Miracle escrita por Neline


Capítulo 2
Operação Uma Namorada para Papai


Notas iniciais do capítulo

Ah! Espero que estejam gostando, esse é o penúltimo capitulo do especial.

Enjoy ;*



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http://www.youtube.com/watch?v=9LVL2YXVwKc || Magic – Selena Gomez

 

Já haviam passado cinco semanas desde que Sun foi internada. Ela melhorava e conseguia me fazer sorrir, provavelmente mais do que eu sorri durante minha vida toda. Eu havia descoberto algumas coisas nesse mais de um mês: a pequena tem 6 anos e é bem mais inteligente do que parece. Por inteligente, leia-se terrível. Quem vê aquela carinha de anjo não imagina que ela é apenas um pequeno diabinho disfarçado.  Também descobri coisas sobre o pedido que ela me fez. Quem diria que o festeiro Chuck Bass tinha um grande trauma amoroso? Pelo que a Sun me contou, sua mãe se chamava Aryana. Ela havia morrido quando Sun tinha menos de um mês por câncer de pulmão.  Ela disse que Chuck não fala muito dela, mas ele nunca mais ficou com a mesma mulher por mais de 2 dias desde que a mãe morreu. Ela acredita que esse seja um dos motivos do sofrimento do pai. Ah, e é claro: também descobri que a fama de Chuck com certeza não mentia quando falava sobre ele ser mulherengo e incrivelmente sexy. Ele passava muito tempo no hospital, mais tempo do que eu imaginei na verdade. De noite, ele estava lá. Eu nunca imaginei que ele tivesse uma filha, afinal, vivia em festas... Ela justificou dizendo que tinha uma babá. Quer dizer, uma por noite, já que nenhuma a aguentava por mais tempo do que isso. Ela era muito independente, uma garotinha muito forte. Mas ainda uma garotinha.

 

- B., você está me escutando? – Ela pediu, me fazendo olha-la pedindo desculpas. Ela cruzou os bracinhos e ficou séria por alguns segundos, fixamente me repreendendo, mas logo depois, descruzou os braço e começou tudo de novo, animada. – A minha festa de 7 anos tem que ser gigante! – Ela disse, e vi seus olhinhos brilharem. – Você vai me ajudar, não é? – O aniversário da menina era daqui três semanas, mas ela vinha planejando ele desde que entrou no hospital.

- É claro querida! Vai ser a festa mais bonita que você já teve. E vamos nos aproveitar um pouco do seu pai... afinal, dinheiro é o que não vai faltar para fazer sua mega-ultra-festa de 7 anos! – Bem, confesso que estava tão animada quanto ela.  Talvez por eu nunca ter tido um aniversário descente. Minha mãe morreu quando eu tinha 9 anos, e meu pai nunca me tratou bem. Na verdade, falar isso é até errado: ele pareceu nunca perceber que tinha uma filha. Apenas me deixava comida e comprava os materiais da escola. E de vez em quando, dinheiro para roupas novas. Nenhum contato a mais do que esse.

- Alguém ai falou de se aproveitar de mim? – Ouvi aquela voz meio rouca um pouco longe, e me virei enquanto Sun corria animadamente para os braços do pai. Ele estava com o costumeiro meio sorriso.

- É! Estávamos falando sobre a minha festa de 7 anos! – Ela o abraçou e olhou com aqueles  olhos faiscantes, enquanto Chuck me olhava com um olhar não muito puritano. Depois de alguns dias, percebi que aquela era a sua forma de me dizer “oi”.

- Façam o que quiser. – Ele deu de ombros. – Desde que te deixe feliz. – Ele abriu um sorriso calmo para a filha.

- Ah papai, eu te amo tanto! – ela flou o abraçando.

- Ei Sun. – Eu disse, conseguindo a atenção dela novamente. – Está na hora de fazer seus exames, afinal, você tem que estar ótima para sua maravilhosa festa inesquecível de 7 anos! – Eu falei me aproximando dela e a tomando nos meus braços. – Hoje Angel cuidará de você. Acho que preciso conversar com seu pai... – Ela abriu um sorriso... malicioso? Fiz uma cara de confusa e ela gargalhou. Meu Deus! Uma criança que sabe dar um sorriso malicioso? Angel tomou ela nos braços e saiu.

- Então... o que precisa falar comigo? – Ele perguntou com o sorriso idêntico ao da filha. As vezes esses dois me assustavam. Eles eram tão parecidos...

- Acho que tenho três coisas em pauta. – Eu disse me sentando. – Fico feliz em dizer que ela está evoluindo! E acho que preciso admitir que sua presença aqui está ajudando.  Ela. – Eu falei olhando como a expressão dele se iluminava a cada palavra que eu dizia. – Segundo... bem... acho que pelo o andamento do tratamento... ela vai poder ter a festa sim. – Essa era a nossa preocupação. Pular, correr e etc, era meio perigoso para alguém com problemas respiratórios tão graves quanto os dela. Mas acho que ela estava melhorando. – E terceiro... bem... acho que logo ela voltará para casa... mas precisara de homewhatch*. – Ele me olhou como se esse fosse o menor dos problemas e eu sorri. Talvez ele também estivesse me fazendo bem. Talvez, só talvez.

- Por que está tão vermelha? – Eu parei para pensar o quanto os meus pensamentos deveriam ter avermelhado minha face. Ele me olhava com um grande sorriso sarcástico. Parecia que me deixar encabulada o deixava feliz.

- É o calor dessa sala. Acho que o ar condicionado quebrou. – Dei de ombros. Realmente estava quente demais. Tinha que verificar o ar condicionado mesmo.

- Será que a única culpa é do ar condicionado? – Ele perguntou, apoiando os cotovelos sobre a mesa e se debruçando.

- É, é sim. – Eu disse me levantando e indo em direção a porta lentamente.

- Qual é, você realmente vai continuar se fazendo de difícil? – Ordenei a mim mesma para não corar.

- Acho que você ainda não percebeu um detalhe: eu sou difícil. – Eu pisquei lentamente, colocando a mão sobre a maçaneta. Senti uma braço em volta da minha cintura, me afastando da porta me prensando contra a parede em uma situação um tanto quanto difícil. Por difícil, leia-se muito tentadora. Muito tentadora mesmo.

- Acho que você não percebeu, gosto das difíceis. – Ele disse tombando a cabeça um pouco para o lado e me beijando lentamente. Fiquei estática por alguns segundos, apenas depois percebendo que sua língua pedia passagem, e eu não hesitei em abrir os lábios um pouco mais. O beijo dele era simplesmente alucinógeno. Não, não só alucinógeno: era completamente surreal. É, acho que essa seria a palavra mais próxima para descrever aquele beijo docemente amargo, lentamente rápido e delicadamente selvagem. É. Uma de suas mãos estavam na minha cintura, enquanto as minhas pousavam em sua nuca. As escassas pausas que tinham entre os beijos eram apenas alguns segundos para retomar o ar. Enquanto isso. Isso me suas mãos livres passavam livres pelo meu corpo. Me molestavam com o meu consentimento. Enquanto outra, se ocupava em abrir alguns botões do meu jaleco, ainda sem interromper o beijo.

 

http://www.youtube.com/watch?v=2W3u5yXt9Zc || Leave out all the rest – Linkin Park

 

- BLAIR EU... – Angel parou rapidamente. – Desculpe atrapalhar. – Ela falou com a voz branda e um sorriso não muito católico, voltando a expressão assustada em alguns segundo, enquanto eu passava a mão nos lábios tirando o batom, provavelmente borrado e fechando os botões que ele já havia aberto. Ele arrumava o terno com um cara de frustração e ódio. – Estamos tendo problemas. Dos grandes. – Ela não falou, mas podia ver em seus olhos que tinha algo a ver com a Sun. Sai sem olhar para o Chuck novamente, enquanto ele já nos seguia. Acho que ele também sabia que tinha algo a ver com sua filha.

- É ALGO COM A SUN? – Ele gritava atrás de mim, mas eu não tinha tempo para responder. Angel nunca me interromperia em uma situação daquelas com um homem desses se não fosse algo muito sério. Não havia tempo para responder. – SERÁ QUE DÁ PRA RESPONDER? A FINHA É MINHA, EU TENHO O DIREITO DE SABER! – Entrei na sala sem ligar para os gritos e batidas de Chuck. Sabia que ele se acalmaria daqui a pouco.

 

Me aproximei da cama onde a pequena criança cheia de vida respirava ofegante e branca. Encostei em seu corpo e constatei que ela estava gélida. Um aperto me subiu na garganta. Apenas pensar em nunca mais ver aqueles olhinhos faiscando deixava minha mente atordoada.

- Ela não reage. Já colocamos o aparelho respiratório mas parece que a sufoca mais! Não sabemos mais o que fazer B. Talvez esses sejam os últimos minutos de vida que ela tem. Nate entrou na sala. Eu já havia falado muito dela por aqui. Os maiores especialistas de Nova York estavam presentes nasala agora, mas infelizmente, poderia não ter mais o que se fazer.

- Se mexam, não deixem ela... – Não consegui completar. – Me deem licença. - Eu disse me aproximando da cama. Peguei o aparelho respiratório e isso a deixava mais ofegante e desesperada.  – Vamos Sun, reaja, por favor! Reaja. – Eu sussurrei para ela colocando o aparelho novamente. Nada. – Não faça isso, Sun! Por favor, não faça isso. – Senti uma lágrima descer no meu rosto e ouvi o conhecido “piiiiiii”. Uma parada cardíaca.

- Blair, de licença. – Eles diziam me empurrando. Percebi eles pegando a maquina de choque. O piii era o único barulho no local. Um choque. Nada. Dois choques. Nada. – Não temos mais chance. – Empurrei todos da minha frente pegando o aparelho. Eu nunca tinha feito aquilo, mas se havia uma hora para tentar seria aquela. Mais um choque. Pi. Pi. Pi. Eu ouvi os batimentos cardíacos começarem novamente e sorri. O maior sorriso de muito anos.

- Você sabe que ela não ficara normalizada por muito tempo B. Você sabe e todos sabemos.  – Assenti, mesmo tendo vontade de arrancar a cabeça do Nate pelo seu negativismo. 

- Vou ver o Sr. Bass. – Eu disse saindo e vendo ele aflito. Tenho certeza que ouviu o barulho, os gritos. Ele não chorava, mas tinha uma expressão de dor no rosto.

- Ela está bem? Por favor, não diga que ela... – Ele não conseguiu terminar a frase.

- Não. Ela está viva. Ela está muito instável. Essa seria a hora que eu diria que tudo vai ficar bem, que estamos fazendo todo o possível. Sim, nós estamos fazendo o possível... Escute, essa seria a última coisa que eu gostaria de dizer... mas dependemos de um milagre Chuck. – Era a primeira vez que o chamava de Chuck. Ele não percebeu. Não esperava que ele percebesse. Ele apenas saiu, conturbado. Esmurrando algumas paredes. Eu vi uma gota de agua no chão e por instinto, comecei a ir atrás dele.

 

http://www.youtube.com/watch?v=fQLKHXhSHno&feature=related || Beautiful Soul - Jesse McCartney

 

- Blair! – Ouvi atrás de mim. – Ela acordou. Ela está acordando Blair! Ela está acordando! – Angel surgiu na porta com um grande sorriso e visivelmente emocionada. Eu sorri. Entrei na sala. Eu precisava vê-la. Entrei na sala vendo que todos estavam igualmente emocionados. A menina mantinha um sorriso fraco. Mas apenas por ver seus olhos brilhando, ah, aquilo era como nascer novamente.

- Que belo susto você nos deu mocinha! – Eu disse, afagando suas bochechas e percebendo que ela não parecia mais tão gélida.

- Ah, eu não podia ir. Quem esconderia os sapatos do papai e faria ele se atrasar para as reuniões enquanto os procurava? E quem te prenderia na sala e te obrigaria a assistir Lago dos Cisnes comigo umas 9 vezes seguidas? Não, definitivamente eu não poderia deixar vocês. – Sorri um pouco mais.

- É definitivamente, você não pode nos deixar. – Ela me olhou com um sorriso meigo, mas pelos seus olhos já sabia que ai vinha uma das suas afirmações...

- E tem mais, você acha que eu deixaria qualquer uma ser a dama de honra do casamento do papai com você? Não, nem pensar, esse posto já tem dona! – Ela disse apontando para si mesma enquanto eu gargalhava e revirava os olhos.

- Pare de sonhar mocinha. Vou deixar vocês aqui, você precisa fazer mais alguns exames e descansar. – Eu disse dando um beijo na sua testa.

- Ah, diga para papai que não vai ser tão logo que ele terá que parar de procurar babás todos os dias. – Ela disse com um sorriso sapeca e eu assenti saindo da sala.

 

Andei pelos corredores até finalmente encontra-lo. Ele estava sentado no chão. Abraçado aos joelhos.  Ele chorava desesperadamente. Me aproximei e me acoquei a seu lado, recebendo um olhar cheio de dor.

- Não me fale que ela se foi. – Ele não esperou eu começar a falar nada.

- Chuck eu... – Tentei falar e fui interrompida.

- Eu não saberia o que fazer sem ela. Eu não saberia como conviver sem ela alegrando meu café da manhã. Eu não saberia o que fazer se passasse por uma loja infantil e não pudesse comprar mais um ursinho de pelúcia para ela. Ela é minha vida desde que Aryana morreu. Eu... – Vi que as lágrimas dele engrossavam e resolvi interromper.

- “Diga para papai que não vai ser tão logo que ele terá que parar de procurar babás todos os dias”. – Eu sorri e ele franziu o cenho. – Foi isso que ela me pediu para dizer quando acordou Chuck.

- Como acordou? – Ele disse com um sorriso que poderia iluminar uma cidade inteira.

- Acordado. – Eu disse como se ele fosse algum tipo de retardado mental, rindo logo depois. – Eu não sei, mas depois de hoje, acho que comecei a acreditar em milagres Chuck. – Chamei ele novamente de Chuck, e dessa vez ele abriu um meio sorriso.

 - Você é o nosso milagre. – Ele disse abrindo um pouco mais o sorriso e aproximando seu rosto do meu.

- Escute Sr. Bass, eu estendo que tudo que aconteceu deve ter tido algum impacto emocional o, mas o senhor realmente não precisa fazer isso. Sério... – Meu bom senso me mandava dizer isso, já meu corpo me mandava dizer: precisa siiiiiim!

- Shhhhhh. – Ele disse colocando o indicador sobre meus lábios. – Você fala demais. – Ele disse com um sorriso travesso e me beijou.

 

http://www.youtube.com/watch?v=KgkYrM_2ZKE || Money Honey - Lady Gaga

 

Uma semana depois...

 

Tudo andava maravilhosamente bem até eu encontrar Chuck agarrado com a enfermeira. Não me entendam mal, eu já esperava isso há algum tempo. Mas acho que vocês merecem saber basicamente como foi o nosso dialogo pós flagra.

 

“- Para quantas mulheres você já falou aquele papinho de: você é um milagre e blá blá blá? – Eu disse visivelmente nervosa, mas não descontrolada.

- Só para você. Porque você é meu único milagre. – Ele disse se aproximando com aquele sorriso de tirar o folego de qualquer mulher. Não Blair, se concentre.

- Haha. Faz-me rir Bass. – Eu disse saindo da sala rapidamente.”

 

- É. Foi mais ou menos isso. – Eu disse para Sun enquanto ela me olhava firmemente. Estava deitada em um divã. Bem, eu me sentia em uma consulta psiquiátrica.

- Ah B., ele foi fofo. – Ela disse, toda derretida pelo charme do pai, me passando o brigadeiro.

- É, mas um cafajeste também. – Angel disse tentando pegar meu brigadeiro.

- Cafajeste eu já sabia que ele era. Mas fofo é uma novidade. – Rimos tranquilamente.

- Então você pretende... – Angel foi interrompida.

- Perdoar o papai? – Angel me perguntou com aquele olharzinho cheio de esperança.

- Ah querida, ele vai ter que suar a camisa para me ter de volta. E não da mesma maneira que estava suando com a enfermeira meu bem. – Eu disse tapando a boca logo depois, percebendo que mesmo parecendo adulta, Sun tinha apenas 6 anos. Elas riram animadamente.

- B., vamos voltar para o trabalho, o horário do almoço acabou. – Angel disse tristemente. Dei um beijo na bochecha da Angel.

- Juizo garotinha. – Ela fez um lindo olhar angelical.

- Chame o papa para mim? Quero mostrar o desenho que eu fiz para ele! – Eu dei de ombros e mandei a Angel o chamar.

 

Sunny Bass

 

Vi a B. saindo do quarto e suspirei. Por que o papai tinha que ser tão safado? Logo agora que eu estava no fim da operação Uma Namorada Para o Papai Por um Mundo Melhor, ou simplesmente UNPPMM. Blair era uma mulher bonita e inteligente, além de gostar de mim! Seria uma ótima mamãe.

- Olá solzinho. – Papai falou e me abraçou, enquanto eu lancei um olhar duro para ele. – Ah, ela já te contou, não foi?

- Contou papai. E que fique bem claro: eu não quero outra mamãe que não seja a Blair. – Ele riu e se sentou ao meu lado.

- Aquela enfermeira não foi nada de mais só... – interrompi a tentativa ridícula do papai de tentar se explicar.

- Isso não importa! Temos que passar para outra faze do plano. – Alguém tinha que apressar as coisas.

- Que plano mocinha? – Ele tentou me olhar como se estivesse brabo, mas ele parecia curioso e com esperança.

- Olha só papai, é perfeito! Eu vou fingir ter uma crise respiratória e você chama a B. Quando ela entrar, ela provavelmente vai ver alguma coisa para me dar e eu saio correndo do quarto e tranco vocês dois aqui. Assim vocês podem conversar... ou fazer outras coisas... – Abri um sorrisinho maldoso e papai me olhou com aqueles olhos grandes, assustado.

- Quem te contou essas coisas? – Ele me perguntou, per... per... como era mesmo a palavra? Preplaxo! Ou perplaxiso? Ah, tanto faz.

- Aquela mulher ruiva... – Eu nunca decorava o nome das mulheres que papai levava para casa.

- Tenho que falar com a Catherine... – Ele disse com a mão no queixo. Ri rapidamente.

- Ora de por o plano em ação. – Comecei a respirar rápido e me mexer na cama. Papai disse algo como: essa garota é uma peste. Mas logo depois...

- BLAIR! BLAIR! ALGUÉM CHAME A DOUTORA WALDORF! MINHA FILHA ESTÁ TENDO UMA CRISE! – Nossa, papai era um ótimo ator! Agora eu tinha que esperar ela chegar, e fazer com que tudo acontecesse. Temos que colocar esses adultos na linha, se não eles pensam que mandam e ficam muito metidos.

 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Gente, por um especial, você não estão dando reviews! :(
Não vou mais fazer especiais desse jeito poxa... deixem reviews para que eu possa saber que estão lendo, que estão gostando!

XOXO. Neli ;*



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