Pontes Quebrando escrita por CM Winchester


Capítulo 21
Capitulo 20 por Stephanie Potter




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A chegada de março trouxe vento e para indignação de varias pessoas inclusive Kate e eu, o passeio a Hogsmeade foi cancelado. Para piorar no dia Rony que estava de aniversario comeu chocolates com poção do amor depois foi envenenado.
Então o sábado que seria perfeito acabou com ele na enfermaria e nós de acompanhantes.
— Então no geral não foi um dos melhores aniversários do Rony não é? - Fred comentou.
— Não foi bem assim que imaginávamos entregar nosso presente. - Jorge comentou.
— É quando imaginávamos a cena ele estava consciente.
— Estávamos em Hogsmeade esperando para fazer surpresa a ele.
— Vocês estavam em Hogsmeade? - Gina perguntou.
— Estivemos pensando em comprar a Zonko's. - Fred respondeu. - Uma filial em Hogsmeade sabe, mas não vai nos adiantar nada, se vocês não tiverem mais permissão de sair nos fins de semana e comprar os nossos artigos... Mas deixa para lá. - Ele sentou ao lado de Harry. - Como foi exatamente que isso aconteceu, Harry?
— Tudo começou de manhã quando acordamos, entregamos seus presentes e ele juntou os presentes do chão só que eu tinha esquecido que Romilda havia me dado de presente chocolates com a poção do amor no Natal, eu somente joguei no chão e nunca mais me interessei em juntar. Rony se confundiu achando que era algum presente para ele e comeu. Demorei a notar o que tinha acontecido e quando entendi o levei ate Slughorn. Ele preparou uma poção para Rony que melhorou. Então pegou uma garrafa de hidromel para bebermos, comemorar o aniversario de Rony. Ele bebeu antes do brinde e caiu no chão passando mal. Pedi para Slughorn fazer algo, mas ele estava sem entender nada então lembrei da aula de poções. Enfiei o benzoar na boca de Rony e a respiração dele melhorou um pouco, Slughorn correu para buscar ajuda, McGonagall e Madame Pomfrey apareceram e o trouxeram aqui para cima. Acham que vai curar. Madame Pomfrey diz que terá de ficar mais ou menos uma semana... Tomando Essência de Arruda.
— Caramba foi sorte você ter lembrado do benzoar. - Jorge falou.
— Sorte que tivesse um na sala. - Harry respondeu.
Hermione fungou e Charlotte a abraçou.
— Mamãe e papai sabem? - Fred perguntou a Gina.
— Eles já viram o Rony, chegaram há uma hora estão no escritório de Dumbledore agora, mas vão voltar logo...
— Então o veneno estava na garrafa? - Jorge perguntou.
— Estava. - Harry respondeu. - Slughorn serviu o hidromel.
— Ele poderia ter posto alguma coisa na taça de Rony sem você ver?
— Provavelmente, mas por que Slughorn iria querer envenenar Rony?
— Não faço a mínima ideia. - Fred resmungou enrugando a testa. - Você acha que ele poderia ter trocado as taças por engano? Querendo envenenar você?
— Por que Slughorn iria querer envenenar Harry? - Gina perguntou.
— Não sei, mas deve haver muita gente que gostaria de envenenar Harry não? "O Eleito" e tudo mais?
— Então você acha que Slughorn é um Comensal da Morte?
— Tudo é possível.
— Ele poderia estar dominado pela Maldição Imperius. - Jorge lembrou.
— Ou poderia ser inocente. - Gina falou. - O veneno poderia estar na garrafa, caso em que provavelmente era destinado ao próprio Slughorn.
— Quem iria querer matar Slughorn?
— Dumbledore acha que Voldemort queria o apoio de Slughorn. - Harry comentou. - O professor esteve escondido durante um ano antes de vir para Hogwarts. E talvez Voldemort queria tirar Slughorn do caminho, talvez ache que ele pode ser valioso para Dumbledore.
— Espera um pouco. - Charlotte falou. - Harry, você disse mais cedo que a garrafa de hidromel era um presente.
— Você disse que Slughorn tinha pensado em dar a garrafa a Dumbledore no Natal. - Gina falou. - Então o envenenador poderia muito bem estar atrás do Dumbledore.
— Então o envenenador não conhecia Slughorn muito bem. - Mione se pronunciou pela primeira vez. - Qualquer um que que conhecesse Slughorn saberia que havia grande possibilidade do professor guardar uma coisa gostosa daquela para si mesmo.
— Bom a pessoa não é muito inteligente. - Charlotte falou. - Meu avô é um dos maiores bruxos não seria morto por um colar enfeitiçado ou hidromel envenenado.
— Her-mi-o-ne. - Rony sussurrou.
Todos nos viramos para ele que falou mais algumas coisas e começou a roncar. As portas da enfermaria se abriram e Hagrid passou por elas.
— Passei o dia todo na floresta. Aragogue piorou, estive lendo para ele... Só me levantei para jantar agora pouco e a Professora Sprout me contou o que aconteceu ao Rony. Como é que ele esta?
— Nada mal! - Harry falou. - Dizem que vai ficar bom.
— Não acredito. Simplesmente não acredito... Olha só ele deitado ai... Quem iria querer fazer mal a ele?
— É justamente o que estamos discutindo. - Harry falou. - Não sabemos.
— Será que alguém poderia estar com raiva da equipe de quadribol da Grifinória? Primeiro a Katie, agora o Rony...
— Não consigo ver ninguém tentando liquidar uma equipe inteira de quadribol. - Jorge falou.
— Wood teria acabado com os jogadores da Sonserina se não tivesse que pagar pelo crime. - Fred falou.
— Não foi ele que enfiou Flint dentro de um armário sumidouro. - Kate retrucou.
— Bem acho que o motivo não é quadribol. - Hermione falou.
— Claro que não. - Charlotte falou. - Eles eram só os transportadores.
— Mas acho que há uma ligação entre os ataques. - Hermione falou.
— Como é que você chegou a essa conclusão? - Fred perguntou.
— Bom primeiro os dois casos deveriam ser fatais, mas não foram embora tenha sido por pura sorte. Por outro lado nem o veneno, nem o colar parecem ter atingido a pessoa que deveriam matar. É claro que dessa forma isso torna o mandante dos atentados ainda mais perigoso, por que parece que não se importa com o numero de pessoas que liquida ate realmente chegar a sua vitima.
— Ele quer matar alguém. - Falei. - Acha mesmo que ele liga para alguma coisa? Ele só é um covarde que não quer sujar as mãos, esta colocando outros para fazer o trabalho sujo por ele.
— O que adianta ficar quebrando a cabeça se não chegamos a resposta da pergunta principal. - Kate falou. - Quem é a pessoa?
Os pais de Rony entraram na enfermaria nos fazendo ficar em silencio, como eram bastante pessoas Kate, Charlotte e eu resolvemos sair os deixando a sós.
— Tem algo em mente? - Perguntei a Charlotte.
— Não sei. É muita coisa a se pensar.
Os dias seguintes foi cansativo. McLaggen ocupou o lugar de Rony como goleiro. As pessoas pareceram não dar muita importância para a historia de Rony pelo fato de Harry ter salvado ele com benzoar, acharam que era só um acidente.
O pior foi o jogo da Grifinória contra a Lufa-lufa, McLaggen já estava deixando Kate louca nos treinos e piorou durante o jogo. Ele gritava instruções como se fosse o capitão, sem falar a parte que xingou Gina por perder a goles.
— Ele realmente esta pedindo um bom soco no nariz. - Resmunguei estalando os dedos e Charlotte pressionou os lábios. - E você Diggory achei que fosse jogar.
— Eu meio que deixei o quadribol de lado.
— Você é melhor que Ernesto devia estar lá e não aqui. Na verdade você esta do lado contrario Digorry. - Ele riu.
— Stephanie! - Charlotte repreendeu.
— O que?
— Você é tão inconveniente quanto Kate.
— É a verdade. Vai me dizer que ta torcendo para a Lufa-Lufa?
— É claro que não. Quero mais é que alguém derrube Ernesto da vassoura. Oh droga. - Me virei para o jogo vendo McLaggen arrancar o bastão de um dos batedores.
— Harry! - Gritei quando McLaggen golpeou Harry na cabeça.
Não foi a intenção dele, ele ia golpear um balaço e errou acertando Harry que estava se aproximando, mas isso não o faz menos idiota e culpado.
Meu irmão caiu da vassoura e Kate voou o mais rápido o agarrando antes que alcançasse o chão, mas ela se desequilibrou e ambos caíram no chão. Ela levantou ao mesmo tempo em que todos foram para lá. Empurrei as pessoas ao meu lado e saltei as cadeiras atropelando quem estivesse pela frente.
Quando consegui chegar no campo já estavam atendendo meu irmão, Madame Pomfrey falou algo em fratura no crânio. McLaggen se aproximou, mas eu fui rápida. Ele era mais alto e com certeza mais forte. Mas isso não me impediu de saltar com o punho erguido o acertando no rosto.
Antes que eu pudesse acerta-lo de novo Dino me segurou pela cintura me erguendo do chão, dei lhe uma cotovelada o fazendo me soltar e agarrei o bastão de uns dos batedores pronta para me jogar em McLaggen de novo, mas Professora McGonagall se atravessou na frente me fazendo parar com o bastão erguido.
— Senhorita Potter se acalme.
— Me acalmar? Esse babaca acertou o meu irmão. - Gritei furiosa.
— Sim, e eu resolverei isso. Força física não resolve em nada a situação.
— Não, mas me faz sentir melhor. Principalmente quando eu fraturar algo.
— Senhorita Potter menos 50 pontos para a Grifinória e terá detenção comigo.
— Não me importo. Pode ate me expulsar, mas eu vou quebrar a cabeça daquele garoto.
— Steph. - Charlotte segurou o bastão da minha mão o tirando. - Desculpe professora. - Se virou para mim. - Quer se acalmar? Minha mãe vai esganar você se for expulsa. Esta louca?
— Ele é o meu irmão.
— Eu sei. E eu te amo como irmã. Por isso estou aqui tentando colocar juízo na sua cabeça. Harry foi levado para a enfermaria. Va ficar com ele. É isso que irmãos fazem. Cuidam um do outro. - Puxei meu braço fazendo ela me soltar e caminhei a passos largos em direção a saída do campo.
Ainda vi Kate sendo atendida com um corte na testa por causa da queda, mas aparentava estar bem. Ela sorriu e ergueu o dedo fazendo positivo.
Fiquei em silencio na enfermaria enquanto Madame Pomfrey cuidava de Harry e a Grifinória era massacrada pela Lufa-lufa em um jogo humilhante.


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