um apartamento aqui... Tenho que desligar, mas Billy me contou sobre sua briga com Jake. Não se preocupe ta? Vai tudo dar certo. – Ele disse e eu sussurrei um tchau e ele desligou.

 

Considerei a oferta de Alec. Quando eu pensava em Jacob e no quase um mês que não nos falávamos eu realmente considerava a oferta de ir para a Itália.

 

Peguei o telefone de novo e disquei um número que apesar de eu conhecer eu nunca disquei e nunca havia pensado em ligar antes, mas naquele momento era a única pessoa para quem eu pensei ligar.

 

- Oi. – A voz feminina disse do outro lado da linha.

 

- Isabella? – Eu perguntei e ela riu.

 

- Só Bella. Quem é?

 

- Aqui é a Letícia... Sei que parece um pouco estranho eu estar te ligando agora, mas preciso que venha na minha casa, agora. – Eu disse com uma voz bem preocupada.

 

- É... Na verdade não posso. Edward esta aqui. – Os Cullen estavam de volta, pequeno detalhe que eu esqueci de mencionar.

 

- É sobre Alec e os outros vampiros Volturi. - Quando eu disse isso ela na hora mudou de idéia.

 

- Estarei aí em dez minutos. – Ela disse desligando e eu suspirei.

 

É claro que ela sabia que o namorado dela era um vampiro. É meio difícil não perceber.

 

Os Cullen voltaram há tão pouco tempo, e Bella e Edward já estão juntos de novo. Eu pessoalmente achei errado, primeiro porque ela voltou com ele mesmo depois de ele ter abandonado ela e de tudo que aconteceu nesse tempo. Achei muita injustiça com o Jacob, depois de tudo que ele fez por ela, ela não teve um pingo de consideração.

 

Fiquei sentada no sofá, meio tensa, esperando a Bella chegar. Depois de alguns minutos alguém bateu na porta e eu corri para atender.

 

- Oi. – Bella disse sem Jeito.

 

- Entra... – Eu abri a porta toda e ela entrou. – Senta aqui ó. – Eu sentei no sofá e ela seguiu meu exemplo. – É o seguinte, eu sei sobre os vampiros... Sobre os Cullen e tudo mais. – Ela pareceu um pouco surpresa, mas eu continuei. – Não sei se existem outras coisas míticas como fadas, lobisomens, Medusas... Só sei sobre os Vampiros. E sobre os Volturi. Moram em Volterra, fazem os outros cumprir as regras...

 

- Como sabe de tudo isso? – Ela parecia perplexa.

 

- Alec. Volturi. O cara apareceu na minha casa, e me convidou para morar com eles em Volterra. Além de ter feito a maior cena e me beijado. Ele disse que nunca me machucaria como Jacob fez... Não sei como ele sabia tanto sobre minha vida, e não sei se aceito o convite. – Ela ficou boquiaberta, mas logo voltou a falar.

 

- Jacob não voltou a falar com você não é? – eu assenti. – Eu acho que você deve fazer o que seu coração manda.

 

- Não entendo meu coração Bella... De boa, não entendo. Eu... Amo o Jacob. Quer dizer, não como amigo, eu estou perdidamente apaixonada com ele, e isso já faz um tempo. – Ela sorriu um pouco, mesmo estando surpresa. – E agora... Não sei por que ele me disse nada gentilmente para sumir da vida dele, que não queria ser meu amigo... E aquilo acabou comigo Bella. De verdade. Chorei por uns quatro dias, e depois passei a controlar-me mais. Jacob era tudo pra mim e agora... Caramba, não sei por que estou em abrindo com você.

 

- Por que eu te entendo. – Ela sorriu e segurou minha mão.

 

- Então o Alec apareceu, disse que lá em Volterra eu teria uma família... Que ele ia me amar para sempre e nunca ia me deixar... E ele me beijou. Eu gostei daquilo Bella. Não só do beijo, mas do jeito que me sinto quando estou com ele. Segura. Eu só me sentia assim com Jacob. – Eu estava totalmente em dúvida.

 

- Olha... Não vou mentir. Acho que você deve correr atrás da sua felicidade, e por mais que eu ache que você e o Jake fiquem melhor juntos, acho que você deveria ir para Itália. Pelo menos por um mês. Se você está tão infeliz aqui... – E eu realmente estava. – Busque sua felicidade. Eu já errei muito, mas agora estou tentando concertar tudo. Por mais que o Jacob me ame e eu o ame, meu lugar é com Edward, e sempre será. Eu não ia conseguir ser feliz com Jacob, e amá-lo como ele me ama. Eu sei. – Ela parecia sofrer com toda essa situação, assim como eu estava.

 

- Acho que Jacob nunca mais falará comigo mesmo... Você tem razão... Jacob nunca vai me amar como eu o amo, ele nem conversa comigo mais.

 

- Talvez você devesse ver pelo lado dele... Talvez ele esteja tentando fazer o melhor para você...

 

- Mas não está. – Eu respirei fundo e abracei-a. – obrigado por me ouvir e me ajudar. Acho que vamos ser boas amigas Bella. – Bella pareceu relutante no início, mas depois cedeu e me abraçou também.

 

- De nada. Eu sei como está se sentindo... Amiga.

 


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Notas finais do capítulo

N/M:

Gostaram?

Achei fofo esse diálogo da Bella com a Lê...
Bem, no próximo cap teremos um pouco de drama, um POV currtinho da Bella e algumas decisões que mudarão completamente o rumo da fic....

(Gente eu ainda sou team Jacob)

Beeijinhos