Playing With Fire 🔥 Sirius Black escrita por Beatrice do Prado


Capítulo 37
Movimento retrógrado


Notas iniciais do capítulo

Oi, tudo bem?

Primeiramente, eu quero agradecer a todos os leitores que estão acompanhando essa loucura, e dar boas-vindas aos que chegaram.

Capa nova ♥ ela foi feita pela equipe do site wonderfuldesigns, se quiserem uma capa para a fanfic de vocês, é só fazer o pedido por lá, é grátis.

Vocês vão estranhar um pouco o fato de eu ter mudado o nome do Potter, de Tiago para James. Eu, particularmente prefiro James, mas quando eu comecei a postar, por algum motivo, decidi mandar o nome da tradução.

É isso.


Vejo vocês no final do capítulo.



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Os alunos da Lufa-Lufa comemoraram a vitória do Campeonato de Quadribol, por todo o final de semana que se seguiu, e a todo momento, os jogadores do time recebiam congratulações dos alunos de outras casas e também dos professores, que haviam ficado muito felizes com aquela vitória, principalmente a diretora Pomona Sprout.

A responsável até organizou uma festa em comemoração ao feito, que fora realizada dentro do Salão Comunal da Lufa-Lufa, que naquele dia ficou aberta para todos de Hogwarts que quisessem participar da celebração.

Porém, àquela alegria dos lufanos saiu de foco quando na madrugada de domingo para segunda, uma bomba de tinta fora disparada dentro do Salão Comunal da casa, sujando todo o seu interior e posteriormente manchando alguns alunos que desavisados, passavam pelo local rapidamente.

Devido ao incidente, a manhã daquele dia fora iniciada por um discurso do diretor Dumbledore, que notificou o ocorrido e prometeu punir os responsáveis por tal barbárie, assim que esses fossem reconhecidos.

—Eu não acredito que eles fizeram isso contra a Lufa-Lufa. – Afirmou Mcguire, revoltada – Bando de cuzão que não sabe perder.

—Você acha que foram eles? – Questionou Regulus, que estava ao lado da jovem.

—Eu não tenho dúvida de que foram eles – Afirmou, ao encarar Sirius que cochichava algo para Potter, e que provavelmente tinha relação com o ocorrido.

—Eu estou achando que dessa vez não foram os quatro. – Informou o sonserino – Ia ficar muito na cara.

—Eles sempre fazem o que querem. – Afirmou colérica – Mas isso não vai ficar assim. – Afirmou irritada, antes de caminhar no sentido da mesa da Grifinória, para confrontar o quarteto – Eu só vim avisar aos senhores, de que a palhaçada com a Lufa-Lufa vai ter volta.

—Não foi a gente, Lizzie. – Sirius se defendeu, ao levantar da mesa de refeições e se posicionar à frente da aluna.

—Devem ter sido as Tartarugas Ninjas, então. – Debochou, cruzando os braços – Eu tenho certeza de que foram vocês, e tenho mais certeza ainda de que a ideia surgiu de você ou do Potter.

—Eu estou falando a verdade, não foi nenhum de nós quatro. – Se defendeu, novamente.

—Você acha que eu sou idiota de acreditar em você? – Questionou, irritada.

—Eu acredito em você, Sirius. – Afirmou uma aluna da Grifinória, que se posicionou ao lado do rapaz e acariciou o seu braço.

—Olha só quem chegou, a advogada do diabo. – Debochou, Elizabeth.

—Stela, não precisa me defender. – Disse Black, rispidamente.

—Bom, eu já dei o meu recado e mais... – Fez uma pausa, para encarar Black de mais perto – ...ninguém mexe com os meus amigos. – Afirmou inflexível, antes de se se virar para sair da presença dos grifinórios e conseguir identificar Henry que vinha em sua direção, provavelmente para apartar a briga – Você está bem? – Perguntou Mcguire, ao chegar perto do lufano.

—Estou e você não deveria ter arrumado confusão com eles. – Repreendeu Thompson, que a direcionava para fora do Salão Principal.

—Eu não consegui me controlar, foi mais forte do que eu. – Se defendeu – E eu vou me vingar por vocês.

—Não precisa se vingar, você sabe que tudo o que fazemos para as pessoas, volta para nós mesmos. – Declarou.

—E vai voltar mesmo, mas com a minha ajuda. – Afirmou a garota, que ainda estava furiosa com o acontecido.

—E se não tiverem sido eles? – Perguntou.

—Como não?! São sempre eles, Henry. – Apontou – Ele pode pregar a pegadinha que quiser comigo, mas não com vocês. – Desabafou, triste.

—Calma, Lizzie. – Pediu o lufano, antes de abraçar a amiga.

—Acho melhor já ir para a sala do professor Arc, antes que eu volte lá e acabe com eles. – Afirmou.

—E eu vou te acompanhar, para ter certeza de que você não vai voltar e acabar com eles. – Disse, rindo – Mas pelo que eu me lembro, o Black e o Potter fazem essa primeira aula com você, não é?

—Sim. – Respondeu, insatisfeita – Assim que o Frank for para a sala de aula, eu vou arrastar ele para longe daqueles dois. – Explicou – Quando eu acho que vou ficar numa boa com o Black, ele apronta uma dessas. – Desabafou – Eu deveria ter dado uma chance para o Jones. – Disse, antes de perceber o olhar inquieto do amigo – Calma, é brincadeira.

(...)

 

 

Hagrid aguardava inquieto o término das aulas, para que pudesse avisar aos seus amigos de que faria uma viagem de última hora para o México.

Assim que ele conseguiu identificá-los no final do corredor em que estava, o meio-gigante correu no sentido dos jovens.

—Crianças, eu vim avisar para vocês que eu vou me ausentar por alguns dias. – Explicou esbaforido, pela curta corrida que havia feito.

—Aconteceu alguma coisa? – Questionou Henry, preocupado.

—Sim. – Respondeu, apreensivo – Como vocês sabem, o julgamento da nossa Paulina vai ser amanhã, e eu preciso defendê-la.

—Mas Hagrid... – Lizzie tentou falar, mas foi interrompida pelo amigo mais velho.

—É o meu dever ajudá-la. – Afirmou, convicto – Eu fui muito injustiçado nessa minha vida e não vou deixar que isso aconteça com essa menina.

—Hagrid, a Paulina não existe. – Explicou Raven, sucintamente.

—Não existe? – Perguntou, confuso.

—Não, ela é uma personagem da novela. – Completou Frank.

—Aquela história que a gente acompanha não é real. – Afirmou Elizabeth.

—Não é real?  – Questionou ainda mais confuso.

—Não. – Responderam os quatro alunos, juntos.

—Vocês têm certeza disso? – Perguntou Hagrid.

—Sim. – Respondeu os quatro juntos, novamente.

—Todas aquelas pessoas que a gente vê na novela são atores, que estão interpretando um personagem. – Apontou Lizzie – Por exemplo, a Paulina e a Paola são interpretadas pela mesma atriz, a Gabriela Spanic.            

—Mesma atriz? – Perguntou impressionado – Mas como ela faz para aparecer duas vezes no mesmo lugar, eles conseguem fazer algum tipo de feitiço?

—Não, isso se chama tecnologia. – Disse Raven – De alguma forma, eles conseguem montar uma cena com a atriz aparecendo duas vezes.

—Que alívio, crianças. – Disse, colocando uma das mãos sobre o peito – Meu coração até deixou de ficar apertado, a nossa Paulina não está em apuros.

—E provavelmente vai ganhar a liberdade com esse julgamento. – Completou Longobttom.

—Sendo assim, eu vou avisar ao Dumbledore de que não preciso mais me ausentar. – Comentou o meio-gigante, aliviado.

—Se quiser, a gente te faz companhia até a sala do diretor e te espera do lado de fora. – Disse Henry – Depois te levamos até a sua cabana.

—Eu vou adorar a companhia de vocês, meus amigos. – Afirmou, animado.

—Hagrid, eu vou precisar ir para o meu dormitório. – Explicou Lizzie – Me desculpa não te acompanhar.

—Sem problemas, minha criança. – Disse, antes de abraçar a jovem e se despedir dela.

Elizabeth não tinha qualquer compromisso naquele momento, apenas precisava ficar sozinha para refletir a respeito da pegadinha realizada contra a Lufa-Lufa...contra um de seus melhores amigos.

Saber que um deles havia sido atingido, gerava uma irritação desproporcional dentro dela e ter ciência que um dos responsáveis por aquele ataque havia sido Sirius, tornava toda a situação ainda mais revoltante. Afinal, se ele realmente se importasse com ela, chegaria à conclusão de que atingir Henry, a faria mal.

—Lizzie. – Chamou Evans, que não estava longe da sonserina – Eu posso falar com você?

—Claro. – Respondeu Elizabeth – Aconteceu alguma coisa?

—Não, é que eu vim conversar com você a respeito da pegadinha contra Lufa-lufa. – Explicou Lilian – Eu sei exatamente o que você está passando.

—Eu estou com tanta raiva daqueles idiotas, Lilian. – Desabafou – Parece que eles não pensam em ninguém, sabe. – Disse Elizabeth.

—Eu me sinto da mesma forma quando eles pegam no pé no Severus, mesmo não sendo mais amiga dele. – Comentou, cabisbaixa.

—Nossa, eu nem imaginava que vocês tinham sido amigos.  – Comentou Mcguire – Aconteceu algo grave?

—O Severus não quis mais ser meu amigo e... – Dizia a estudante aparentemente chateada, antes de mudar o rumo da conversa entre as duas – ...ah, deixa pra lá, o importante agora é ter certeza que você vai ficar bem.

—Eu só vou ficar bem, quando aprontar uma pegadinha de vingança contra eles. – Afirmou Lizzie.

—E se ao invés disso, você estragar a próxima pegadinha deles. – Lilian deu a ideia – Afinal, se você ficar revidando sempre, isso pode dar mais combustível para eles continuarem, mas se você estragar as brincadeiras, a graça vai acabar também.

—Evans, você é um gênio. – Afirmou Elizabeth, animada – E se você e a Alice se juntarem ao meu grupo, e nós criássemos uma equipe anti-pegadinhas?

—Seria perfeito, Lizzie. – Concordou – A Alice também odeia essas brincadeiras idiotas que eles fazem.

—Eu até sei qual pode ser o nome da nossa equipe. – Apontou Elizabeth, ainda mais animada.

—E qual seria? – Perguntou, Evans.

—Os Vingadores.


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Notas finais do capítulo

Eu não fiz duas montagens deles como Vingadores não, né?

https://fanficplayingwithfire.tumblr.com/

É só acessar esse link, que de cara já têm as montagens.

Agora, será que foram os Marotos que aprontaram com a Lufa-Lufa?

Vejo vocês nos comentários



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