Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda de Seiya escrita por Masei


Capítulo 44
Luz e Trevas


Notas iniciais do capítulo

Os Cavaleiros de Bronze chegam à Casa de Gêmeos para descobrirem um estranho mistério, enquanto Aldebarã vai à Casa de Áries ajudar uma velha amiga.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/800469/chapter/44

Viram todos Seiya desaparecer pelos corredores de uma Casa de Touro totalmente destruída. Os Cavaleiros de Bronze mantinham a guarda em alerta enquanto Aldebarã parecia notar morrer o som dos passos de Seiya deixando o seu templo. Shiryu, mais atenta, notou no ar um curioso aroma de comida bem temperada. 

— Bom, vai me dar trabalho demais lutar com cada um de vocês, então vou vencer os três logo de uma vez.

Um lampejo na Casa de Touro fez com que os corpos de três Cavaleiros de Bronze voassem pelo templo.

Não viram, apenas sentiram uma imensa pressão no corpo inteiro e a dor irradiando por todos seus membros enquanto foram arremessados contra colunas próximas antes de irem ao chão. Levantaram-se apoiando-se uns nos outros, buscando o ar, mas logo tiveram que se atentar, pois ao redor deles todas as colunas que não haviam colapsado começaram a tombar. O piso em que se equilibravam também afundou de um lado e levantou-se de outro, como se fosse líquido. Era o tamanho do poder destrutivo do Cavaleiro de Touro que, na verdade, destruía seu próprio templo com enorme equilíbrio, de modo que a Casa de Touro só mantinha-se de pé porque, se de um lado Aldebarã tombava uma coluna, de outro ele erguia um piso impossível para tomar seu lugar.

— Precisamos quebrar a postura dele! — gritou Shun, pulando de uma plataforma a outra que se precipitava diante dele. — Confiem em mim e ataquem quando eu mandar.

Shun saltou para um segundo andar aparentemente fixo, mas que logo foi alvo do cosmo dourado de Aldebarã. Com a queda daquela marquise, Shun jogou-se contra o Cavaleiro de Touro arremessando em sua direção suas Correntes de Andrômeda com força enquanto cantava sua voz.

— Onda Relâmpago!

A corrente relampeou no ar à sua frente com força, ziguezagueando duríssima até acorrentar o enorme torso do Cavaleiro de Ouro de braços cruzados. Shun aterrissou à sua frente, ajoelhado, e imediatamente descarregou uma onda elétrica violenta por sua corrente para eletrocutar o Cavaleiro de Ouro com seu cosmo. Shun tinha sua aura rósea ao redor de seu corpo brilhando incandescente. Aldebarã, por outro lado, não moveu-se um único centímetro.

Mas, por mais incrível que fosse, o enorme Touro de ouro sentiu-se incomodado com aquelas correntes segurando-o em sua postura, e sobretudo com a sensação do choque que percorria-lhe o corpo. Sentiu, inclusive, alguns fios de suas sobrancelhas estalarem, queimados.

— Inferno de garoto.

Ele abriu os dois braços, rompendo a corrente como se fossem barbantes, quando a voz de Shun soou forte na casa.

— Agora! — gritou ele para seus amigos.

Hyoga e Shiryu levantaram seus cosmos com a maior força que conseguiam juntar naquele momento e uniram suas poderosas técnicas; um Dragão se ergueu atrás de Shiryu e seu poderoso punho conjurou a fúria dos rios de Rozan unindo-se à rajada congelante de Hyoga que, bailando, conjurou a neve ao seu redor.

— Pó de Diamante! Cólera do Dragão!

As duas técnicas uniram-se, atraídas pelos cosmos dos Cavaleiros de Bronze, e rasgaram o ar com violência na direção de Aldebarã. Ele estendeu um único braço à frente com sua enorme mão para detê-las. Sem transparecer fazer muito esforço, o Cavaleiro de Touro suportou e dissipou a força daquelas técnicas e trouxe um silêncio sepulcral outra vez para dentro daquele templo destruído.

Aldebarã olhou para sua mão direita e limpou uma fina camada de gelo que lhe havia ficado. E então deixou escapar uma enorme gargalhada.

— Parabéns, Cavaleiros de Bronze. — disse ele, bem-humorado. — Conseguiram quebrar a minha postura. Eu adorei a estratégia de vocês.

— O que isso quer dizer, Aldebarã? — perguntou Shun, levantando-se à sua frente.

— Que podem seguir atrás de Seiya. — falou ele, finalmente.

Hyoga e Shiryu uniram-se à Shun diante do Cavaleiro de Touro.

— Quero que lembrem-se de algo importante. — falou sua voz grave. — Seiya chegou muito perto de despertar o Sétimo Sentido sozinho. Já vocês trabalharam e queimaram seus cosmos juntos para quebrar a minha postura. 

Adiantou-se até eles.

— Mas vocês também precisam compreender e despertar o Sétimo Sentido que cada um tem dentro de si. Precisam encontrar dentro de vocês como fazê-lo se quiserem ter alguma chance.

Os Cavaleiros de Bronze assentiram, aliviados.

— E, se puderem, não deixem de dizer a Seiya que nem ele e nem nenhum de vocês terá vida fácil nas Doze Casas do Zodíaco. Não subestimem os Cavaleiros de Ouro.

— Está do nosso lado, Aldebarã? — perguntou Shiryu.

Ele deixou escapar uma gargalhada.

— Não. Mas quero ver até onde vocês podem chegar. — disse ele, escondendo um pouco seu coração. — Agora vão, que aquela peste do Seiya deve estar esperando.

 

—/-

 

A saída da Casa de Touro dava para um terreno de pedra irregular antes que as escadarias seguissem mais adiante. Shun, Hyoga e Shiryu saíram do templo em disparada para logo tomarem de assalto os degraus largos e claros das escadarias que levariam à próxima Casa do Zodíaco. 

Em silêncio seguiam, saltando e correndo, pois precisavam tirar o atraso se quisessem estar ao lado de Seiya adiante e ajudá-lo em qualquer problema que viesse a ter. Ao lado e ao longe daquela escadaria, viram no horizonte o relógio de fogo aparecer já com duas chamas extintas.

Venceram a distância até o próximo templo mais rapidamente dessa vez e logo viram-se diante da maravilhosa fachada da Casa de Gêmeos. E o que viram era uma entrada guardada por colunatas bem preservadas e, de cada um dos lados dessa entrada, um enorme mural com uma imagem em alto relevo. No mural da direita, gravada no paredão, a enorme figura de uma criança alada carregando uma harpa nas mãos; no paredão da esquerda, outra criança gêmea e alada, mas dessa vez com um arco nas mãos.

Acima da fachada de entrada, o inconfundível símbolo de Gêmeos.

— Esperem. — falou Shiryu aos amigos, pois eles já se preparavam para invadir o templo adiante. — Alguém está vindo.

Shun e Hyoga apuraram os ouvidos e, com efeito, breve escutaram o eco de sons abafados de passos que corriam na direção deles. Incapazes de precisar se seriam atacados ali mesmo pelo Cavaleiro de Gêmeos, colocaram-se todos em guarda. Mas o rosto que saiu daquela escuridão era conhecido.

— Seiya? — perguntaram em uníssono Hyoga e Shun.

Shiryu também podia sentir claramente o cosmo do amigo.

— O que fazem aqui? — perguntou ele, confuso ao ver os três ali diante dele.

Foi só quando virou-se para olhar onde estava que sua face tornou-se assombrada.

— Mas que inferno! — reclamou ele, colocando-se ao lado de seus amigos andando para trás.

— O que foi, Seiya? — perguntou Shun, confuso.

— Eu não sei o que está acontecendo. — começou ele, balançando a cabeça. — Essa já é a segunda vez que eu entro na Casa de Gêmeos e saio dela pra me ver na entrada de novo. Eu tenho certeza que estava indo adiante e quando encontro a saída, eu estou aqui de volta.

— Será que não se perdeu lá dentro, Seiya? — perguntou Hyoga.

— Claro que não, Hyoga! — protestou Seiya. — Não tem nem como, é um corredor do começo ao fim.

— Não há ninguém dentro do templo?

— Não. Está vazio. — respondeu ele para Shiryu.

— Minhas Correntes de Andrômeda também não acusam a presença de ninguém dentro dessa Casa. 

— Que droga. — ralhou Seiya. — Não temos tempo pra ficar perdendo aqui.

— Vamos todos juntos dessa vez! — anunciou Shiryu.

E assim foram.

O templo da Casa de Gêmeos era mesmo como Seiya havia dito: um corredor único e muito opressivo, pois tinha o teto baixo e as paredes muito próximas de uma pedra tosca cortadas por algumas colunas que apareciam com muita frequência. Mas assim como Seiya havia dito, havia apenas um caminho: adiante. Um corredor enorme, pois não podiam ver seu final de onde estavam.

Ainda que tudo aquilo fosse estranho, o que mais os desconcertava era sem dúvida a sensação que tinham ao atravessar aquele corredor. Pois sentiam-se observados por uma estranha cosmo-energia ao redor deles; um cosmo que oscilava terrivelmente. Se fosse possível descrever, era como se eles fossem invadidos de uma sensação boa e reconfortante para, imediatamente depois, sentirem-se oprimidos e ameaçados, e então novamente tranquilos e plenos para, no segundo seguinte, sentirem-se angustiados e apertados. Um cosmo que oscilava terrivelmente entre a luz e as sombras.

Seria o Cavaleiro de Gêmeos?, pensou Shun em silêncio.

Viram com extremo alívio surgir na escuridão adiante um ponto claro que crescia quanto mais se aproximavam dele. Do lado de fora, a paisagem das montanhas do Santuário. Era a saída.

 

—/-

 

A entrada da Casa de Áries continuava selada por uma maravilhosa Muralha de Cristal; Mu, no entanto, estava na área externa de seu templo, em um terreno plano e irregular de pedra que antecede a queda das escadarias mais adiante. Diante dela está um homem protegido por uma armadura escura; sua face é calma, mas escondida por uma franja que lhe cai sobre os olhos; a fala é doce e ameaçadora.

— Sou Phonos de Ass…

Não completou, pois a Muralha de Cristal estraçalhou-se em uma explosão violenta atrás de Mu e um touro de ouro surgiu rugindo e voando de dentro da Casa de Áries para acertar aquele homem de fala polida. A figura tranquila viu-se atingida pelo ombro do Cavaleiro de Touro em seu estômago, sendo arremessada violentamente contra um rochedo próximo; Aldebarã estapeou o chão à sua frente, rachando a pedra em duas e soltando o corpo daquele inimigo no ar. Ele fincou suas enormes pernas no chão e cruzou os braços antes de urrar fortemente.

— Grande Chifre!

Aquele inimigo obliterou-se no ar, desaparecido, de volta à escuridão de onde havia surgido.

O silêncio voltou a reinar na Casa de Áries.

— Obrigada, Aldebarã. — comentou Mu às costas daquele enorme Cavaleiro de Ouro.

Ele se virou e caminhou até ela com uma face branda.

— Quanto tempo, Mestre Mu. — disse ele, estendendo a mão para ela.

Mu segurou-lhe o braço e cumprimentaram-se como amigos antigos que não se viam há um bom tempo.

— Vejo que um de seus preciosos chifres foi quebrado, amigo. — falou Mu, deixando Aldebarã desconcertado. — Posso repará-lo se quiser. 

O Cavaleiro de Touro sorriu e sentou ao lado de Mu com as pernas cruzadas à sua frente.

— Não há necessidade, Mu. É um pouco vergonhoso, mas vai me fazer sempre lembrar do Pégaso. Ele me deu uma canseira.

— Não seja tolo, Aldebarã. Se realmente quisesse lutar de verdade, como fez com aquele pobre coitado, a Casa de Touro agora estaria encharcada de sangue. — brincou Mu com ele. — Por que deixou aquelas crianças passarem?

Aldebarã respirou fundo e tirou o elmo, colocando-o à sua frente.

— Me contaram na Casa de Touro que a Mestre Mu estava ao lado deles. — disse ele, olhando para ela. — E a Armadura deles me deu certeza de que você estava realmente os ajudando.

Mu apenas assentiu para o antigo amigo confirmando suas suspeitas. Ele olhou adiante, para a rocha partida que havia acabado de obliterar um inimigo.

— Eu achei que o Templo de Éris estivesse selado. — falou ele.

— Me parece que fizeram questão de não ser o caso. — respondeu Mu de forma misteriosa, retirando-se daquela entrada e voltando para dentro da Casa de Áries.

Ela caminhou até onde repousavam os corpos de Alice e de Saori, as duas ainda deitadas imóveis no centro, e iluminadas pelo domo de cristal, veladas pelo Báculo de Ouro.

— Quem é essa garota? — perguntou Aldebarã, vindo atrás de Mu com seu elmo nas mãos.

Ela olhou o Cavaleiro de Touro nos olhos com um leve sorriso no rosto.

— Essa é a Deusa Atena. — falou, tranquila e casualmente.

Aldebarã imediatamente chocou-se, procurando com seus olhos a compreensão de sua amiga.

— O que está dizendo, Mu? — perguntou ele, sem compreender.

— Que essa é a Deusa Atena. — repetiu ela, apenas.

 

—/-

 

Pisaram para fora e viram que as largas escadarias que apareceram diante deles, na verdade, desciam para a Casa de Touro. Olharam para trás e viram novamente a fachada de entrada da Casa de Gêmeos. Estavam de volta ao ponto de partida.

— Veja, Seiya! — gritou Shun para o lado esquerdo deles.

— Não é possível. — assombrou-se o garoto. — Shiryu, agora não temos diante de nós apenas uma, mas duas Casas de Gêmeos. São duas entradas!

Sua voz carregava a precisa carga de assombro que Shiryu sentia tremer no cosmo de seus amigos.

Pois se antes eles lembravam-se com clareza dos dois enormes murais com as crianças aladas de cada lado, agora haviam quatro murais. Duas entradas. Dois templos perfeitamente duplicados um ao lado do outro.

— Mas o que significa isso? — perguntou-se Seiya. — Dessa forma vamos perder tempo demais aqui!

— Não há dúvidas de que existe algum poder misterioso que quer nos impedir de seguir em frente. — falou Shiryu.

— É melhor a gente se separar. — falou Hyoga, finalmente chamando a atenção de todos.

— Tem certeza, Hyoga? — perguntou Shun ao seu lado.

— Sim. Pelo menos um de nós deve chegar até o Camerlengo. Apenas um. Eu e Shun seguiremos por esse lado e vocês dois sigam pela casa da esquerda. Quem conseguir sair do outro lado da Casa de Gêmeos deve seguir em frente sem esperar pelo outro grupo, estamos entendidos? — chamou ele.

Olharam-se todos nos olhos com o espírito pesado; Shiryu sentiu como seus amigos estavam com o coração apertado de dividirem-se ali. Lutavam sempre juntos e aqueles inimigos nas Doze Casas não pareciam ser do tipo que pudessem se dar ao luxo de enfrentarem sozinhos, como Aldebarã bem havia evidenciado.

Mas Hyoga, o Cavaleiro de Cisne, tinha razão. Precisavam seguir adiante. Shiryu então pisou entre os amigos e estendeu a mão à sua frente, chamando-os à luta. Shun compreendeu o coração de sua amiga e colocou também sua mão acima da sua.

Seiya então fez o mesmo com um sorriso no rosto e Hyoga foi o último a unir sua mão às de seus amigos.

— Está certo. — falou Seiya.

— Vamos. — adicionou Shun.

— Mesmo quando estivermos separados — falou Shiryu. — nosso cosmo estará sempre junto. 

Até Hyoga deixou escapar um sorriso, orgulhoso daquele grupo que ele havia encontrado. Apertaram-se as mãos no centro novamente e, finalmente, cada dupla rumou para sua respectiva entrada.

— Nos vemos lá na frente! — falou Hyoga.

 

—/-

 

Mu de Áries novamente levantou a Muralha de Cristal na entrada do seu templo, com Aldebarã atrás de si carregado de dúvidas e confusões.

— Meu amigo Aldebarã. — falou ela, finalmente, ainda de costas para ele. — Você esteve no Santuário por todo esse tempo, não esteve?

— Desde que você deixou a Casa de Áries, eu estive guardando a entrada do Santuário. — respondeu ele.

— Não sentiu nada de estranho por esse tempo? Me parece que há uma força instalada no Santuário, que não deveria existir.

— Tudo está em paz. — limitou-se a dizer Aldebarã.

— Tudo? — tornou Mu, que sabia que nem tudo para ele estava certo.

— Bom, é verdade que a última batalha trouxe um desconforto enorme para o povo das montanhas. Há histórias de que estão sendo muito importunados e mesmo aqueles que não nasceram na Grécia parecem ser perseguidos em Rodório.

— Entendo. — concluiu ela ao ouvir o relato do amigo.

— E quanto a você, por que deixou o Santuário, Mu?

— Foi o Santuário que me deixou, amigo. — falou ela.

A face de Aldebarã compreendeu a dor da amiga.

— O Mestre Sião. — comentou ele, adivinhando.

Seus olhos, no entanto, viram pela Muralha de Cristal que uma horda inimiga se aproximava; corpos translúcidos carregando lanças, escudos e aríetes para invadir o templo da Casa de Áries.

— Se o Templo de Éris não estiver selado, imagino que a Discórdia esteja tentando se aproveitar dessa batalhas no Santuário. — falou Aldebarã.

— Precisamente, meu amigo. Éris quer se aproveitar de que Seiya e os outros precisam subir as Doze Casas para trazer o Camerlengo até aqui para salvar a Deusa Atena.

— Então acredita mesmo na história de Seiya? — tentou confirmar Aldebarã.

— Viu com seus próprios olhos, Aldebarã. — falou ela, mostrando o corpo de Saori no chão. — O peito de Atena foi atravessado pela Flecha de Ouro.

O Cavaleiro de Touro parecia finalmente compreender a complexidade de tudo que acontecia, e seus olhos moveram-se daquela horda à espreita para o corpo de Saori no chão e, então,  para o alto da montanha.

— Sei de seu coração, Aldebarã, mas preciso lhe pedir um favor. — falou ela.

— Mu?

— Sei que gostaria de ajudar Seiya, mas terei que lhe pedir para guardar a Casa de Áries por mim. Pode fazer isso?

Ele sorriu enormemente.

— O que está tramando, Mu?

— Irei pessoalmente até o Templo de Éris para que seu exército não possa se levantar com o cheiro da Discórdia que vai se espalhar pelas Doze Casas.

Aldebarã limitou-se a olhar sua velha amiga nos olhos; ele compreendia e sabia que, entre os dois, dada a natureza de suas habilidades, era ela quem poderia dar conta de uma tarefa como aquela. A ele restaria mesmo ter de cuidar daquela Casa de Áries para sua amiga.

— Combinado. — disse ele, cruzando os braços. — Mas você fica me devendo um jantar, hein.

Mu sorriu para ele concordando com o preço.

— Tente não quebrar nada dessa vez. — pediu ela, pisando adiante da Muralha de Cristal.

— Ora, Mu. Não vai esquecer nunca disso? Foi só um pedacinho de nada do seu pilar.

— Nos vemos em breve, amigo. — falou ela, sorridente.

Antes dela partir, no entanto, Aldebarã tornou sua voz mais séria e pediu sua atenção uma última vez.

— Se possível, tente voltar o quanto antes, Mu. — pediu ele. — Não sei se Seiya e os outros terão alguma chance na Casa de Gêmeos.

— O Cavaleiro de Gêmeos está de volta? — perguntou Mu, de forma muito séria e assombrada.

Aldebarã assentiu apenas com um menear preocupado de sua cabeça.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

SOBRE O CAPÍTULO: Fazer Mu ir ao Templo de Éris foi o jeito de 'tirar' o Aldebarã de cena também criando essa urgência impedindo eles de irem ajudar os Cavaleiros de Bronze.

PRÓXIMO CAPÍTULO: O CAVALEIRO DE GÊMEOS

Após dividirem-se, os Cavaleiros de Bronze finalmente encontram o defensor da Casa de Gêmeos, o fantasmagórico e desconcertando Cavaleiro de Gêmeos os ataca!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda de Seiya" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.