A herdeira escrita por KayallaCullen, Miss Clarke


Capítulo 2
Do arranhão a grande complicação


Notas iniciais do capítulo

Sejam bem vindos a mais um capitulo de A herdeira.
Gostaria de agradecer aos comentários, que recebi no capitulo anterior e por estarem comigo nessa nova aventura.
Sem mais delongas, se preparem para o capitulo de hoje, que promete fortes emoções.
Beijos e boa leitura.
❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️



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Acordei com o som do despertado do meu celular tocando, anunciando que havia começado mais uma segunda-feira, sonolenta me virei para o lado da mesinha de cabeceira e desliguei o aparelho, antes de me sentar na cama fazendo um coque desajeitado no meu longo cabelo preto para em seguida cutucar meu noivo, que ainda dormia profundamente.

—Pietro, está na hora. - avisei a ele que resmungou algo incompreensivo, virando para o outro lado enquanto continuava a dormir.

Revirei os olhos e tratei de levantar da cama, pois tinha muito trabalho para fazer no escritório, me levantei da cama e caminhei em direção a cozinha colocando o café na cafeteira e ligando-a, antes de começar a preparar o café da manhã.

Mesmo meu noivo sendo chefe no La vie en rose, um restaurante francês bastante frequentado em Forks, sempre fazia questão de fazer o café da manhã para lhe dar um descanso, afinal ele passava a noite toda na cozinha para ainda fazer as refeições para nós.

Havia aprendido a cozinhar com o meu pai, já que a minha mãe não conseguia fritar um ovo sem colocar fogo em algo e foi impossível não sorrir lembrando, de quando ela foi tentar fazer um misto quente para os meus irmãos mais novos e acabou colocando fogo na sanduicheira, se não fosse por meu pai...

Parei de pensar e balancei a cabeça, espantando minhas memórias, que tanto lutei para esquecê-las. Havia feito minha escolha e não iria voltar atrás, afinal estava feliz e não devia ter nenhum tipo de arrependimento.

—Bom dia querida. - Pietro disse sonolento aparecendo na cozinha, me dando um leve beijo nos lábios, antes de se servir do café que havia acabado de preparar.

—Bom dia querido. Sua omelete com cogumelos já está saindo. - disse virando a omelete na frigideira, desligando o fogo e colocando-a em um prato, antes de colocar na sua frente.

—Obrigado, Kyra, você é a melhor. - Pietro disse me dando um leve beijo nos lábios, antes de pegar os talheres e cortar um pedaço da sua omelete, enquanto ia em direção ao banheiro tomar o meu banho e o ouvi dizendo que estava faltando um pouco mais de sal, algo que ele dizia todos os dias depois de comer a omelete que lhe preparava, mas não me importava, afinal ele era um chefe e entendia muito mais de comida do que eu.

Tomei um bom banho, sequei meu cabelo e o penteei deixando-o solto, em seguida fiz uma maquiagem discreta, que sempre usava para o trabalho, antes de sair do banheiro para trocar de roupa. Assim que estava devidamente arrumada, usando uma blusa social de seda azul, que possuía a gola com laço e o detalhe nos punhos com elásticos, combinado com uma saia lápis e saltos altos, peguei minha bolsa e dei um beijo de despedida em Pietro, saindo em seguida do apartamento.

Como meu prédio era antigo não possuíamos elevador, por isso tinha que descer dois lances de escadas até chegar à portaria, a falta do elevador não me incomodava tanto a não ser no dia do supermercado, quando tínhamos que subir várias vezes para poder levar as compras para casa, mas apesar desse pequeno incomodo o prédio era agradável e com uma vista de dar imagem, para um dos bosques mais bonitos da cidade.

—Bom dia, Bartolomeu. - cumprimentei o porteiro assim que passei por ele, que estava varrendo a entrada do prédio.

—Bom dia, dona Kyra. Já está indo para o escritório? - ele questionou curioso parando de varrer para me ver, apoiando as mãos no cabo da vassoura, pronto para obter a sua grande fofoca do dia. - Saindo cedo como sempre. O casamento com o senhor Pietro ainda está de pé?

—Claro que está? Porque a pergunta, seu Bartolomeu? - questionei confusa, querendo saber qual era a razão da sua insinuação sem sentido.

—Por nada, é que ontem quando estava voltando para a casa de ônibus, vi a senhora na cafeteria conversando com um homem e os dois pareciam brigar por algo, por isso achei que...- seu Bartolomeu começou a sugerir maldosamente e o interrompi, antes que ele pudesse tirar conclusões precipitadas e acabasse espalhando mentiras por todo o prédio, que poderiam chegar aos ouvidos do meu noivo.

—Não precisa se preocupar, seu Bartolomeu, aquilo que o senhor viu, foi apenas um encontro de negócios, no qual acabei me exaltando com um cliente. Se não tem mais dúvidas, preciso ir se não chegarei atrasada ao trabalho. - menti ajeitando a minha bolsa no ombro, deixando claro que estava com pressa e não queria continuar a falar sobre isso.

—Claro dona Kyra, tenha um bom dia. - ele disse e agradeci séria empurrando a porta de entrada, saindo para o tempo frio e nublado de Forks, caminhando em direção ao meu carro que estava estacionado na porta do prédio antigo, mas muito bem conservado.

Assim que me aproximei do meu carro, peguei a chave dentro da minha bolsa desativando o alarme em seguida caminhei em direção a porta do motorista, mas parei assim que vi um risco considerado na pintura do meu carro, me deixando furiosa.

Afinal, aquele veículo custava uma fortuna e havia sido um presente dos meus padrinhos no meu último aniversário. Só o conserto de uma peça dele custaria dois meses do meu salário, o que na minha atual condição, de depender exclusivamente dele, não seria vantajoso, por isso tomava todo o cuidado para não danificá-lo.

Furiosa, ativei o alarme antes de seguir de volta para o meu prédio, afinal seu Bartolomeu deve ter visto quem arranhou o meu carro, já que nada passava despercebido aos seus olhos de águia.

—Dona Kyra, achei que estava de saída. - seu Bartolomeu disse surpreso, assim que empurrei a porta de entrada com tudo, entrando no hall furiosa.

—E estou seu Bartolomeu, mas alguém bateu no meu carro e riscou a pintura da porta do motorista, por acaso o senhor viu quem foi? - questionei e ele balançou a cabeça concordando, me fazendo respirar aliviada, pois faria questão de fazer esse barbeiro pagar pelo prejuízo.

—Foi o novo morador do duzentos e quatro, ele se mudou ontem a noite, parece que a rua não estava iluminada direito e ele não enxergou o seu carro...- Seu Bartolomeu começou a explicar e o ignorei, enquanto caminhava em direção as escadas, determinada a dizer umas poucas e boas para aquele irresponsável que deveria ser banido das ruas, afinal se ele não conseguia estacionar um carro a população estava correndo um sério risco.

Bati na porta do duzentos e quatro com força, como se pudesse descontar toda a minha raiva naquela porta, evitando assim parar na cadeia por bater no meu mais novo vizinho, já que o barbeiro havia se mudado para a porta em frente ao meu apartamento.

—Já vai, inferno. - a voz gritou furiosa do outro lado da porta, me motivando a bater com mais força na porta, até que ela foi aberta em um rompante e parei com o punho direito serrado no ar, enquanto encarava aqueles olhos cor de avelã, que me fizeram perder a linha de raciocínio.

Sem controlar meus pensamentos, senti uma força desconhecida tomando conta de mim, me puxando em direção ao homem desconhecido a minha frente, me prendendo com laços invisíveis a cada parte dele. Assim que percebi o que estava acontecendo, arregalei os olhos assustada antes de começar a lutar contra as amarras para me libertar, mas todas as vezes em que libertava uma parte de mim, uma nova corda de aço mais forte que a anterior, surgia me perdendo com mais força, até não restar mais escapatória e está totalmente presa ao dono daqueles olhos incomuns.

Meu...

Meu macho...

Meu imprinting...

A voz conhecida, que não ouvia a algum tempo, rosnou furiosa na minha mente, deixando claro que não aceitaria ser contrariada e concordei, voltando a mim e olhando para o homem parado na porta do apartamento duzentos e quatro, que usava apenas uma toalha enrolada na cintura, enquanto pingos caiam do seu cabelo escuros molhado descendo por seu corpo em forma, deixando claro que ele acabado de sair do banho e que devia fazer algum tipo de exercício para manter seu físico...E que físico, diga-se de passagem, pensei comigo mesma mordendo o lábio inferior.

Seguindo o desejo desesperado de tocá-lo, dei um passo a frente e ele imitou meu gesto, em seguida ele segurou a minha cintura me puxando para mais perto dele, antes da sua boca tomar a minha em um beijo arrebatador, que incendiou o meu corpo me tirando do chão.

Gemi de prazer, assim que ele me empurrou de encontro a porta e automaticamente minhas mão foram parar em seus cabelos puxando-o de leve fazendo-o gemer de prazer, antes de voltar a me beijar com mais vontade, enquanto suas mãos seguravam a minha cintura com força impedindo que fugisse, como se quisesse sair dos seus braços naquele momento.

—Kyra. - ouvi uma voz conhecida dizer ao longe com raiva, assustando meu macho fazendo com ele se afastasse de mim.

Atordoada, pisquei algumas vezes tentando entender onde estava e o que havia acontecido, mas só compreendi o que havia feito quando olhei do meu macho para Pietro, que parecia estar prestes a cometer um crime.

—O que diabos está acontecendo aqui, Kyra? - Pietro questionou furioso olhando para nós e fiquei sem saber o que dizer, afinal nem eu tinha ideia do que havia acabado de acontecer.


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Notas finais do capítulo

O que foi isso, minha gente?
Não sei vocês, mas eu ainda estou chocada com esse capitulo.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Beijos e até segunda.
❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️



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