O Ordinário Homem-Aranha escrita por Max Lake


Capítulo 14
Apenas Os Fatos


Notas iniciais do capítulo

O objeto-chave é: Escudo!



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—Meus caros ouvintes, hoje é um dia triste. O Museu de Nova York foi queimado, uma história inteira se perdeu. Ou quase inteira. Segundo o corpo de bombeiros, uma espécie de silício protegeu uma pequena parte das relíquias. Silício para especialistas, areia para leigos. Sim, areia! Testemunhas disseram que o Homem-Areia estava no museu pouco antes do incêndio, assim como o Homem-Aranha. O que podemos deduzir, pessoal? O Homem-Areia, por mais que tenha cometido incontáveis delitos, protegeu as relíquias daquela ameaça escaladora de paredes!

Enquanto Jameson falava para o público de seu podcast, Peter vivia uma experiência diferente. Estava trajado como Homem-Aranha, exatamente na janela da sala de gravação do Apenas Os Fatos. Ele tinha que contar o que aconteceu. E tinha que atrair o Duende Verde.

Esperou alguns segundos, então levantou a janela da sala e rastejou pela sala. Jonah estava de costas, mas a câmera o flagrava. O jornalista virou-se e gritou.

—Você! Você! É você! O Homem-Aranha está aqui! Robbie! Betty, chamem a polícia! - esbravejou Jameson.

—Não será necessário, senhor Jameson. Eu vim aqui porque sinto que devo explicações.

—Sim, você deve! Senhoras e senhores, isto não foi combinado! O Homem-Aranha está aqui, ele vai me atacar e…

—Eu não vou atacar ninguém, quero explicar o que aconteceu! Houve um assalto ao museu, eu fui deter os criminosos, mas fui ajudado pelo Homem-Areia.

—Eu sabia! Vocês trabalhavam juntos! Eu sabia!

—Não trabalhávamos juntos! Nunca trabalhamos, na verdade ele me odiava. E deixa eu continuar, seu bigodudo irritante! O incêndio aconteceu porque uma bomba-abóbora explodiu no museu.

—Uma bomba-abóbora? Que raios é isso?

—Uma arma usada pelo maníaco conhecido como Duende Verde. Ou seu nome real, Norman Osborn!

—Norman Osborn está preso!

—Deve ser um farsante na Gruta. Eu garanto que Norman Osborn está livre como Duende Verde.

—Senhoras e senhores, repito mais uma vez: Nada disso foi combinado! O Homem-Aranha invadiu minha sala e trouxe estas revelações bombásticas! Nossa competente equipe do Clarim Diário já está apurando e… Ei! Aonde você pensa que vai?

O Homem-Aranha estava prestes a sair pela janela quando foi notado por Jameson.

—O quê? Não ouviu a parte em que o Duende Verde está à solta? Preciso detê-lo.

—Você tem muito pelo que responder, Homem-Aranha.

—Claro, quer que eu comece revelando meu rosto para o mundo inteiro? Não pisca, hein?

Peter levantou um pouco a máscara, mas caiu de costas pela janela e se balançou pelos prédios. Era hora da caça ao Duende Verde.

—Foi algo inesperado - disse Osborn, fechando seu notebook.

Norman estava só em sua sala. Não tinha o luxo do tempo em que era proprietário da Oscorp, mas tinha a companhia que mais desejava: sua coleção de máscaras antigas. Uma delas, fora da coleção, estava pendurada em um escudo medieval.

—Inesperado, porém divertido - respondia Osborn para si mesmo, alterando a voz diante do espelho. - Mostra o desespero do Parker em nos encontrar. Ainda estou disposto a seguir com nosso plano.

—Quando o atacamos?

—Quando ele menos esperar. E, claro, em público.

Assim, Norman soltou uma gargalhada maligna e histérica, ecoando pelos cantos da sala.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! =)



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