Novos Rumos escrita por CM Winchester


Capítulo 13
Capitulo 12 por Katherine Black




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— Precisamos dele consciente Monstro, mas se houver necessidade de persuadi-lo você fará as honras da casa. - Harry falou.
— Muito, muito obrigado meu senhor.
— Quando você limpou essa casa de todos os valores que conseguiram encontrar levou um monte de coisas do armário da cozinha. Havia ali um medalhão. Que foi que você fez com ele?
— Por que? Tinha valor?
— Você guardou! - Hermione falou.
— Não, não guardou. - Rony comentou. - Ele esta interessado se poderia ter pedido mais dinheiro por ele.
— Mais? Pô teria sido difícil... Entreguei aquele troço quase de graça. Não tive escolha.
— Como assim?
— Estava vendendo coisas no Beco Diagonal e a mulher chega para mim e pergunta se eu tenho licença para negociar artefatos mágicos. Uma desgraçada metida. Ia me multar, mas gostou do medalhão e disse que ia levar e deixar barato daquela vez e que eu me desse por feliz.
— Que era a mulher?
— Não sei, uma megera do Ministério. Mulher pequena. Laço de fita na cabeça. - Ele franziu a testa. - Cara de sapa!
Harry derrubou a varinha na cabeça de Mundungo, faíscas vermelhas saíram fazendo a sobrancelha dele pegar fogo.
— Aguamenti. - Hermione lançou apagando o fogo, mas fez o se afogar.
Nós seis nos encaramos surpresos e ao mesmo tempo sabendo que se as coisas estavam complicadas tinham acabado de piorar.
— Era isso? - Mundungo perguntou.
— Era.
— Então já posso ir. - Ele levantou e estendeu a mão para Hermione.
Quando ela pensou em devolver a varinha saltei e a peguei, sorri encarando Mundungo.
— Minha vez.
— Mas eu já disse tudo que sabia.
— Sim, mas quero que você aprenda uma lição seu ladrãozinho imundo e covarde.
Lancei um feitiço para cordas amararem suas mãos depois empurrei suas calças para baixo o deixando com uma cueca ridícula branca com bolinhas vermelhas.
— Monstro. - O elfo se colocou na minha frente e eu entreguei a varinha para ele. - O deixe em qualquer rua movimentada que você saber que é frequentada só por bruxos. E se você abrir a boca sobre qualquer coisa caço você ate os confins do mundo ouviu? - Mundungo assentiu.
— Espera. - Steph falou antes de chutar Mundungo bem no meio das pernas.
Ele se encolheu e urrou de dor.
— Steph! - Charlotte repreendeu.
— Isso é pelo Olho-Tonto. - Steph resmungou.
Monstro agarrou Mundungo pelo braço e aparatou.
— Ok. - Virei para Harry. - Tem algum plano em mente?
— Não.
— O melhor é esperar. - Charlotte falou. - Temos que dar um jeito de ficar de olho nela. Se ela trabalha no ministério não vai ser fácil pega-la ainda mais com nossas rostos estampados em todos os lugares por ai.
Agosto passou e continuávamos trancados dentro de casa, começamos a notar uma movimentação na rua. Pessoas que ficavam paradas olhando na nossa direção. Pareciam tentar ver a casa que continuava escondida.
— Preciso dar um passeio. - Comentei.
— Você não pode sair. - Charlotte resmungou. - Não é um bom momento.
Olhei em volta vendo tudo limpo e brilhando. Monstro estava alegre e limpo. O que deixava as coisas mais confortáveis. Se eu tinha esquecido que ele entregou meu pai? Não, nunca irei esquecer. Mas eu não poderia culpa-lo para sempre. O verdadeiro culpado era Belatriz.
Ouvimos barulho e era Harry com um jornal e a capa embaixo do braço.
— Trouxe noticias e vocês não vão gostar! - Harry falou.
— Tire os sapatos por favor meu senhor e lave as mãos antes do jantar. - Monstro falou pegando a capa de Harry e a colocando no gancho.
— Que aconteceu? - Rony perguntou.
Harry colocou o jornal em cima da mesa, Steph falou um palavrão assim que leu a noticia.
"Severo Snape confirmado Diretor de Hogwarts"
— Não! - Falamos juntos.
Hermione agarrou o jornal para ler.
— Severo Snape, há anos professor de poções na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, foi hoje nomeado diretor na mudança mais importante entre as que foram realizadas no corpo docente tradicional escola. Aleto Carrow assumira a função de Estudos dos Trouxas em face do pedido de demissão da titular, enquanto seu irmão Amico ocupará o posto de professor de Defesa Contra as Artes das Trevas. Agradeço a oportunidade de defender os melhores valores e tradições bruxos... - Hermione nos encarou. - Suponho que seja matar e cortar orelhas! Snape, diretor! Snape no gabinete de Dumbledore, pelas calças de Merlim! - Ela praticamente gritou antes de levantar. - Volto em um minuto.
— Pelas calças de Merlim? - Rony sorriu. - Ela deve estar bem perturbada. - Ele olhou o jornal. - Os outros professores não vão aceitar isso. McGonagall, Flitwick e Sprout sabem a verdade, sabem como Dumbledore morreu. Não vão aceitar Snape como diretor.
— Eles não vão ter escolha. - Charlotte falou pegando o jornal. - Ninguém tem muita escolha. Eles vão aceitar pelos alunos. Ir contra isso é ir contra Voldemort. Não tem como abrir guerra agora. Não acredito nisso! Ele é muito cara de pau mesmo. Matou meu avô. Agora vai ocupar o lugar dele. Cretino, idiota!
— E quem são esses irmãos Carrow? - Rony perguntou.
— Comensais da Morte é obvio. - Steph resmungou.
— Tem fotos deles ai dentro. - Harry falou. - Estavam no alto da torre quando Snape matou Dumbledore, é a reunião dos amigos. E não vejo opção para os professores senão permanecerem nos cargos. Se o Ministério e Voldemort estão apoiando Snape, terão de escolher entre ficar e ensinar ou passar uns aninhos em Azkaban, isto é se tiverem sorte. Calculo que ficarão para tentar proteger os alunos como Charlotte falou.
— Quero só ver o que vão ensinar aos alunos. - Comentei.
— O estudo dos trouxas será para dizer quando eles são imundos e inferiores a nós. - A loira respondeu sem tirar os olhos das noticias. - E certamente vão ensina Artes das Trevas, torturar alunos nascidos trouxas.
Monstro correu com uma terrina nas mãos e serviu sopa nos pratos.
— Obrigado Monstro. - Harry falou. - Bem pelo menos sabemos onde ele esta agora. Ainda tem uma pá de comensais da morte vigiando a casa mais do que de costume. É como se estivessem esperando que gente saísse carregando nossos malões da escola para tomar Expresso de Hogwarts. - Rony olhou o relógio.
— Estive pensando nisso o dia todo. O Expresso partiu faz umas seis horas. É esquisito não estar a bordo não é?
— Eles quase me viram voltando para casa agora há pouco. Aterrissei de mau jeito no degrau da porta e a capa escorregou um pouco.
— Faço isso todas a vezes. Ah ai vem ela. E em nome dos cuecões folgados de Merlim que aconteceu?
— Me lembrei disso aqui. - Ela mostro o retrato do meu tataravô ou coisa parecida e enfiou em sua bolsa de contas. - Fineus Nigellus.
— Desculpe?
— Snape poderia mandar Fineus Nigellus dar uma olhada aqui em casa para ele. - Ela sentou a mesa. - Que experimente fazer isso agora, só o que Fineus Nigellus vai ver é o interior da minha bolsa.
— Bem pensado.
— Obrigada. - Hermione sorriu e puxou o prato da sopa. - Então Harry que mais aconteceu hoje?
— Nada. Vigiei a entrada do Ministério durante sete horas. Nem sinal dele. Mas vi seu pai, Rony. Esta com aparência ótima.
Eles trocaram mais algumas ideias sobre o Ministério. Harry fez o plano para atacarmos no dia seguinte.
— Não podemos ir todos juntos. - Harry comentou depois de uma longa discussão, pronto para começar outra.
— Quanto mais gente melhor. - Steph falou.
— Eu sei, mas é melhor vocês esperarem aqui. Vamos nós 3. Se caso algo der errada outro dia vocês vão junto.
— Não acho uma boa ideia.
Lancei um olhar a Charlotte que pressionou os lábios. Outra discussão ia começar.
— Steph, vamos ficar e esperar. Não podemos ir todos juntos mesmo. - A loira falou. - Cada dia esta juntando mais comensais aqui na frente. Não temos como sair todos. É arriscado demais.
— Ok. - Steph bufou.
Eles passaram e repassaram o plano varias e varias vezes. E nós só tínhamos que torcer para dar certo.


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