Déjà-rêvé escrita por LyraCassie Star


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Não consigo tirar essa ideia da cabeça e espero que ela se desenvolva bem.
No demais, aproveitem!!
Harry Potter pertence a JK, o que eu escrevo aqui é apenas para entreterimento.
Essa história ira conter varios conteudos questionaveis, entao se não pode lidar com isso, por favor não leia.
Obrigada.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/806216/chapter/1

Era noite, bem próximo das 19 horas do dia 31 de outubro de 1996. A rua estava movimentada, muitas crianças em fantasias. Bruxas, fantasmas, monstros, super heróis.

Havia barulho, risadas altas e adultos distribuindo doces. Em um ponto escuro, próximo a uma árvore, havia uma sombra. Alguém encostado perto de um balanço. A sombra estava observando o movimento nas ruas, vendo as pessoas passarem, mas principalmente observando as pessoas que se aproximavam da casa do outro lado da rua. Uma casa que para todos os outros, não existia.

Uma casa bruxa, que estava cercada por um feitiço de ocultação. Qualquer pessoa comum, mago ou mundano não teria a capacidade de enxergar a bela casa com o jardim cheio de flores à frente.

Foram alguns minutos movimentados, até que as crianças que pediam doces e os jovens passassem com seus amigos. Então por alguns minutos o silencio reinou. O vento frio de outono soprava pela rua, o leve som das folhas nas árvores se movendo.

Então um movimento do outro lado da rua chamou sua atenção, uma figura vestida com uma capa preta andando lentamente em direção á casa. A sombra próxima a árvore se atentou ao movimento. Ele observou ansiosamente esperando que a cena a sua frente se desenrolasse. Era hora, ele sabia disso. Seu corpo estava parado ansiosamente, suas mãos seguras atras das costas. Seus olhos prateados observavam atentamente aos mínimos detalhes. A figura explodiu a porta da frente e os gritos puderam ser ouvidos, A sombra caminhou lentamente até o outro lado da rua, caminhando até a porta lentamente. Os gritos masculinos pararam no momento em que ele chegou ao gramado da frente.

Caminhando lentamente pelo gramado até a porta da frente ele ouviu o movimento na casa. Passos apressados, com um choro infantil. Uma risada sinistra. Ele chegou à porta da frente, havia um corpo deitado ali, próximo as escadas. Estava deitado como se tentasse alcançar algo, o pobre não foi de forma indolor. Seu corpo não estava intocado, seu atacante tomou seu tempo se divertindo. Havia sangue em algumas feridas, vazando lentamente. Ele se aproximou e percebeu que o corpo ainda respirava. Estranho. No final ele apenas passou por cima de seu corpo e seguiu em frente, subindo as escadas. Foi uma questão de alguns momentos entre subir as escadas para ouvir os gritos no outro cômodo, uma mulher gritando, aparentemente com dor.

Havia o choro de uma criança no fundo e a voz sibilante de um homem rindo e falando rapidamente. A mulher gritou novamente mais alto que antes, implorando pela vida dos filhos. Dois filhos, não apenas um, como o choro denunciava.

Ele chegou próximo o suficiente da porta, para ouvir a voz sibilante novamente.

“Eu vou governar todos os magos do mundo e não há nada que você ou a sua cria imunda possa fazer.” Ele sussurrou quase carinhosamente. “Mas por causa de um pedido carinhosamente feito para você, vou deixa-la viver para ver esse maravilhoso mundo novo que vai ser criado a minha imagem.”

Ele caminhou até onde estavam dois berços encostados perto da parede. Um continha uma criança gordinha, com cachos castanhos com um brilho avermelhado e olhos castanhos, na qual estava chorando em plenos pulmões pedindo por sua mamãe.

O outro estava em silencio, não dava para saber se havia outra criança a não ser que se aproximasse. Um bebe gordinho com lindos cachos castanho escuros. Seus olhos em um tom verde, diferente de sua mãe, mais para turquesa, uma mistura curiosa que deixou seus pais extasiados desde o início.

Ele estava olhando para a figura com a capa escura com curiosidade, sem medo, apenas olhando fixamente.

A figura de capa se aproximou da criança e apontou a varinha para seu rosto, olhando fixamente para seu rosto, esperando que a criança visse seu destino em seus olhos vermelhos, sabendo que ele venceu decididamente.

” Avada Keda-” ele começou, mas antes de terminar ele ouviu uma voz grave falar atras dele.

Smerte” e tudo que ele sentiu foi dor. Uma dor cegante, que parecia com o cruciatus.

Ele caiu de joelhos, sentindo seu corpo doer como se tivesse sido espancado continuamente. Sua respiração estava ofegante e por um momento ele olhou para cima. Encontrou olhos prata pura olhando para seu rosto. Olhos frios e aparentemente sem emoção, contemplando seu rosto como se não fosse nada mais que um incômodo. Isso o enfureceu mais do que qualquer coisa. Ele era o grande Lord Voldemort. Ele que conquistou a morte e as artes das trevas, ele que foi além do que qualquer outro e prevaleceu. Era seu direito governar e nada nem ninguém ficaria no seu caminho.

“Seu pequeno verme, eu vou te matar por sequer estar na minha presença seu-”

Smerte” a figura de olhos prateados disse novamente. Disse tão calmo que parecia estar apenas dizendo olá.

Voldemort caiu novamente gritando de dor. Sua respiração estava rápida, enquanto ele tentava controlar suas reações, mas sendo uma falha completa.

Far Thanatos, fjern denne kroppen fra denne verden, straff denne sjelen som våger å prøve å ta på barnet ditt.” O homem de olhos prata começou a entoar como um canto, sua voz grave e escura como um pedaço de chocolate causaria arrepios de medo e prazer em quem a ouvisse. A magia no quarto aumentou exponencialmente até que Voldemort gritou agora por um motivo diferente. Seu corpo parecia em chamas, a dor que estava sentindo era quase demais mesmo para permanecer consciente. Ele largou sua varinha e arranhou seu próprio pescoço tentando respirar, pequenos rastros de sangue se acumularam em sua pele e logo ele começou a arranhar seu próprio rosto tentando parar o que estava acontecendo com seu corpo, mas sem sucesso.

Seu corpo começou a brilhar completamente, o suficiente para iluminar o quarto todo. Foram poucos segundos depois, a luz diminuiu e tudo o que restou foi uma pilha de cinzas. O poder utilizado no ritual deixou muita magia no quarto, o teto não aguentou o rebote e cedeu parcialmente. A figura de olhos prata se moveu rapidamente para retirar o bebe de olhos turquesa do berço e evitar que houvessem ferimentos. Os outros dois habitantes do quarto não tiveram tanta sorte. O pequeno bebe gordinho no outro berço teve uma lasca de madeira acertando seu rosto, provocando um corte profundo em seu rosto, fazendo com que a criança chorasse mais do que antes. O corpo exausto de Lilian Potter também não teve tanta sorte. Sua perna esquerda estava prensada debaixo de um pesado pedaço de madeira, provavelmente quebrada.

“Você quer ajuda-los ou podemos seguir em frente min lille herre?” perguntou a figura de olhos prata para o pequeno bebe em seus braços.

O pequeno pacote olhou para ele com uma inteligência enorme em seus olhos. Olhou por alguns segundos antes de olhar para as duas figuras no cômodo. Seu rosto permaneceu impassível ate que com um pequeno balanço da cabeça ele negou se importar com o que aconteceria.

Virando as costas ele desceu novamente as escadas passando pelo corpo deitado de Tiago Potter. Se ele tivesse prestado um pouco de atenção teria notado que o dito homem não estava mais inconsciente e viu a pequena criança em seus braços. Ele tentou falar, até mesmo se mover para pegar seu filho, mas seu corpo não se moveu, nem sua voz saiu.

Seu desespero naquele momento era enorme, ele se sentiu inútil. Foi a ultima vez que ele viu seu filho em muitos anos.

Saindo da casa, ele caminhou pelo gramado segurando o pequeno em seu quadril contra seu manto escuro, para aquece-lo do vento frio do inicio do inverno, ele se preparou para sair, quando ouviu um estalo alto atras de si. Ele não prestou atenção ao que era, mas o bebe sim. Era um homem alto de cabelos lisos e nariz torto andando apressadamente em direção a casa. Ele notou o homem de costas e o bebe olhando para ele, então retirou a varinha e apontou para suas costas. O bebe olhou de forma irritada para ele, então uma porção de sombras apareceram e se agarrarem ao corpo do homem, jogando-o no chão de costas.

“Por favor Lille herre pare de perder tempo com essas pessoas. Temos que ir agora.”

O olhar do bebe saiu do homem para olhar para a figura que o segurava e em seguida ele assentiu, se agarrando ao peito do homem e deitando sua cabeça no ombro do mais velho. Ele continuou olhando para o homem caído no chão até sentir as sombras envolve-los, seus olhos se encontraram por um momento, turquesa e preto, por alguns instantes eles se olharam, marcando tudo que podiam um sobre o outro, e então os dois de pé desapareceram em um conjunto de sombras, como fumaça.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Smerte - Dor
Far Thanatos, fjern denne kroppen fra denne verden, straff denne sjelen som våger å prøve å ta på barnet ditt. - Pai Thanatos, retire este corpo deste mundo, castigue esta alma que se atreve a tentar tocar seu filho.
min lille herre - meu pequeno senhor
Neste momento ele esta falando em dinamarques.

Se houver algum erro de tradução culpe o Google totalmente.
Se gostou da leitura então acho que estou no caminho certo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Déjà-rêvé" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.