Playing With Fire 🔥 Sirius Black escrita por Beatrice do Prado


CapĂ­tulo 51
Eu te amo


Notas iniciais do capĂ­tulo

Oi, tudo bem?

Vocês lembram quando eu disse que essa fase da fanfic teria 50 capítulos? Pois bem, mesmo sendo de exatas, eu errei nos cálculos kkkkkk na verdade, serão 52 capítulos + um capitulo extra com as perguntas sendo respondidas pelos personagens.

Mais uma coisa, eu preciso agradecer a todos os leitores dessa loucura, obrigada por acompanharem e comentarem ♥

É isso, boa leitura.



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Enquanto os Marotos eram guiados para um canto isolado de Hogwarts, inĂşmeras hipĂłteses eram formuladas em suas mentes, a respeito daquela conversa que teriam com o professor de Castelobruxo.

Dentre todas as suposições cogitadas, uma coisa era certa, eles levariam alguma bronca por causa das pegadinhas, principalmente àquelas que foram destinadas à Elizabeth, mesmo que todo o conflito com o sonserina tivesse terminado.

Porém e ao contrário do que eles imaginavam, em nenhum momento o tio de Lizzie julgou o comportamento do quarteto e até chegou a relatar, que possuía uma má fama na antiga escola, chegando a receber o apelido de: “O pirraça de Ilvermorny”, por tantas zombarias que havia realizado contra os alunos e professores do instituto.

—E vocês acreditam, que eles fizeram uma festa para comemorar a minha saída do colégio? – Perguntou, angariando as gargalhadas dos alunos.

—E você foi convidado para a festa, pelo menos? – Perguntou Remus.

—Não, mas eu apareci mesmo assim. – Respondeu, antes de rir na companhia dos Marotos mais uma vez – Onde já se viu, fazerem uma festa em minha homenagem e não me chamarem. – Apontou, indignado – Poxa, eu só fiz algumas pegadinhas com eles.

—E qual foi a sua melhor pegadinha? – Questionou James, entusiasmado com os relatos do homem.

—Eu criei um feitiço com pó de mico, que foi lançado no refeitório durante o último jantar do meu sexto ano. – Informou, antes de rir ao se lembrar do episódio – Ficou todo mundo se coçando por horas, inclusive os professores e o diretor.

—Como a gente não teve essa ideia antes? – Indagou Black, olhando para os amigos.

—Mas por que você não deixou essa pegadinha, para o final do sétimo ano? – Perguntou Pedro, confuso – Eles poderiam ter te expulsado.

—Porque foi com essa pegadinha, que eu me aposentei das zombarias mais bem elaboradas. – Explicou, com um olhar saudoso.

—Mas por que você decidiu se aposentar? – Perguntou Sirius.

—Foi bom você ter entrado nesse assunto, pois o principal motivo de eu ter trazido vocês aqui e contado tudo o que eu aprontei em Ilvermorny, foi o de elucidá-los a respeito de um futuro não tão distante. – Explicou, agora seriamente – Vejam, os anos de colégio acabam e depois daqui uma vida precisará ser construída e como todos nós sabemos, os nossos méritos na escola serão levados em conta. – Fez uma pausa – Ou seja, vocês precisam começar a focar nos estudos, pois na vida há um tempo para a ousadia e um tempo para a cautela, e o homem sábio sabe o momento de cada um deles. – Afirmou – Bonito, né? Eu vi em um filme. – Finalizou o discurso, fazendo os estudantes darem risada.

—Você tem razão, tio da Lizzie. – Concordou James – Até porque, uma das ferramentas que a gente usava para aplicar as pegadinhas, já não serve mais. – Mencionou o rapaz, ao se recordar que o mapa dos Marotos estava apresentando defeito, com relação à localização das pessoas no castelo. – E também, eu aceitei o convite da nossa diretora para ser monitor, ano que vem.

—Tá, mas antes da gente se aposentar, nós precisamos elaborar uma pegadinha épica, igual à do pó de mico. – Declarou Sirius, fazendo com que os demais parceiros concordassem com ele.

—Bom, se precisarem de ajuda, podem me chamar. – Keith se colocou à disposição.

—Sério? – Questionou Pettigrew, atônito – Você ajudaria a gente, com a pegadinha?

—Claro que sim. – Respondeu, de prontidão – Mas antes de qualquer zombaria ser planejada, eu preciso lembrá-los de que todos os professores, funcionários e alunos estarão presentes na “Festa do Descarrego”. – Informou, antes de diminuir o volume de sua voz – E eu não sei vocês, mas eu considero esse, o momento perfeito para uma pegadinha inesquecível.

ApĂłs finalizarem Ă quela conversa com Keith Mcguire, Remus redirecionou todo o aprendizado que havia recebido do professor, para um assunto que ainda nĂŁo havia sido resolvido por completo: o seu romance com Raven.

Como consenso e devido à sua condição, os dois decidiram desenvolver o relacionamento gradativamente, pois Lupin não se sentia seguro para reconhecer uma união com a garota, devido à sua insegurança. Mas como dito pelo tio de Elizabeth, havia um tempo para a ousadia e um tempo para a cautela, e ele sabia que a sua hora de ser corajoso com aquele assunto, havia chegado.

Então, assim que Aluado encontrou Taylor na sala de estudos, tratou de chamá-la para uma conversa séria.

—Aconteceu alguma coisa? – Questionou Raven, preocupada.

—Sim. – Respondeu, antes de retirar uma pequena barra de chocolate do bolso para oferecer à garota e em seguida, se ajoelhar na frente da jovem – Você aceita ser a minha namorada?

—O que?! – Indagou a corvina, impressionada – Mas é claro que eu aceito. – Respondeu, pegando o chocolate do rapaz que se levantou e a beijou intensamente, sem se importar com os funcionários de Hogwarts que poderiam recriminar o ato, por se tratar de uma ação fora das regras.

Pois parecia que naquele momento, somente os dois existiam naquele lugar.

—Eu sei que você poderia escolher outro cara bem menos complicado.  – Disse Remus, olhando fixamente nos olhos da jovem – Mas já que você me aceitou, eu vou dar o meu melhor, para ser o namorado que você merece.

—Eu não tenho qualquer dúvida disso. – Disse Taylor, acariciando uma das cicatrizes no rosto de Lupin.

—Eu te amo, Raven. – Declarou o grifinório, antes de abraçar a jovem.

—Eu também te amo, Remus. – Afirmou a corvina – E vou fazer de tudo, para conseguir criar aquela poção para você.

(...)

ApĂłs o jantar daquele mesmo dia, Keith se reuniu com a sobrinha e com Sirius Black, para que pudessem resolver de uma vez por todas, as adversidades que estavam prejudicando o relacionamento entre os dois.

Era visĂ­vel para ele e para qualquer pessoa daquele castelo, de que os dois estudantes compartilhavam um sentimento genuĂ­no de amor, mas que ambos nĂŁo conseguiam expor totalmente, por medo daquele afeto nĂŁo ser correspondido na mesma intensidade.

Sirius carregava um sentimento de rejeição vindo dos pais, que nunca aceitaram a sua personalidade e escolhas, e isso refletia no modo como ele tratava Elizabeth, pois havia um medo de ser rejeitado por ela, caso ele demonstrasse todos os seus sentimentos mais profundos, assim como ele tentou fazer com os próprios pais.

Já Elizabeth ainda se sentia traumatizada, por toda a experiência que teve com o ex namorado, pois a jovem não queria passar pelo mesmo tormento de ruptura novamente, então a estratégia que ela usava, era a de não se abrir emocionalmente para Black.

E apesar de estarem juntos fisicamente, ainda faltava o mais importante, que era a entrega de sentimentos e confiança um no outro.

—Primeira regra da nossa conversa: quando um estiver falando, o outro não poderá interromper. – Avisou o professor, encarando os jovens com atenção – E caso um de vocês interrompa o outro, quem atrapalhar vai levar um choque. – Informou, seriamente – E eu não estou brincando.

—Olha como eu estou me tremendo de medo. – Zombou Lizzie, estendendo os braços para frente e simulando agitação.

—Ah é? – Perguntou o tio, antes de lançar um feitiço para eletrocutar levemente os braços da garota.

—Nossa, eu estava brincando. – Reclamou a garota, acariciando os membros.

—Segunda e última regra: vocês precisam me prometer, que não vão esconder nada de mim. – Disse, recebendo um afirmativo dos alunos – Ótimo. – Em seguida, o homem apontou para a sonserina – Elizabeth, o que você sente pelo Sirius?

—Por que eu tenho que começar? – Reclamou Mcguire, cruzando os braços.

—Porque eu quero. – Rebateu Keith, sem paciência – Vai, desembucha.

—Ah, eu gosto dele. – Respondeu, rapidamente.

—E o que mais? – Encorajou o tio.

—É só isso. – Respondeu, dando de ombros.

—Você não me ouviu apresentando a regra número dois? – Perguntou Keith – É para vocês não esconderem nada de mim.

—Mas eu não estou escondendo, eu gosto dele e pronto. – Retrucou – Você quer que eu fale, mais o que?

—E o que você acha que o Sirius sente por você? – Questionou, encarando a sobrinha com atenção.

—Ele deve me ver como uma distração, que ainda não perdeu a graça. – Respondeu, sucintamente – Falei, tô leve.

—E você Sirius, o que acha dessa declaração? – Perguntou o homem.

—Ela está errada. – Retrucou Black, antes de encarar a sonserina – Eu realmente gosto de você e... – Dizia, antes de ser interrompido por Lizzie.

—E como nos contos de fadas, você vai desistir de todas as outras, porque se apaixonou por uma garota especial e... – Dizia, antes de sentir um choque por todo o corpo.

—O que eu disse a respeito de interromper o outro? – Indagou o tio, olhando seriamente para a garota – Continue, rapaz.

—Eu realmente gosto de você e só não consigo demonstrar mais, porque me sinto inseguro. – Desabafou, custosamente – E eu me sinto assim, porque não tenho certeza do que você sente por mim.

—Muito corajoso da sua parte, revelar isso. – Parabenizou o homem, antes de se voltar à sobrinha – Você também se sente insegura, Lizzie?

—Claro. – Respondeu, prontamente – Ele tem uma reputação de conquistador e é burrice chegar à conclusão de que, comigo é diferente. – Explicou.

—Mas é. – Confessou Black – Você pode não acreditar, mas é.

—E além da fama de Don Juan, o que mais te incomoda nele? – Perguntou, Keith.

—As pegadinhas idiotas que ele e os amigos fazem com todo mundo. – Respondeu Mcguire, que estava ficando mais maleável àquela conversa – E eu não devo nem explicar, o porquê.

—E o que você tem a dizer, a respeito disso, Sirius? – Indagou o professor.

—Nós não vamos mais continuar com as pegadinhas ano que vem. – Afirmou, angariando a feição de surpresa no rosto da estudante.

—Lizzie, existe mais algum motivo para você não se abrir emocionalmente, para o Sirius?

—Eu também tenho medo de acontecer, o que aconteceu com o Noah. – Explicou, com dificuldade – Eu tenho receio de acontecer alguma coisa e você não confiar em mim, assim como ele não confiou.

—Eu prometo que nunca vou desconfiar de você. – Disse Black, prontamente – E já que você falou daquele traste, a minha insegurança também vem do fato, de eu achar que você ainda gosta dele.

—Que besteira, eu nem... – Mcguire se defendia, antes do grifinório a interromper.

—Nem adianta falar o contrário, que naquele dia... – Dizia Sirius, antes de levar um choque por todo o corpo.

—Não é para interromper a fala do outro. – Brigou Keith – Continue, Elizabeth.

—Eu não amo mais o Noah. – Revelou – E eu não tenho qualquer dúvida disso.

—E se eu te dissesse, que no próximo ano ele vem estudar aqui em Hogwarts? – Questionou Black, completamente atento à reação de Mcguire – O que você diria, se ele pedisse uma segunda chance?

—Eu diria para ele seguir em frente, porque eu amo outra pessoa. – Respondeu de supetão, surpreendendo Black.

—É disso que eu estou falando! – Comemorou Keith, antes de encarar Black – Vai, agora é a sua vez, rapaz.

—Lizzie, eu sempre vou confiar na sua palavra e não se preocupe com as outras garotas, eu não tenho interesse de ficar com mais ninguém, porque eu te amo. – Se declarou, antes de se aproximar totalmente da estudante e a abraçar forte.

—Eu também te amo, pulguento. – Retribuiu Mcguire.


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Notas finais do capĂ­tulo

Ai, o amor ♥

Na falta de uma declaração, tivemos DUAS declarações

É o seguinte povo, essa história dos Marotos deixarem as pegadinhas de lado no último ano, eu li em um blog de Harry Potter (Corrijam-me se estiver errada) e meio que calhou de colocar na fanfic, ainda mais com o Tio Keith sendo o responsável por isso.

O que acharam?

Vejo vocês nos comentários



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