Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda de Seiya escrita por Masei


Capítulo 32
A Deusa da Dor


Notas iniciais do capítulo

Shiryu não enxergará mais; Saori anuncia que é hora de marcharem para Palaestra para poderem encarar o Santuário, mas por dentro ela está triste e confusa sobre o tipo de Deusa que precisa ser.



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Dois dias de profunda apreensão em um hospital mais afastado do centro, pois Shiryu precisava de cuidados muito mais específicos que os quartos do subterrâneo do Coliseu poderiam oferecer. Seu caso era grave. E ela ainda era uma garota como qualquer outra.

Xiaoling e Seiya não deixavam por um minuto sequer a sala de espera da ala de cirurgia daquele hospital. Um hospital de altíssima tecnologia da própria Fundação Graad. Na ala hospitalar estavam também Saori e Alice, bem como uma mulher e um homem que por vezes falavam a sós com Saori. Acima de uma porta dupla, um sinal luminoso estava aceso, indicando que a garota ainda estava em procedimento cirúrgico.

Seiya olhava do sinal luminoso para o chão entre seus pés. Xiaoling tinha os olhos inchados de tanto chorar e escondia o rosto de tristeza entre os joelhos ao lado dele. Saori andava de lá para cá, enquanto Alice estava também sentada e muito apreensiva.

Em um jardim fora da construção, sentados em um banco estavam Shun e Hyoga. Shun ofereceu ao garoto siberiano parte de um chocolate que comia. Ele aceitou e assim em silêncio ficaram a olhar as árvores de um bosque próximo balançarem, esperando notícias.

O sinal luminoso apagou-se e Seiya se levantou imediatamente. Uma médica saiu com sua máscara no rosto e a tirou assim que entrou na sala de espera. O homem careca e muito alto foi até ela, mas Saori interrompeu os dois.

— Pode me falar diretamente. — disse ela, e a mulher, que antes falava ao homem de terno, virou-se para a garota.

Ao seu lado juntaram-se Seiya e Alice, Xiaoling ainda escondida atrás.

— Ela está bem. Vai ficar bem. Mas quanto aos olhos… — começou a doutora a falar. — Conseguimos reconstruir sua retina, graças à tecnologia que temos aqui. Mas eu receio que seus ferimentos são muito mais profundos.

— O que isso quer dizer? — perguntou Seiya, desesperado.

— Eu sinto muito, mas Shiryu não voltará a enxergar. — vaticinou ela.

O chão desabou para Saori, que levou a mão até a boca, seus olhos torcidos de tristeza; Alice ao seu lado, boquiaberta, buscando qualquer forma de conter a tristeza da amiga. Seiya não aceitava.

— Como assim, doutora? — perguntou ele. — Se conseguiram reconstruir, porque ela não pode enxergar? Será que não é questão de tempo? Não tem chances dela voltar a ver?

— Eu sinto muito, garoto. Não há precedentes para o dano causado aos olhos dela. — a médica então virou-se para o homem de terno. — Não existe nada dentro do nosso conhecimento que poderia reverter essa situação. Nós passaremos o caso para especialistas no mundo todo, mas eu sinto que o melhor agora é garantir que ela tenha uma boa vida daqui em diante. Ela está bem. Mas receio que não poderá mesmo voltar a enxergar.

Seiya não podia aceitar. Invadiu a ala cirúrgica chamando pelo nome de Shiryu; alguns assistentes foram atrás dele e o contiveram.

— Ela ainda está anestesiada. — falou um dos enfermeiros.

Ele debatia-se nos braços de homens e mulheres ao seu redor, chamando por sua amiga.

Chegou então à porta fechada em que viu, da ponta dos pés, por uma janela circular, o corpo desacordado da amiga com um tanto de fios conectados na pele.

— Ela precisa descansar. — disse uma mulher atrás dele. — Logo poderá visitá-la.

Seiya chorava chamando seu nome.

 

—/-

 

Ao nascer do terceiro dia, Shiryu abriu os olhos assim que acordou, mas assim como das outras vezes, nada viu que não fosse uma profunda escuridão.

— Shiryu. — chamou-lhe ao seu lado uma voz conhecida. 

Seu rosto moveu-se na direção daquela voz feminina, e logo outras vozes invadiram sua mente de direções opostas. Uma mão segurou a sua, quente. Alguém abraçou-a, deitando-se sobre seu peito. Chorava.

— Ah, Xiaoling… — adivinhou ela.

— Me desculpe, Shiryu. Me perdoe. — dizia ela. — Se eu tivesse vencido ele antes... — disse ela.

— Ora, Xiaoling, não diga isso. — falou ela, calmamente. — Você me ajudou a vencê-lo.

— Shiryu… — começou uma voz embargada ao seu lado.

— Seiya, você me trouxe de volta à vida. E se eu estou viva é por sua causa. Se eu pude salvá-los foi porque você me trouxe de volta pela primeira vez. — limitou-se a falar ela.

Xiaoling levantou-se de seu peito com lágrimas nos olhos e Shiryu buscou com sua mão seu rosto pequeno; a amiga segurou a mão de Shiryu, e assim ela adivinhou onde estava seu rosto. Limpou as lágrimas que corriam por seus olhos.

— Sei que estão todos aqui. Sei que estão todos preocupados. — falou ela. — Mas eu estou bem. Eu ficarei bem. O mais importante é que vocês estão bem, Seiya e Xiaoling. Eu jamais iria me perdoar, ainda que tivesse vencido, se vocês dois ficassem pra sempre daquele jeito.

— Mas Shiryu… — começou Seiya.

— Não há momento para hesitação. Essa é a vida de uma Cavaleira. — disse ela.

E ali ficaram ao lado de Shiryu, tristes por seus olhos, mas também contentes de que ela estaria bem dali em diante. Shiryu anunciou que voltaria para ficar ao lado de Shunrei e de seu Mestre, ao que Xiaoling prontamente disse que voltaria com ela para a China.

 

Alguém apareceu e pediu para que todos saíssem para que pudesse avaliar Shiryu novamente, mas a garota pediu que Saori ficasse por mais um instante. Ponto que o doutor prontamente aceitou, deixando-as a sós.

— Shiryu. — começou ela, segurando em suas mãos. — Eu sinto muito.

— Atena. — disse Shiryu, mas Saori corrigiu-a.

— Não. Não é Atena que está aqui. Sou eu, Saori.

— Saori… sinto muito não poder continuar ao seu lado.

— Não diga isso, Shiryu. — falou Saori.

— É o dever de toda Cavaleira de Atena estar ao seu lado. Mas…

— Não, Shiryu.

— Eu sinto muito. — desculpou-se ela.

— Eu é que devo me desculpar.

— Não! — interrompeu Shiryu. — Nós somos Cavaleiros de Atena. E é nosso destino lutar por ela. Nem que isso signifique nos sacrificar. E assim vai ser.

Saori não mais falou, pois era verdade que seu destino era ser Atena e também eram seus planos ter ao seu lado valorosos guerreiros e guerreiras. E é da natureza de sua existência que as batalhas sejam no limiar entre a vida e a morte.

Mas ela ainda era uma garota. E havia outra garota ali ao seu lado, muito ferida.

A outra garota deixou escapar um riso divertido que Saori não compreendeu.

— O que foi, Shiryu? — perguntou ela, curiosa.

— Lembrei-me de quando estávamos em seu refúgio nas montanhas. — disse ela procurando as mãos da Saori. — Sobre você. Sobre os olhos de Guan Yin. — e riu novamente. — Eu provavelmente devia parar de te contar fábulas chinesas.

Saori também experimentou sorrir junto com a amiga.

 

—/-

 

Todos reuniram-se no retiro das montanhas de Mayura. A tarde morria no horizonte pintando o céu de laranja; piras de fogo estavam acesas em frente à entrada da enorme rocha oca. A Mestre Mayura estava sentada um pouco adiante da entrada da rocha, enquanto Shinato e Mirai estavam juntos de Seiya, Hyoga e Alice.

Os irmãos Ikki e Shun estavam de outro lado conversando poucas palavras; o garoto tentando manter-se firme, apesar da enorme tristeza que ainda sentia por Shiryu. Que todos sentiam por ela.

Saori surgiu da rocha, trajando seu vestido branco preso à cintura por um cinturão dourado adornado e um bracelete nos braços. Sua face muito séria encarava a todos que a viram surgir e juntaram-se no meio.

Ela caminhou até onde Mayura estava e observou aqueles rostos jovens que a olhavam de volta. Encheu o peito de coragem e finalmente disse a todos:

— Éris está selada. — começou. — E agora chegou a hora de nos unirmos e marcharmos até o Santuário na Grécia.

Os olhos jovens ao redor a olhavam admirados, pois a Deusa Atena falava entre eles.

— Talvez pareça que não somos muitos agora. E sabemos da força do Santuário e que até agora vimos apenas uma fração do que são capazes. — falou ela, muito séria, olhando para todos os olhos que a observavam.

 

Ela caminhou alguns passos para ficar mais próxima a eles.

— Há um segredo que dividirei com vocês agora. — disse, olhando para Alice antes de olhar para cada um deles. — Antes de falecer, Mitsumasa Kido iniciou a construção de um templo fortificado onde os Cavaleiros e Cavaleiras poderiam se reunir. A construção está finalmente pronta. 

Ela então olhou para todos eles.

— O Templo chama-se Palaestra e a Mestre Mayura cuidará dos nossos esforços daqui em diante. — disse ela, olhando para os olhos vendados da Mestre acadeirada. 

Ela estava sentada ao lado de Saori e sua voz falou de maneira grave.

— Xiaoling partiu junto da Cavaleira de Dragão e não retornará para cá, mas ficará em Palaestra aguardando nossa chegada. Junto dela, os demais Cavaleiros de Bronze também foram convocados, bem como outros aliados espalhados pelo Mundo.

— Assim que estivermos todos juntos marcharemos à Grécia, e eu tenho certeza que os Cavaleiros que lá estão compreenderão que precisam ajudar a remover o mal que está instalado em algum lugar no Santuário de Atena.

— E se não compreenderem? — perguntou a voz de Ikki.

Saori olhou para a garota, que usava uma bata branca com as mangas cortadas, um de seus braços ainda todo enfaixado.

— Você ainda não consegue controlar o seu cosmo. Tudo que vão ver será uma garota metida com um vestido branco e um tanto de criança ao seu redor. — complementou Ikki.

— Não acho que saberão que sou metida só ao me ver. — retrucou ela e Ikki riu de deboche.

— Pois se conviverem contigo por alguns minutos é aí que estaremos todos perdidos.

— Ikki… — chamou Shun a atenção de sua irmã.

— Ikki tem razão. — falou Saori, ainda olhando para ela. — É verdade que existe a chance de não compreenderem quem sou. E por isso devemos ir direto ao Camerlengo do Santuário, o único que pode dizer com toda a certeza sobre quem eu realmente sou.

Todos olhavam para ela, ainda mesmo uma garota usando uma roupa que não parecia combinar com sua compleição jovem.

— Estaremos ao seu lado. — falou Seiya, finalmente. — E vamos protegê-la custe o que custar.

 

Ela sorriu para Seiya.

 

—/-

 

Recolhidos novamente nas entranhas do Coliseu, os jovens preparavam-se para deixar a cidade e partir à Palaestra, no que provavelmente seria o último destino antes do derradeiro encontro com os Cavaleiros do Santuário. 

Hyoga lembrou-se de Jacó e de seu povo da Sibéria, bem como aqueles que haviam deixado sua vida. Lembrou-se de Shoko, mas a lembrança da garota do rabo de cavalo na verdade lhe trouxe esperança. Shun e Seiya, sempre juntos, pensavam nas crianças do orfanato, que talvez não viessem a ver tão cedo. Alice estava só e pensava em Xiaoling sozinha em Palaestra, bem como também estava preocupada com Saori, que ainda não havia se recolhido para o quarto.

Pois Saori estava só.

Muito só.

Ajoelhada diante de um pedestal onde ficava a Urna da Armadura de Ouro. Em um altar feito especificamente para que ficasse guardada, no andar mais profundo daquele abrigo subterrâneo.

— Diga-me, o que devo fazer? — chorava ela para a Armadura de Ouro.

Colocou a mão na Urna enquanto sofria de angústia pelo que viria. Aquela Urna esteve sempre ao seu lado; sabia que ao lado dela ela havia sido resgatada nas ruínas, ao lado dela que passou por muitos momentos de sua infância, foi ao lado dela que ficou sabendo de seu destino divino. Era a Armadura de Ouro que ficava ao seu lado nos momentos mais difíceis. Graças à ela foi protegida em batalha. 

A Armadura de Ouro esteve sempre ao seu lado.

Mas não só a Armadura de Ouro. Aqueles jovens que pouco a pouco reuniam-se ao seu redor também agora estavam ao seu lado. Mas seu peito sofria porque, um a um, cada um deles parecia morrer aos poucos. Perdendo pequenos pedaços de quem eram para trilhar um destino que não haviam escolhido. Seiya havia perdido sua irmã. Ikki a compaixão. Shiryu já não podia enxergar e Hyoga deixou algo importante seu no ventre daquela árvore da Discórdia. E ela perguntava-se qual seria o próximo pedaço a se perder.

Como ela poderia ser uma Deusa melhor? Como ela poderia protegê-los?, pensava.

E a Urna brilhou uma aura dourada despertando a atenção de Saori, que levantou os olhos lacrimosos para ver o que acontecia.

— O quê? — perguntou ela. — O que isso significa? O que quer me dizer?

A caixa dourada brilhante flutuou levemente sem apoio algum e algo extraordinário aconteceu. Ela brilhou com ainda mais força e simplesmente desapareceu, deixando para trás o rastro de um sino distante soando.

Os olhos de Saori procuraram em cada centímetro daquele altar, daquele pedestal; olhou para trás já chorando, sem acreditar. Caiu novamente de joelhos.

Abandonada pela Armadura de Ouro.

 

—/-

 

Desceu as escadas do primeiro andar do Coliseu para a Arena, correndo na direção das ruínas em seu centro. Chorava enquanto seus pés batiam contra os degraus molhados. Do céu caía uma chuva firme da qual Saori não procurou se proteger.

Seus cabelos imediatamente endireitaram-se, a franja invadiu seus olhos, o vestido colou-se ao corpo e os pés encharcaram-se. Ela fechou os olhos procurando nas estrelas  onde estaria sua velha amiga, a Armadura de Ouro que estivera sempre ao seu lado. Mas as nuvens não a deixavam ver o céu.

Não era digna de tê-la ao seu lado? Era uma escolha?

Caiu novamente de joelhos em uma poça de água.

A tudo isso Seiya viu, pois como sempre fazia em noites sem sono, estava na superfície para refletir entre as ruínas. Por conta da chuva, confortou-se no parapeito do andar oposto por onde Saori irrompeu, cheia de lágrimas.

Ele começou a descer algumas escadas para confortar a Deusa Atena quando foi interrompido por alguém. Era Alice.

— Ela precisa sentir. — disse ela.

Seiya olhou novamente para Saori, que chorava ajoelhada no meio da chuva.

A chuva então acalmou-se para uma fina garoa.

— Acha que vamos conseguir? — perguntou Seiya para Alice.

— Tenho certeza que sim. — respondeu ela. — Eu acredito nela.

O garoto tinha olhos fixos naquela figura branca sofrendo no meio das ruínas. 

Quando notou que a chuva parecia ter retornado com força, mas então era uma chuva estranha, de gotas muito grossas e extremamente escuras, colocou para fora da marquise a mão direita e viu pousar nela uma pena negra.

Ele levantou os olhos e viu que Saori parecia cobrir-se de algo escuro que ela não conseguia compreender.

— Alice, algo está acontecendo. — disse Seiya correndo da arquibancada para onde Saori estava.

A garota veio ao seu encalço e ele percebeu que enquanto corria e pulava, era inundado por penas pelo corpo inteiro. Penas pesadas que grudavam à sua pele e ele tinha enorme dificuldade para tirá-las. A bem da verdade, não conseguia tirar nenhuma delas.

E quando chegou à Saori, viu que seu corpo inteiro estava coberto de penas negras. Debatia-se, mas Seiya sabia que aquelas penas não eram normais, dado que pesavam como chumbo. Alice, ao seu lado, chamava por Saori.

Ela tentava tirar as penas que se acumulavam em cima de Saori; Seiya olhou para o alto e viu voar acima deles centenas de aves escuras como vultos contra o céu. Ele juntou-se à Alice para tentar remover as penas de Saori.

Ao lado do corpo da garota, corvos enormes pousaram e começaram a atacá-los, fazendo-os recuar com muitas dificuldades pelo peso das penas negras que ainda choviam sobre eles. Seiya, já com um dos olhos vendados pelas penas, viu como as enormes aves, com grande perícia, passaram um fio prateado nos dois punhos do corpo coberto de Saori, bem como sobre os joelhos dela.

Lentamente alçaram vôo, erguendo o corpo da menina.

Conforme o corpo de Saori subia pelo Coliseu ao domo aberto, as penas negras que cobriam seu corpo se desmanchavam e deixavam seu vestido para caírem na arena leves como plumas.

Estavam levando a garota dali.

— Saori! — Seiya ouviu Alice gritando atrás dele. Seu cosmo vibrando fortemente.

Seiya compreendeu que tinham que se ver livres daquelas penas terríveis que ainda caíam sobre eles se quisessem resgatá-la. Seiya ascendeu seu cosmo com tanta fúria que sua energia levantou um breve redemoinho à sua frente; lembrou-se de Shiryu e apertou os olhos para que seu cosmo fosse ainda maior. Não deixaria mais ninguém se ferir se pudesse.

Seu cosmo fez com que as pesadas penas se afastassem dele e as que tinha no corpo lentamente se soltassem; explodiu o universo que tinha dentro de si e finalmente livrou-se de todas elas.

E ao olhar para atrás, no entanto, infelizmente viu Alice ser engolida pelas penas; seus olhos suplicantes e seus lábios ainda puderam fazer um último pedido:

— Proteja ela. 

E caiu.

A chuva parou.

— Seiya!

Ele olhou para trás e viu Shun e Hyoga trajando suas Armaduras correndo até eles. Seiya olhou para o céu e viu, contra a lua que agora brilhava, a silhueta de Saori sendo levada.

— Vamos! — disse ele, saindo do Coliseu seguido pelos dois. — Estão levando a Saori.


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Notas finais do capítulo

SOBRE O CAPÍTULO: Os olhos feridos de Shiryu foi a primeira real consequência do grupo e era importante ancorar essa dor dentro do grupo antes de seguir adiante.

PRÓXIMO CAPÍTULO: SALTO DE FÉ

O sequestro de Saori revela um engendrado plano que levará Seiya à tomar uma decisão importante, que pode custar sua vida.



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