The Hurting. The Healing. The Loving. escrita por Minerva Lestrange


Capítulo 15
Capítulo 14




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/806749/chapter/15

Bucky estacionou o carro exatamente no centro do pátio do antigo castelo, que mais se parecia com uma fortaleza pelo o que sabia. Não desligou, porém, apenas esperou ouvindo o suspiro pesado de Wanda do banco do passageiro, antes de notar que ela o encarou por alguns segundos até resolver quebrar o silêncio instalado no carro desde que saíram de Novi Grad. 

— Você... Pode me esperar aqui? – Ela fechou o mapa com cuidado enquanto, àquela altura, já havia observado todos os pontos de risco à vista na entrada do castelo e arredores. Começara a chover há uma hora enquanto o carro perambulava pela serra sombria, que fazia parte dos acres da construção antiga e tradicionalmente familiar para a qual Wanda os guiara. – Eu sei que você tem uma.... História com a H.Y.D.R.A. e... Não sei o que há lá dentro, então... 

Os dedos dela brincaram nervosamente entre si e, pela primeira vez, notou que ela pisava em ovos com ele. Até então, Bucky ainda não havia presenciado qualquer momento em que a sensibilidade da ruiva soasse mais forte que sua convicção. Já a vira frustrada e quebrada, mas não tão preocupada com qualquer outro fator que não o objetivo nebuloso e, possivelmente, questionável que tivesse. 

Por isso, respirou fundo observando uma gota de chuva escorrer ritmicamente pelo para-brisa e se voltou a ela, concentrado nos ruídos ao redor e na tensão habitando o interior do carro, cortada apenas por seus dedos contra o volante. 

Como sempre, Wanda o observava sem amarras e, por um instante, pensou que utilizava a oportunidade para tentar lê-lo, descobrir o que se passava em sua mente traumatizada naquele instante, mas não se perturbou, pois, em primeiro lugar, lhe dera a opção de ir sozinha, afinal de contas, parecia perfeitamente capaz de lidar com quaisquer de seus problemas. 

Porém, de certa forma, deixá-la ir sozinha ao destino indicado pela mulher misteriosa soava como displicência, no mínimo. Se houvesse algo em que pudesse ajudar, considerando o estado vulnerável em que parecia se encontrar constantemente, o faria. 

— Vou deixar a ignição ligada. – Ela pareceu repentinamente mais relaxada e meneou a cabeça, levando a mão à fechadura. – Quinze minutos?

— O quê? – A ruiva se virou franzindo o cenho, sem entender. 

— Eu entro em quinze minutos, se não sair. 

— Er... – Ela estreitou os olhos ante à explicação simples. – Eu sei me cuidar, Bucky. 

Deu de ombros, no que ela apenas ainda o encarou por um instante antes de suspirar impaciente e finalmente sair do carro, puxando o capuz enquanto caminhava em passos apressados até a enorme e pesada porta dupla, sob altos portais com posteriores em formato de meia-lua feitos de pedra clara secular. 

O palácio da família Von Strucker ficava localizado há apenas 40 minutos da fronteira da Alemanha com a Sokovia, por isso a viagem fora relativamente curta, embora extremamente desagradável. Sob o comando da H.Y.D.R.A e de Zola, tantos anos atrás que não poderia identificar com facilidade quantos, tivera de ficar à disposição do empreendimento que Strucker tinha ali. 

Se fechasse os olhos, enxergaria cada corredor, entrada secreta, esquina e sala daquele lugar com uma facilidade assustadora. Provavelmente, passara mais tempo ali, como Soldado Invernal, do que em qualquer outro local de sua vida, mesmo depois que conseguira retomar a consciência. A H.Y.D.R.A, o Barão e, principalmente, aquela maldita sala de experimentos de Zola, bem como de seus auxiliares, estavam impregnados nele de forma que já começava a se sentir pequeno diante da grandeza daquela fortaleza. 

Infelizmente, a maioria das pessoas que estavam ali num período contemporâneo ao de Bucky não tinham rosto em suas memórias. Ao contrário, eram apenas um borrão cruel e até caricato que, em nada fazia jus à realidade agonizante de todos aqueles anos. Se remexeu, incomodado, no banco do motorista, checando, por questão de costume e confiança, as armas dispostas em sua bota, bem como àquela no coldre da parte baixa das costas e algumas outras ferramentas úteis espalhadas sob a jaqueta de couro. 

Não sabia se qualquer um destes instrumentos poderia ser útil, considerando a natureza dos poderes de Wanda e a misticidade de tudo que a rodeava. Uma bala ou uma faca soavam apenas como inconveniências a alguém com as habilidades dela, mas era parte da forma com que sabia estar em ação. Inquieto, desligou a estação de rádio, que tocava em som muito baixo, quase que sob o ruído da chuva lá fora, uma música indie daquelas que ela parecia gostar. 

Checou o relógio de pulso, constatando que ainda poderia conceder a ela alguns minutos, a julgar pela forma como entrou sem bater na porta, apenas com um gesto de mão recheado de energia escarlate. Apesar da tensão, Wanda não aparentava medo nem receio, talvez por conhecer muito bem a si mesma e aos seus poderes, talvez para por algum respeito a quem quer que estivesse lá dentro. 

Seus dedos perambularam de forma impaciente pelo volante. Detestava ser “o vigia” em qualquer missão de campo, especialmente se não tinha ideia do que o esperava. Por um momento, sua mente divagou até Sam e o que ele pensaria, se soubesse que havia acompanhado “a bruxa” até um local suspeito, indicado por outra mulher ainda mais suspeita. 

Tudo ficava ainda pior se levasse em consideração que ela não dissera uma palavra sobre porquê tudo começava ali, estreitou os olhos tentando enxergar sob a fina garoa caindo mansamente sobre o pátio de pedra. Não sabia que destino tivera o palácio de Von Strucker após sua morte, mas duvidava que fosse um fim meramente nobre, pois a H.Y.D.R.A possuía ramificações poderosas e preocupantes em todo o mundo. Num geral, o clima soava ameno e silencioso demais, até convidativo, pensou com um apertar de lábios desgostoso.

Findados os quinze minutos, ainda hesitou por alguns segundos antes de desligar o carro e abrir a porta, mantendo o boné na cabeça enquanto seguia o caminho que Wanda desaparecera antes. A porta ficara apenas meio fechada e sequer precisou empurrá-la para, finalmente, estar sob as paredes de pedra, pesadas e opressoras por sua história. Varandas com pilares largos esculpidos no mesmo material seguiam para a direita e a esquerda, mantendo o caminho coberto ao redor do espaçoso pátio em formato de quadrado, que levaria ao Primeiro Salão.    

Alcançando uma faca junto ao bolso interno da jaqueta, o que considerou algo mais efetivo diante da situação, andou pela direita atento a qualquer ruído que denunciasse movimento. Porém, embora as varandas dessem acesso às salas, todas as portas pesadas estavam trancadas. As primeiras, recordava vagamente, serviam para a segurança, enquanto as demais cabiam aos funcionários imediatos da H.Y.D.R.A, aqueles que cuidavam do palácio e serviam a Von Strucker. Estes nunca se misturavam às pessoas de estirpe instaladas do lado de dentro do castelo, nas suítes e aposentos de luxo, que provavelmente foram mantidos com o tempo. 

O mergulho naquele lugar seria mais exaustivo e estressante do que imaginara a princípio, Wanda tinha razão ao afirmar que não gostaria do destino. Se pudesse escolher, jamais voltaria ali. Testou outra maçaneta – sem sucesso – e foi adiante, mas ao dobrar a esquina da varanda para seguir até a entrada do Primeiro Salão, o estrondo de uma porta sendo aberta com brusquidão cortou o silêncio do pátio. 

Levantou os olhos ao se virar no mesmo instante em que uma mulher de cabelos muito loiros e cacheados rompia pela mesma, fazendo que as duas folhas se abrissem com força, como se algo mais do que o simples peso dela, que agora caía de costas contra o pátio de pedra numa careta ensanguentada, exercesse energia sobre a madeira. Não precisou de muito para chegar a qualquer conclusão, pois o intervalo foi apenas de dois segundos antes que Wanda ultrapassasse a porta e se colocasse à vista, flutuando no ar em velocidade e violência escarlate até onde a outra tentava se levantar com dificuldade.

Sabia do que ela era capaz quando os olhos se encontravam em profundo rubro. Havia visto algo mais contido em Wakanda e na Batalha contra Stark, no aeroporto, mas também fora capaz de enxergar de relance o que fizera a Thanos. Ela podia ser violenta quando queria e a prova estava bem à sua frente. Wanda não deixou que a outra se levantasse, montando seu tronco e travando as pernas sobre os braços finos, pressionando contra a pedra do pátio sem dó. 

Notou que um filete de sangue escorria do nariz da ruiva, porém, não era nada em comparação ao nariz claramente quebrado e a boca ensanguentada da loira. Por mais que mexesse as pernas e tentasse mover o tronco, o peso de Wanda provavelmente combinado à sua energia não a deixariam se mexer, nem o rosto no qual agora deferia sucessivos socos, colocando força onde não havia velocidade.

Não sabia identificar porquê, mas o quadro em si era mais violento do que qualquer ação que associara a ela no passado. A ruiva parecia tomada por algo inumano, tanto quanto sua projeção sobrenatural, os olhos refletindo apenas esse lado claramente poderoso, mas também aparentemente incontrolável. Capaz apenas de imaginar o que acontecera do lado de dentro, guardou a faca novamente e saiu da varanda, se colocando sob a garoa fina tanto quanto a dupla, que já tinha os cabelos e as faces úmidas, e se aproximando com cautela. 

— Wanda. – Chamou com firmeza, fazendo com que a sequência ofegante de socos fosse interrompida no instante em que ela o encarara. Os olhos ostentando o brilho totalmente rubro onde deveriam ser verdes se voltaram a ele, quase fazendo-o recuar. Mas se mantivera firme, levantando as mãos lentamente, deixando-a ver a falta de ameaça. Os fios ruivos cobriam parte do rosto, aderindo à pele em nome da chuva, que parecia aumentar a cada segundo. – Você vai matá-la.

Afirmou ao estacar numa distância teoricamente segura, convicto a julgar pela forma como a mulher loira, vestida em trajes exatamente iguais aos daquela que os abordara no museu horas antes, parecia próxima de perder a consciência, além de todo o sangue dos ferimentos causados pelos socos. Não era apenas a mão de Wanda, mas também sua energia escarlate e essa sempre seria mais do que um ser humano comum poderia suportar, sabia. 

A ruiva se voltou à oponente sob seu corpo e se afastou um pouco, tirando as pernas dos braços da outra enquanto ofegava, incrédula – como se apenas então notasse o que acabara de fazer. O escarlate dos olhos fora sumindo aos poucos, enquanto as gotas de chuva caíam mais fortes sobre ela, como que a acordando de um transe culminando no olhar aterrorizado e cansado que ela o lançara ao se dar conta de todo o cenário. 

Então, a outra mulher repentinamente riu, macabramente persistente entre os dentes ensanguentados e o rosto desfigurado, fitando a ruiva de baixo, completamente derrotada a não ser pelo deboche barato e desnecessário. 

— Awn... Você vai me matar, Wandinha? 

Bucky suspirou, desejando ele mesmo poder socá-la quando as feições de Wanda se fecharam novamente em fúria e a mesma se levantou de maneira abrupta, se dirigindo à saída em passos rápidos deixando-os para trás. Em meio a um apertar de lábios desgostoso, ainda dispensou um olhar sucinto e avaliativo à loira, que se mantinha ferida no chão, nada próxima de levantar tão cedo. 

Sentia que seus dias se resumiam a seguir a Maximoff nos últimos tempos, especialmente quando notou que ela não fora diretamente para o carro, mas passara a caminhar para longe do castelo na beira da estrada molhada e escorregadia ladeada por uma floresta densa de ambos os lados. Encolhida em si mesma, com os braços rígidos ao lado do corpo e as mãos ainda fechadas em punho, a ruiva não parecia se importar com a água e já seguia há vários metros, quase correndo para deixar o lugar – e talvez a si mesma – para trás. 

Batendo a porta do carro com mais força do que o necessário, tirou o boné molhado jogando-o no banco de trás e fez o retorno para alcançá-la, abrindo o vidro do lado passageiro. Emparelhou o carro com Wanda, mantendo a velocidade tão baixa quanto as passadas dela. Felizmente, os olhos eram verdes, não escarlates, apesar da garota parecer em transe, olhando um ponto fixo à frente. O nariz, por sua vez, ainda apresentava o traço grosso de sangue que ela não fizera questão de limpar. 

— Você não vai chegar a Novi Grad andando. – Ela sequer pareceu tê-lo ouvido ou, caso tivesse, não se importou minimamente. Com um olho na estrada e uma mão no volante inclinou-se contra o lado direito, pois a chuva parecia aumentar a cada segundo. – Okay, eu não sei o que aconteceu lá dentro, mas um novo resfriado não vai ajudá-la nesse momento. Então, pode entrar no carro?

Wanda continuou a ignorá-lo, como provavelmente faria com qualquer um ao redor e Bucky suspirou, acelerando o suficiente para ultrapassá-la em alguns metros e direcionar o carro ao breve espaço de acostamento – embora não passasse ninguém ali. Ela continuava a andar na mesma velocidade, encolhida em si mesma, mas cada vez mais encharcada em decorrência da chuva. 

Estreitou os olhos contra os pingos d’água e se dirigiu até ela, estranhando quando não viu resistência ao se aproximar e meramente segurá-la pelos ombros para impedir que continuasse andando, como se estivesse em transe. A ruiva apenas fechou os olhos e respirou fundo, mantendo as mãos em punho.

— Eu quero ficar sozinha. 

Wanda não o olhou ou fez menção de se soltar e, embora estivesse num estado de completa derrota, mantinha um tom autoritário, que não deixava dúvidas sobre o que queria naquele instante. Notou que ela se encontrava completamente tensa, dos ombros as mãos até a respiração entrecortada, nervosa.

— Tudo bem. – Concordou lentamente, recolhendo as mãos nos ombros dela para conceder um pouco mais de espaço. – Eu te levo para a casa e, lá, você decide como lidar com isso... Sozinha. 

Porém, Wanda negou com a cabeça e Bucky acompanhou quase que em câmera lenta a tensão se transformar em tristeza e as feições se retorcerem no início de um choro compulsivo. Wanda soluçou e levou os punhos aos olhos, provavelmente tentando evitar a onda de lágrimas que fazia com que tremesse contra si mesma. 

A via, todos os dias, se fechar na própria realidade, lidando com o que quer que fosse, mais cansada do que realmente vivendo aqueles dias de marasmo na cabana, pois era constantemente quebrada. 

Mas, aquilo, que via à sua frente, crescendo num choro dolorido e quase infantil, que nada tinha a ver com a mulher poderosa que sabia ser, era apenas... Triste. Como se Wanda, de alguma forma, estivesse eternamente presa a um ciclo de frustrações com tudo ao redor e consigo mesma. Não soava justo que ela, ainda que fosse capaz de vencer tantas batalhas, parecesse estar sempre perdendo algo, alguém, a si própria. 

— Eu pensei... – Ela soluçou. – Pensei que conseguisse... Pensei que fosse capaz de controlar meus poderes... Mas... É sempre como em Lagos novamente, eu...

Wanda parecia sentir fisicamente a dor de cada lágrima, que deixava cair enquanto seus ombros tremiam incansavelmente sob os pingos da chuva. Pode notar, pela forma como mantinha as mãos nos olhos, como os nós dos dedos estavam realmente feridos e ensanguentados pelo que fizera mais cedo, consciente de que logo estariam também inchados. Naquele momento, porém, sabia como ela provavelmente se encontrava inerte à dor, totalmente anestesiada pela própria mente, desapontada consigo mesma e o mundo. 

— Ei. – Alcançou as mãos machucadas, afastando-as dos olhos. Estavam verdes, mas tão inchados pelas lágrimas que pareciam mais escuros e ainda havia aquela mancha vermelha escorrendo do nariz, o levando a se perguntar o motivo. Podia sentir a resistência nos pulsos dela, mas insistiu em mantê-los seguros. – Eu não sei como seus poderes funcionam, mas... De alguma forma, sei que não é alguém... Iminentemente pronta para batalhas.

— Eu ia matá-la. – Ela sussurrou, apertando os olhos e os punhos, como se quisesse se afastar e lhe dar as costas a qualquer instante. 

— Wanda, eu a vejo tentar evitar tudo isso que é e também a vejo se deixar levar. – Diminuiu a pressão nos membros dela e meneou a cabeça. – Sei que deseja ser capaz de... Domar o que há dentro de você porque está em busca de algo, mas... Às vezes, você vai perder. 

Bucky pensou ter dito algo completamente errado quando ela resfolegou e chorou ainda mais, mas estacou no instante em que ela abaixou a cabeça e murmurou com uma criança, perdida e quebrada.

— Eu estou sempre perdendo. 

Então, ela se aproximou como se fosse abraçá-lo, mas ele ainda segurava os pulsos dela em suas mãos, o que tornou a cena toda desajeitada, embora não houvesse impedido que Wanda apenas apoiasse a testa em seu ombro e soluçasse. Tinha de admitir que o gesto fosse completamente atípico, tanto para ele, que não estava acostumado ao contato, quanto para ela sempre tão... Inalcançável. 

De certa forma, sabia que a Maximoff não era parte de uma realidade tangível, pois o que ela era representava algo totalmente além de seu mundo. Porém, naquele segundo, ela soava apenas como uma garota vulnerável. Por isso, em meio a um suspiro vencido, soltou os pulsos dela e a rodeou com cuidado, a sentindo se deixar ser abraçada enquanto a chuva continuava a cair num paralelo com as lágrimas dela.

Wanda se manteve ali por tempo suficiente para ficarem completamente molhados e além. Minutos depois, ela já não chorava mais e, de alguma forma, conseguiram se ajeitar num abraço decente. Suas mãos haviam deixado os pulsos de lado, pois ela parecia totalmente sem forças, para realmente segurá-la, notando o aperto forte dos dedos contra o couro de sua jaqueta. Ela ainda estava tensa pelo o que acabara de acontecer e, literalmente, gostaria de saber o que acontecera dentro do antigo palácio de Von Strucker, mas não era o momento. Seria útil que pudesse lê-la da mesma forma que ela o lia, mas Wanda, para Bucky, soava como um livro completamente em branco, vazio. 

— Podemos ir para casa agora? 

Tateou as pontas dos fios avermelhados, que chegavam à cintura molhados e, por um rápido instante, quis que seus dedos não estivessem enluvados para que pudesse sentir a textura dos cabelos dela. Mas, tão rápido quanto lhe ocorreu, o pensamento se foi, pois logo ela concordara, se desvencilhando. Apesar de não chorar mais, as expressões inchadas e exaustas a denunciavam por inteiro, parecendo deixá-la constrangida, o que a fez concordar apenas com um menear de cabeça.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ahhh, esse é um dos meus capítulos favoritos de toda a história!

Me deixem saber se estão gostando do desenvolvendo e do ritmo desses dois! Prometo que respostas virão em breve, mas é só o capítulo 15 ;)

Até breve ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Hurting. The Healing. The Loving." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.