Cap. 16 -3º Dia

“Hoje eu quero gritar

Me sobram palavras

Hoje chegou a hora de libertar meus sentimentos

É que não se apaixonar por você, é inevitável

Eu quero mas não posso

Resistir a este sentimento

Só penso em destribuir meus desejos sobre seu corpo

É que não se apaixonar por você, é inevitável

Hoje eu devo ficar longe dos seus lábios

Se você está tão perto

Não controlo isso que sinto”

Foi muito difícil dormir a noite. Tudo que Bella tinha me dito ficou ressoando na minha cabeça por muito tempo, até que finalmente eu peugeui no sono.

Mas Bella estava certa, eu podia curar Jacob de tudo qeu ela tinha feito a ele. Eu só precisava ceder, e ser feliz, e fazê-lo feliz. A vida é estranha, e as vezes o estranho é bom. Minha cabeça estava confusa e eu não sabia se eu devia aceitar ou  não a proposta dele. Será que eu devi mesmo ficar aqui em La Push? Será qeu eu devia mesmo me entregar a esse amor?

Eu queria dizer sim, mas era difícil. Eu suspirei e fui para fora. Havia mais de três horas que eu estava acordada, já era hora do almoço, eu tinha acabado de almoçar e fui me sentar na varando para pensar. Eu só tinha conseguido comprar passagens para hoje a noite, então essa era a hora de decidir. Quando olhei a cadeira do lado, vi outro bilhete.

“ Ele nunca desistiu de mim. Fui eu que desisti de lutar por ele. Foi oque você disse a sua amiga, certo? Pois saiba que só vou desistir quando seu coração parar de bater. Vou lutar por você até a última batida do seu coração. Se quiser falar comigo, estarei na minha casa. Jacob”

Eu tinha a tarde toda para pensar, ou talvez até menos. Será qual era o caminho certo? Ficar com Jacob, ou voltar para Volterra e virar uma vampira?

Se eu ficasse aqui com Jacob, eu além de ser feliz, o faria feliz. Poderíamos ter uma vida juntos, umando um ao outro e nos fazendo felizes. Poderíamos realmente ter uma vida. Mas será que seria o certo? Será que meu coração conseguiria o perdoar depois de tudo que ele me fez? Claro que não. Por que ele já estava perdoado. Meu coração me mandava ir até a casa dos Balck logo e me atirar nos braços dele, mas a razão não deixava... Era como aquela música do filme infantil, Hércules (N/A: Desculpem, mas minha irmãzinha tava assistindo, e quando ouvi a música, pesei imediatamente na fic!):

“Meg:
Se há um prêmio por julgar mal
Já sei que vou ser eleita
Amar não vale o sofrer, não
O verbo amar a razão rejeita

Musas:
Por que a mentira?
Ele é terra, é céu
É o ar que você respira
Para nós está na cara
Isso não se esconde
Nós sabemos onde sua cabeça está

Meg:
Não dá, não sei,
não direi isso não

Musas:
E o suspirar vai negá-lo oh, oh

Meg:
Não ouvirei não direi que é paixão

Meu coração não se emenda,
tudo é tão lindo no inicio
Mais a razão diz: se contenha!
Se não quiser ir pro sacrifício

Musas:
Vai ficar negando, essa sensação é etérea
Já estão notando que você está aérea
Haja como adulta e já não oculta
Que isso é, é, é amor

Meg:
Não dá, não sei,
não direi isso não

Musas:
Não vai fugir seu sorrir é paixão

Meg:
Eu não topei não direi que é paixão

Musas:
Chegou enfim,
Isso sim é atração

Meg: Em alta voz não direi que é paixão.”

A razão diz se contenha, mas o coração... Já era outra história. Mas afinal de contas, era o que eu queria, não é? Estar com ele, não só como amiga, queria que ele me amasse como eu o amo, e simplesmente estou jogando tudo isso fora!

Quando percebi isso, corri desesperadamente com o bilhete na mão, fui até a casa do Jacob e bati na porta. Fiquei impaciente com a espera, mas tive que esperar alguém atender.

- Você veio. – Ele disse sorrindo e eu sorri de volta. – Entre... – Eu entrei e ele sentou no sofá da sala, desligando a TV com o controle.

- Infelizmente, não tenho boas notícias... Eu disse andando até ele, e parando em sua frente.

- Acho que estou pronto para ouvir... – Eu respirei fundo e dei um sorriso torto.

- Eu acho que eu te amo. – Eu disse sorrindo e ele sorriu.

- Acha? – Eu assenti e ele se levantou. – Enquanto você acha, eu tenho certeza... – Ele deu aquele sorriso malicioso e me beijou.

Minha mão foi para o cabelo dele, enquanto a língua dele pedia passagem e eu experimentava a melhor sensação do mundo. Minha língua explorava cada canto da boca dele, enquanto ele fazia o mesmo comigo. A mão dele deslizou para dentro da minha blusa, e logo nos já tínhamos caído no sofá, ele por cima de mim com cuidado para não me machucar já que era muito mais forte do que eu. O calor dele me tomava, e eu não conseguia pensar em outra coisa a não ser ele. O beijo foi se aprofundando e logo eu e separei dele arfando.

- Se seu pai chegar aqui eu vou ficar morrendo de vergonha Jake... – Ele riu e começou a beijar meu pescoço.

- Nesse caso... – Ele me pegou no colo e me levou pro quarto dele e me jogando na cama e deitando por cima de mim. – onde a gente parou? – Eu sorri e ele voltou a me beijar como antes.

A língua tão quente dele deixava um rastro de puro prazer por onde passava, ele estava me deixando louca. Rapidamente ele tirou minha blusa me deixando só de sutiã. Normalmente eu sentiria vergonha, mas com ele eu não sentia nada disso. Eu tirei a blusa dele também para ficarmos quites sem separar nossas bocas.

- Eu te amo Letícia... Minha namorada... – Ele desabotoou meu Jeans e tirou minha calcinha e meu sutiã. Quando percebi já estávamos os dois pelados na cama do quarto dele.

- Eu também te amo Jacob... Pra sempre... – Eu sorri e naquele mesmo clima, ele me fez sua.

FIM