O Despertar Infernal- Interativa escrita por Lady L


Capítulo 9
IX- Sob Ataque


Notas iniciais do capítulo

Olá! Voltei um tiquinho atrasada, peço perdão. Essa semana, o POV é do Luciano, com direito a várias cenas de ação! Espero que o capítulo tenha ficado bom, admito que faz muito tempo que não escrevo ação, e posso estar um pouquinho enferrujada kkk! Boa leitura :)



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07 de Dezembro de 2022; Santos, São Paulo

 

                                                       Luciano->

 

Antes de tudo desandar, eu estava entediado.

A kombi ficava estranhamente silenciosa sem Celina e Cassandra, por mais que eu odiasse admitir. Quero dizer, brigar com Cassandra e observar enquanto Celina apaziguava ou incentivava a discussão era um excelente passatempo.

Talvez o tédio seja o que me levou a começar uma briga com Antônio. Ou talvez eu só não aguentasse mais ter que ficar olhando a cara daquele pamonha. De qualquer maneira, assim que o quarteto partiu para sua pequena missão, a dinâmica do grupo que ficou para trás se tornou cada vez mais estranha, até atingir o ponto de quebra. E, depois disso, as coisas foram de mal a pior, até culminarem em uma batalha épica contra um grupo de ciclopes.

Tudo bem, os ciclopes não tem muito a ver com a briga que tive com Antônio. Mas, para fins de manter a narrativa épica que eu mereço, vamos fingir que sim. Por enquanto.

Tudo começou quando a ordem natural das coisa foi quebrada. Ou seja, quando as dinâmicas previamente definidas, que mantinham a frágil ordem daquele grupinho, se desfizeram quando as duplas e trios foram separados. E isso colocou todos aqueles fracotes em seus limites.

—Eu não estou acreditando até agora que vocês mancharam minhas roupas- Laiza reclamava, com as peças em mãos- Vou ter que mandar lavar a seco. Vocês tem noção que poderiam ter estragado uma blusa que vale mais que essa kombi?

Eu havia avisado que isso aconteceria, me recordei. Estava certíssimo, como sempre.

—Não fizemos de propósito, Laiza- Catarina disse, em um tom gentil- Estávamos ocupadas demais para nos preocupar com suas roupas, mas sinto muito que você tenha ficado chateada.

Eu tive de conter uma risada quando Laiza fez uma careta, e Catarina sorriu placidamente. Aquilo estava começando a ficar interessante.

—O que você está insinuando?- Laiza disse, se levantando da sua poltrona- Eu poderia ter feito essa missãozinha com uma mão amarrada atrás das costas, e ainda voltaria impecável, diferente de vocês.

—Bem, eu duvido muito- Atlanta respondeu, arqueando uma sobrancelha- Não foi nenhum pouco fácil, se é isso o que você está pensando.

—Eu tenho certeza que não foi nenhum pouco fácil mesmo- Antônio afirmou, vindo em defesa de Catarina, como sempre. Como se aquela ladrazinha não fosse capaz de se defender sozinha- O próprio Luciano estava contando como foi complicado.

Eu estava disposto a ficar neutro, afinal, Atlanta e Catarina não estavam necessariamente erradas. Mas Antônio as condenou ao meu antagonismo quando decidiu se meter. Eu me recusava a concordar com aquele chorão, nem que para isso eu tivesse de bancar o advogado do diabo.

—Eu avisei para elas tomarem cuidado com as roupas de Laiza- eu disse, cruzando os braços- É uma atitude muito baixa estragar algo que foi emprestado.

Atlanta pareceu indignada, mas Catarina apenas arqueou uma sobrancelha, como se já esperasse que eu fosse antagonizá-la. Sinceramente, ela não estava errada em esperar isso de mim. Implicar com Catarina era definitivamente divertido, e certamente algo que eu fazia com frequência. Talvez por culpa de Antônio. Talvez por culpa do péssimo hábito de furtos dela.

—Muito conveniente falar assim quando você só entrou em ação quando todo o trabalho difícil já estava feito- Catarina opinou, dando de ombros. Ela parecia tranquila, como eu sabia que estaria. Ela não costumava levar nada para o pessoal, diferentemente de Antônio. Quando olhei de relance para ele, inclusive, percebi que ele já estava com os punhos cerrados. Reprimi um sorriso. Eu estava conseguindo exatamente o que eu queria.

—Vocês acham mesmo que conseguiram qualquer informação sem minha presença?- eu ri, debochado- Vocês tem sorte que eu e Celina o impedimos de escapar pela janela. Se não a missão estaria perdida.

Antônio bufou.

—Você sequer teria conseguido entrar na sala sem a Cat- ele disse, com a cara amarrada- O trabalho dela era bem mais importante do que o seu. Sei disso pois eu mesmo montei a estratégia.

Até então, as minha provocações eram tão somente para semear a intriga e irritar Antônio. Mas agora ele havia tornado aquela discussão algo pessoal, tão pessoal quanto a antiga rixa entre nós. Ele iria se arrepender de cada uma daquelas palavras.

—Uh, eu não deixaria, se fosse você- Laiza comentou, apoiada no encosto da minha poltrona.

—Acredite, eu não vou- eu respondi, me levantando e indo na direção de Antônio- Você disse que meu trabalho não era importante, não é mesmo, paspalho? Pois bem, vamos ver se você aguentaria a pressão. Levante e prove que é mesmo tão durão quanto fica se pagando.

Antônio fez menção de se levantar, mas Catarina colocou a mão sobre seu peito, o impedindo.

—Não vale à pena, Tony- ela disse, e ele por um segundo pareceu se acalmar.

Percebi que eu teria de usar a artilharia pesada.

—O que foi, Antônio? Está com medo de apanhar e acabar chorando, que nem da última vez?- eu provoquei, com um sorrisinho cruel.

Ele imediatamente se levantou, dando um passo em minha direção.

—Lá fora- ele disse, com uma expressão de puro ódio no rosto- Não quero destruir a kombi.

Eu ri.

—A única coisa que vai acabar destruída é tua fuça, mané- eu respondi- Mas lá fora é mesmo melhor. Mais plateia para testemunhar sua humilhação.

Catarina ainda parecia tentar impedir a briga, provavelmente porque se lembrava do estado em que o namoradinho acabara da última vez. Laiza, pelo contrário, nos seguiu para fora com uma expressão entretida, talvez até mesmo levemente animada. E Atlanta parecia horrorizada, como se fôssemos dois bárbaros atrozes. Ela seria obrigada a se acostumar com um pouquinho mais de violência, se quisesse mesmo fazer parte daquele grupo.

—Você não aprende mesmo sua lição, não é mesmo, Carreiro?- eu perguntei, quando já estávamos um de frente para o outro na praça vazia. É, acho que a briga teria de ser sem plateia mesmo- Não se cansa de apanhar não?

—Cale a boca!- Antônio respondeu, vermelho de ódio- Só cai dentro.

Eu ri.

—Não precisa pedir duas vezes.

Avancei contra ele, desferindo um soco contra seu rosto. Ele bloqueou desajeitadamente, mas a força do golpe o fez cambalear. Eu aproveitei seu desequilíbrio para erguer meu joelho com força contra seu abdômen, o acertando com tudo. O golpe o pegou despreparado, e Antônio se dobrou para frente, sem ar. Com uma rasteira aplicada com extrema facilidade, eu o derrubei no chão, onde ele ficou por alguns segundos, tentando recuperar o fôlego.

—Fique no chão- eu aconselhei, com um sorriso convencido- Talvez você tenha finalmente aprendido sua lição.

Antônio se contorceu, ainda caído, em uma tentativa patética de se levantar.

—Nem ferrando!- ele disse, se colocando de pé, uma expressão de dor no rosto- Você é quem vai aprender a não falar assim com a minha namorada!

Ele avançou, tentando acertar meu rosto com um soco. Desviei com facilidade, e, me aproveitando da guarda aberta que ele deixou conforme seu punho cortava o ar, acertei uma cotovelada contra suas costelas.

Ele cambaleou por alguns segundos, quase se dobrando novamente, mas então se virou para mim de repente, com uma expressão enraivecida, e jogou todo o peso de seu corpo contra mim.

Acabei me desequilibrando e caindo. Por mais que eu certamente fosse bem mais forte que Antônio, ele era mais pesado. Tentando me prender no chão, ele desferiu diversos socos contra meu rosto, mas eu consegui bloqueá-los com os braços, e então, com uma chave de perna, inverter nossas posições.

Eu estava prestes a acertá-lo com um soco bem no meio de nariz, quando uma explosão violenta e repentina me fez voar de cima dele.

O estrondo fez meus ouvidos zumbirem por alguns segundos, e eu fiquei no chão, desorientado, conforme via chamas se erguendo cada vez mais alto ao meu redor, minha cabeça latejando.

—Luciano!- eu ouvi uma voz feminina chamando, e então o rosto preocupado de Atlanta surgiu no meu campo de visão- Estamos sendo atacados, você precisa se levantar!

Eu cambaleei, confuso, me colocando de joelhos, e ela me ajudou a ficar de pé com alguma dificuldade.

A cena que presenciei quando finalmente me levantei não foi nada boa. Antônio também estava caído, com Catarina tentando ajudá-lo, e Laiza saía correndo para dentro da kombi. Mas o pior eram os três ciclopes que avançavam em nossa direção, lança-chamas e explosivos caseiros em mãos.

—Droga- eu xinguei, procurando por minhas armas, mas logo percebi que as havia deixado dentro da kombi- O que diabos aconteceu, Atlanta?

—Eu não sei!- ela respondeu- Eles surgiram do meio do nada, e jogaram uma  bomba na gente. Explodiu bem do lado de vocês.

—Nós precisamos das nossas armas- eu murmurei.

—Sem problemas, brigão- Laiza surgiu ao nosso lado, de repente, carregando uma quantidade considerável de armas em seus braços- Peguem as suas. Temos que chutar a bunda de alguns ciclopes.

Fiquei um pouco surpreso. Admito que, quando a vi sair correndo, pensei que ela estivesse batendo em retirada. Mas, muito pelo contrário, Laiza logo se lançou em direção ao perigo, chicote e boomerang em mãos. Em posse de minhas duas espadas, eu a segui, já sentindo a adrenalina que precedia uma boa briga correndo por minhas veias.

Os ciclopes tinham por volta de três metros, embora um deles fosse alguns palmos maior do que os outros. Foi justamente esse que soltou uma risada zombeteira ao nos ver nos aproximando.

—Eu disse que tinha sentido cheiro de semideus- ele disse para os outros, com uma voz grave- Será que são os tais da profecia?

—Eu espero que sejam- o da direita, que tinha uma cicatriz atravessando o rosto, respondeu- Vamos conseguir uma boa recompensa se os entregarmos ao patrão.

Eu revirei meus olhos. Que audácia acreditarem por um segundo sequer serem capazes de me derrotar!

—Ei, mané!- eu chamei, e ele olhou para baixo, revelando seus dentes afiados em um sorriso sádico- Você pode até me levar para o seu patrão, se puder me derrotar!

Ele riu com a provocação, apontando seu lança-chamas em minha direção.

—É bom que não precisemos levar vocês vivos. Semideuses são muito irritantes. O patrão vai ter que se contentar com suas cinzas- e, com isso, ele abriu fogo.

Eu desviei com facilidade, e Laiza, ao meu lado, também pulou para o lado, já estralando seu chicote na direção do monstro. A ponta da arma acertou o enorme braço da criatura, que derrubou o lança-chamas, com um grunhido de dor.

—Boa!- eu gritei para Laiza, e então me joguei encima do monstro.

Sem lhe dar tempo para que ele pegasse o lança-chamas do chão, eu golpeei com minha espada em seu torso, abrindo um corte considerável, que começou a verter areia amarela. Eu teria conseguido finalizá-lo ali mesmo, se não fosse o ciclope do lado, que me acertou com tudo com sua mão monstruosa.

O impacto me fez voar para trás, e a criatura avançou em minha direção, abrindo outro sorriso cruel.

—Típico semideus chorão- o ciclope disse- Late, mas não morde.

Ele estava prestes a usar seu lança-chamas contra mim, quando uma faca passou cortando o ar, o acertando bem no meio de seu único olho. Olhei para trás para ver Atlanta, que havia lançado a faca, e Antônio, com a espada em mãos, se juntando à briga. Mas onde diabos estaria Catarina?

—Aqui em cima, seu otário!- uma voz gritou de algum ponto acima da cabeça dos ciclopes, e logo Catarina passou voando em um rasante, abrindo um corte considerável no rosto do maior monstro com sua espada- Pode me agradecer depois, Luciano.

Ela estava usando seus sapatos alados, eu reparei. Um presente do pai, Hermes, embora, com o caráter dela, eu não duvidasse que tivessem sido roubados.  Antes que eu pudesse replicar, ela voou na direção do outro ciclope.

Eu me coloquei de pé rapidamente, aproveitando o estado debilitado em que o monstro à minha frente havia ficado, e, usando minhas duas espadas, o decapitei em um salto certeiro, fazendo areia amarela e sangue verde voarem pela pracinha deserta. O ciclope se desintegrou complemente, mas eu não perdi tempo assistindo, e logo avancei em direção ao outro, o que tinha uma cicatriz no rosto.

Antônio, Catarina e Atlanta se encarregaram do outro, enquanto eu e Laiza avançávamos contra aquele. Laiza o distraía com golpes do chicote e com eventuais lançamentos do boomerang, enquanto eu o rondava, aproveitando as brechas em sua guarda para acertá-lo com as espadas. As chamas voavam ao nosso redor, quase nos acertando por diversas vezes, mas pouco a pouco conseguíamos enfraquecê-lo, conforme os ferimentos se acumulavam em suas pernas e torso.

De relance, pude ver que os outros três haviam adotado uma estratégia parecida, com Catarina atraindo a atenção do ciclope enquanto Antônio e Atlanta o acertavam com a espada e as facas de arremesso. O fogo voava pelo ar, mas Catarina conseguia desviar das chamas em manobras elaboradas, acertando alguns golpes eventuais.

Logo o ciclope que eu e Laiza enfrentávamos estava bem debilitado, jogando as chamas a esmo, sem sequer passar perto de nos acertar. Decidi aproveitar a oportunidade e finalizá-lo logo, da maneira mais épica o possível. Conforme ele baixava a guarda devido a um golpe de Laiza, eu desenhei um arco no ar com as duas espadas. Elas cortaram através de sua barriga, abrindo o monstro ao meio, e ele se desintegrou em uma pilha de pó amarelo.

Olhando para o último ciclope que sobrou, vi que ele também não duraria muito mais tempo. Cortes por toda a extensão de seu corpo, e até mesmo alguns em seu rosto, vertiam areia amarela e sangue, e os três semideuses pareciam fechar cada vez mais o cerco ao redor dele.

Eu estava prestes a ir matar o bicho eu mesmo, quando Catarina, em mais um rasante, conseguiu abrir o pescoço do ciclope com um golpe certeiro.

—Bem, nem foi tão difícil assim- ela comentou, pousando, com um sorrisinho maroto- Se vocês dois não tivessem inventado de brigar, talvez tivéssemos terminado isso ainda mais depressa.

Antônio deu uma risada constrangida.

—Bem, pelo menos deu tudo certo- ele respondeu, com um suspiro cansado.

—Você deu até muita sorte, Carreiro. Se não fossem os ciclopes, você teria apanhado feio- eu provoquei, e ele fechou a cara novamente.

—Você sabe que isso não é verdade- ele replicou, ajeitando a postura.

Laiza soltou uma risadinha.

—Você pode até mentir para si mesmo, Antônio, mas não pode mentir para nós- ela respondeu, e eu ri.

Antônio parecia prestes a pedir uma revanche, quando Atlanta nos interrompeu:

—Er... pessoal... isso deveria acontecer?

Nos viramos para ver as pilhas de areia amarela lentamente se reagrupando. Contornos de braços, pernas e torsos começavam a se formar novamente, e com uma velocidade assustadora.

—Não deveria não- Catarina respondeu, os olhos arregalados- Pelos deuses, acho que está acontecendo de novo.

—O que está acontecendo de novo?- Atlanta perguntou, assustada.

Eu respirei fundo antes de responder.

—Durante a guerra contra Gaia, era quase impossível matar qualquer criatura. Eles sempre se reerguiam alguns minutos depois de caírem. É bem chato, e acho que está acontecendo de novo- eu disse.

—Droga- Antônio lamentou- Acho que o do meio já está quase se levantando de novo.

Catarina fez uma careta, e Atlanta soltou um suspiro.

—Bem- Laiza disse- Preparados para o segundo round?

Ela não esperou uma reposta, pois logo o ciclope estava de pé novamente, e ela já avançava para cima dele.

Estávamos mais cansados do que gostaríamos de admitir, então o embate foi mais sôfrego e menos épico. Mas eu ainda assim estava arrasando.

De qualquer, foi um alívio quando uma flecha passou cortando o ar, acertando um dos ciclopes bem no meio do olho. Olhando para trás, pude ver Celina, que sorriu para mim, convencida, antes de engatar outra flecha.

—Sentiram nossa falta?- Pietro provocou, se lançando na batalha com seu machado em mãos.

—Muita!- Laiza respondeu, dando um golpe com o chicote- Mas agora ajudem aqui, não aguentamos mais matar esses bichos chatos!

Cassandra e Cora se juntaram à batalha, a primeira lançando ataques mágicos, a segunda, brandindo sua lança com maestria.

Em um tempo bem mais curto, havíamos acabado novamente com os ciclopes, e nos reagrupado na kombi antes que eles se reerguessem.

—O que aconteceu com o rosto do Tony?- Celina perguntou, se assentando ao meu lado em um dos sofás, assim que a kombi começou a se mover- Foi o ciclope ou foi você? Laiza está contando algumas histórias... interessantes.

Eu ri.

—Foi o ciclope. Mas poderia muito bem ter sido eu.

—Imaginei- ela soltou uma risada- Cassandra está na cabine, ela vai dirigir enquanto Laiza cuida dos ferimentos de Tony. Quer ir para lá?

Eu refleti por um segundo, e então acabei concordando.

—Vamos. Vocês são menos entediantes que essa galera- eu respondi, e Celina arqueou uma sobrancelha.

—Digo o mesmo.

Eu não admitiria isso em voz alta, mas talvez as duas não fossem tão ruins assim. Melhores que o tédio ou que Antônio, de qualquer jeito.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Aguardo ansiosamente a opinião de vocês nos comentários, aceito quaisquer críticas construtivas que puderem ter! Até o próximo!