Asha, A Tríbrida Original escrita por Dreamer


Capítulo 2
O começo de tudo


Notas iniciais do capítulo

Aqui vai ter varias explicações.
eu dividi a historias em mais partes se não ficaria longa demais.
prometo tentar postar essa semana.



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—Não obrigada, essa roupa foi cara e eu sempre gostei de você Asha, apesar de nunca ter imaginado te ver depois de tanto tempo- Rebekah parecia feliz e confusa ao me ver, isso me deixa feliz pelo simples fato dela não me odiar.

—Eu também estou bem aqui. Prefiro sentar-se à mesa e conversar pacificamente, como eu acredito que foi seu plano inicial- Elijah estava calmo, mas sério como sempre, apesar de ser perceptível sua apreensão pela situação, e claramente ele não estava confiando em mim. Os outros convidados estavam atônitos e esperando a situação se resolver sem se pronunciarem, apesar de vários deles me olharem assustados e preocupados com o que estava acontecendo ali.

— Aí Asha por que você faça isso em? -Nik estava enxarcado e bem indignado com o que fiz com ele

— Quem mandou me atacar Niklaus? Deixe-me te secar e vamos todos nos sentar por favor- quando terminei de falar Nik já estava seco.

Nesse momento parei para olhar todos ali, muitos eu ainda não conhecia, mas sabia suas histórias, e outros faziam parte de quem eu sou, fui me moldando pela convivência com eles, mas já não era a mesmas pessoas que eles conheceram. Os que nunca tinham me visto ficavam me analisando e tentando ver se eu era alguém perigoso para suas famílias. E eu sou perigosa, mas a menos que eles resolvam atacar os que eu amo e devo proteger eles estão seguros, principalmente porque já fui amiga de muitos dos ancestrais, que aqui estavam. Os que me conhecem, parecia preocupados e ansiosos tentando entender como eu estava relacionada com todos naquele grupo que se odiava em grande maioria, Bom chega de enrolar hora de contar a verdade, espero não ter um desastre quando acabar.

—Acho que vocês querem uma explicação do porquê chamei todos aqui, principalmente os que não me conhecem! Bom eu vou contar minha história e ela irá esclarecer a maioria das dúvidas que vocês podem ter, então peço que não me interrompam até eu terminar pelo menos a parte inicial da história tudo bem? – Quando terminei de falar todos estavam me encarando seriamente, mas concordaram com meus termos, nesse momento eu evitava olhar nos olhos de Damon porque senão eu não conseguiria contar todo o necessário.

—Meu nome é Asha Anson, atualmente também me chamam de Ashley ou Ash, e bom eu sou a irmã gêmea do Niklaus Mikaelson.

Mal terminei de falar essa parte e o bando de desesperados aqui presentes já começaram a gritar. Bom menos as crianças, as pequenas Hope, Lizzie e Josie que devido aos seus poderes já tinham percebido a verdade nas minhas palavras e a minha ligação com elas e que eu só estava ali para salvar a todos os presentes. Pisquei para as três antes de gritar mais alto do que todos.:

—CALEM A BOCA!! Me deixem contar a história depois vocês me enchem o saco.

—Vamos lá tudo começou a mais de 1000 anos, logo que uma família de Vikings se mudou para o território. A família tinha três crianças mudou-se para essas terras apenas com os dois filhos meninos – quando terminei de falar essa parte olhei profundamente nos olhos do Finn, da Freya e do Elijah mostrando que eu sabia a verdade deles três.

— Quando a Mãe se encantou por um dos moradores da região, que também encantado por ela cedeu a seus caprichos, eles acabaram tendo um caso com ela que terminou quando ela engravidou.

Sem poder ou querer assumir seu erro para seu marido, que tinha enormes problemas de temperamento, ela lhe falou que era seu filho, e ele aceitou sem questionar nada. Entretanto no dia do parto ela descobriu que eram gêmeos, uma menina e um menino, o problema era que a menina era idêntica ao pai biológico, ela tinha a mesma cor de olhos e de cabelo assim como os traços clássicos dos nativos da região. Não podendo correr o risco de ser descoberta ela mandou a serva levar a garota para o pai biológico e lhe disse que não iria criar aquela criança, que ele que deveria ficar com a menina e a criar, mas que o menino ficaria com ela pois seu esposo não podia desconfiar de nada. O pai da menina ficou extremante feliz de poder ficar com sua filha, apesar de também querer o menino sabia que no momento não adiantava fazer mais nada.

A pequena garotinha era sua maior alegria, após a perda recente de seu verdadeiro amor, que seria a mulher que ele diria ser mãe da menina, para proteção dela. Ele lhe deu o nome de Asha Anson, que significa para as tribos indígenas da região do norte da américa, Esperança, pois era isso que ela significava para ele sua pequena esperança, assim como era esperança de tempos melhores para sua tribo e para ele.

Conforme foi crescendo, a pequena Asha se mostrava cada dia mais esperta e habilidosa, principalmente com o arco e flecha e em lutas corpo a corpo apesar do povo não aprovar esse tipo de treinamento para uma garota seu pai nunca a impediu de apreender a se defender.

Para o desgosto de sua mãe biológica ela se tornou amiga de seus meios irmãos que já eram em 6 crianças, sendo apenas uma menina que adorava Asha mais do que tudo, como a mãe não tinha motivos claros para proibir a amizade não fazia nada mais do que olhar de irritada para essa interação e criticar a garota para quem estivesse perto. As crianças continuaram crescendo juntas e muito unidas para o desgosto da mãe deles.

Quando tinha 18 anos, Ash descobriu uma parte de sua descendência sobrenatural. Em um acidente enquanto praticava arco e flecha, no qual uma criança trombou nela quando ela soltava a flecha, levando essa a acertar e matar um dos humanos mais velhos que morava na aldeia vizinha, nesse momento, Asha liberou a maldição do Lobisomem, que herdou de seu pai e de sua tribo.

Junto com a maldição ela começou a apresentar poderes de bruxa que nunca tinham se mostrado antes. Quando seu pai a levou para uma das bruxas anciãs da região, uma bruxa Bennet. A Bennet falou que Ash era um tipo especial de bruxa uma bruxa sifão, um tipo de bruxa que não possuía magia própria, que ela só poderia realizar feitiços absorvendo poder de algo magico. Como a maldição do lobisomem é um feitiço lançado sobre seu povo, quando ela foi ativada ela começou a drenar a magia do seu lado lobo.

A anciã disse que não havia grandes problemas em ela drenar o lado lobo se ela não abusasse do quanto retirar, pois se ela usasse muita magia ela poderia se ferir ou até mesmo morrer de esgotamento magico, a anciã instruiu que a garota a fazer um amuleto para conter magia, e todo dia retirar um pouco de magia do feitiço do lobo e transferir para o amuleto, assim ela teria uma quantidade maior de magia se precisasse, a anciã também se ofereceu para ensinar a jovem menina a controlar magia lhe dando aulas e até mesmo os grimórios de sua família, já que era a última de seu coven naquela região, pois sua irmã tinha ido morar em uma vila um pouco mais afastada e não precisava daqueles grimórios pois tinha outros iguais.

Mas dois anos se passaram com Asha aprendendo magia e a controlar seu temperamento, quando um incidente horrível atingiu a vila, dois jovens quiseram ver o porquê não podiam sair na noite de lua cheia e escaparam de seus pais saindo da cabana e dando de cara com os lobos, essa saída terminou com a morte do mais novo dos irmãos causada por um dos lobos, esses meninos eram o irmão gêmeo de Ash e seu meio irmão, o caçula daquela grande família. Nessa altura Asha já sabia sobre sua verdadeira mãe e o porquê não podia falar nada sobre isso com ninguém, nem para seus irmãos, como ela considerava todos, sem se importar com o fato de a maioria ser apenas seus meios irmãos.

Ela ficou completamente abalada pela perda do mais novo da família, mas não tanto quanto sua mãe e o marido dela. O marido de sua mãe em total desespero pela terrível perda convenceu sua esposa a criar um feitiço que tornaria seus filhos imortais, já que sua mãe era uma bruxa muito poderosa.

 Mas ela quis testar se funcionaria antes de arriscar em seus preciosos filhos, ou os filhos verdadeiros como ela pensava. Ela em seu eterno egoísmo escolheu sua filha bastarda por quem não sentia nada mais do que nojo e ódio. A bruxa chamou a menina até um canto afastado da floresta, onde realizou o ritual para transformá-la.

O feitiço foi um sucesso, tornando assim a Jovem Asha Anson a primeira vampira, por pena da garota após ver o que o sol fazia com ela, ela lhe deu um anel com a pedra Lápis-lazúli que a protegeria do sol, mas foi o única ajuda que deu a jovem em toda a sua vida. Deixou-a sozinha na floresta escura e voltando para sua verdadeira família, como ela dizia, para realizar o ritual neles.

Entretanto a Bruxa não sabia dos outros dois lados sobrenaturais de sua filha, um deles herdado dela própria, que ao invés de sucumbirem a magia negra de sua transformação indesejada apenas ficaram mais forte. E sua mãe ficou sem saber por um bom tempo que na verdade ao invés de criar a primeira vampira, como ela acreditava ter acontecido, ela criou a primeira Tríbrida, a mistura perfeita dos poderes de uma bruxa Sifão, uma lobisomem e de uma vampira original. Tornando-a assim o ser mais poderoso que já existiu na terra!

Depois dessa introdução fiquei em silencio para deixá-los pensar, mas não consegui ficar quieta muito tempo, olhando para suas expressões de choque.

—Acho que todos já entenderam a história que eu contei, quem são as pessoas citadas certo? - foi a única coisa que consegui falar, apesar de saber que já era obvio a família que eu contei a história.

—VOCÊ É UMA TRIBRIDA????- só para deixar claro que que quem gritou isso na minha cabeça foi meu querido irmãozinho Klaus com suas épicas crises histéricas como.

—Sim, eu sou! E sou a primeira vampira a ser criada, e a Tríbrida Original!

Nesse momento todos estavam em choque, muitos por não saberem que isso era possível, outros pelas descobertas da família Mikaelson que eu revelei, Mas Hailey e Klaus me olhavam surpresos e tranquilos ao mesmo tempo, já que a minha existência significava que a filha deles sobreviveria e agora teria alguém para ensiná-la a lidar com seu lado Tríbrida. Damon ainda me olhava em choque devido ao que tinha contato, já que passamos muitos anos viajando juntos e eu nunca falei para ele nada disso, nem mesmo dos meus poderes. Mas decidi continuar a história, deixando as perguntas para o final de tudo isso...

— Bom vou continuar contando o que aconteceu depois disso, enquanto vocês assimilam as novas informações ok?

—Ok, melhor assim mesmo. -  Elijah respondeu por todos já que aprecia ser o único capaz de raciocinar ali. A cara deles estava impagável de tão perdidos que estavam.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem e comentem se gostaram de algo ou se acharem que precisa mudar alguma coisa.



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