O noivo de natal escrita por KayallaCullen, Miss Clarke


Capítulo 9
Oitavo capitulo: Fazendo o que é certo


Notas iniciais do capítulo

Sejam bem vindos a mais um capitulo de O noivo de natal.
Espero que todos estejam se divertido com essa história, que está sendo escrita com muito carinho.
E para todos aqueles que favoritaram ou colocaram nos seus acompanhamentos a minha narrativa, sejam todos bem vindo e estou ansiosa para saberem o que estão achando da história.

Sem mais delongas, boa leitura a todos.



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—É muita cara de pau a sua Rui, aparecer na minha casa depois de tudo que aprontou comigo. Por sua culpa fui parar atrás das grades...Quase perdi a minha liberdade e o meu emprego, por uma droga de relacionamento que estava fadado ao fracasso desde o começo. - Sarah disse furiosa e Rui suspirou olhando para a minha amiga com pesar, como se ele fosse a pessoa mais inocente do mundo.

—Não acredita nele, Sarah, se lembre de toda confusão e sofrimento que esse cretino arrumou pra você.- disse séria em pé na sala e Rui me olhou feio tentando me intimidar, mas olhei firmei pra ele deixando claro que não tinha medo de um bandidinho de porta de cadeia.

—Fica na sua aí, polegarzinha. Ainda não engoli o fato, de ter me dedurado para o juiz durante meu julgamento. - ele disse furioso tentando entrar em nosso apartamento, mas Sarah o impediu ficando na sua frente, enquanto ia me aproximando do sofá discretamente onde estava meu celular.

—Nem ouse entrar na minha casa ou ameaçar minha amiga. Amanda só disse a verdade, ela não teve culpa se você é um bandido. Acho melhor dá meia volta e ir embora, esqueça que um dia nos conhecemos ou juro que vou te denunciar na polícia por perseguição. -minha amiga disse séria e tentei não ficar no campo de visão de Rui, enquanto desbloqueava meu celular e procurava pelo contato de Daniel, assim que o encontrei mandei mensagem pedindo sua ajuda, mas logo ouvi o som desconhecido vindo de um celular em cima da mesinha de centro.

Não podia acreditar que logo hoje, o abominável homem das neves havia esquecido o celular na casa da prima?! Constatar esse fato me deixou apavorada, pois não sabia quais eram as intenções de Rui vindo até aqui, mas tinha certeza de que elas não eram boas, afinal, ele não tinha mais nada a perder.

Nervosa, comecei a buscar na memória o nome da delegacia que Daniel comandava, pois assim poderia localizar seu número na internet e lhe pedir ajuda, mas não me vinha lembrança alguma me deixando cada vez mais desesperada com medo do que Rui pudesse fazer conosco.

—Você não teria coragem de fazer isso, Sarinha, sei o quanto ainda me ama e seria incapaz de me sujar de novo com a polícia...Hei, polegarzinha, nem ouse ligar para ninguém. - Rui disse severo desviando de Sarah e entrando em nosso apartamento, caminhando em minha direção enquanto dava alguns passos para trás segurando o celular contra o peito com a minha mão boa. - Me entregue esse telefone agora, polegarzinha e juro que ninguém se machuca.

—Não mesmo e pare de me chamar de polegarzinha. Você vai voltar de novo para a cadeia de onde não devia sair seu idiota, liguei para o primo da Sarah e ele está vindo. - menti descaradamente tentando ganhar tempo para pensar em outra ideia e Rui sorriu sem humor, enquanto ouvíamos vozes se aproximarem do nosso apartamento.

—Ainda não entendi, como conseguiu a proeza de esquecer o seu telefone na casa da sua prima, delegado? - uma voz desconhecida questionou no corredor e alguém suspirou.

—Estava cansado, César, passei a noite toda em claro cuidado da minha pequena que dividi o apartamento com a minha prima. Acabei dormindo demais e sai com pressa da casa delas. - ouvi uma voz conhecida explicar e a outra sorriu de forma maliciosa.

—Entendo, pelo jeito o senhor deve ter se divertido demais com a sua noiva ontem a noite, acabou perdendo o horário e esquecendo o celular quando saiu apresando.

—Não foi nada disso, César. Amanda estava doente e não aconteceu nada demais. E quem foi que te contou que estou noivo?

—Todo mundo já sabe delegado, está no grupo dos funcionários da DP, na realidade acho que todas as delegacias da região estão sabendo que o senhor está noivo.

—Desde quando a delegacia tem dois grupos de funcionários da DP? E porque só estou em um deles?

—Vai ver seja o fato do senhor ser o chefe da DP. - a voz sugeriu mais perto, como se eles estivessem a minutos da nossa porta.

—Tão engraçadinho, você, não é César. - a voz de Daniel soou mais perto e respirei fundo, antes de gritar o nome dele com toda a minha força sendo ajudada por Sarah, fazendo Rui sorrir se divertindo com o nosso desespero.

—Como se tivesse medo do primo da Sarah, metido a delegado honesto. - Rui disse sério e respirei aliviada, por ver quem eu tanto queria bem ali na minha frente.

—O que disse Rui? -Daniel questionou sério atrás dele e Rui virou devagar, para ver o delegado de braços cruzado com um olhar severo e outro homem ao seu lado, ambos alguns centímetros maiores do que o ex da minha amiga.

—Eu não disse nada, delegado. E como vai a delegacia? - Rui questionou nervoso, tentando desviar a atenção do seu comentário, enquanto Daniel olhava para o local parando sua atenção em mim, estreitando os olhos de forma ameaçadora para o bandido que estava perto de mim.

—A delegacia vai bem, Rui, sentindo falta de alguns hospedes...Sabia que tenho uma cela lá com o seu nome, que está louca para receber novamente sua visita?! Então, se não quiser voltar a ser um morador permanente lá é bom se afastar da Amanda e da minha prima, seria maravilhoso se tivesse uma crise de amnésia e esquecesse onde elas moram. Estamos entendidos? Ou vou ter que te algemar e conduzi-lo para conversarmos melhor na minha sala. -Daniel disse severo olhando para Rui que respirou fundo inflando seu peito, tentando parecer mais alto que o delegado em sua frente o que não teve efeito, ficando muito mais parecido com um dos galos da chácara do meu avô, do que uma ameaça a ser temida.

—Escuta aqui delega, você não pode impedir o nosso amor e pelo que sei, essa área aqui não faz parte da sua jurisdição. - Rui disse sério desafiando Daniel que sorriu feliz com a resposta dele, me deixando confusa com a sua reação.

—Você tem toda razão, mas é a jurisdição de uma amiga minha que adora colocar na cadeia covardes que ameaçam mulheres. César, pode me emprestar o seu telefone, por favor, preciso ligar para a Suzana e pedir que mande uma viatura pra cá. -Daniel disse frio estendendo a mão para o homem que estava ao seu lado, enquanto Rui ficava branco feito cera assim que ouviu o nome da mulher que tinha quase certeza ser a ex do delegado.

—Vamos com calma aí delega, não precisamos incluir a dama do revólver nos nossos assuntos. Já ouvi histórias sobre ela, todos das ruas contam o quanto é maluca. Não precisa se preocupar delega, porque não vou mais incomodar a Sarinha muito menos a polegarzinha, afinal, sua prima não me interessa mais, quem sabe talvez a amiguinha dela...-ele disse me olhando com malicia e Daniel o segurou pelo colarinho da camisa, fazendo-o ofegar em busca de ar enquanto César, que acompanhava o delegado, tentava tirá-lo de cima de Rui com a ajuda de Sarah.

—Daniel, para com isso. Esse idiota não merece que coloque o seu trabalho em risco, por culpa dele.- Sarah pedia nervosa ao primo tentando soltar as mãos dele da camisa de Rui, enquanto César puxava o delegado pela cintura até obter êxito, liberando o criminoso que caiu de joelhos e começou a tossir em busca de ar.

—Você ficou maluco, delega?! Posso te denunciar por violência policial, sabia? -Rui questionou se levantando do chão, enquanto César segurava um Daniel descontrolado determinado a pular no pescoço do bandido novamente.

—Pouco me importa o que vai fazer, Rui, mas se ousar encostar um dedo na Amanda ou na minha prima, juro por Deus que vou preso por sumir com você. Vou coloca-la em um buraco tão escuro e desconhecido que nunca irão encontrá-lo. Agora cai fora daqui, antes que coloque minha ideia em prática. - Daniel disse furioso e Rui concordou saindo o mais rápido possível dali, tropeçando no tapete que havia na sala. -Me solta, César, não é como se eu fosse atrás daquele idiota.

—Tudo bem delegado, mas por via das dúvidas quero que me entregue sua arma, para não cometer nenhuma loucura de cabeça quente. -César pediu sério estendendo a mão para Daniel que revirou os olhos, tirando a arma da cintura e entregando a ele.

—Satisfeito, César?!

—Muito, delegado. Vou deixa-los a sós, porque tenho certeza que precisam conversar. - César disse olhando para nós e todos concordaram, menos eu que ainda estava tentando entender o que havia acabado de acontecer, antes dele sair do apartamento.

—O que?! Não me olha assim não, Daniel. Não comece a me recriminar com o olhar, porque não fiz nada errado. -Sarah disse séria olhando ofendida para o primo, não acreditando no que ele estava tentando insinuar.

—E como quer que eu te olhe, priminha?! Não acredito que estava caindo no papo daquele bandido de novo, Sarah?! Como pode ser tão inconsequente? Não pensou na sua segurança ou na da Amanda? - Daniel questionou severo para a minha amiga que olhou furiosa para o primo.

—Claro que pensei idiota, para sua informação jamais colocaria a minha vida ou da minha amiga em perigo, assim como jamais voltaria para um homem que me enganou de todas as formas e se algum dia isso voltar a acontecer de novo, serei a primeira a lhe pedir que me prenda porque fiquei doida. Se não percebeu delegado Souza, no exato momento em que chegou com o seu amigo, estava colocando aquele mal caráter para fora. Agora, se dúvida pergunte pra Amanda. - minha amiga disse séria para Daniel e os dois me olharam, mas estava atordoada demais para me preocupar com a discussão deles.

Afinal, não podia acreditar que Rui, alguém com quem convivi por certo tempo já que era namorado da minha amiga, teve coragem de nos ameaçar ou pior parecia estar disposto a tudo para me impedir de ligar para Daniel pedindo ajuda, pensar nisso fez minhas pernas tremerem e senti lágrimas caindo dos meus olhos, mas antes que pudesse cair no chão alguém me pegou no colo e logo reconheci seu perfume incomum, o qual povoou meus sonhos ontem à noite.

—Ela está bem? - ouvi minha amiga questionar preocupada, enquanto seu primo me pegava no colo levando-me em direção ao sofá que havia ali.

—Espero que sim, visivelmente ela não parece machucada deve ter sido só o susto. Pode trazer um pouco de água com açúcar pra ela, Sarah. - Daniel pediu me acomodando no sofá e se sentando ao meu lado, enxugando as lágrimas que caiam dos meus olhos com a ponta dos dedos de forma delicada sem desviar os olhos dos meus. - Hei pequena, não vou deixar ninguém machucar você, prometo. Nem que tenha que virar o seu guarda costas particular.

—Promete que ninguém vai me machucar? - questionei nervosa olhando para Daniel que sorriu carinhoso para mim.

—Prometo, pequena. Agora respire fundo e tente se acalmar um pouco, não gosto de vê-la nervosa desse jeito. -ele pediu e concordei respirando fundo, tentando mentalizar coisas calmantes, antes de sentar no sofá e tomar o copo de água com açúcar que Sarah me ofereceu. - Mais calma, pequena?

—Sim.

—Ótimo, Sarah, pode pedir para o César entrar enquanto levo Amanda pro quarto. Ela já teve emoções demais para uma manhã e ainda está se recuperando do seu machucado.

—Claro, não se preocupe vou fazer companhia para o seu amigo. Por acaso, ele é novo na sua jurisdição? Porque nunca o tinha visto antes. E o mais importante, priminho, sabe se ele é solteiro? - minha amiga questionou interessada no colega de trabalho do primo me fazendo rir para ela, enquanto Daniel me pegava no colo.

—Sim, ele é novo na minha jurisdição, foi transferido a um mês e não sei se ele é solteiro, mas por favor, Sarah, não assuste meu policial, porque o César é um bom profissional.

—Por favor, Daniel, não sou nenhuma amadora. Sei muito bem o que fazer, para conquistar um homem. - minha amiga segredou brincando soltando o longo cabelo preto deixando-o cair em ondas, ajeitando os seios na blusa de alças que usava, antes de seguir para a porta da frente de forma determinada.

—Você sabe que seu amigo está perdido se cair no papo da Sarah, não sabe? - questionei sorrindo e Daniel suspirou concordando.

— E como sei, sou sempre uma das vitimas da minha prima que tem o dom de enrolar as pessoas. - Daniel segredou e sorri concordando, enquanto ele me levava em direção ao meu quarto.

—Então, somos dois, abominável homem das neves. Sabe essa é a terceira vez que você entra no meu quarto, daqui a pouco sua prima vai começar a fantasiar que nosso noivado de mentira está se tornando realidade. - disse brincando e Daniel não sorriu o que me deixou preocupada, enquanto ele me colocava sentada na minha cama.- Daniel aconteceu alguma coisa? Você está muito estranho.

—Peço que seja sincera comigo, Amanda. Por tudo que é mais sagrado pra você, me diga se a Sarah anda vendo o Rui?-Daniel questionou sério na minha frente e sua pergunta me pegou de surpresa, pois jamais pensei que ele poderia desconfiar da própria prima, mas depois de tudo que Sarah passou nas mãos de Rui e no quanto relutou em acreditar que o namorado era um bandido, era de se esperar que o delegado temesse a volta deles.

A quase dois anos atrás o namoro entre Sarah e Rui sempre foi cheio de altos e baixos, mas minha amiga garantia que apesar das briguinhas bobas de casal os dois se amavam muito, tanto que decidiram morar juntos no apartamento em que ela herdou dos avôs paternos, o mesmo que hoje dividimos, mas a felicidade deles não durou muito apenas algumas semanas, até a polícia federal invadir o local prendendo Rui por falsificação de títulos ao portador, usados para a lavagem de dinheiro por empresários e políticos corruptos.

No meio dessa confusão toda minha amiga acabou sendo presa como cúmplice, pois Rui utilizava o local em que morava como ponto de encontro para as suas atividades ilícitas. Pelo que soube depois da prisão dos dois, os pais de Sarah ligaram para um conhecido na polícia federal que fez de tudo para provar que a filha deles era inocente, obtendo êxito ao conseguir provas concretas sobre a inocência da minha amiga aliada a confissão de Rui, que detalhava como havia planejado culpa-la desde o início do relacionamento dos dois.

—Claro que não, Daniel. Na primeira vez a sua prima era inocente, não sabíamos das falcatruas do Rui. Pode ficar tranquilo, não vou mais deixar Sarah entrar em outra roubada como essa. E se sua prima souber que não confia nela, ficará chateada.

—Sei disso, apenas entenda meu lado, Amanda. Você conhece minha prima tão bem quanto eu, sabe o quanto Sarah é passional, só tenho medo que ela ainda não tenha superado esse amor louco pelo Rui.

—Assim como a delegada Suzana, não superou o fim do relacionamento de vocês? - questionei séria sem desviar dos seus olhos e Daniel me olhou confuso.

—Quem lhe contou sobre a Suzana?

—Ninguém me contou, ouvi vocês conversando ontem a noite antes de Sarah ligar e pelo que entendi, ela ainda acha que tem alguma chance com você e não gostou nem um pouco de saber que eu existo, já que o incentivou a me processar. Porque não contou a ela que tudo que temos é só um acordo? Assim, vocês poderiam reatar o que quer que tenham tido. - sugeri e Daniel me olhou ofendido, como se não acreditasse no que havia acabado de falar.

—Não acha que se eu quisesse ficar com a Suzana, não estaria com ela?! O que tivemos foi apenas um caso sem importância, sem cobranças e expectativas, apenas nos divertíamos com a companhia um do outro e nada mais. Quando percebi que ela esperava algo a mais de mim, terminei o nosso envolvimento antes de magoá-la. Suzana só ficou surpresa com meu novo estado civil, quando seus homens se contaram que eu estava noivo, porque ela sempre soube que prezava meu trabalho a cima de qualquer compromisso pessoal.- ele disse sério e respirou fundo, passando a mão nos cabelos escuros e se sentando ao meu lado na cama enquanto me olhava nos olhos. -Só por favor, não imagine coisas que não existem, o que rolou entre mim e a Suzana acabou a muito tempo.

—Tem certeza disso? - questionei preocupada e ele sorriu concordando.

—Tenho. - Daniel assegurou firme e gemi envergonhada, escondendo meu rosto em minhas mãos ao me dar conta do que havia acabado de fazer. - O que foi, pequena?

—Me desculpe, Daniel, não posso colocá-lo contra a parede quando não temos nenhum tipo de relacionamento, você não me deve explicações nenhuma sobre quem fica ou deixa de ficar.

—Sei disso Amanda, mas me sinto confortável em esclarecer esse assunto a você é praticamente natural pra mim. Afinal, iremos ser um casal daqui a algumas semanas e devemos confiar um no outro, para que acreditem que temos um relacionamento de verdade, não acha? - ele sugeriu me olhando nos olhos e o olhei chocada com a sua afirmação, percebendo que um momento de lucidez havia se apossado de mim.

Não Daniel, isso tudo não era nem um pouco natural.

Não devíamos estar mentindo para a minha família e muito menos estar lhe usando para tal finalidade, isso era tão errado, meu Deus, ainda mais depois de tudo o que ouvi dele ontem à noite. Podia não querer admitir o que estava se passando entre nós, mas era algo forte que nos levava a dizer ou fazer coisas sem pensar direito, antes que saíssemos machucados dessa confusão toda de sentimentos que estava nos atingido era melhor um de nós ser o adulto racional ali e terminar com tudo aquilo de vez enquanto ainda tínhamos tempo.

—Que foi, pequena? Você ficou tão séria de repente, está sentindo alguma dor? - ele questionou preocupado e respirei fundo me sentindo horrível pelo que iria fazer a seguir, mas era um mal necessário, então pedi a Deus que Daniel não me odiasse por afastá-lo.

—Não Daniel. Você me dar satisfações não deve ser algo confortável e muito menos natural, porque não estamos em um relacionamento e muito menos somos amigos, somos apenas dois estranhos que amam a mesma pessoa, no caso a Sarah, e o mesmo cachorro que é o Liberdade. Foi errado te arrastar pra confusão que criei e todas as outras depois dela. - disse séria sem desviar os olhos dos seus e Daniel me olhou confuso, como se não estivesse entendendo o que queria lhe dizer.

—O que está tentando me dizer, Amanda? Por favor, seja clara. - Daniel pediu sério e respirei fundo, tentando controlar as lágrimas que queriam cair dos meus olhos, só de pensar na possibilidade de afastá-lo de mim.

—Não quero mais que seja meu noivo de mentira, Daniel. Decidi que preciso enfrentar as consequências dos meus atos, sem arrastar pessoas inocentes para o meio deles por isso quero que saiba, que está livre de qualquer compromisso que se sinta obrigado em relação a mim. Bom agora, você pode continuar de onde sua vida estava, antes de me conhecer. - disse séria e Daniel balançou a cabeça concordando, sem olhar nos meus o que deixou tudo pior.

—Tem certeza disso, Amanda?

—Tenho, não posso mais arrastá-lo para as minhas confusões, essa foi a última vez, prometo. - jurei sincera e o delegado balançou a cabeça concordando, se levantando da minha cama sem ao menos me olhar caminhando em direção a porta. - Daniel, vai ficar tudo bem entre a gente, não é?

—Claro, Amanda. Vamos continuar sendo o que éramos antes, dois estranhos que amam a mesma pessoa e o mesmo cachorro, agora se me da licença preciso pegar o meu celular e voltar para o trabalho.- ele disse frio parado na porta sem ao menos me olhar direito, batendo a porta ao sair sem olhar para atrás.

Me fazendo sentir que havia tomado a pior decisão da minha vida, mesmo que soubesse que estava fazendo para o seu bem, pois já havia trazido confusões demais para Daniel e ele não merecia isso.


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Notas finais do capítulo

E então amados leitores, o que acharam da atitude da Amanda?

Beijos e até amanhã.
❤️❤️❤️❤️ ❤️❤️❤️❤️



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