Scientist escrita por Dani Tsubasa


Capítulo 13
Capítulo 13 – Esperança




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Capítulo 13 – Esperança

 

                Gwen acordou sozinha na manhã seguinte. Apesar do quão aquecida e confortável estava sob os lençóis, arrumados cuidadosamente sobre ela, era muito melhor acordar abraçada com Peter.

                Sentou-se devagar e passou uma das mãos pelo rosto enquanto despertava, olhando em volta e ouvindo o som de alguém teclando rapidamente no computador. Levantou e encontrou Peter no laboratório Aranha pesquisando alguma coisa. Deslizou as mãos pelos ombros do marido para lhe dar bom dia, e sorriu quando Peter se virou para beijá-la.

                - Me desculpa ter te deixado sozinha, é que...

                Gwen balançou a cabeça negativamente, indicando que estava tudo bem.

                - O que você tá pesquisando? – Ela perguntou, puxando uma cadeira para sentar-se ao lado dele.

                - Eu vim revisar o que sabemos sobre as aranhas. Eu também fiquei um pouco confuso e preocupado agora. No meu caso, as alterações da mutação não são detectadas no meu sangue, apesar de estarem lá, porque ficam encobertas pelo DNA do meu pai, embora eu nunca tenha testado pra saber se seriam percebidas em análises mais profundas. A mesma substância deixou Harry louco, então ainda preciso ter muito cuidado com o que é feito com meu sangue. Já você, recebeu material de uma aranha modificada de uma forma similar com o que fazem pra produzir vacinas para alguns tipos de vírus, tornando possível que a toxina se ligue bem a quase qualquer pessoa que recebê-la. Por isso você ganhou habilidades especiais ao invés de enlouquecer, e por isso nada incomum é visto em exames. E pra nossa sorte, ainda conseguimos descobrir que a aranha morreu quando invadimos o sistema da Oscorp pela última vez. Não sei se eles programaram isso, mas é um alívio. Quantas pessoas com nossas habilidades poderia haver por aí? E fazendo o que? E se usassem pra finalidades ruins?

                - Tá tentando invadir o sistema deles de novo?

                - Não. Só revisando e pensando. De repente comecei a pensar se isso fará nosso filho nascer com alguma das nossas habilidades ou outra coisa. E se pode sofrer alguma mutação que seja detectável. Se um de nós não tivesse isso, provavelmente qualquer coisa que houvesse seria reprimida ou imperceptível. Mas unir material genético de dois espécimes modificados diferentes... O que isso pode fazer? E o que vamos dizer pra ele ou ela se um dia descobrir sobre isso, nascendo ou não com habilidades de aranha?

                Gwen o segurou pelo ombro para que Peter se virasse para ela, e o encarou com aquele olhar que sempre o acalmava, levando a outra a mão a seu rosto.

                - Peter... Tudo que você disse é plausível. É por aí que eu estava pensando ontem. Mas não tem como sabermos. Dessa vez, como em tantas outras, precisamos esperar as coisas chegarem até nós pra descobrirmos o que fazer. Eu acho que uma combinação entre nossos genes modificados não é um problema, ou eu nem estaria grávida. O DNA do seu pai tornou sua mutação possível, assim como o nosso tornou nosso bebê possível. Eu me sinto tão perdida e receosa quanto você, mas não podemos fazer nada além de esperar e ver o que vai acontecer.

                Ele assentiu.

                - Eu devia estar cuidando de você agora, e não te apavorando mais.

                Gwen negou com um sorriso e o puxou para um abraço demorado. Peter a apertou contra ele e beijou suavemente o ponto entre seu pescoço e seu ombro.

                - Então... Vamos nos arrumar? – Gwen sugeriu.

                - Sim.

                Depois de saírem e trancarem o laboratório, escolheram suas roupas para o dia e reuniram documentos e outras coisas que poderiam ser necessárias na consulta de Gwen. Quando voltassem à faculdade no dia seguinte, revelariam sobre o bebê aos amigos mais próximos, decidindo não fazê-lo antes para terem seu tempo tranquilo de adaptação e de absorver a ideia de que seriam pais, que ainda parecia um sonho.

                Peter acariciou sua barriga quando a ajudava a se vestir, e sorriu contra o local que acabara de beijar em seu ombro.

                - Pode ser loucura da minha cabeça, mas você também sente isso? Parece que já tem volume.

                Gwen sorriu e uniu uma das mãos à dele, que ainda passeava em sua pele.

                - Senti, mas achei que era só... Efeito daquela época do mês.

                - Você não notou atraso?

                - Não. Não é fora do comum pular um mês de vez em quando, mas amanhã eu já notaria se não soubéssemos sobre o bebê ainda. Minha mãe sempre disse que começa a ficar evidente entre o terceiro e o quinto mês, mas que não é uma regra.

                - Nossa... Já tô pensando nas aranhas de novo.

                Gwen se virou e o beijou para interromper suas paranoias.

                - Não é padrão, Peter. Como acabei de falar. No hospital saberemos mais sobre isso.

                Ele concordou e a beijou de volta. Os dois terminaram de se vestir e recolheram suas coisas, se encontrando com o restante da família no apartamento de tia May para o café da manhã.

                - Mãe, cadê os meninos?

                - Vocês demoraram um pouco hoje, então eles já foram, mas estão todos ansiosos e querendo notícias de quando vocês voltarem.

                Gwen sorriu com a empolgação dos irmãos.

                - Vocês estão ansiosos? – May perguntou.

                - Bastante, principalmente eu – Peter confessou, fazendo as mulheres rirem.

                - O seu pai também ficou assim quando descobriram sobre você, estava doido pra você nascer.

                Peter sorriu, agora com muito menos mágoas de Richard do que tinha em sua infância.

                - E nós, mamãe?

                - Apesar de ser um homem sério, você sabe como seu pai era bobo com os filhos, ele também ficou ansioso, com todos os quatro do mesmo jeito.

                - Eu me lembro um pouco disso.

                - Ele ficou eufórico quando descobriu que nosso primeiro bebê seria uma menina, você era a princesa dele. E foi até o fim.

                Gwen sorriu, se concentrando nas memórias boas com o pai ao invés da promessa em sua morte que ainda machucava um pouco tanto ela quanto Peter.

                - Terminem de comer logo, não cheguem atrasados no hospital – May falou.

                O casal assentiu, e, pouco mais de meia hora depois, se despediram das duas e saíram pela porta da frente do condomínio.

                - Essa noite eu pensei sobre a proteção extra pro seu traje, vou confeccionar ainda essa semana.

                - Espera, quanto tempo você ficou acordado?

                - Eu peguei no sono logo depois de você, mas enquanto eu pesquisava sobre as aranhas pensei nisso também.

                - Você tá bem, amor? Tá bem mesmo? – Gwen perguntou quando pararam de andar ao encontrar um local deserto para iniciarem parte do trajeto de teia.

                - Eu acho que sim, mas uma coisa de cada vez. Penso nos criminosos depois.

                Gwen segurou seu rosto com as mãos.

                - Você tem que pensar em nós agora, não neles – ela sorriu – E me prometer que vai me dizer se houver algo te incomodando. Nós prometemos cuidar um do outro. E eu já fixei muito bem que cuidar melhor da minha própria segurança faz bem pra você. Não deixa os fantasmas te alcançarem agora, de novo. Esse é o melhor momento das nossas vidas.

                Peter concordou e beijou a testa da esposa. Gwen sabia como ele estava se sentindo, ela lembrava bem do que passaram por causa da promessa de seu pai, e tinham gastado horas falando sobre isso e sobre os erros que ambos cometeram um com o outro e consigo mesmos na batalha que quase a matou na torre do relógio em Nova York.

                - Eu... Quero um abraço.

                O sorriso de Gwen aumentou, e ela sentiu seu coração apertar.

                - Eu acho tão fofo quando você me pede isso. E gosto quando você fala.

                Ela o abraçou, segurando-o firme contra seu ombro enquanto os braços do marido a prendiam pelas costas com a mesma intensidade.

                - Me desculpa... Afinal fui eu que sugeri isso primeiro. E aqui estamos, com você me trazendo à razão de novo.

                Ele sentiu Gwen balançar a cabeça negativamente, apertar o abraço e virar o rosto para beijar seus cabelos.

                - O Homem Aranha ainda é humano, Peter. Eu o amo. Mas amo você muito mais. Agora... Eu te dei um abraço, você podia me compensar com um beijo. E não precisa ser apressado. Já estamos na Inglaterra, e não estamos atrasados pra o hospital ainda.

                Gwen o sentiu rir em silêncio contra ela. Peter amava a forma como ela conseguia usar as palavras e referências exatas a seus traumas compartilhados do passado para curá-lo pouco a pouco. E como poderia negar o pedido dela? No instante seguinte ele a estava beijando com todo o amor que conseguia expressar. Dizem que não é bom negar os pedidos de uma gestante. Bem, ele poderia usar essa desculpa mais vezes agora para aproveitar seu tempo com ela.

                - Obrigada – Gwen sussurrou quando se separaram e continuaram o abraço, com as testas unidas.

                - Dizem que não faz bem recusar os pedidos de uma gestante.

                Gwen riu.

                - Eu amei essa desculpa. E não me importo de você usar mais vezes. Mas é melhor irmos agora.

                Peter sorriu e lhe deu um selinho antes de seguirem caminho.

******

                - Seus exames estão bons, Gwen – a médica lhe disse enquanto olhava para os resultados impressos.

                Estavam sentados de mãos dadas do outro lado da mesa do consultório após uma longa manhã entre exame de sangue, ultrassom e outras coisas. Peter não saíra de perto dela por um segundo sequer, a distraindo de momentos entediantes ou incômodos com as conversas que vinham do nada que os dois adoravam ter, falando com ela sobre nomes que os dois gostavam ou como achavam que o bebê se pareceria.

                - E sobre o tamanho do feto? – Peter perguntou.

                A mulher sorriu e colocou o impresso do exame de ultrassom na frente deles na mesa. Não era possível ver nada bem definido ainda, apenas uma mancha de outra cor que indicava onde o bebê estava.

                - Parece estar bem. Eu não me preocuparia com isso agora. Não existe um padrão exato, nenhuma gestação é igual a outra, nem mesmo da mesma mãe. Alguns bebês crescem mais rápido mesmo, outros só começam a se mostrar aos cinco ou seis meses. Sabiam que existe até mesmo uma condição rara em que algumas mulheres não aparentam estar grávidas mesmo aos nove meses? Algumas só descobrem quando começam a sentir dor e correm até um hospital.

                - Mas como é possível que não percebam? – Gwen perguntou.

                - Pode acontecer de haver sangramento leve ao longo dos meses e ser confundido com a menstruação.

                - Esses bebês devem nascer bem pequenos, não é?

                - Não necessariamente – ela disse a Peter – Alguns sim, outros nascem na média. Depende muito do físico da mãe também. E de fatores genéticos familiares. Então eu não me preocuparia com o de vocês ainda. É muito cedo, você só tem dois meses até agora, Gwen. Pode ser só um bebê maiorzinho, ou quem sabe até mais de um. Mas só há como ter certeza dos três meses em diante.

                - É possível ter mais de um logo na primeira vez?

                - Você é um pai curioso, eu fico feliz com isso – a médica sorriu – Sim, é. É raro, e mais raro ainda que sejam mais de dois e idênticos, mas já aconteceu. Vocês já perderam algum?

                - Não, essa é realmente a primeira vez – Gwen lhe disse.

                - Está indo muito bem, Gwen. Não é incomum que a primeira vez tenha complicações e a gestação pare no início, mas você está indo para os três meses. De qualquer forma, eu digo isso a todas as mães e pais novos que aparecem aqui, e vou dizer a vocês. As chances são maravilhosas, mas a vida é algo muito incerto que até hoje a humanidade não compreendeu completamente. Se algo acontecer, não se culpem por isso, ok?

                Os dois assentiram, lutando contra as possibilidades contrárias no coração.

                - Esses vão com vocês – ela disse guardando vários papéis num envelope e os entregando a Peter – Gwen, pense em coisas felizes, faça coisas que goste, evite se estressar, apesar da formatura e do trabalho, cuide bem de você mesma, e aproveitem bem seu tempo juntos, isso faz bem pra o feto, ele pode sentir os pais, mesmo que ainda nem possa ouvir.

                Gwen abriu um lindo sorriso com essas palavras, e Peter não conseguiu não sorrir também ao olhar para ela.

— Se não tiverem mais perguntas, estão livres por hoje.

Os dois agradeceram e deixaram o consultório e o hospital. Peter guardou o envelope na mochila e devolveu os lançadores de Gwen, que ela mesma decidira esconder. Eles não precisavam da equipe médica descobrindo no meio dos exames que ela era a Mulher Aranha de forma tão óbvia.

— O que vamos fazer agora? – Gwen perguntou enlaçando seu braço no dele enquanto andavam pela calçada.

— Tomar sorvete.

— Assim do nada? – Ela riu.

— As melhores coisas que acontecem na vida vêm inesperadamente. E sem dúvida sorvete é uma delas.

Gwen gargalhou.

— Depois podemos almoçar naquele restaurante de comida chinesa que você adora, o que se parece com o de Nova York, e fica perto de onde vamos. Vou ligar pra tia May e pra sua mãe, elas vão entender nosso momento e ficar mais ansiosas ainda por notícias mais tarde, então não vão se chatear por fugirmos do almoço em família hoje.

Gwen riu mais ainda.

— É por isso que eu amo você.

— Tá dizendo que casou comigo por sorvete?

Ela gargalhou de novo e levou a mão dele aos lábios para beijá-la, vendo Peter sorrir enquanto andavam.

— Você entendeu – Gwen disse.

Sem tirar o sorriso do rosto, Peter ergueu a mão para parar o primeiro táxi vazio que passava, e os dois seguiram para a iScream Gelateria, e depois para o A Taste of China. Foi quando estavam sentados comendo macarrão com as almondegas mágicas, como Peter costumava chamar desde que Gwen revelara gostar tanto, que tocaram mais uma vez no assunto nomes.

                - Acha muito cedo pra falarmos sobre isso depois do alerta que ela nos deu? – Gwen perguntou.

                - Não... Não se preocupa com isso, ela mesma disse que por enquanto tá tudo bem. Nosso bebê pode ser só grandinho, ou podemos ter gêmeos. Então é mais um motivo pra pensarmos já nos nomes, podemos precisar de mais de um.

                Gwen riu, e comeu mais um pouco, lhe dando um olhar cheio de carinho.

                - Por quais começamos? Meninos ou meninas?

                - Eu não tenho ideia, você decide isso – Peter falou.

                - Tenho alguns nomes de meninas que gosto.

                - E quais são?

                - Eu acho que Emma é um nome fofo, e com um significado bonito.

                - Andou pesquisando os significados?

                Peter já sabia que Gwen adorava saber o que os nomes das pessoas significavam, e ver como isso combinava com elas. Ela dizia ser um passatempo divertido e mágico.

                - Alguns – ela respondeu – Emma significa todo ou universal. Também traduzem como a que tudo abraça.

                - Eu gostei. Você pensou em outros?

                - Sim... Destiny, Danny, Emilly, Clhoe, Mia, Claire, Eve.

                - Boas escolhas. Eu gostei também. Nomes curtos e fofos.

                - Mesmo?

                - Sim. A sonoridade deles é bonita.

                - E você?

                - Eu só tinha pensado em um pra menina até agora.

                - Qual?

                - Hope.

                - De onde veio esse?

                Peter sorriu antes de responder, como se lembrasse algum momento distante.

                - É a melhor palavra pra representar a vida que nós começamos aqui, a que começou quando te levamos pra casa depois do hospital.

                Como Gwen sempre dizia, Peter era a única pessoa que conseguia deixa-la sem palavras. Gwen Stacy Parker sempre tinha o que dizer, mas não com ele, não o tempo todo pelo menos, não quando Peter parecia ter a capacidade de acessar as áreas mais profundas de seu coração.

                - Você gostou?

                Ela abriu um sorriso enorme e assentiu.

                - Esse vai ficar no topo da lista.

                Peter sorriu em resposta, e os dois comeram em silêncio por um instante.

                - Você pensou em algo pra meninos então? – Gwen perguntou.

                - Os primeiros nomes que eu pensei foram George, Richard e Ben. Mas não tinha ideia se você ia gostar.

                - Peter Parker, como vamos ter uma conversa séria com você dando esses choques no meu coração toda hora?

                Peter sorriu ao ver os olhos verdes brilhando de felicidade.

                - Você que já tá ficando emocional.

                Ela riu.

                - Eu amei. Mas acho que podíamos pensar em outros também. Não pesquisei muito sobre nomes pra meninos ainda. Eu comecei ontem.

                - O que acha de Andrew?

                - É bonito. Me lembra da palavra anjo. De onde veio isso?

                Peter encolheu os ombros enquanto pensava.

                - É um nome forte. Significa viril ou corajoso. E tem uma variante pra menina, que é Drew.

                - Eu gostei, vamos listar esses também.

                - Quando eu tava procurando também achei Darius, Owen, Dave, Steve, Tobey, Tom.

                - Não imaginava que você tinha talento pra encontrar nomes fofos – Gwen sorriu dando mais uma garfada em sua comida.

                - Você acha?

                - Sim. E eu não sei qual escolheria agora porque todos são lindos.

                - Pensei no seu discurso agora. Também foi dele que pensei em Hope.

                - Você pensa muito no meu discurso – Gwen respondeu com outro sorriso.

                - É que... Eu acho... Que esperança não é só o que nos leva pra amanhã ou nos deixa de pé nas piores horas. Isso... Nós aqui agora, comendo, nos divertindo e escolhendo nomes pro nosso filho. Isso que estamos sentindo não é esperança?

                Dessa vez Gwen definitivamente ficou muda, e começou a se perguntar se o sentido aranha ou alguma outra habilidade estava passando sua sensibilidade extra para Peter por osmose. Era dele falar coisas inspiradoras do nada de vez em quando, mas três vezes num dia só era algo que ele só costumava fazer nos momentos mais felizes de sua vida, Gwen já sabia disso.

                - Eu amo você, muito mais do que sou capaz de dizer – a loura falou, seus olhos cheios de lágrimas junto com mais um sorriso radiante.

                - Engraçado... É exatamente o que eu ia falar agora.

                Gwen respirou fundo enquanto o via sorrir, e deixou a refeição quase terminada de lado para puxá-lo para um beijo suave, mas demorado e carregado de sentimento. Eles fecharam os olhos e Peter colou a testa na dela quando o beijo terminou, como se assim pudessem misturar o que pensavam e o que sentiam. E quem sabe podiam mesmo?

                Peter sorriu para ela quando abriram os olhos, e lhe deu um selinho antes de voltarem a comer.


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