Destinados escrita por SouumPanda


Capítulo 8
Rompimentos


Notas iniciais do capítulo

ESSE CAPITULO VAI ENCERRAR O PRIMEIRO CICLO DA HISTÓRIA.



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As luzes que apareciam eram desfocadas, um silencio absurdo corrompido pelos bipes que ecoavam pelo ambiente, meu corpo era um peso de uma tonelada, procurava algo que não doesse em mim, mas tudo doía até a ponta do meu cabelo, vozes pelo corredor me faziam querer levantar e ver porque gritavam, minha cabeça girava e queria explodir, pude sentir minha vista focando para o teto branco e as luzes em led fortes, senti o oxigénio entrar no meu nariz e ir para meus pulmões, minha garganta raspava de tão seca, respirei fundo girando a cabeça e vendo Zachery com uma roupa azul, suja e quando me viu olhando para ele um suspiro de alivio preencheu o ambiente assim como o riso em seu rosto. 

— Como se sente Kat? – Ele dizia preocupado e eu ainda estava tentando entender o que aconteceu. – Não precisa se esforçar, nem falar, sinto muito Kat. – Ele falava com uma voz chorosa. – Sua irmã, bem, ela foi presa, você está a salvo, mas ... – Ele suspirou quando a porta abriu estrondosamente e vi Joseph ir para cima de Zachery furioso, não entendia ainda, minha cabeça doía, minha voz era inexistente, dois socos e vi sangue escorrer do nariz de Zachery. 

— Parem. – Disse baixo, mas o suficiente para chamar atenção, quando Joseph me olhou me viu assustada e neguei com a cabeça. – O que aconteceu? 

— Se ele não tivesse vindo, se ele não estivesse lá, nada disso teria acontecido. – Joseph falava exaltado. – Como se sente? – Ele perguntou vindo a mim e segundo minha mão e eu tirei minha mão da dele. 

— Tudo dói. – Eu disse vendo Zachery me olhar de longe. – Eu não sei o que aconteceu. 

— Kat, sua irmã passou em cima de você com um carro, te arremessando a 7 metros, você teve escoriações por todo corpo, e uma grande hemorragia, tivemos que conter o sangramento. – Zachery falava com a voz falha. – Você estava gravida e perdeu seu bebê. – Ele falou triste vendo meu olhar perdido e o olhar furioso de Joseph. 

— Como? Porque ela faria isso? – Eu falava com as lagrimas escorrendo pelo rosto. – Eu nunca vou entender porque elas me odeiam tanto. 

— Isso é problema dela Kat, você tem que entender que vou caçar sua irmã se ela sair da prisão pelo que fez com você. – Joseph tinha uma voz dura, agressiva, tentando esconder a decepção que perdi o bebê. – Ela é uma assassina e não merece estar sequer viva.

— Katlyn. – A voz da minha mãe ecoou pelo ambiente, vendo pelo semblante ela tinha escutado o que Joseph acabou de dizer. – Sua irmã não está bem mentalmente,  não a culpe por isso.

— Você tem que sair daqui. – Uma voz conhecida adentrou seguindo dela. O que Tomás fazia aqui? O cliente do escritório? Quem vai aparecer agora? O papa para fazer a unção? – Você a enganou todos esses anos e você e sua filha tem que pagar todo mal psicológico e físico que fizeram com a Katlyn.

— O que está acontecendo aqui? – Eu disse com pesar na voz chamando a atenção de todos e engoli seco. – Tomás o que você ...

— Sua mãe, não é sua mãe Katlyn, não quero jogar isso agora em você, mas ver essa mulher aqui me faz querer gritar isso ao mundo, mas ela não é digna de estar aqui. – Ele disse novamente alterando a voz e respirei fundo.

— Quero que saiam todos. – Pedi com a voz gritante, minha garganta raspava demais, quando todos saíram levei minha mão sobre meu abdômen e senti os curativos sobre minha pelve, foi por ali que tiraram meu bebê, minha respiração se tornou falha mesmo com o oxigênio e a minha vista escureceu. Quando acordei Margot, Christian estavam sentados mexendo nos celulares, meu corpo doía muito, minha visão era dupla, logo Tomás tornou a entrar trazendo café para todos e o encarei lembrando do que ele tinha dito. - Posso falar com Tomás em particular? - Ambos levantaram e o vi se aproximar. 

 

— Me desculpei a forma que joguei isso sobre você. - Ele disse de forma receosa. - Mas quando soube do resultado eu não me contive, mas quando cheguei até você, vi tudo que aconteceu.

 

— Que resultado é esse? - Falei baixo enquanto ele me ajudava a sentar nos encaramos. 

 

— Quando te vi na boate, imediatamente vi o quanto parecia nossa mãe Kat. - Ele suspirou. - Antes dela casar com meu pai, ela morava aqui nos Estados Unidos, e parece que se envolveu com seu pai e teve você, mas nossa família já tinha planejado uma vida para ela e meu pai e quando ela voltou para Itália para contar sobre você e seu pai, deixou você aqui por ser pequena, ele fugiu, se casou e começou a usar o sobrenome da atual mulher dele e nunca mais ouvimos de você, ela nunca perdeu a esperança em te encontrar. - Eu o escutava, mas não conseguia processar tanta informação. - Eu sei que parece muita coisa, mas ela nunca desistiu de você nem por um dia, eu cresci sabendo de você, e quando te vi, parecia que o destino tinha nos unido, marquei a reunião e paguei para um laboratório analisar o DNA que você deixou em copos e talher e deu o resultado que eu esperava. - Pisquei imaginando o quão insano tudo parecia, suspirei o ouvindo. 

 

— É tanta coisa agora, mas faz sentido todo ódio gratuito que sofri da minha irmã e da mãe dela. - Suspirei e tentei sorrir, mas não conseguia. - Eu preciso muito me recuperar para pensar em fazer algo sobre isso você entende? - Ele apenas afirmou e apoiou sua mão sobre a minha. 

 

— Só quero que saiba que tem uma mãe que sempre te amou, que te quis e quer muito e ela vai querer te conhecer. - Ele sorriu falando docemente e afirmei com a cabeça. - Quando você estiver pronta, estaremos para você. 

 

Após tantas informações, tantos acontecimentos em curto intervalo os ferimentos do corpo não doíam tanto quanto da alma, perder meu bebê me abalou de uma forma que não conseguia entender, quando fui para casa tudo que eu não queria era ver Joseph, então pedi afastamento do trabalho sem contar o real motivo, mas nada fez Margot e Cristian me abandonar, todo dia após o trabalho passavam me ver. Eu não abria as janelas, nem gostava de acender as luzes. Não tinha quase mais nenhum machucado visível e os pontos da cirurgia já havia caído, mas nada me fazia de sentir melhor, meu celular vivia descarregado, era a melhor forma de não encarar as coisas fora da minha porta. Quando Christian e Margot passaram em casa após a jornada de trabalho eu estava deitada no sofá vendo uns bichos aleatórios na TV. Eles colocaram as sacolas de compras sobre a mesa, e em silêncio iam guardando as coisas, sabia que os olhares deles estavam em mim, quando Margot pigarrou me fazendo olhar sobre o ombro.

 

— Acho que deveria tomar banho querida. - Ela disse tentando não parecer rude. 

 

— Sim, e abrir as janelas, ar puro lhe daria bem. - Christian engoliu seco e voltei minha atenção a TV. - Por mais difícil que seja Kat, você tem que reagir. 

 

— Você está aqui, viva, seu bebê não ia querer te ver assim. - Margot disse e suspirou. 

 

— Infelizmente ele não teve opção de escolha. - Falei agressivamente desligando a TV e levantando. - Vocês não precisam ter pena de mim, estou bem, ótima. - Meu tom de voz estava alterado e percebi a expressão de espanto deles. Peguei a garrafa de pinot que Margot havia trazido e me coloquei a abrir. - Eu só não quero ter que pensar em nada por enquanto, estou bem, vou ficar melhor, mas não me encham o saco. - Quando terminei de abrir o Pinot peguei meus analgésicos e tomei com o mesmo e eles arregalaram os olhos me vendo ir para o quarto com a garrafa e trancando a porta. 

Podia escutar eles do meu quarto, parecia que organizavam tudo o que me deixava ainda mais irritada, tinha se passado quase um mês, eu não conseguia reagir, sentia cada parte do meu corpo doer em pensar em tudo que havia acontecido, como minha vida em seis meses aconteceu tanta coisa? Eu não conseguia me permitir se sentir feliz, pois em todos momentos que me permiti parecia que algo sempre ia contra isso, o universo poderia mandar um terremoto e fazer todo prédio despencar sobre mim, poderia ser drástico os pensamentos, mas era exatamente a forma que acontecia as coisas. Quando os analgésicos fizeram efeito a garrafa de vinho estava quase no fim, então me alinhei na cama e dormi, por quase dois dias.

Acordei atordoada sentando na cama e vendo o tempo nublado lá fora, suspirei e tomei um longo banho de banheira, eu não podia mais ficar assim, eles tinham razão e admitir isso era mais doloroso que o normal, coloquei uma roupa me olhando desconfortavelmente para o espelho, após meu celular pegar carga inúmeras notificações começaram anteceder o mesmo, suspirei pressionando o lábio e vendo o nome de Tomás, Joseph, Zachery, meu pai, Christian, Margot em notificações de quase um mês, suspirei tomando coragem em abrir as mesmas. Joseph encheu a caixa de mensagem sem ao menos escutar, deletei tudo, assim como fiz com os outros, não queria mais encarar a minha vida, mas estava na hora.

Quando a porta do elevador do escritório se abriu todos me olharam, Christian abriu um sorriso vitorioso, Margot veio em minha direção me abraçando e sorri cordialmente, eu falarei que estava bem para todos, mesmo sendo mentira.

— Então, quando volta? – Ela questionou e suspirei negando.

— Eu não vou voltar e é exatamente por isso que estou aqui. – Nos olhávamos e encolhi meus ombros. – Eu preciso recomeçar minha vida, longe disso tudo. – Eu disse com segurança na voz vendo Christian se aproximar.

— Vamos tomar um último café no refeitório então. – Margot disse me arrastando e sendo seguida por Christian. – E tem algo em vista? E seu apartamento? Vai se mudar?

— Eu pretendo me mudar o mais rápido possível, quem sabe não ir para o oeste? Sempre gostei de lá. – Disse sem confiança alguma na voz.

— Você não pode afundar seus louboutin nas terras do Oeste. – Christian fazia uma careta me servindo uma caneca de café, não contive o riso vendo praguejar. – Amamos tanto você e seu apartamento.

— Porque não aluga ele Chris? – Indaguei e ele arregalou os olhos, sempre soube da sua paixão pela localidade.

— Alugaria ele para mim? – Ele perguntou incrédulo e eu afirmei tomando o café. – Seria ... – Christian se calou, eu sabia que ele estava atrás de mim, sabia que queria explicações e neste momento estava pronta para falar com ele.

— Katlyn ... – Sua voz era grave, fria e um tanto autoritária, quando o vi sobre o ombro seu semblante era de tristeza, como se não dormisse, seus olhos continham bolsas fundas, sua cor era apática, seu cabelo parecia que não estava sendo penteado a dias e sua barba estava para fazer. Era notável meu espanto já que nunca o vi assim, porém ele ainda arrancava suspiro se não mais.

— Joseph. – Minha voz sumiu ao pronunciar sua voz e ver como ele estava.

— Podemos conversar na minha sala? – Ele questionou me vendo abrir um sorriso afirmando, vi uma faísca de brilho em seus olhos, ele se virou passando os dedos pelos cabelos emaranhados saindo do refeitório, terminei meu café e sob o olhar de todos fui a sua direção. Quando entrei ele estava com a gravata frouxa, encostado sobre a mesa com os pés cruzados, segurava um copo de whisky que virou no mesmo instante, senti um breve formigamento pelo meu corpo fechando a porta e parando diante dele que ainda fintava o chão, até que cruzou nossos olhares.

— Você está... – Ele me cortou abrindo um riso sádico.

— Péssimo ...  Ele logo retrucou com a voz tremula pelo cansaço. – Porque você consegue me deixar nesse estado em?

— O que eu fiz? – Meu tom de indignação era notório.

— Não me atendeu, não me retornou, veio aqui e não pensou em vir me ver. – Ele retrucou de forma fria fixando seu olhar ao meu.

— Eu não achava que tivéssemos algo a ser dito Joseph, pelo que sei não temos mais nada, e nem sei o que aconteceu em Chicago para você chegar aqui e terminarmos aquela maneira e depois de tudo que antecedeu a isso não me leva a querer ficar com você ou com qualquer pessoa. – Eu disse duramente vendo o olhar dele desviar do meu e voltar para a garrafa, franzi a testa. – Tenha compostura, não deve ser seu primeiro termino, não tem que ficar aos cantos parecendo um abandonado. – Ao me ouvir vi seus lábios tremerem e um silencio constrangedor tomar conta do ambiente.

— Você tem razão em ser dura comigo, mas eu também perdi o bebê, eu também ia ser pai. – Ele disse quase inaudível. – Não haja como se fosse a única que sofreu, você teve apoio dos seus amigos, eu não tive de ninguém, muito menos seu, que era para entender como me sentia e me apoiar, enquanto isso se fechou para o mundo, para todos me deixando aqui sem opção de escolha e preciso escutar por trás de paredes que vai pedir as contas e refazer a vida. – Ele bufa me fazendo encolher na cadeira. – Como quer que me sinto Katlyn?

— Você tem razão e peço desculpas, nada justifica meu ato em te isolar, de não te consolar e demonstrar interesse em saber em como estava, me desculpe se te preocupei. – Respirei fundo. – Mas não foi só a perca, minha vida virou de cabeça para baixo, e preciso alinhar ela novamente, e sair de perto de tudo que me fez se sentir assim, é uma das razões e isso inclui você. – Nos olhávamos, podia ver o cansaço em seu olhar assim como a decepção, pressionei os lábios e suspirei. – Tenho que ir, obrigada por cada sensação Joseph, mas não dá mais para nós. – Me levantei sai da sala deixando ele ali, sem reação, meu coração parecia ter sido esmagado com uma mão gigantesca, após recolher todos meus pertences que cabiam em uma caixa, fui saindo do prédio e pude escutar uma voz ao longe me chamando, fechei os olhos não querendo mais ver ninguém que me convencesse ao contrário.

— Katlyn? – Uma jovem mulher, se aproximou de mim com os olhos brilhando me virei a fitando e esperando que ela se apresentasse. – Sou eu, sua mãe. – Pisquei algumas vezes embasbacada e vi Tomas se aproximando. – Digo mãe do Tomas.

— Ah. – Foi tudo que saiu de mim, era tanta coisa a ser processada que tinha me esquecido deste detalhe da minha vida, pressionei os lábios tentando encontrar reação Thomaz sorriu pegando minha caixa cordialmente e liberando meus braços e sem jeito demos um abraço mal encaixado e ajeitei meu cabelo tentando quebrar o clima já estabelecido. – Nossa, não achava que estivesse nos Estados Unidos. – Falei com a voz afobada e ela abriu um sorriso branco, ela realmente tinha suas semelhanças comigo, o cabelo comprido, o nariz e o sorriso, o porte corporal, era quase inegável. Ela era elegante, com postura, tinha roupas alinhadas, como se vivessem com um ferro de passar atrás dela, estava com um vestido justo em tom mostarda marcando o corpo de dar inveja até a mim, um casaco feito de caxemira sobre o mesmo que dava o caimento perfeito.

— Podemos tomar um café? – Ela sugeriu e senti meu rosto queimar de vergonha, apenas afirmei. – Querido você pode colocar a caixa dela no carro, vamos próximo e se junte a nós assim que resolver suas pendencias. – Ela disse cordialmente e o vi sorrir e ser beijado no rosto por ela, ele a olhava com amor e gratidão e suspirei acompanhando ela para o café da esquina. – Obrigada por vir conversar comigo.

— Imagina, acho que temos muito a ser dito. – Falei sem jeito enquanto a garçonete servia nosso café. – Então ...

— Estou tão feliz de ter finalmente te encontrado, se soubesse quantas vezes voei por esse pais atrás de você. – Ela disse em lamento e me encolhi pensando na possibilidade de outra vida. – Creio que Tomás te contou por cima de toda história. – Ela fez uma pausa e apenas concordei com a cabeça bebendo o café. – Assim como ele contou o que te aconteceu recentemente, sinto muito pela sua perda.

— Obrigada. – Eu disse baixo me afundando na cadeira. – Mas então, você é casada com o pai de Tomás?

— Sim, a mais de 25 anos, procuramos tanto por você, ele está ansioso para te conhecer. É a filha que ele nunca teve. – Ela falava em êxtase e sorri sem graça. – Claro, se você quiser.

— Aposto que não irá faltar oportunidade. – Eu disse me encolhendo e bebendo o restante do café. Era estranho, na verdade era como se quem eu fosse não fosse minha realidade, qual seria meu nome de batismo? Era Katlyn? Tinha tantas coisas a serem questionadas, mas não conseguia e nem sabia por onde começar. Quando Tomás se juntou a nós tudo se tornou mais leve, era como se eu visse um rosto amigo em plena multidão.

— Você pediu sua conta do escritório? – Ele questionou indignado com a situação. – Mas queríamos que você representasse a empresa não o escritório em si, assim ficava tudo entre família, o que acha?

— Acho que com a assinatura do contrato, teríamos que esperar o prazo de pelo menos um ano para conseguirmos fazer troca de administração. Mas tenho certeza que os bens de vocês estão sendo muito bem cuidados, não tenho o que reclamar deles. – Eu disse sorrindo cordialmente e vendo Gianne me olhar com seus olhos brilhando.

— Estou no paraíso vendo meus dois filhos juntos. – Automaticamente, ambos a olhamos, suas mãos se repousaram sobre a nossa e ela suspirou. – Pàpa ficará encantado com ela não acha?

— Tenho certeza disso. – Tomás disse cordialmente e encolhi os ombros sentindo os olhares em mim. – Temos que ir ao seu encontro mamma. – Ele disse com sotaque e ela com pesar abriu um sorriso confirmando. – Depois marcamos algo com Katlyn.

— Claramente, não quero deixar minha menina nunca mais. – Ela disse docemente. – Eu planejei uma vida linda para você meu amor e espero conseguir ainda realizar tudo que você merece. – Sua voz era delicada e baixa, senti a caricia em cima da minha mão e ela sorriu. – Tenho assuntos com uma amiga minha, e prometo que volto para você, quero aproveitar você ao máximo. – Ela disse se levantando e beijando o topo da minha cabeça e saindo dali com Tomás, me afundei na cadeira pedindo mais um café e pressionei os lábios perdidas em meu próprio pensamento, meu celular vibrou sobre a mesa e suspirei relutante em ver o mesmo.

Joseph.: - Como conhece Gianne Cornell D’Fiori?

Senti um frio na espinha e sabia que ele estava próximo e tinha nos visto, queria correr e contar tudo para ele, mas sabia que nosso breve relacionamento, me trouxe muitos amores e muitas dores, precisava manter Joseph longe de mim, precisava me curar, ele foi por um breve momento o amor da minha vida, mas não para minha vida. E estava disposta a aceitar isso.


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